Pataxó |
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Vox Populi indica vitória de Dilma por 16 pontos no 1º turno e 7 pontos no 2º
No R7
Vox Populi indica vantagem menor no 1º turno, mas Dilma venceria Marina no 2º
Aécio Neves (PSDB) cresce um ponto percentual e chega a 18% da preferência do eleitorado
A vantagem em intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, sobre a candidata Marina Silva (PSB) recuou para 16 pontos percentuais no primeiro turno, mas a petista derrotaria a ex-senadora no segundo turno se as eleições fossem hoje, de acordo com pesquisa Vox Populi/Rede Record divulgada nesta segunda-feira (29).
Nas intenções de voto do primeiro turno, Dilma manteve os 40% da preferência registrada na pesquisa anterior, enquanto a ex-senadora marcou 24% — antes, tinha 22%. Aécio Neves (PSDB) registrou 18% de intenções de voto — um ponto percentual a mais que na semana passada (veja arte abaixo).
Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) marcaram 1% nas intenções de voto cada. Por outro lado, os candidatos Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO), Mauro Iasi (PCB), Zé Maria (PSTU) não marcaram pontos. Os brancos e nulos são 6% do total, enquanto os eleitores indecisos somam 11%.
Numericamente, a candidata Dilma Rousseff (PT) tem a maior parte da preferência dos eleitores em todas as regiões brasileiras.
No Sudeste, onde se concentra a maioria dos eleitores do País, Dilma tem 29% das intenções de voto, contra 26% de Marina Silva (PSB) e 21% de Aécio Neves (PSDB). Os outros candidatos têm 2% juntos, os brancos e nulos somam 9% e os eleitores indecisos são 14%.
No Nordeste, Dilma aparece com 60% das intenções de voto, contra 20% de Marina e 8% do tucano. Os demais candidatos totalizam 1%, enquanto os brancos e nulos são 4% e os indecisos, 6%.
No Sul, a petista tem 35% das menções, contra 29% de Aécio Neves e 17% da ex-senadora. Os demais candidatos somam 3%, os brancos e nulos são 4% e os indecisos totalizam 12%.
Por fim, no Centro-Oeste/Norte do País, a petista tem 40%, Marina aparece com 28% e Aécio marca 19%. Outros candidatos totalizam 1%, brancos e nulos são 2% e os eleitores que não sabem ou não responderam chegam a 10%.
2º turno
O Vox Populi fez duas simulações de segundo turno. Na primeira, com Dilma Rousseff (PT) contra Marina Silva (PSB), a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Os brancos e nulos são 9% do total, e os indecisos totalizam 6%. Considerando a margem de erro, portanto, Dilma seria reeleita.
Em outro cenário, com Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB), a presidente tem 48% da preferência, contra 38% do tucano. Os brancos e nulos totalizam 9%, e os eleitores que não sabem ou não responderam somam 5%. Neste caso, Dilma também venceria a disputa.
A pesquisa Vox Populi ouviu 2.000 eleitores de 147 cidades brasileiras entre o último sábado (27) e o domingo (28). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o número BR - 00888/2014.
30 de Setembro na história
1937 - Dia da farsa Cohen
Vargas e o gen. Dutra
divulgam o Plano Cohen, supostamente comunista, usado pela direita como
pretexto para a ditadura do Estado Novo. Na verdade o Plano fora forjado pelo
capitão integralista Olímpio Mourão Filho (futuro deflagrador do golpe de
1964).
O jornal O Globo faz a cobertura
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
10 razões para votar em Dilma
Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:
A vida é feita de escolhas, que vão das mais simples - decidir se o café deve ser com açúcar, adoçante ou sem nada - às que trazem consequências e produzem efeitos concretos sobre o futuro de milhões de pessoas.
Estamos às portas da hora de uma dessas escolhas que vão muito além de como (e se) adoçar o café: em quem votar para presidente.
E, sem vislumbre algum de dúvida, declaro meu voto em Dilma Rousseff. Tenho carradas de razões para ter feito essa escolha. Menciono aqui treze delas.
A primeira é simples: porque é necessário assegurar as transformações sociais que o país vive desde 2003, com a chegada de Lula da Silva à presidência, e que foram aprofundadas com Dilma Rousseff. Das três opções que me oferecem, uma – e apenas uma – significa essa garantia: as outras duas significam voltar ao passado.
O pedigree do candidato não permite dúvidas com relação a isso, e o da outra candidata é tão indefinido, tão incerto e errático, que me permite duvidar de tudo que ela diz. Impossível confiar em quem trai e desmerece a própria biografia.
