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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Minha dica de viagem de férias.

Por: Marcos Valnei de Souza.
“Eu moro há cinqüenta metros do céu”
A frase é de Chico Soró, um dos personagens mais típicos e populares de Marilena, um pequeno município paranaense que faz divisa com os estados de São Paulo e Matogrosso. Marilena preserva muito das características interioranas que fazem tanta falta aos que vivem nos grandes centros...

Ali vive um povo simples, amigo e hospitaleiro...

Uma cidade escolhida pela natureza para abrigar o encontro dos Rios Paraná que vem do Matogrosso e Paranapanema que desce de São Paulo.

No Bico do Pontal, dois gigantes se fundem e seguem abraçados...

Um abraço testemunhado por ilhas, pássaros e demais espécies que compõem a flora e a fauna daquele lugar abençoado...

Andar de barco por aquela imensidão azul é estar em comunhão com Deus...

As águas cristalinas te oferecem um banho de rei com direito a escolher o sol ou a sombra como companhia...

Variadas espécies de peixes, fazem de Marilena, um município com potencial para a pesca profissional ou esportiva...

Turistas das mais diversas regiões começam a descobrir as praias de água doce que o Paranapanema e o Paranazão oferecem...

Incontáveis ilhas salpicam de verde aquelas águas...

Tem a Óleo Cru, uma das maiores de água doce do mundo. Mas a mais charmosa é a pequena Ilha do doutor Gilmar...

Alí, você fica entre três estados; Paraná, Matogrosso e São Paulo...

A cerveja é gelada e o abraço é quente...

O sorriso é franco e a amizade é pra sempre...

A culinária é variada e o paladar agradece...

A paisagem é linda e os momentos inesquecíveis...

Este paraíso fica a 150 km de Maringá e a 590 de Curitiba...

Visite Marilena e descubra porque Chico Soró mora a cinqüenta metros do céu...


Veja o clipe da música Menina dos Rios composta por Tiago Oliveira e Marcos Valnei em homenagem a Marilena.

Você verá imagens que certamente despertarão em você uma vontade imensa de conhecer de perto os encantos da menina dos rios...



Fonte: http://mvalnei.blogspot.com/

As enigmáticas figuras de Nazca.

Dezenas de hipóteses já foram levantadas à cerca de quem elaborou por que teria feito as fabulosas "linhas" e "figuras" geométricas de Nazca. Porém nenhuma parece ser conclusiva.
São cinqüenta quilômetros povoados de formas geométricas, figuras de animais e supostas "pistas de aterrissagem".

Não foi se não na década de vinte que pilotos peruanos, que sobrevoavam a região, alertaram sobre as enigmáticas figuras. A partir de 1926, os primeiros mapas e estudos sobre a região começaram a surgir, assim como toda a sorte de explicações.

No entanto, registros sobre estas imagens remontam à época da conquista espanhola. Nas crônicas de Luis de Monzón, magistrado espanhol, foram incluidas - em fins do século XVI - a versão contada pelos índios anciãos das planícies, os quais viam os viracochas como causa e motivo para a execução das imagens.

Segundo parece, os Viracochas eram um grupo étnico minoritário, descendentes do mítico "homem-deus-viracocha", que chegado dos céus, resolveu instruir uma parte dos povos andinos. Segundo estes mesmos povos da região de Nazca, eles seriam capazes de voar. Portanto, as figuras geométricas que encontramos na região seriam uma forma de contato, homenagem ou culto para/com aqueles que podiam "enxergar do alto".

Visitantes de Outros Planetas...?

Em 1968, um polêmico livro transformou a cidade de Nazca num centro de peregrinação de esotéricos.

Erich von Däniken, suíço e gerente de um hotel nos Alpes publicou o livro "Eram os Deuses Astronautas?".

Em seu livro, Erich relaciona uma série de mistérios do passado à presença de extraterrestres entre as civilizações antigas. Uma página e meia dedicada a Nazca fez com que a cidade entrasse nos roteiros turísticos de milhares de visitantes do mundo todo.
O fato é que tendo sido feitos para extraterrestres ou não, nada explica até agora, o fato de certas imagens de centenas de metros terem sido feitas de modo que só pudessem ser vistas ou identificadas do alto.

Situados no Vale do Ingênio, há algo que algumas pessoas dizem ser uma pista de pouso para OVNIs. Apesar de achar possível que os povos nativos desta e de outras regiões já fizessem contato com estes viajantes, me parece ridícula a idéia que seres com tamanha tecnologia para viajens interplanetárias, precisarem de qualquer tipo de "pista de pouso".

Outras Teorias

Como em todos os mistérios sem explicação, há diversas teorias a seu respeito.

Uma delas dispõe que as imagens ou figuras geométricas seriam um gigante método de predição astronômica. A maior defensora desta idéia é a matemática alemã Maria Reiche.

De acordo com Maria Reiche, que dedicou 40 anos de sua carreira ao estudo, limpeza e conservação das linhas - as figuras constituiriam solstícios, posição e mudanças das estrelas. Sua teoria foi corroborada pelo astrônomo peruano Luis Mazzoti. Mazzoti diz que Nazca nada mais é que um complexo "mapa estelar", com a configuração das constelações assim como eram vistas naquelas latitudes há aproximadamente 1500 anos atrás. No entanto, o que dizer das "linhas", "pistas" e demais formas geométricas?

Teorias recentes dos astrônomos e antropólogos norte americanos Anthony Aveni, Gary Urton e Persis Clarkson dizem que as linhas retas mais longas teriam uma conecção com lugares sagrados, uma espécie de caminho que os peregrinos deveriam percorrer. Mas sendo assim, onde estão as ruínas de tais lugares ou templos sagrados?

O Maior dos Mistérios

Talvez o maior dos mistérios seja como as figuras foram feitas. A mesma Maria Reiche, autora do primeiro mapa das figuras da região - em 1956, concluiu que as figuras teriam sido feitas com estacas e cordas. Esta é uma idéia simples e interessante... não fosse pelo fato que:

- como explicar a simetria existente entre os desenhos que se encontram a mais de 18 quilômetros?
- como vencer as enormes dificuldades impostas pela topografia do local para executar com tal perfeição uma obra de tal natureza e com imagens tão simétricas?
- Que sentido teria tamanho esforço para executar tal obra metereológica e/ou astronômica num lugar tão seco onde praticamente não há chuvas no local?

