Esta postagem segue em homenagem aos amigos, a todos aqueles
que se reúnem vez ou outra para colocar em dia os acontecimentos, para
inteirar-se dos pormenores, para rir em demasia dos momentos adversos superados
pelo acúmulo dos dias e das experiências.
Prestamos aqui nosso tributo aos amigos de sempre, a todos
aqueles que não se deterioraram com o tempo, aqueles cuja as idas e voltas dos
dias não foram suficientes para romper os elos da solidez de uma amizade.
Um brinde aos mestres da descontração, aos exímios
terapeutas combatentes do tédio, aos eliminadores de estresses, aos verdadeiros
heróis, aos formidáveis palhaços que provocam nossas mais satisfatórias
gargalhadas.
Nossa gratidão aos ótimos conselheiros, aos esteios fortes
que sustentam nossas fraquezas e nos são refúgios nos reveses, aos grandes e
bons amigos que zombam dos que se acham, que ridicularizam os chatos e
desdenham os metidos a bestas.
Congratulamo-nos aos fantásticos amigos, aqueles que de tão
especiais se tornam irmãos e por quem dispensamos imensa consideração.
Ah se não fossem os amigos! O que seria de nós sem esse povo
que fala sério, chora e ri, essa gente maravilhosa que joga conversa fora,
esses fiéis escudeiros por quem somos tão gratos.
Pessoas dos mesmos gostos, com quem nos identificamos, por
quem somos capazes de acreditar que em meios aos horrores ainda exista gente
que vale a pena.
Salomão dizia, “O homem que tem muitos amigos pode
congratular-se, porém há amigos mais chegado que um irmão”. O sábio rei sabia o que estava dizendo.
Nosso eterno muito obrigado ao dom da vida, e também à sorte
pela oportunidade de conhecermos os inefáveis amigos. Um brinde a vida, à saúde
e ao dom da amizade de cada um deles, VIVA OS AMIGOS.
Darcy disse certa vez: Na América Latina só temos duas saídas: ser resignados, ou ser indignados; eu não vou me resignar nunca. Não fez outra coisa na vida
Descalço.
Darcy Ribeiro, até nisso, foi embora como viveu. Chegava em casa e tirava os sapatos. Dizia que era por causa de seu sangue índio. Eu sempre achei que não: que era para sentir o chão nos pés.
Muito diferente que sentir os pés no chão: sentir o chão nos pés, porque era aquele chão, o da realidade, que ele quis mudar, transformar, como quis transformar o Brasil e a América Latina. O mundo.
No dia em que foi eleito Senador da República, vestiu um terno branco, de linho formidável, e ficou andando pela sala do apartamento de Copacabana, sorrindo agitado e vendo o mar, andando e andando - descalço.
Na noite do dia 31 de dezembro de 1995, Darcy estava na varanda desse mesmo apartamento, olhando a multidão espalhada pela praia e pelo asfalto e pelas calçadas da avenida Atlântica.
Das alturas daquele quinto andar ele contemplava tudo, os olhos de aviador percorrendo as pessoas, as ondas, as embarcações iluminadas.
Quando faltava pouco para a virada do ano duas amigas chegaram na varanda, aproximaram-se da cadeira em que ele estava sentado e colocaram no chão um grande balde prateado, desses que são usados para manter garrafas de vinho geladas.
No balde havia água do mar Atlântico e alguns punhados de areia. Quando ouviu o foguetório da meia-noite ele mergulhou os pés no balde.
Darcy queria virar o ano com os pés no mar. Ele não podia mais ir ao mar. Deu um jeito fazer o mar ir até ele. Até seus pés descalços.
Também assim quero me lembrar de Darcy Ribeiro para sempre. Também assim: Darcy acreditando profundamente na capacidade transformadora do bicho humano, rejeitando limites, desafiando barreiras, convocando desafios. Não era homem de sonhar com pouco. Sonhava grande, e se lançava aos sonhos para transformá-los em realidade e assim, mudar essa realidade que estava ali, cercando, imposta.
E lembrar também o que ele disse certo dia de santa ira e lúcida rebelião: “Na América Latina só temos duas saídas: ser resignados, ou ser indignados; e eu não vou me resignar nunca”.
Não fez outra coisa na vida além de traduzir essa frase-guia em cada ato, cada ousadia, cada sonho.
Convivi com ele durante vinte e dois anos. Um convívio denso, rico, intenso. Aquele furacão de vida, sonhos e ideias, varreu da minha frente, durante esse tempo todo, os fantasmas das derrotas e das desesperanças.
Fazia parte de meu cotidiano a inquietante sensação de conviver, lado a lado, com alguém que nasceu no mesmo ano de meu pai e conseguiu ser mais jovem que meu filho. Esse vazio, ninguém nem nada poderá preencher, jamais.
De todas as imagens deixadas por ele, de todas as memórias, acalanto uma, definitiva.
Certo fim de tarde de um sábado, ele saiu do escritório de Oscar Niemeyer, na avenida Atlântica. Vestia um terno branco formidável, de linho, e foi caminhando devagar pela calçada até o automóvel que o esperava.