A segunda é igualmente simples: porque, além de preservar o que foi conquistado, é preciso avançar muito, aprimorando os benefícios alcançados por dezenas de milhões de brasileiros e ampliando as perspectivas concretas de futuro. É preciso implementar reformas que assegurem não apenas emprego, mas possibilitem aos brasileiros acesso a educação, saúde, transporte e segurança públicas. E não vejo, nos outros dois postulantes, nem consistência, nem coerência, e muito menos compromisso com a busca incessante de justiça social e de futuro.
Terceira razão: porque Dilma Rousseff é a candidata mais bem preparada, a de trajetória mais sólida e coerente, a única de real e efetivo compromisso com o projeto de país que está sendo implantado e que precisa se consolidar e avançar de maneira incessante, contra os ventos e as marés daquela parcela da sociedade que sempre se negou a ouvir a voz dos deserdados e que, nesta eleição, encontrou nos outros dois candidatos seus porta-vozes ideais. Um, com legitimidade. A outra, graças à própria inconsistência e à sua olímpica incoerência.
Quarta: porque ainda há muito caminho a ser percorrido. Se os programas sociais levados adiante pelas três últimas presidências – duas de Lula, uma de Dilma – serviram para abrir as grandes alamedas da esperança, falta implementar reformas essenciais, a começar pela reforma política e o sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Falta terminar de recuperar e redesenhar o papel do Estado na economia e em defesa dos interesses da sociedade. Esta é uma batalha árdua, e só será possível obter os resultados necessários com um governo efetivamente comprometido com a maioria dos brasileiros, e não com os setores que, por tradição, reservam a si os benefícios que deveriam estar ao alcance de todos.
Quinta razão: porque o Brasil vem consolidando seu espaço no cenário internacional, com uma política que tem sabido aliar pragmatismo com soberania e autoestima. No momento em que as forças do atraso buscam retomar seu poder em diversos países latino-americanos, e que a maioria dos países europeus padece as perversidades de um sistema que privilegia o capital, ceifando conquistas e transformando-se em estados de mal-estar social, é de importância primordial que o Brasil mantenha sua atual política externa.
Sexta: porque a renda do trabalhador brasileiro obteve ganhos reais. Existe um dado que mostra de maneira clara o trânsito experimentado pelos desfavorecidos: em oito anos, 42 milhões e 800 brasileiros abriram, pela primeira vez na vida, uma conta corrente em um banco. Ou seja: um contingente de brasileiros, que equivale a uma Argentina inteira, experimentou um câmbio efetivo em sua economia familiar.
Sétima: porque, pela primeira vez em meio século, o Brasil teve e tem um governo voltado para os brasileiros. Um governo que, apesar de certos equívocos, agiu sempre na direção do bem comum. E que, quando acertou – e acertou infinitas vezes mais do que errou –, beneficiou os que, até agora, integravam os imensos batalhões dos desvalidos de sempre.
Oitava razão: porque vejo em Dilma Rousseff a única possibilidade de corrigir rotas sem mudar ou perder o rumo. De retificar sem destruir.
Nona: porque é ela, dos três candidatos, a única que realmente sabe de onde veio o atual projeto de país, e portanto saberá leva-lo a bom porto. A única que sabe onde este projeto pretende chegar, e qual o país que pretende construir e legar às gerações que virão.
Décima razão: porque nunca na vida votei na direita.
No Blog do Miro
"Veja" pode ajudar reeleição de Dilma
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Na edição de Veja que chegará às bancas no próximo sábado (4/10), a horas da eleição em primeiro turno, seus leitores serão surpreendidos por matéria inusual na revista por conter… A verdade. E essa verdade aparecerá já na capa, onde a publicação, há pouco tempo, fez chamada para matéria que o Tribunal Superior Eleitoral qualificou como “caluniosa”.
Os ministros do TSE julgaram que, em sua edição de 17 de setembro, a revista ofendeu a honra do PT ao afirmar, sem provas, que o partido pagou propina a um chantagista para se calar sobre escândalo que lhe traria danos políticos em ano eleitoral. Desse modo, a Corte determinou que Veja publique direito de resposta do PT com igual destaque dado à calúnia.
Diz o relator do processo impetrado pelo PT contra Veja, ministro Admar Gonzaga:
“(…) Se aquele que supostamente recebeu os dólares não quis se manifestar, de que forma a representada [Veja] conseguiu a fotografia das cédulas que, taxativamente, afirmou terem sido utilizadas para pagamento da chantagem? A revista não explica (…) Percebe-se que a representada não trouxe elementos consolidadores das informações e das ilustrações exibidas, circunstância que transforma o seu conteúdo em ofensa infundada, porquanto desconectada da trama descrita (…)”.