Provavelmente, as respostas que procuramos estão além de nossas vistas...

Fonte: Grandes mistérios da humanidade. http://www.josevalter.com.br/misterios/index.htm


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Machu Pichu.

No dia 24 de junho de 1911, Machu Pichu foi descoberta oficialmente pelo historiador americano Hiram Bingham, patrocinado pela Universidade de Yale e pela National Geographic. Inicialmente o objetivo do historiador era de achar uma outra cidade perdida: Vilcabamba. Mas ele teve a sorte de achar Machu Pichu que ficou escondida durante 300 anos. Machu Pichu quer dizer "montanha velha", o mesmo nome da montanha onde fica localizada, a 112 km de Cuzco, e a 2.430m de altitude. Faz parte do "Santuário Histórico de Machu Pichu", uma unidade de conservação do Governo peruano criada em 1981 para proteger os recursos naturais e culturais de elevado valor científico e histórico.

A cidade inca possui um setor agrícola separado da área urbana por um tipo de fosso seco que aproveitava de uma falha geológica. Essa é uma área de terraços que servia tanto para o cultivo de batatas, quanto para evitar a erosão das encostas. Existia lá também sistemas de irrigação como aquedutos que levava a água das montanhas à cidade de Machu Pichu. O setor urbano que apresentava 200 habitações, incluindo templos, praças e centros de estudos astronômicos, abrigava mais ou menos umas 400 pessoas, e tinha também algumas habitações de menor e maior porte, sendo este destinado a altos designatários. O setor industrial, provavelmente era dedicado ao cultivo de grãos e fabricação de produtos de origem animal. Machu Pichu apresenta uma grande quantidade de templos, reconhecíveis pela qualidade de suas obras e pelo acabamento rebuscado. Em um desses templos existe um desenho de uma cruz escaliforme, que é o mesmo encontrado em Ollantaytambo, no Peru e nas ruínas de Tihuanaco, na Bolívia. O que prova que o Império Inca ultrapassava os limites das ruínas de Machu Pichu.

Dentre todas as atividades praticadas na cidade inca, a que mais se destaca é a atividade astronômica dos incas e sua precisão nos cálculos dos solstícios e equinócios. Um exemplo disso é um templo existente em Machu Pichu. Nesse templo, que tem o nome de Templo do Sol, existe apenas uma janela, que é iluminada pelos primeiros raios de sol, exatamente às 7h15m da manhã de 21 de junho, início do solstício de inverno. Mas é óbvio que os incas não se destacaram somente por isso. Eles realizaram diversas proezas em outros campos. Infelizmente os incas não tinham a escrita, o que dificulta a compreensão de sua história e de sua cultura. Para muitos cientistas, a cidade teria sido um centro de sábios, representantes da elite, sacerdotes e sacerdotisas. E que era frequentemente visitada por peregrinos que iam render homenagens aos deuses a às forças da natureza. Até hoje não se sabe qual teria sido o fim do povo inca.

A cidade de Machu Pichu não guarda nenhuma pista do paradeiro de seus habitantes. E como já disse antes eles não possuiam escrita, o que dificulta ainda mais a descoberta desse enigma. Para muitos, os habitantes teriam sido pouco a pouco dizimados por uma peste, mas não se sabe qual peste teria sido essa. Outros dizem que os incas teriam se refugiado na selva amazônica, talvez pressentindo a chegada do inimigo e mais tarde mortos pelo conquistadores espanhóis. Foram descobertos em Machu Pichu corpos mumificados de 164 pessoas. Acredita-se que 102, desses 164 corpos seriam de mulheres adultas, 22 de homens adultos, 11 de jovens. E desses 11 corpos de jovens, 7 seriam femininos e 4 masculinos.

Fonte:  Grandes mistérios da humanidade. http://www.josevalter.com.br/misterios/index.htm

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O INCIDENTE ROSEWLL

Qualquer que seja a vertente na polêmica sobre o chamado "Incidente de Roswell", todos são obrigados a concordar, pelo menos, com um fato indiscutível: algo despencou do espaço na noite de 4 de julho de 1947 e espatifou-se num dos muitos barrancos da paisagem desértica do município de Roswell, Novo México, EUA.
Um impacto direto e que deixou sinais ainda visíveis. Muita gente garante que o veículo desastrado era um disco-voador. Mas a Força Aérea dos Estados Unidos, seguindo a linha oficial do governo, assegura que tudo não passa de um mal-entendido. Nem todos acreditam: a rede de TV CNN recentemente pesquisou 1.024 pessoas sobre o assunto. Segundo esta enquete, 54% acham que existe vida fora da Terra. Desses, nada menos do que 80% estão convencidos de que o governo esconde fatos ocorridos em Roswell. Conta-se que morreram entre quatro e seis criaturas. Seres extraterrestres, baixinhos cabeçudos, com enormes olhos negros e oblíquos.
No dia seguinte, militares da base aérea foram até o local do incidente, o rancho Hub e recolheram alguns destroços. A operação foi feita de modo secreto. Um cordão de isolamento foi estabelecido na rodovia US 285, impedindo a entrada na estrada vicinal que dá acesso ao rancho. Muita gente viu essa barreira. E a tarefa de limpeza teria ficado guardada sob sigilo se, a pouco mais de 50 quilômetros dali, outros destroços não estivessem sendo recolhidos por outras mãos.
No dia 6 de junho, MacBrazel, um empregado do rancho Foster, foi ver como estavam as ovelhas. Havia chovido e relampeado muito durante a madrugada e os bichos poderiam estar nervosos. Em meio ao pasto, Brazel encontrou o que parecia ser pedaços de uma aeronave. Ele juntou tudo, num total que calculou pesar dois quilos e meio. Os destroços foram tirados das mãos de Brazel pelo major Jesse Marcel, que antes de levar tudo para seus supervisores passou em casa e mostrou os objetos à família. O filho do major é hoje um médico de 60 anos e mora em Montana. Ele diz que lembra bem do episódio: "...meu pai chegou excitado dizendo que a Força Aérea tinha achado um disco-voador. Mostrou à minha mãe e a mim umas barras finas e varetas feitas de um metal muito leve. Havia também umas folhas de algo que parecia papel alumínio, mas não amassava. Vi distintamente numa das barras sinais que lembravam hieróglifos. Não tenho dúvida de que fosse algo alienígena".
Outra grande testemunha que dá munição às fileiras dos que acreditam no OVNI é alguém que entende muito de mortos. Glenn Dennis é o mais renomado papa-defuntos da cidade desde a época do incidente. Ele jura que foi chamado pelo pessoal da base para ensinar, pelo telefone, as técnicas de construção de sarcófagos para criança, herméticamente fechados. Conclui-se com isso que os militares estavam arranjando meios para transportar os pequeninos ETs para a base de Fort Worth, no Texas. Glenn também diz que teve contato com uma enfermeira de nome Naomi Self. Esta moça teria auxiliado nas autópsias feitas nos cadáveres dos ETs e contou horrores para o agente funerário.
Há três anos um produtor inglês revelou ao mundo o suposto filme da autópsia dos ETs que teriam sido recolhidos no acidente. O documentário chamava-se The Santilli alien autopsy film. Na ocasião a necropsia foi saudada como tão espetacular quanto o quadro Lição de Anatomia (1632), do pintor flamengo Rembrandt. Houve muito rebuliço e o filme foi exibido em muitos países, inclusive no Brasil. Mas os analistas acabaram por desmoronar a fraude e denunciar erros grotescos.
Nos EUA persiste o interesse pelos encobrimentos, colisões e a hipótese extraterrestre.