Do mar, vinha uma brisa certeira. Visto lá do alto, o paletó branco esvoaçando, caminhando devagar, Darcy Ribeiro parecia um veleiro desafiando os ventos, rumo a um futuro que só ele poderia adivinhar.
Guardo essa imagem e guardo a certeza de que o porto, aquele porto, é preciso merecê-lo.
Darcy Ribeiro não perdeu, não foi derrotado. Mudou de rumo.
Onde quer que esteja, continua como sempre: indignado. E descalço.
“A medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas
a minha amante.” O escritor russo Anton Tchekhov, gênio inovador do conto,
escreveu uma carta para seu irmão em 1886. Nikolai estava morando em Moscou e
tentava a vida como pintor. Queixava-se de ser um artista incompreendido. “As
pessoas te entendem perfeitamente bem. Se você não entende a si mesmo, não é
culpa delas”, escreveu-lhe Tchekhov.
Na carta, Tcheckhov tenta explicar o que é ser
verdadeiramente educado. Basicamente, em sua visão, trata-se de ter elegância
intelectual, mais do que ler livros ou falar sobre livros que você leu ou não
leu. Num momento em que ser burro, histérico e vulgar está na moda, os oito conselhos
de Tchekhov são bastante úteis.
Pessoas cultas devem, em minha opinião, satisfazer as
seguintes condições:
Respeitam a personalidade humana e, pelo mesmo motivo, são
sempre amáveis, gentis, educadas e dispostas a ceder ante os outros. Não fazem
fila por um martelo ou uma peça perdida de borracha indiana. Se vivem com
alguém a quem não consideram favorável e a deixam, não dizem “ninguém poderia
viver contigo”. Perdoam o barulho e a carne seca e fria e as ocorrências e a
presença de estranhos em seus lares.
Têm simpatia não só pelos mendigos e os gatos. Ficam também
com o coração doído por aquilo que seus olhos não vêem. Levantam-se na noite
para ajudar [...], para pagar a universidade dos irmãos e comprar roupa para
sua mãe.
Respeitam a propriedade de outros e, em conseqüência, honram
todas as suas dívidas.
São sinceras e temem à mentira como o fogo. Não mentem
inclusive em pequenas coisas. Uma mentira é o mesmo que insultar quem está
escutando e colocar em uma perspectiva mais baixa quem está falando. Não
aparentam: comportam-se na rua como em sua casa e não presumem ante seus
conhecidos mais humildes. Não tagarelam e não obrigam a confidência
impertinente dos outros. Por respeito aos ouvidos de outros, calam mais
frequentemente do que falam.
Não se sentem menosprezados por despertar compaixão. Não
desertam a pena dos demais para que ele gemam e façam algo (ou muito) por você.
Não dizem “Sou um incompreendido” ou “Me tornei de segunda categoria” porque
isso é perseguir um efeito barato, é vulgar, velhaco, falso…
Não têm vaidade supérflua. Não se preocupam com esses falsos
diamantes conhecidos como celebridades, que apertam a mão de bêbados ou são
reconhecidos nas tabernas. Se ganham alguns centavos, não se pavoneiam como se
estes valessem centenas de reais e não alardeiam que podem entrar onde outros
não são admitidos. [...] Os verdadeiramente talentosos sempre se mantêm nas
sombras entre a multidão, tão longe quanto seja possível do reconhecimento.
Se têm um talento, respeitam-no. Sacrificam o descanso, as
mulheres, o vinho, a vaidade. Sentem-se orgulhosos de seu talento. Ademais, são
exigentes.
Desenvolvem para si a intuição estética. Não podem ir dormir
com a roupa do corpo, ver rachaduras das paredes cheias de insetos, respirar um
ar ruim, caminhar no piso recém cuspido. Pretendem tanto quanto seja possível
conter e enobrecer o instinto sexual. O que querem em uma mulher não é apenas
uma colega de cama. Não pedem inteligência que se manifesta na mentira
constante. Querem, especialmente se forem artistas, frescor, elegância,
humanidade, capacidade de ser mãe. Não tomam vodca a qualquer hora do dia e
noite, não cheiram os armários porque não são porcos e sabem que não o são.
Bebem apenas quando estão livres, de vez em quando. Porque eles querem mens
sana in corpore sano.
As vezes, a gente visualiza o Amor como algo necessário,
talvez '' Essencial '' . E algo que deveria ser Belo e encantador se tornam
assustador para algumas pessoas. Essa velha história de que mulher tem que
casar, tem que ter filhos e tem que constituir família, tudo bem até ai, não
sou contra nada disso, porém a frase clichê: “Mulher tem que ter idade pra
casar, senão não casa mais”.
Desculpem-me aos adeptos, mas não concordo, a gente não tem
que casar, por ter medo de ficar sozinha e daí encontrar o primeiro cara bem
sucedido, '' legal '' por aí e juntar as panelas como dizem. O que é isso?
prisão domiciliar? Ninguém quer amar pelo simples fato de ser obrigado a Amar...
