terça-feira, 27 de maio de 2014

Polêmica - Igreja faz abaixo-assinado a favor do abate de pombos em Londrina

Comentário deste blogue: Diferente de países da Europa como Portugal onde os pombos são um patrimônio nacional e consequentemente intocáveis, no Brasil a convivência destas aves no meio urbano sempre causou mal estar e sempre há quem defenda o extermínio destes pássaros que por algum motivo passaram a dividir espaço com os humanos. Resta saber quem tem razão, pois, aves e animais geralmente são quem teu o seu habitat natural invadido por humanos. A medida tomada pela igreja católica de Londrina é polêmica e esbarra na ideologia dos ambientalistas. 

A reportagem é do G1

Milhares de aves vivem no bosque em frente à Catedral.
Problema provoca sujeira, mau cheiro e muita polêmica na cidade.


A Catedral de Londrina, no norte do Paraná, está organizando um abaixo-assinado para tentar acabar com os pombos que habitam um bosque, em frente ao local. A medida, segundo o Monsenhor Bernardo Gaffá, pároco do local, é a única possível para acabar com a praga, que causa muita sujeira e mau cheiro nas ruas da região.
O bosque é habitado por milhares de pombos. A prefeitura já promoveu diversas medidas para tentar reduzir o problema de forma natural, com gaviões, podas de árvores e repelentes químicos e sonoros. Nada funcionou e o assunto permanece como um tabu na cidade.
“A única solução é eliminar as pombas”, afirma o religioso. Ele explica que o abaixo assinado foi uma ideia dos moradores e que o abate das aves poderia melhorar a situação de quem frequenta a Catedral.
Ambientalistas e algumas autoridades são contra a medida. Eles acreditam que o abate é uma solução muito cruel para os animais. O Monsenhor, porém, desafia quem não apoia a medida.
“Se ambientalista quer saber, que venha aqui, que more aqui, que fique um dia, quando tem esse cheiro. Nós estamos defendendo a saúde. Estamos defendendo a população”, diz.
O documento, que será encaminhado à prefeitura, vai ficar disponível para os fiéis na entrada da Igreja, durante a celebração das missas.

No G1


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