Novas descobertas, novos documentos, novos boatos e novos casos emergem regularmente. A ufologia, logre ou não êxito em se instaurar ou resolver suas divergências, sem dúvida está numa fase que talvez seja o seu período mais intenso.

Fonte: Grandes Mistérios da Humanidade http://www.josevalter.com.br/misterios/index.htm

domingo, 26 de dezembro de 2010

Pé Grande.

Acredita-se que o Pé Grande é uma criatura que anda em áreas remotas do mundo. Ele tem nomes diferentes em lugares diferentes do planeta: no Tibet, onde ele caça os Himalaias, ele é chamado de Yeti ou Abominável Homem das Neves; ele é Mapinguari na Amazônia; Yowie na Austrália; e na América do Norte ele é conhecido como o Homem do Gelo.
Onde quer que ele seja visto, a descrição é sempre a mesma. Cerca de 2 a 2,7 metros de altura, coberto de pêlo, com uma cabeça pequena e sobrancelha grossa.
Alguns acreditam que ele seja um humanóide de verdade que há séculos se esconde em florestas e montanhas. Os cépticos dizem que o misterioso ‘Pé Grande’ não passa de um urso grisalho que fica de pé em suas patas traseiras.

sábado, 25 de dezembro de 2010

O monstro do lago Ness.

Rumores acerca de uma criatura estranha em Loch Ness existem há pelo menos 1595 anos. O primeiro registo escrito aparece na Vida de São Columbano (também conhecido como São Columbina) escrita pelo próprio no século VI, onde Columbano descreve como salvou um picto das garras do monstro. Em outro ponto da obra, o santo conta que matou um javali com o poder da sua voz, o que levanta questões sobre a credibilidade dos seus relatos, mas o javali pode ter morrido por outra causa enquanto ele gritava ou simplesmente Columbano usou uma metáfora, como estar usando "Voz" como algo relativo ao povo e usado um exército de pessoas.
No século XX - o primeiro relato é de 1923 - e conta como Alfred Cruickshank avistou uma criatura com cerca de 3 metros de comprimento e dorso arqueado, mas o registo visual que iniciou a popularidade de Nessie data de 2 de Maio de 1933 e foi relatado pelo jornal local Inverness Courier numa reportagem cheia de sensacionalismo. Na peça conta-se que um casal viu um monstro aterrorizante a entrar e sair da água, como alguns golfinhos fazem. A notícia gerou sensação e um circo chegou mesmo a oferecer 20.000 libras pela captura da criatura. A esta oferta seguiu-se uma onda de registos visuais que resultaram em 19 de Abril de 1934 na mais famosa fotografia do monstro, tirada pelo cirurgião R.K. Wilson (daí o nome da fotografia, conhecida como Surgeon’s photo). A fotografia circulou pela imprensa mundial como prova absoluta da existência real do monstro.
Décadas depois, em 1994 Marmaduke Wetherell confessou ter falsificado a fotografia enquanto repórter free lancer do Daily Mail em busca de um furo jornalístico. Wetherell afirmou também que decidiu usar o nome do Dr. Wilson como autor para conferir mais credibildade ao embuste.
Em 25 de maio de 2007, Gordon Holmes, um técnico de laboratório de 55 anos de idade, filmou um vídeo que ele diz ser de uma "criatura preta, com cerca de 45 pés de comprimento, movendo-se rapidamente na água". O vídeo vai ser estudado por biólogos. Diz-se que o vídeo está "entre as mais brilhantes aparições do monstro já feitas".

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Poema de Natal - Pai Narciso.


Quando o sino repicando
principia anunciando
os festejos de natal
Me vem logo na lembrança
os meus tempos de criança
na história que eu vou contar,

Pai Narciso era um velhinho
que andava já arcadinho
se escorando num bordão
e tinha uma barba comprida bem branquinha,
que muito mais parecia um punhado de algodão.

E trazia no ombro curvado
um saco muito surrado
que sua mão não largava,
E era naquela sacola
que ele guardava a esmola
que povo sempre lhe dava.

Por alí ninguém sabia
quanto tempo já fazia
que o velhinho apareceu
Naquele rosto enrugado,
naquele olhar tão cansado,
sua história ninguém leu.

Só sei quando ele passava
a minha mãe me chamava
e me dizia contente:
Papai Noel vai passando,
seja bonzinho este ano 
que ele te traz um presente.

Eu andava até doente
maluco com a idéia quente
por causa de um palhaço engraçado
que eu enxerguei na vitrina
numa loja lá da esquina
num cordão dependurado.