Tudo tem sua hora certa, seu exato momento... não precisa
sair por ai de balada em balada, de viagem em viagem, olhando totalmente atenta
a cada personagem que passar ao seu lado, esperando encontrar o amor da sua
vida, porque ele não vai aparecer enquanto você procurá-lo desesperadamente.
Escutem de uma vez por todas mulheres solteironas e
desesperadas, homens fogem de mulheres caçadoras predadoras, pois é, e eles
identificam de longe, as típicas. Então, Mulheres Lindas, independentes,
sinceras, criativas e bem humoradas, quem disse que vocês precisam provar que
são mulheres, só quando tem um par de calças ao seu lado e uma renca de filhos?
heeeeinn? Não estou falando que ninguém deve casar, constituir família e bla
bla bla ....
Claro, mas tudo tem seu momento e vai acontecer como deve
ser! Não há tempo estipulado, não há relógio do tempo para o amor, ele vai
acontecer...uma hora ele vai acontecer... E vai ser Lindo e encantador! Não
fique procurando se assustar com o falso amor, só porque está desesperada para
não ser chamada de titia. Acho justo.
A maior parte da vida, convivi com amigos e parentes
evangélicos, fui educado dentro dos preceitos cristãos evangélicos
protestantes, vivi neste meio e já fui o que hoje não sou... daquela época,
herdei o gosto por cantores evangélicos clássicos, para quem não sabe, a música
evangélica também tem seus cantores clássicos, foram os precursores de todos
esses cantores de agora, esses, que o mal gosto do tempo substituiu por
cantores gospel.
Sempre me seduziram, letras de qualidade e tais letras e
músicas, eram cantadas por estes primeiros evangélicos cantores, me refiro a
Oseias de Paula, Luis de Carvalho, Irmãs Falavinha, Mateus Iensen, Trio
Alexandre e Feliciano Amaral.
Os que foram educados no mesmo ambiente, ouvindo tais hinos
com as mesmas normas e regras do protestantismo de minha época, hão de
lembrar-se das "Cem Ovelhas" de Oséias de Paula, "Divino companheiro"
de Luis de Carvalho, Luís de Carvalho com sua forte e incomparável voz, as
vozes afinadíssimas das irmãs Falavinhas cantando "Jardim de Deus",
Trio Alexandre entoava a "Oliveira verdadeira". Foram hinos que
contribuíram para avivar a fé de muitos cristãos evangélicos, como diria meu
amigo José Antonio, "esses cantores, cantavam com unção".
Trago aqui um hino com o pastor Feliciano Amaral, não é o
Marco Feliciano jovem que fala pelos cotovelos e é detonado pela mídia, este
Feliciano Amaral, é um ancião nascido em 1920 e que ainda vive nos dias de
hoje, ele é cantor e pastor da Igreja Batista, havia um hino de Feliciano
Amaral cujo a letra falava da profunda paz daqueles que renunciam ao mundo para
viver sob a graça do evangelho...
Depois de alguns anos, reencontro no youtube esta obra
entoada na voz deste senhor que foi o pioneiro da música evangélica no Brasil,
a postagem a seguir é para recordar e para agraciar os ouvidos que se
interessam e que também conhecem sobre o assunto - A sua benção pastor
Feliciano Amaral.
Se essa pergunta já passou por sua cabeça, confira alguns
dos hábitos mais desagradáveis e reconheça honestamente quantos deles você
comete todos os dias.
Larissa Drumond - Portal iG
Embora a chatice seja um conceito subjetivo, algumas
atitudes contribuem de forma definitiva para tornar um sujeito maçante. “Quem
ganha este rótulo geralmente é monótono, entediante, excessivamente pessimista,
insistente ou repetitivo. Faz sempre as mesmas perguntas, é extremamente
minucioso, reclama o tempo inteiro ou é inconveniente, criando uma situação
desconfortável”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia da
PUC-SP.
Segue 31 ocasiões de se identificar um chato.
Gritar quando não estiver ouvindo a pessoa do outro lado da
linha: no caso, ela teria que falar mais alto, não você.
Puxar conversa com pessoas ocupadas: no transporte coletivo,
algumas pessoas estão cansadas, querem cochilar, escutar música ou ler. Não
puxe assuntos aleatórios.
Ser invasivo: algumas pessoas são mais reservadas ou talvez
você não seja íntimo o bastante. Apenas deixe clara a sua consideração.
Prolongar histórias: não narre detalhes desnecessários,
principalmente se não for deixar a história mais interessante ou se o ouvinte
não conhecer os personagens.
Ser impaciente no trânsito: buzinar incessantemente não faz
o carro da frente andar mais rápido, principalmente se o sinal acabou de ficar
verde. Respire fundo e espere.
Contar piada sem graça: evite piadas de humor duvidoso no
ambiente de trabalho ou em uma festa onde você não tem intimidade com os outros
convidados.
Elogiar a si mesmo: não tente se autoafirmar contando aos
outros o quão incrível você é. Com o tempo, eles vão descobrir (ou não). De
qualquer forma, soa arrogante.