A decisão do TSE foi unânime. O direito de resposta foi concedido pelos ministros Teori Zavascki, Rosa Weber e pelo presidente do TSE, Dias Toffoli.
Apesar de a matéria caluniosa da revista ter sido adornada com imagens de supostos “documentos” que comprovariam sua acusação, o TSE deixou bem claro, ao conceder direito de resposta ao PT, que tais imagens constituíram mero artifício para reforçar uma acusação desprovida de elementos probatórios.
Coube ainda ao ministro Teori Zavascki refutar alegação da defesa de Veja de que, ao conceder direito de resposta ao PT, o TSE estaria ferindo a “liberdade de expressão” da revista:
“(…) Acho que é equivocado contrapor o direito de resposta ao direito de liberdade de expressão. Pelo contrário, o instituto jurídico do direito de expressão, tal como plasmado na Constituição, é composto também pelo direito de resposta. É assim que está estruturada a liberdade de expressão na nossa Constituição. Direito de resposta não significa punição, não significa uma limitação à liberdade de expressão (…)”
O presidente do TSE, Dias Toffoli, concordou:
“(…) Não é permitido ir para a calúnia (…) Não há manifestação de comprovação desses fatos. De tal sorte que realmente [a reportagem de Veja] transbordou para a ofensa”
A enormidade de reportagens publicadas sistematicamente contra o PT durante a campanha eleitoral resultará em forte abalo à credibilidade que ainda possa restar a Veja. Com essa decisão inédita do TSE, o eleitor passará a questionar todas as suas acusações sistemáticas ao partido e irá às urnas, domingo que vem, com tal pensamento ainda fresco na mente.
Dirão que o estrato social que lê a Veja é predisposto a acreditar em qualquer acusação que ela faça ao PT, mas não é bem assim. Parte do público da revista acredita nela por ingenuidade e, desse modo, surpreender-se-á com uma decisão judicial que afirma que ela mentiu.
E, se houver segundo turno, Veja sofrerá novo golpe. Sua reportagem de capa desta semana incorre nos mesmos vícios que sua edição de 17 de setembro, ora condenada pelo TSE. A revista foi ainda mais longe na matéria divulgada no último sábado: acusou pessoalmente a presidente Dilma Rousseff. E, de novo, sem provas.
Como Marina Silva, ao endossar as acusações de Veja a Dilma, tem se vinculado à revista, o direito de resposta concedido ao PT também afetará a candidata do PSB. Até porque, a acusação sem provas desta semana deve gerar novo direito de resposta.
Essas seguidas condenações de Veja pela Justiça anularão o potencial das acusações que a revista fatalmente ainda fará ao PT e ao governo Dilma durante uma possível campanha eleitoral em segundo turno.
Não que a avalanche de acusações e de terrorismo econômico que Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja fazem ao PT e a Dilma tenham lá tanto poder. A disparada da presidente nas pesquisas mostra que mais da metade dos brasileiros está se lixando para essas acusações, obviamente por considerá-las mentirosas.
Se o PT explorar a decisão do TSE em seu programa de TV, o conjunto da mídia partidarizada – agora, pró Marina Silva – chegará a um eventual segundo turno com credibilidade ainda menor. A campanha de Dilma, pois, precisa divulgar intensamente essa condenação que Veja sofreu e as que ainda irá sofrer até o fim de outubro, se houver segundo turno.
*****
PS: não cabe recurso à decisão do TSE que concedeu ao PT direito de resposta na capa e nas páginas internas de Veja.
No Blog do Miro
No Blog do Miro
Brasileiro é contra casamento gay, aborto e legalização da maconha
Brasileiro é contra o casamento gay, a legalização da maconha e a
descriminalização do aborto. Outros temas polêmicos, como pena de morte, bolsa
família e privatização da Petrobras também fizeram parte da pesquisa. Veja a
seguir
Brasileiro ainda tem visão conservadora sobre temas tabus,
como casamento gay, despenalização do aborto e legalização da maconha (Imagem:
Pragmatismo Político)
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Pesquisa mostra divisão dos brasileiros em relação ao casamento gay: 53%
contra e 40% a favor.
A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo revela que 79% dos eleitores
brasileiros são contra a descriminalização da maconha, e apenas 17% a favor. Um
placar semelhante envolve a questão do aborto: 79% são contrários à legalização
e 16%, favoráveis. A maioria — ainda que por margem não tão larga — também
rejeita o casamento gay: 53% a 40%.
Pena de morte
Segundo o levantamento, a população também está dividida em relação à pena
de morte: 46% defendem a medida, e 49% a rejeitam. Já a redução da maioridade
penal tem o apoio de oito em cada dez brasileiros.