Quando natal foi chegando
minha mãe foi me chamando
e meus irmãozinhos também,
me lembro ela disse chorando:
meus filhos eu sei que este ano
o papai Noel não vem.

Só agora estou compreendendo
eu era muito pequeno
9 anos ou pouco mais,
Eu não tinha imaginado
que um pai desempregado
muito quer, mas nada faz.

Me lembrei de ir pra janela
esperei passar por ela
aquele velho arcadinho,
fui correndo pra calçada
peguei sua mão enrugada
e lhe disse com carinho:

Pai Noel, eu sou bonzinho,
cuido dos meus irmãozinhos,
estudo minha lição,
não esqueça meu endereço
 papai Noel, eu sei que mereço
e o senhor foi sempre bom.

Eu não quero pião nem bola,
nem trenzinho de mola,
nada disso eu vou querer.
É só um palhaço de cordinha
daquele lá da lojinha,
só isso eu peço procê.

O velho não disse nada
foi andando pra calçada
e foi embora sem se voltar,
Mas por mim eu já sabia
que o presente eu recebia
quando chegasse o natal.

Por fim o natal chegou,
a minha mãe muito chorou
quando foi pra nós deitar
e eu tava louco esperando
que o dia fosse clareando
pro meu palhacinho pegar.

E quando o dia clareou
na sandalhinha furada
nem palhacinho
nem nada
para consolar, minha dor.

Fiquei ali na janela
esperando passar por ela
aquele velho marvado,
Talvez ele não soubesse
que a criança nunca esquece
o presente desejado.

Mas olhando na calçada
 de frente a porta da entrada
 um vulto eu fui enxergar.
Pai Narciso ali estendido
de frio tinha morrido
 bem na noite de natal.

E atirado assim do lado
tava o saco arremendado
de outra banda o seu bordão
 e o meu palhacinho engraçado
num cordão dependurado
tava preso na sua mão.

E daquele dia em diante,
eu não pensei mais nenhum instante
num presente receber,
é que garro me lembrar
que foi na noite de natal
que vi papai Noel morrer...

Autor: José Moura Brabosa.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

AS PIRÂMIDES E O MISTÉRIO DE ÓRION

As pirâmides de Gizé têm estimulado a imaginação humana. Quando foi erguida, a Grande Pirâmide tinha 145,75 m de altura (com o passar do tempo, perdeu 10 metros do seu cume). O ângulo de inclinação dos seus lados é de 54º54'. Sua base é um quadrado com 229 m de lado.  Mas, apesar desse tamanho todo, é um quadrado quase perfeito - o maior erro entre o comprimento de cada lado não passa de 0,1%, algo em torno de 2 cm, o que é incrivelmente pequeno.  A estrutura consiste em mais de 2 milhões de blocos de pedra, cada um pesando de duas a 20 toneladas.

Na face norte fica a entrada da pirâmide. Um número de corredores e galerias leva ao que seria a câmara mortuária do rei, localizada no "coração" da estrutura. O sarcófago é de granito preto e também está orientado com as direções da bússola.  Surpreendentemente, o sarcófago é maior do que a entrada da câmara.  Só pode ter sido colocado lá enquanto a construção progredia, um fato que evidencia a complexidade do projeto e como tudo foi cuidadosamente calculado.

São cálculos assombrosos.  Por exemplo, se você tomar o perímetro da pirâmide e dividi-lo por duas vezes a sua altura, chegará ao número pi (3,14159...) até o décimo quinto dígito.  As chances de esse fenômeno ocorrer por acaso são quase nulas.  Até o século 6 d.C., o pi havia sido calculado só até o quarto dígito.

E isso é só o começo.  A Grande Pirâmide pode ser a mais velha estrutura na face do planeta, é a mais corretamente orientada, com seus lados alinhados quase exatamente para o norte, sul, leste e oeste.  É um mistério como os antigos egípcios conseguiram tamanha precisão sem utilizar uma bússola - assim com é incrível que até agora ninguém tenha aparecido com uma explicação para o enigma.

Ao que parece, todas as construções na planície de Gizé estão espetacularmente alinhadas.  No solstício de verão, quando visto da Esfinge, o Sol se põe exatamente no centro da Grande Pirâmide e de sua vizinha, a pirâmide de Quéfren.  No dia do solstício de inverno, visto da entrada da Grande Pirâmide, o Sol nasce exatamente do lado esquerdo da base da cabeça da Esfinge e passa toda a cabeça até se pôr ao lado direito de sua base.  A geometria das três pirâmides tem sido uma fonte de confusão por muitos anos, por causa da maneira aparentemente imperfeita com que foram alinhadas.  É curioso, porque foram os egípcios os inventores da geometria.

Por outro lado, a pirâmide está colocada num lugar muito especial na face da Terra - ela está no centro exato da superfície terrestre do planeta, dividindo a massa de terra em quadrantes aproximadamente iguais.  O meridiano terrestre a 31º a leste de Greenwich e o paralelo a 30º ao norte do equador são as linhas que passam pela maior parte da superfície terrestre do globo. No lugar onde essas linhas se cruzam está a Grande Pirâmide, seus eixos norte-sul e leste-oeste alinhados com essas coordenadas.  Em outras palavras, a Grande Pirâmide está no centro da superfície terrestre.  Ela é, por assim dizer, o umbigo do mundo.

Muitos arquitetos e engenheiros que estudaram a pirâmide concordam que, com toda a tecnologia de hoje, não conseguiríamos construir uma igual.  Será ? Às vezes as pessoas preferem acreditar em qualquer coisa menos na capacidade do gênio humano.  Foi com essa intenção que, em 1944, um grupo de arqueólogos tentou construir uma réplica da pirâmide, sem usar a tecnologia moderna, nem mesmo a roda, mas seguindo uma escada proporcional de tamanho, tempo e número de operários 40 vezes menor.  Isso resultaria justamente nos 10 m que faltam ao cume da Grande Pirâmide.

Cordas e varetas serviam como instrumentos para medição e demarcação do terreno, as pedras foram cortadas a cinzel nas pedreiras distantes, transportadas de barco e empurradas até o local da empreitada, ao lado de Quéops.  O sistema utilizado para erguer as pedras foi uma combinação da rampa com as alavancas. Tudo como nos velhos tempos.