Falar alto demais: nada mais irritante do que alguém
gritando perto de você. Fale no volume necessário para ser ouvido.
Ser monotemático: ter um filho é um momento feliz, mas
procure variar os assuntos. Não é necessário mostrar as 30 fotos quase iguais
que você tirou dele no fim de semana.
Oferecer comida insistentemente: se alguém recusa, pode ser
que ela realmente não queira, e não que esteja com vergonha. Faça-a se sentir à
vontade.
Ouvir música alta: tanto pelos fones de ouvido quanto em
casa, modere no volume da música. Você pode atrapalhar os vizinhos e quem
estiver ao redor.
Levar o carrinho carregado no caixa rápido: alguns caixas do
mercado são destinados a 10 volumes no máximo. Não leve sua compra do mês só
porque a fila está menor.
Mandar mensagens genéricas: não mande o mesmo texto de
"bom dia" ou passagens da Bíblia para 20 amigos diferentes.
Telefonar em horários inadequados: jamais ligue cedo ou
tarde demais. Muito menos pergunte: "Ainda estava dormindo?" Respeite
a rotina dos outros.
Publicar mensagens sem sentido nas redes sociais: não poste
um emoticon triste, uma contagem regressiva sem contar o motivo ou uma
indireta. Ninguém vai entender.
Reclamar demais: queixar-se de eventos do cotidiano é
normal. Chuva, calor, trânsito atrapalham todo mundo. Mas não faça disso um
hábito.
Interromper as pessoas: espere a sua vez de falar,
principalmente se você vai cortar a conversa para falar de outro assunto
completamente diferente.
Usar o celular em ocasiões sociais: em reuniões, festas e
jantares, guarde seu telefone e use-o apenas quando precisar. Ignorar as
pessoas presentes é falta de educação.
Ficar parado no lado esquerdo da escada rolante: metrô não
funciona como shopping, onde as pessoas estão passeando. Se quiser ficar
parado, prefira o lado direito.
Postar imagens inconvenientes nas redes sociais: você tem o
direito de ficar indignado em certas situações, mas não poste fotos de pessoas
doentes ou animais mortos.
Pegar emprestado e não devolver: se seu amigo emprestar um
filme, um livro ou qualquer outro pertence, não demore para devolver, nem
invente desculpas para adiar a devolução.
Dar opinião sobre tudo: quando um grupo está conversando e
você escuta involuntariamente, entre apenas se for chamado. Não lance suas
opiniões ao mundo.
Convidar-se: sabe o vizinho que se convida para comer pizza
na sua casa ao encontrá-lo segurando uma no elevador? Não seja como ele.
Decidir o pedido quando chegar a sua vez: você teve tempo
suficiente na fila para resolver se queria um pão de queijo ou uma coxinha. Não
comece a pensar quando chegar a sua vez.
Cutucar: sua conversa já deve ser interessante o suficiente
para prender a atenção alheia. Não pegue no braço das pessoas enquanto fala,
nem cutuque para chamá-las.
Ser dono da razão: não pense que sua opinião é mais correta
que a alheia. Cada um tem um repertório, uma experiência e um ponto de vista.
Saiba respeitar.
Exaltar demais as qualidades alheias: de agradável e
simpática, você ganha fama de puxa-saco. Procure não fazer comentários positivos
que possam soar falsos.
Parar de repente na calçada: outras pessoas estão andando
atrás de você, por isso não pare para responder a uma mensagem no celular.
Repetir a mesma palavra ou expressão: "tipo",
"assim", "na verdade", "aí" e "então"
são alguns vícios que passam despercebidos. Evite os cacoetes.
Monopolizar a conversa: uma conversa é feita de troca de
ideias. Dê sua opinião, mas espere a vez dos outros e aprenda a ouvir.
Entrar antes das pessoas saírem: dois corpos não ocupam o
mesmo lugar ao mesmo tempo: no metrô ou no elevador, espere as pessoas saírem
para depois entrar.
Também existe a possibilidade de a atitude em si não ser o
problema, mas sim a frequência com que ela acontece. Um colega que faz uma
piada sem graça ao chegar ao trabalho consegue ser tolerado naquele momento,
mas a situação se complica quando ele passa a ter o mesmo discurso todos os
dias – e os outros são obrigados a escutá-lo. É facil reconhecer um chato, mas
é dificíl se ver como parte desse grupo. “O primeiro passo para abandonar esta
fama é a autoanálise: os amigos estão se afastando? Os conflitos nos
relacionamentos aumentaram? E, então, é necessário melhorar a convivência”,
sugere Helio Deliberador, professor do Departamento de Psicologia Social da
PUC-SP.
Quem nunca pegou um ônibus em que alguém falava absurdamente
alto ao celular? Ou foi a algum evento em que o palestrante tinha a mania de
repetir a mesma expressão a cada duas frases? Ou tem aquele amigo monotemático
que sempre reclama e conta os mesmos problemas? Na presença de pessoas próximas
com esta característica, vale avisar.