Para surpresa geral, as pedras foram se encaixando com precisão milimétrica e a construção progrediu, apesar dos atrasos provocados pelo desconhecimento do know-how da época, que teve de ir sendo desvendado na base da tentativa e erro. O que frustou o sucesso da empreitada foi o tempo.  Não deu.  Se a equipe dispusesse de alguns dias a mais, além dos 45 dias determinados, teria construído uma Grande Pirâmide em escala.

Robert Bauval e Adrian Gilbert tem um estudo astronômico sobre as pirâmides. Os dois publicaram suas descobertas preliminares no livro THE ORION MYSTERY, editado pela Heinemann.  Eles também fizeram um documentário para a TV em 1995, lançando uma nova e intrigante luz sobre o assunto.  Os pontos de vista expressados no livro e no documentário foram inicialmente desprezados pelos egiptólogos acadêmicos, mas, conforme as evidências foram reforçando sua teoria, mais e mais gente a foi aceitando.

Embora Virgina Trimble e Alexander Badawy tenham sido os primeiros a notar que os "respiradouros" da pirâmide de Quéops apontavam para a Constelação de Órion, aparentemente com o objetivo de mirar a alma do rei morto em direção àquela constelação, Bauval foi o primeiro a notar que o alinhamento das três pirâmides era uma acurada imagem espelhada das Três Marias, como são chamadas no Brasil as estrelas Alnitak, Alnilam e Mintaka, que formam o "cinturão" de  Órion.  A isso ele deu o nome de Teoria da Correlação, que forma a espinha dorsal de sua pesquisa.

As pirâmides há muito vêm fascinando Robert Bauval.  Ele é um engenheiro egípcio, filho de pais belgas, nascido em Al-Iskandariyaa (Alexandria), e passou a maior parte da sua vida trabalhando no Oriente Médio.  Por muitos anos ponderou sobre o significado de Sah, a constelação de Órion e sua ligação com as pirâmides.

Bauval sabia que a aparentemente inconsistente disposição das três pirâmides em Gizé não era acidental.  O problema há muito ocupava sua cabeça e a de seus amigos engenheiros.  Muitos concordavam que o alinhamento, embora incomum não era um erro, dado o conhecimento matemático que os egípcios tinham.

Enquanto trabalhava numa obra da Arábia Saudita, Bauval costumava passar as noites com a família e os amigos num churrasco no deserto.  Num desses finais de noite ao redor da fogueira, um amigo engenheiro, que também era astrônomo amador, apontou para a constelação de Órion, que se levantava atrás das dunas. Ele mencionou de passagem que as estrelas que formam o cinturão do caçador pareciam imperfeitamente alinhadas, e não formavam uma diagonal reta.  Mintaka, a estrela mais à direita, está ligeiramente fora do
prumo.  Enquanto o amigo explicava, Bauval ia vendo a luz - o alinhamento das três estrelas correspondia  perfeitamente ao das pirâmides de Gizé !

Inicialmente Bauval usou o programa de astonomia Skyglobe para checar o alinhamento das estrelas em 2450 A.C.  O software foi suficiente para clarear a mente de Bauval quanto ao valor da sua descoberta.  O programa Skyglobe também pode colocar a Via-Láctea nos mapas celestes que produz, e ao fazer isso Bauval encontrou as evidências para a sua teoria.  Gizé está a oeste do Nilo, da mesma forma que Órion está a "oeste" da Via-láctea, e na mesma proporção em que Gizé está para o Nilo.

Bauval colocou a precessão das Três Marias e descobriu que, devido à sua proximidade no espaço e à sua grande distância da Terra, há 5 mil anos as estrelas apareciam exatamente do mesmo modo como são vistas hoje.  Claro, elas mudaram em declinação -antes estavam abaixo do equador celeste, a cerca de 10 graus de declinação.

A astronomia é fundamental na Teoria da Correlação de Bauval.  Em um ciclo de 26 mil anos, o eixo do nosso planeta oscila levemente e isso leva a uma mudança aparente na posição das estrelas.  Esse fenômeno é conhecido pleno nome de precessão.  Enquanto a Terra oscila, a Estrela Polar que marca o Pólo norte celeste vai mudando.  Atualmente, a estrela Polaris marca esse ponto, mas, na época das pirâmides, no lugar dela estava Thuban, da constelação Draconis.  Dentro de dez anos, a estrela Vega, da constelação de Lira, irá ser o pólo norte celeste.

Outra mudança na posição das estrelas é provocada pela expansão do universo. As estrelas não estão paradas no espaço - elas têm o que se chama de movimento próprio.  Algumas estão se movendo em direção à Terra, enquanto outras estão se afastando. Grupos de estrelas relacionadas, como as Três Marias, em Órion, tendem a se mover juntas pelo espaço.

A mudança da posição de uma estrela está em função, entre outras coisas, de  sua  distância do local de observação.  Estrelas que estão muito longe parecem se mover bem devagar.  Este é o caso das Três Marias, distantes aproximadamente 1,4 mil anos-luz Terra.  Assim, através dos séculos, elas mudaram sua declinação, e hoje nascem e se põem em tempos diferentes.  Mas elas retêm sua forma característica por causa da distância.

É muito importante entender que o céu era diferente no tempo das pirâmides. A forma geral das Três Marias tem permanecido igual, embora muitas outras partes do céu tenham mudado drasticamente.  Graças aos sofisticados programas de computador, é possível projetar o céu de volta no tempo, o que permitiu a Bauval verificar e construiu sua teoria.

As relações que tal descoberta implica são fascinantes.  Os egípcios eram dualistas, tudo em que pensavam e em que acreditavam tinha sua contraparte - causa e efeito, direita e esquerda, leste e oeste, morte e renascimento - e nada era visto isoladamente. Eles construíram em Gizé uma réplica exata do cinturão de Órion, o destino do Faraó, o Duat.  Longe de ser uma tumba, a pirâmide seria o ponto de  partida da jornada do rei morto de volta às estrelas de onde veio.
 A egiptologia tradicional acredita que os egípcios praticavam a religião solar, centrada na adoração de Ra. O culto a Ra, cujo centro era Heliópolis, a Cidade do Sol, era sem dúvida
importante, mas parece que era um apêndice de uma religião estelar ainda mais antiga.  Toda a evidência que tem surgido sugere que Ra era meramente um dos instrumentos pelos quais o rei retornava ao tempo primordial, e não ao seu objetivo final. A aplicação da Astronomia ao estudo do Antigo Egito mostra que as estrelas tinham importância definitiva no destino final do rei, como se pode notar pelo texto 466 recolhido na pirâmide : "Ó Rei, és esta grande estrela, a companheira de Órion, que gira pelo céu com Órion, que navega o Duat com       Osíris..."

O rei era muito importante por ser o elo entre os deuses e os homens, e era tratado com enorme respeito na vida e na morte.  Desde o momento de seu nascimento era educado e treinado para seu retorno às estrelas.  Cada aspecto da sua vida estava associado com sua jornada.  Ele aprendia as rezas e encantamentos (muitos foram colocados nos Livro dos Mortos), que lhe garantiria uma jornada segura.  Seu objetivo na vida era um retorno bem-sucedido, e a pirâmide, longe de ser uma tumba ou um memorial, era um ponto de partida dessa grande jornada.

Autora: Lu Gomes

Fonte: Revista Planeta - Grandes Mistérios nº 3


Eram os deuses astronautas?

Eram os Deuses Astronautas? (Erinnerungen an die Zukunft, no original alemão) é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, onde o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado.
Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana.
Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro.
Unido à época lançada - um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores. As teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken ainda são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigos.

No Brasil, Erich von Däniken ficou bastante conhecido quando o programa dominical Fantástico, da Rede Globo, fez uma matéria com ele; à época o programa tinha muita audiência e na reportagem foram utilizadas diversas imagens que na época eram desconhecidas pela população brasileira e que causaram muita repercussão, como a exibição das linhas de Nasca.

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A Ilha de Páscoa.


A Ilha de Páscoa é uma ilha vulcânica situada na Polinésia, ao Sul do Oceano Pacífico e a 3.700 km de distância da costa leste do Chile, possuindo assim um clima subtropical. De origem vulcânica remete à fusão de três vulcões. O mais antigo deles é o Poike, com seus 3 milhões de anos, seguido pelo vulcão Rano Raraku, de 2.5 milhões de anos e finalmente, o mais novo, chamado de Maunga Terevaka (de 12.000 a 10.000 anos).

A ilha ocupa uma área de 390 Km². As atividades econômicas da ilha são agricultura (trigo, milho, inhame e frutas tropicais), criação de ovelhas e turismo.

Em Rapanui, o idioma local, é denominado Rapa Nui "Ilha Grande", Te pito o te henúa "Umbigo do Mundo" e Mata ki te rangi "Olhos fixados no Céu".

A Ilha é famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como Moais (cabeças gigantescas talhadas na rocha vulcânicas), estátuas de madeira e tábuas contendo inscrições hieroglíficas. Um dos maiores mistérios dos "Moais", é o fato de pertencerem todos ao mesmo tipo e somente encontrados nessa ilha.

Em 1722, o comandante holandês Jacob Roggeveen, junto com seus marinheiros, desembarcou de seus 3 navios numa das praias da ilha um dia antes do domingo de Páscoa. Por essa razão, no dia 5 de Abril, batizaram-na com o nome Ilha de Páscoa.

Mas a ilha já tinha sido descoberta há séculos, há indícios de que os seus habitantes vieram de alguma ilha do Oceano Pacífico, provavelmente das Ilhas Marquesas e Mangareva. Dizem que a Ilha de Páscoa teria sido parte de um continente desaparecido sob as águas.

Em 1786, o francês La Perouse lá desembarcou e constatou a existência de refúgios secretos e cavernas subterrâneas onde se abrigavam os nativos.

Este viajante percebeu que as enormes estátuas de pedra não deveriam ser apenas ídolos, mas monumentos erguidos em memória de pessoas muito importantes.

As estátuas de Páscoa medem de 6 a 10 metros de altura em média, enquanto a maior delas mede quase 22 metros. Na opinião de Thor Heyerdahl (Aku-Aku, Ed. Albin Michel) e dos arqueólogos modernos, elas foram destacadas dos flancos da montanha - o vulcão Rano Raraku - e puxadas por rampas descendentes chamadas "Caminhos das Estátuas", até seu lugar definitivo.

Em 1956, Heyerdahl tentou com sucesso essa experiência deixando que os nativos usassem somente os meios de que dispunham, a saber: machados de pedras e cabos. Aliás, o mistério não está na maneira em que as estátuas foram esculpidas ou transportadas , mas se refere muito mais ao povo que conseguiu aquele feito e que alguns acreditam ter uma certa relação com o continente Mu.

A maior das estátuas , a de 22 metros , que é chamada "o Gigante", não está separada do flanco do vulcão, mas o arqueólogo americano William Mulloy, que estuda este problema, acredita que ela também seria transportada como as outras.

O Livro dos Mundos Esquecidos de R. Charroux --- Hemus --- 1975

 No lugar podem ser encontradas muitas pontas de lança e machados em basalto duro.

A pedra que serve para esculpir as estátuas é de tufo mais mole. As costas das estátuas eram cuidadosamente polidas para poderem deslizar mais facilmente pelos "caminhos" como se estivessem esquiando.

As órbitas eram entalhadas antes do transporte, mas o olho era esculpido somente quando a estátua chegava em seu lugar definitivo, durante uma cerimônia chamada "Abertura dos Olhos".

Era aí então que a estátua recebia sua vida e sua força, e seu olhar dirigido para o interior da ilha, protegia as aldeias e seus habitantes. Em 9 de setembro de 1888, o Chile tomou posse da ilha definitivamente.

Os pascoenses, como todos os povos polinésios, são extremamente afáveis e possuem um grande instinto musical. Freqüentemente são organizados na ilha bailes tradicionais, seguidos de festejos (sau sau) que fazem a delícia dos visitantes.

 A Enigmática Ilha de Páscoa continua sendo um Antigo Mistério...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Grandes Mistérios da humanidade.