Muita atenção, no entanto, ao modo de falar. “Não adiantar
usar um tom acusatório, porque o outro fica na defensiva. A melhor saída é
explicar como você se sente em relação a determinada situação e qual seria sua
reação caso ele agisse de um jeito diferente”, aconselha Antonio Carlos.
A chatice, em suas mais variadas formas, pode surgir em
decorrência de insegurança e pela busca de atenção - o que quer dizer que o
comportamento mal recebido por quem está ao redor pode ter sido uma tentativa
de se destacar. No caso de desconhecidos e colegas de trabalho, resta mesmo
desenvolver a tolerância. Para ajudar, comece analisando a si mesmo: quantas
das atitudes descritas na galeria acima estão entre seu repertório diário?
Cuidado, o chato pode ser você.
Escute-me por favor... sobre o porque de tantos porquês, e
respostas que eu não entendo, por favor me fale de verdades, eu sou meio
alienada, sou eu e meus defeitos, meus traumas e meus medos... Pra mim não é
fácil abrir o coração, mas a simplicidade e o complicado me completa, pode
parecer clichê, mas sim eu amo sorrisos fáceis, amo o sol, amo a chuva, mas
também quero o que não vejo; quero o obscuro; oculto; secreto; quero o que não
entendo; quero os pecadosdeliciosamente
cometidos; Quero viajar através das nossas marés de amor; A razão que eu
encontro pra explicar o meu querer, é que há sempre um pouco de razão na
loucura... eu quero o que não se pode explicar aos normais! A hora ainda não
chegou, mas um dia vai chegar, sem pressas; gosto do que estou sentindo, o meu
sorriso não sabe disfarçar!
A maioria dos humanos não religiosos manifesta em seus
julgamentos éticos, políticos e existenciais valores essencialmente religiosos.
Acredita ter rompido com uma forma de compreensão da vida moldada pelo sagrado.
Tece críticas aos fundamentos religiosos por considerar
infundados e irracionais. Por outro lado, é incapaz de perceber que em seus
juízos acerca da vida humana há um número infinito de exemplos de sacralização
e divinização.
O homem dito profano avalia a conduta moral, as ideologias
políticas e as perspectivas existenciais tomando como parâmetro elementos,
intrinsecamente, religiosos: retoma o papel do redentor, do justo, do
"eleito" e do "ungido" na figura do messias dos nossos
dias, o proletariado.
Retoma a interpretação sagrada do maniqueísmo ao suprimir a
diversidade e a multiplicidade, reduzindo a vida política ao embate entre o bem
e o mal, transfigurada na sempiterna luta da direta e esquerda (e não há outra
opção aos seus olhos).
Retoma a ideologia messiânica judaico-cristã ao prever o fim
da história como o fim dos conflitos políticos. A luta final entre Cristo e o
Anticristo também transfigurada na luta entre burgueses e proletariados. Como
evidencia Eliade (O Sagrado e o Profano), o homem dito profano possui a mesma
esperança que o homem cristão, a saber, espera romanticamente o fim absoluto da
história e a consagração da paz.
Evidentemente, o militante profano se orgulha de suas novas
crenças e como as ovelhas religiosas, abraça seus, supostos, novos princípios e
carrega por debaixo de seus braços o prenúncio de uma nova ordem: a verdade
revelada.
O profano de nossos dias reza a mesma cartilha que os
ortodoxos religiosos e, assim sendo, torna seus valores mais medíocres do que
aqueles fundados pela crença religiosa.
QUE CARACTERÍSTICAS você, homem, deve ter para interessar
aquela criatura suave e cruel, delicada e tirânica, sublime e miserável,
generosa e avarenta, capaz de nos levar ao céu e logo depois à sarjeta, mas, em
duas palavras, irresistível e incomparável, portanto insubstituível — a fêmea?
Bem, você definitivamente não é o primeiro a se formular
essa questão tão complexa, nem será o último. Um sábio indiano, Vatsayana, que
viveu numa época que não se sabe precisamente, mas que estudiosos chutam em
algum ponto entre os séculos IV e VI AC, se deteve na pergunta fundamental, a
mãe de todas, da vida de um homem. Ele é o autor, ou pelo menos se imagina que
seja, do Kama Sutra, que está longe de ser o manual erótico que muitos pensam
que é sem ter lido, depois de ver apenas algumas ilustrações e ouvir de orelha
dizerem que é.
Para facilitar a minha vida e a sua, vou colar um trecho da
Wikipedia sobre o Kama Sutra e Vatsayana:
“Ao contrário do que muitos pensam, o Kama Sutra não é um
manual de sexo, nem um trabalho sagrado ou religioso. Ele também não é,
certamente, um texto tântrico. Na abertura de um debate sobre os três objetivos
da antiga vida hindu – Darma, Artha e Kamadeva – a finalidade do Vatsyayana é
estabelecer kama, ou gozo dos sentidos, no contexto. Assim, Darma (ou vida
virtuosa) é o maior objetivo, Artha, o acúmulo de riqueza é a próxima, e Kama é
o menor dos três.”