O Continente perdido de Atlântida.
Os continentes que hoje conhecemos nunca tiveram os aspectos e costas atuais, e mais, nem sempre estiveram acima da superfície das águas como hoje estão.
As forças naturais, o vento, a chuva, as forças internas do planeta, o próprio luar, estão em constante luta contra as regiões terrestres que lhe oferecem resistência. Estão sempre mudando a fisionomia do planeta.
Nas tradições humanas, nos velhos manuscritos, nas esculturas e velhas inscrições, encontramos referências sobre terras, ilhas e mesmo continentes inteiros, que desapareceram sob as águas e, entre estas milenares tradições, encontramos uma que fala de um fabuloso continente, com uma extraordinária civilização, denominado por uns de AZTLAN, por outros de ATLÂNTIDA.
De todas as tradições deixadas, a que segue é a mais detalhada, ou seja:
"Todo o país era cortado de magníficas estradas. A água era levada às cidades por anelo e gigantescos aquedutos, cavavam-se túneis sob as águas, sob as montanhas; erguiam-se pirâmides colossais; construíam-se palácios magníficos; tudo era de tal maneira formidável, que a arte egípcia é como que uma miniatura da arte atlante em todas as suas manifestações.
Nos Templos funcionavam observatórios meteorológicos, astronômicos etc.. As estátuas atingiam alto grau de perfeição e a pintura de cores vivas e sem perspectiva servia somente para decorações.
As casas eram rodeadas de jardins. As ruas calçadas de lajes. As terras eram cortadas por canais de irrigação e navegação; os portos cavados ou melhorados artificialmente. Tinham grandes navios e navegavam com a bússola. Empregavam a pólvora e outros explosivos mais violentos para o progresso. Os abastados viajavam em ricos barcos aéreos movimentados pelo misterioso "vril", os pobres e os escravos em carros puxados por leões e leopardos. Havia máquinas aéreas de metal e de madeira capazes de transportar 80 a 100 homens.
Sua indústria era próspera. Exploravam minas. Traziam o cobre do Canadá, o ouro e a prata do Peru, quando não os fabricavam quimicamente. Conheciam um metal denominado "Orichalco" que não se sabe se era produto da terra ou o resultado de transmutação, e que, com eles desapareceu.
Metalúrgicos notáveis fabricavam toda a casta de objetos de bronze que vendiam aos povos bárbaros (nós) ainda na idade da pedra polida.
A sua Capital era CERNÊ, a cidade das portas de Ouro, que ficava ao pé da alta montanha de 3 cumes que se avistava de muito longe no Mar. Foi isso que deu origem ao símbolo do tridente netuniano, gravado nas mais antigas moedas do mundo.
O Egito, o México e o Peru, colônias dos Atlantes, revelam que a sua civilização era admirável. Seus sábios haviam condensado em tábuas famosas, a ciência e a moral mais elevadas.
Acreditavam num Deus Superior que se manifestava nas forças na natureza e se revelava pela linguagem dos astros. Sua Religião era, ao mesmo tempo, filosófica e científica.
Ao povo se deixavam as formas rudimentares dessa Religião que, na essência, só os iniciados conheciam. Os templos eram dedicados ao Sol, instrumento vital do grande Todo.
A arquitetura era ciclópica e as danças rituais comemoravam os signos do Zodíaco, bem como as cerimônias litúrgicas representavam os mistérios do céu.
Os atlantes criam na imortalidade da Alma e mumificavam os mortos. Acreditavam na reencarnação; mas o culto dos antepassados só lhes foi trazido pelos brancos hiperbólicos. Conheciam a Astrologia e a praticavam. Consubstanciavam nos astros as forças naturais e todo o seu ensino era oral, sob a fiscalização do Colégio dos Iniciados.
...e tal civilização era mais adiantada que a nossa de hoje, moralmente e mesmo materialmente.
Sua decadência proveio do desequilíbrio entre a evolução moral e a material. O orgulho do poder e da ciência gerou o egoísmo e a opressão.
O luxo engendrou a sede das riquezas. Os freios morais relaxaram-se e os apetites à solta, de braços com a magia negra, trouxeram a idade da besta.
Reinaram os instintos. Devassidão e barbárie dominaram a sociedade. A anarquia instalou-se.
E o dilúvio e os cataclismos, lançados pelos Deuses irritados, pouco a pouco foram destruindo aquele grande Império, até que, 9.564 anos AC, soçobrou na mais pavorosa catástrofe."
Este relato é digno de respeito, pois existem inúmeras provas CIENTÍFICAS E ATUAIS de que uma grande catástrofe ocorreu EXATAMENTE no lugar em que as tradições colocam o continente da Atlântida.

Daremos apenas a que o Dr. Richard Chavering tornou pública, como seja:

"Que um grande movimento ocorreu no fundo do Atlântico e ainda ESTÁ OCORRENDO ninguém pode duvidar. Em agosto de 1923 foi enviada uma embarcação para procurar um cabo perdido que tinha sido colocado há 25 anos. Sondagens efetuadas no lugar exato revelam que o fundo do Oceano se ERGUERA 4000 METROS durante aquele curto prazo de tempo."
Como vemos, esta região do Atlântico, entre a América e a Europa, não está calma nem segura. Assim, como em 25 anos, ou num só dia deste período, o fundo SUBIU 4.000 METROS, muito bem poderia descer (que é mais fácil) 3 mil e poucos metros na época da velha Atlântida.
Hoje é assinalado o local daquele adiantadíssimo e vasto Império pelas ilhas dos Açores, Canárias e outras que as cercam.

Fonte: Organização de José Cavalcante

O Arquivista, ano 5, n. 49, 1998

domingo, 19 de dezembro de 2010

O Mapa de Piri Reis


      Em 9 de novembro de 1929, enrolado em uma prateleira empoeirada do famoso Museu Topkapi, em Istambul, dois fragmentos de mapas foram encontrados. Tratava-se das cartas de um almirante turco, Piri Reis, célebre heroi(para os turcos) e pirata(para os europeus), que nos deixou um extraordinário livro de memórias intitulado Bahrye, onde relata como preparou estes mapas.
       Sua obra já era conhecida há muito tempo, mas somente adquiriu importância após a descoberta de tais cartas, ou melhor, após as cartas e o livro terem sido confrontados e averiguados sua veracidade.
       Descendente de uma tradicional família de marinheiros, suas façanhas contribuiram para manter alto no Mediterrâneo o prestígio da marinha turca. Em sua obra são descritas em detalhes as principais cidades daquele mar e apresenta ainda 215 mapas regionais muito interessantes. Afirma ainda em sua obra que: "a elaboração de uma carta demanda conhecimentos profundos e indiscutível qualificação".
       No prefácio de seu livro Bahrye, Piri Reis descreve como se baseou e preparou este tão polêmico mapa, na cidade de Galibolu, entre 9 de março e 7 de abril de 1513. Declara aí que para fazê-las estudou todas as cartas existentes de que tinha conhecimento, "algumas delas muito antigas e secretas". Eram mais de 20, "inclusive velhos mapas orientais de que era, sem dúvida, o único conhecedor na Europa".
       Piri Reis era um erudito, e o conhecimento que tinha das línguas espanhola, italiana, grega e portuguesa, muito o auxiliou na confecção das cartas. Possuia inclusive um mapa desenhado pelo próprio Cristóvão Colombo, carta que conseguira através de um membro de sua equipe, que fora capturado por Kemal Reis, tio de Piri Reis.
       Os mapas de Piri Reis são uma preciosidade ilustrados com imagens dos soberanos de Portugal, da Guiné e de Marrocos. Na África, um elefante e um avestruz; lhamas na América do Sul e também pumas. No oceano, ao longo dos litorais, desenhos de barcos. As legendas estão grafadas em turco. As montanhas, indicadas pela silhueta e o litoral e rios, por linhas espessas. As cores são as convencionalmente utilizadas: partes rochosas marcadas em preto, águas barrentas ou pouco profundas por vermelho.

A princípio não lhes foram atribuidas o devido valor. Em 1953, porém, um oficial da marinha turca enviou uma cópia ao engenheiro-chefe do Departamento de Hidrografia da Marinha Americana, que alertou por sua vez Arlington H. Mallery, um especialista em mapas antigos. Foi então quando o "caso" das cartas de Piri Reis veio a tona.
       Mallery fez estudar as cartas por algumas das maiores autoridades mundiais do assunto, como o cartógrafo I. Walters e o especialista polar R. P. Linehan. Com a ajuda do explorador sueco Nordenskjold e de Charles Hapgood e seus auxiliares, chegaram a uma conclusão sobre o sistema de projeção empregado nos mapas que fora então confirmada por matemáticos: embora antigo, o sistema de Piri Reis era exato. Além disso, o mapa traz desenhadas, na parte da América Latina, algumas lhamas, animais desconhecidos na Europa, àquela época. Também as posições estão marcadas corretamente, quanto à sua longitude e latitude. O mais impressionante é que até o século 18, os navegadores corriam risco de que seus barcos batessem em litorais rochosos, pois lhes faltava algo. A capacidade de calcular a longitude. Para isso necessitavam de um relógio extremamente preciso. Somente em 1790 o primeiro relógio marinho preciso foi inventado e os navegadores puderam saber sua posição nos mares.
       Comparado a outras cartas da época, o mapa de Piri Reis as supera em muito.
       A análise das cartas de Piri Reis esbarrou em outra polêmica: se tudo ali aparece representado com notável exatidão, então como explicar as formas das regiões árticas e antárticas, diferentes das da nossa era? O resultado das pesquisas é incrível. As indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam à mostra antes da última glaciação. E de maneira perfeita. Confrontando as indicações dos mapas com os levantamentos sísmicos realizados na região em 1954, tudo batia em perfeita concordância, exceto por um local, o qual Piri Reis indicava por duas baías e o mapa recente, terra firme. Realizados novos estudos, verificou-se que Piri Reis é que estava certo. O estudioso soviético L. D. Dolgutchin julga que as duas cartas foram elaboradas após a derradeira glaciação terrestre, com o auxílio de instrumentação avançada; o que nada nos esclarece.
       Levando-se em conta a história como nos é contada e aos conhecimentos que temos em mãos, fica a pergunta: de onde vieram estes instrumentos e como existiriam tais instrumentos antes de Colombo?
       A resposta deve estar nos "mapas antigos e secretos" que ele usou como orientação para suas cartas. Estudos mostram que a glaciação dos pólos ocorreu depois de uma época situada aproximadamente entre 10.000 anos atrás. Naquela época, o que havia de mais civilizado, segundo os historiadores clássicos, eram os Cro-Magnon da Europa. Além disso, Mallery chama atenção de que para elaborar um mapa como aquele, Piri Reis precisaria de toda uma equipe perfeitamente coordenada e de levantamento cartográfico aéreo. Mas quem teria, naquela época, aviões e serviços geográficos?
       O mistério continua: de onde vieram estes mapas? Quem cartografou o globo com uma acuidade que mal podemos conseguir hoje?

      
Bibliografia:
  • Grandes enigmas da humanidade, Editora Vozes – Luiz C. Lisboa & Roberto P. de Andrade;

  • The Orygins of Man – NBC;
       
Maps of the ancient seas – Charles H. Hapgood



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Tiririca é ovacionado em SP após diplomação

O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, foi diplomado na manhã de hoje 17/12/10 na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e ovacionado pela plateia. Eleito com o maior número de votos no País, Tiririca foi o primeiro a receber o diploma. Assim como ele, novatos como a deputada estadual eleita Leci Brandão (PCdoB) e os federais eleitos Protógenes Queiroz (PCdoB) e Bruna Furlan (PSDB) foram alguns dos mais aplaudidos na cerimônia.
Tiririca recebeu do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Walter de Almeida Guilherme, o diploma, ergueu o certificado e cumprimentou os demais diplomados, entre eles o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB). Tiririca deixou a mesa de diplomação exibindo o diploma à plateia. Ele foi mais aplaudido que veteranos federais, como Aldo Rebelo (PCdoB), Ricardo Berzoini (PT), Vicente Paulo da Silva (PT), Roberto Freire (PPS) e Mendes Thame (PSDB).

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