Bem, de volta ao Planeta Terra. Vatsayana, de cujo Kama
Sutra recomendo vivamente a leitura, elaborou uma lista de atributos do homem a
quem elas entregam o coração, a alma e as demais coisas menos elevadas
espiritualmente que, francamente, também interessam a nós. São 14. Aos homens,
sugiro que vejam em quantos se enquadram. Caso se dêem bem serão o objeto
invejado e admirado de fêmeas.
Se não pontuarem bem, têm uma boa lição de casa, desde que
persistentes e, mais que tudo, humildes para reconhecer fraquezas. Às mulheres,
recomendo que verifiquem o grau de acerto ou não do velho indiano que
investigou os mistérios metafísicos e físicos do amor.
Os homens ideais, segundo ele, são:
1) os versados na ciência do amor;
2) os que têm habilidade para contar histórias;
3) os que conhecem as mulheres desde a infância;
4) os que conquistaram a confiança delas, mulheres;
5) os que lhes enviam presentes;
6) os que falam bem;
7) os que fazem coisas de que elas gostam;
8 ) os que nunca amaram outras mulheres;
9) os que conhecem seus pontos fracos;
10) os que gostam de festas;
11) os liberais;
12) os que são famosos por sua força;
13) os empreendedores e corajosos;
14) os que superam os demais homens em cultura, aparência,
boas qualidades e generosidade.
Por Fabio Hernandez.
Sobre o Autor:
O cubano Fabio Hernandez é, em sua autodefinição, um
"escritor barato".
Ariovaldo Mendes curtira por ela, desde que a conhecera, uma
fulminante e desesperada paixão. Anos correram, sofreu ele as mais radicais
mudanças na vida, com desastres íntimos e mortes na família, mas o amor, apesar
da indiferença com que era recebido, não se lhe extinguiu. Era uma verdadeira
obsessão, constante, única, eterna. Muitas vezes lutou Ariovaldo Mendes contra
si mesmo. Era preciso acabar. Seria uma tolice, uma loucura sem nome,
entregar-se desvairadamente àquele amor inútil, que não seria jamais
correspondido. Mas em vão raciocinava e se debatia. O amor era superior às suas
forças. Tomara-o de improviso aos quinze anos e seguiria com ele em vida em
fora, sem lhe dar trégua nem descanso. Já datava de dez anos. Tinham sido dez
anos de martírio. E o martírio __ ele estava certo disso __ o seguiria até à
morte!
Maria Amália
nunca lhe dera a entender nada, sabendo da paixão que o devorava. Tratava-o com
simpatia, com uma simpatia feroz que o punha doido. Tratava-o como aos demais
frequentadores da casa, sem diferença alguma. Era a amiguinha, a camaradinha,
mas a mulher perfeitamente insensível, estranha ao seu amor.
Mais de uma
ocasião Ariovaldo procurou abrir-se, dizer-lhe tudo, falar dos seus
sofrimentos, do seu martírio, do seu amor. Mas no momento decisivo
desfalecia-lhe o ânimo. Que lhe adiantava falar? Amontoaria apenas motivos
novos para o seu ridículo, porque a sua inútil paixão era universalmente
conhecida. Falar dela seria contar a mais velha e tola de todas as novidades. E
seria melhor antes permanecer naquela meia incerteza que, quando nada, lhe dava
lugar a uma fugitiva sombra de esperança.
Um dia, porém,
ele se resolveu. Falaria! Viesse o que viesse, falaria, liquidaria tudo! Ou
sim, ou não, mas terminante, final! Se fosse repelido, voltaria para o seu
povoado longínquo do Nordeste, onde acabaria em silêncio, aniquilado e
fracassado, porque de nada lhe valia o seu talento, a sua cultura, o seu renome
social, se lhe faltava tudo, aquele amor.
Havia um baile em
casa de Maria Amália. Grande acontecimento social, muito decote e pouquíssimo
cabelo. Ariovaldo lá foi. Estava decidido.
Como que
providencialmente, encontrou-a no jardim, sozinha, a fugir da balbúrdia e do
calor das danças., verdadeiro suplício naquela noite escaldante de dezembro
carioca. Chegou-se e falou. Sem frases pontilhadas dos grandes adjetivos
sentimentais, sem citações poéticas nem lirismo de algibeira, declarou-se
francamente o seu amor, que ela não poderia ignorar, e pediu-lhe um sim ou não,
mas definitivo e formal.
Maria Amália não
se surpreendeu. Há muitos anos esperava aquele momento, que tanto e tão
absurdamente demorara. Mas infelizmente ela não o amava. Muita amizade, muita
simpatia, muito respeito, mas não havia amor.
Ariovaldo sorriu
com tristeza e despediu-se. Bastava-lhe aquilo.
Seguiu a pé,
acabrunhado, como um sonâmbulo, alheio e indiferente a tudo. Tinha impressão de
que um vácuo infinito e insanável se formara na sua alma. Fracassara toda a sua
vida. Desaparecera tudo. Ruíra tudo. Sonhos, ideais, aspirações, nada mais lhe
restava. E absorto como estava, esmagado e vencido, ao atravessar uma rua, foi
colhido pelo prosaísmo de um Ford em disparada.
Era um desfecho
banal de "notícias de última hora". Gritos, tropelia, assistência,
retratos nos jornais, visitas cerimoniosas de amigos compungidos.
Ao receber a
nova, Maria Amália sentiu um profundo abalo e correu a vê-lo. Ele estava entre
a vida e a morte, tal o choque recebido. Não a reconheceu quando, dizendo-se
sua noiva, obteve dificilmente permissão para o cuidar. E tratou-o com desvelo
apaixonado, passando insone dias e noites, como se daquilo dependesse a sua
própria existência. Os médicos e parentes iam ao ponto de censurar aquela
dedicação absurda, inexplicável, absoluta. Mas ela não se moveu de ao pé da
cama senão quando o viu perfeitamente salvo.
Foram dias de
angustiosa espera, até que o doente começou a voltar a si, como um
ressuscitado. Ariovaldo mal tinha ideia do que se passara e só muito lentamente
foi reconstituindo os acontecimentos anteriores. Via Maria Amália ao seu lado,
com uma expressão amiga e uma grande alegria no olhar macerado, mas não soube
precisar bem a sensação recebida. Voltava de um outro mundo. Parecia-lhe tudo novo.
Dias depois,
ainda pálido, Ariovaldo Mendes bateu à porta do palacete de Maria Amália , num
recanto delicioso de Copacabana. Maria Amália correu a recebê-lo com uma
alegria que não podia dominar. Mas o semblante anuviou-se-lhe quando o viu, com
a sua voz arrastada e triste, dar um tom cerimonioso à palestra. Vinha
agradecer-lhe do fundo d'alma a dedicação, o desinteresse com que o tratara,
com que se sacrificara quase pela sua vida. Ele não o merecia, não saberia
nunca pagar-lhe a bondade com que o desvelara.
Maria Amália quis
protestar, Ariovaldo interrompeu-a. Ninguém, mulher alguma faria o mesmo,
ninguém!
Olharam-se ambos
como se não se compreendessem. Houve uma ligeira pausa.
__ E, por último,
eu vinha me despedir...
__ Vai viajar?
__ Sigo amanhã
para o Norte ...
__ Sim? Por muito
tempo?
Definitivamente .
Já liquidei todos os meus negócios e nada mais me resta no Rio. Levo até
nomeação para um lugarejo da Paraíba.
__ Mas parte
assim, sem me ter dito nada?
__ E que poderia lhe dizer, senão vir
trazer-lhe as minhas despedidas?
Maria Amália não
respondeu. Tinha os olhos cheios d'água.
__ Que tem, Maria
Amália?
__ Mas o nosso
amor? Você não compreende quanto o amo, Ariovaldo?
Ariovaldo não podia mais compreender. Já era demasiado tarde. Muita
gratidão, muita
Todo ano, no mês de novembro, mês da Consciência Negra, o Socialista Morena publica vários posts sobre o tema, para contribuir justamente à conscientização dos brasileiros em relação à dívida histórica que temos com os negros. Em 2019, abrimos a série recomendando alguns documentários bacanas sobre artistas afro-americanos que estão no Netflix. Para conhecer, conscientizar e inspirar as novas gerações de talentos.
1. I call him Morgan
Larry Reni Thomas, um professor, tem entre suas alunas uma senhora que se identifica com a apreciação dele pelo jazz. “Ah, meu marido era músico de jazz”, ela diz. O professor então descobre que ela é ninguém menos que Helen Morgan, a viúva do trompetista Lee Morgan –e sua assassina. Helen o matou, aos 33 anos, em 1972, supostamente por ciúmes. O documentário do sueco Kasper Collin é costurado a partir do áudio da entrevista de Larry com Helen, uma figura tão complexa quanto o marido cuja carreira interrompeu.
2. O Diabo na Encruzilhada
Será mesmo que Robert Johnson, o lendário guitarrista de blues, morto aos 27 anos, que influenciou várias gerações de músicos, fez um “pacto com o diabo”, como reza a lenda, ou isso é um mito utilizado para diminuir seu talento? Essa investigação é o ponto central do documentário de Brian Oakes, cuja narrativa se completa com animações sobre a vida do músico, sobre a qual há apenas duas fotografias…
3. As duas mortes de Sam Cooke
Sam Cooke era bonito, elegante, famosíssimo como cantor e engajado nas lutas pelos direitos civis dos negros nos anos 1960. Amigo de Muhammad Ali e Malcolm X, Cooke, considerado o pai da moderna soul music, suas músicas só eram menos executadas que as de Elvis Presley. No entanto, morreu baleado na porta de um motel barato em Los Angeles, em 1964, em circunstâncias até hoje não esclarecidas, o que obscureceu tanto seu talento quanto seu ativismo político.
4. Floyd Norman
O desenhista foi o primeiro negro a trabalhar como animador na Disney, mas curiosamente o tema racial não é tão central na sua história quanto o preconceito de idade. Floyd Norman se esquiva e nega ter encontrado dificuldades na carreira por ser negro. “Eu simplesmente cheguei lá, pedi emprego e me deram”, ele diz. Mas, ao completar 80 anos e após uma trajetória brilhante, se ressente por não ter se tornado um manda-chuva dos estúdios, ao contrário dos colegas brancos, e por ter sido demitido ao se tornar “velho” para a indústria. A Disney, aliás, fez um acordo onde permitia que ele falasse da questão racial em sua autobiografia, mas não sobre a questão da idade.
5. What happened, miss Simone?
Indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2015 (perdeu para o filme sobre Amy Winehouse), traz fotos, gravações e filmagens inéditas da pianista, cantora e ativista Nina Simone, além de entrevistas com sua filha, Lisa, e amigos, misturado com imagens históricas da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA dos anos 1960. A perseguição que sofreu por seu envolvimento levaria Nina, uma das maiores artistas negras de todos os tempos, a se mudar para a Libéria nos anos 1970, decepcionada com o que os EUA se tornaram, e depois para a França, onde morreu. “A América que eu sonhei nos anos 1960 foi uma piada ruim, com Nixon na Casa Branca e a revolução negra substituída pela era disco”, ela escreveu em suas memórias.
6. Whitney – Can I be me
Esse é provavelmente o mais triste documentário da lista. No auge da carreira, Whitney Houston chegou a ser uma das maiores popstars negras da história. O single do filme O Guarda-Costas (1992), I Will Always Love You, é até hoje o mais vendido por uma mulher em todos os tempos. A vida pessoal de Whitney, porém, era uma tragédia: um casamento tóxico e o envolvimento com drogas pesadas arruinaram sua carreira e a levaram à morte precoce aos 48 anos, em 2012, afogada em uma banheira, mesmas circunstâncias em que morreria sua filha Bobbi Kristina três anos depois, aos 22. O documentário traz revelações, como o abuso sexual sofrido na infância, para tentar explicar a trajetória de Whitney.
7. Quincy
Dirigido pela filha do lendário produtor, executivo, músico e arranjador, a atriz Rashida Jones, o documentário é um tributo a Quincy Jones. Não há espaço para críticas (como os ataques que sofreu dos próprios negros por seus casamentos com mulheres brancas), só para a celebração do artista, que completou 86 anos. Mas não deixa de ser inspirador conhecer a trajetória de Quincy, que saiu de uma infância miserável em Chicago e superou o trauma de ter a mãe esquizofrênica internada num hospício, para se tornar um dos mais poderosos nomes da indústria musical, amigo de Ray Charles, Frank Sinatra e Barack Obama. Além de ser uma personagem deliciosa de assistir, energia muito boa a do Q..
8. O pai da black music
Conta a história de Clarence Avant, pouco conhecido pelo público em geral, mas um nome fundamental da história da black music. Como quase todos os nomes desta lista, Avant, hoje com 88 anos, teve uma infância dura no Sul segregacionista dos EUA e com um padrasto abusivo que chegou a tentar envenenar. Foi morar com uma tia em Nova Jersey e lá, mesmo sem completar os estudos, decolou para uma carreira brilhante como o agente que impulsionou a carreira de muita gente, inclusive Barack Obama. Foi agente de Sarah Vaughan, do brasileiro Luiz Bonfá e também de jogadores de futebol americano, como Jim Brown.
9. Who shot the Sheriff?
O documentário parte da tentativa de assassinato, nunca elucidada, de Bob Marley em 1976 para dar um panorama da música e da política na Jamaica de então, com a violenta repressão sobre o reggae e a cultura rastafári. O país vivia então uma disputa sangrenta entre os partidários do primeiro-ministro Michael Manley, um socialista democrático até hoje muito popular no país, e seu opositor Edward Seaga, gerando uma onda de violência que só cessa em 1980 com a eleição de Seaga. Bob Marley diz que não quer se envolver em política –até que a política o alcança, na forma de dois tiros de raspão às vésperas de um show gigante, promovido com a ajuda de Manley para tentar pacificar o país. Sua mulher, Rita, e o agente Don Taylor ficam seriamente feridos. Bob irá ou não irá fazer o show?
10. Reincarnated
Cansado de escrever rap, Snoop Dogg vai à Jamaica para fazer um disco de reggae com “paz, amor e luta”. Lá, conhece Bunny Wailer, o lendário parceiro de Bob Marley, que o chama de “Snoop Lion”, sua “reencarnação”, a partir daí o alter ego reggae do cantor. Snoop vai a Trench Town, onde o reggae e o ska nasceram, e percorre as vizinhanças mais barra pesadas de Kingston, sempre recebido como um rei. Tudo regado a muita, muita maconha. Onde chega, presenteiam Snoop com “camarões” gigantescos de erva (percebe-se de onde vêm a inspiração para os dreadlocks…), que o rapper, cumpridor das regras do bom maconheiro, retribui sempre com sua marijuana californiana –o músico, ativista da erva, tem uma marca de cannabis, Leafs by Snoop. Muita informação sobre a cultura rastafári, reggae e rap –e boas gargalhadas.