Bolsa Família
A pesquisa mostra ainda apoio significativo ao programa Bolsa Família,
principal programa social do governo federal: 75% se dizem favoráveis e 22%,
contrários. Entre os que têm renda mensal de até um salário mínimo, a taxa de
apoio chega a 90%.
Privatização da Petrobras
A privatização da Petrobras, bandeira levantada pelo candidato à
Presidência Everaldo Pereira (PSC), não comeve muito o eleitorado e é rejeitada
por 59% — apenas 22% dos eleitores que participaram da pesquisa se disseram
favoráveis à ideia.
Casamento gay
Os dados da pesquisa mostram ainda que os homens são os que mais
rejeitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo: 58% deles são contra. Já
quando se trata das mulheres, 49% são contra e 44% se dizem a favor.
Há faixas do eleitorado que são majoritariamente favoráveis à bandeira
da comunidade gay: 51% entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, e
55% entre os mais escolarizados, com curso superior. Já a legalização da
maconha e do aborto não é defendida nem pelos mais jovens: 74% e 77%,
respectivamente, são contrários.
Malafaia já é o maior militante LGBT do Brasil
Silas
Malafaia, um dos líderes evangélicos mais conhecidos do Brasil, fala mais nos
gays do que em Jesus. Tamanha obsessão transformou a pauta LGBT em um dos
destaques da corrida eleitoral de 2014
Silas Malafaia, o pastor de uma pauta única: gays (divulgação) |
Por Fabrício Longo, os Entendidos
Obrigado, Silas. De verdade. O que não conseguimos em 40 anos de movimento, você conseguiu com 4 tweets. Confesso que nunca gostei de você, mas hoje quero até pedir desculpas. Por sua causa, os direitos LGBT tornaram-se pauta de destaque na corrida eleitoral. É claro que ajuda o fato de você falar muito mais em nós do que em Jesus, mas de qualquer forma, quero te agradecer. Obrigado e meus parabéns. Você é o maior militante LGBT do país!
Em 2010, a grande polêmica era o aborto. Em 2014, é a homofobia e a transfobia – pela primeira vez. Estou quase apostando que em 2018 será a legalização da maconha. Os fundamentalistas religiosos e os conservadores em geral estão cansados, pois parece que só se fala nessas questões, mas isso é muito natural. É o resultado de “empurrar as coisas com a barriga”: problemas mal resolvidos sempre voltam para nos assombrar. Na ânsia de impedir o avanço desses assuntos, os defensores da “sagrada família” não os deixam morrer. Todos ganham a oportunidade de pensar. Surgem argumentos que são contra e a favor, e a insistência do “amor cristão” em massacrar a liberdade alheia também fica exposta. É um “tiro pela culatra”, já que denuncia a urgência em lidar com essas questões de maneira pragmática e eficiente. Só temos a agradecer.
Para as minorias, visibilidade é tudo. É por isso que promovemos paradas e ganhamos dias especiais no calendário. Nós precisamos ser vistos, lembrados, comentados… E ninguém tem ajudado tanto nisso como você! É verdade que às vezes parece que você nos odeia – até porque só sabe falar aos berros -, mas no fim das contas acaba ajudando.
Você grita que “cristão não é bobo” e ameaça usar a sua influência para decidir os rumos do Brasil com o “voto evangélico”. Ora, é exatamente porque os cristãos – os de verdade – não são bobos, que fazem o possível para se dissociar da sua imagem raivosa. Se “Deus é amor”, a última coisa que um fiel desejaria é ser considerado rebanho de um pastor só prega o ódio.
Você, Silas, é um mala mesmo. Sem alça! Você, o Bolsonaro, e o Feliciano. Acontece que vocês falam mais em viado do que a Lady Gaga, e aí fica difícil levá-los à sério, mesmo para quem compartilha de suas ideias. É uma obsessão, um fetiche tão grande, que até os dizimistas mais comprometidos pedem para “mudar o disco”. E embora vocês ainda tenham influência política, esse circo todo assusta.
Recentemente, você disse que “os evangélicos” é que sofrem preconceito, que são vítimas de “perseguição religiosa”. Se não estiver delirando, é mais uma das suas falácias torpes. Algo tão ridículo que quase tem graça, ainda mais porque da mesma forma que não se pode falar em “os gays” para representar uma unidade onisciente de homossexuais, não há como pensar em “os evangélicos” como uma coisa só. Por mais que deseje, o senhor não fala por um grupo tão heterogêneo de pessoas. Aliás, fala justamente por uma parcela que é considerada maluca e que deve ser afastada da política com todas as forças.
É engraçado, porque até o senhor anda “marinando”. Primeiro, era contra a “nova política” porque ela lhe parecia muito progressista, e vieram os tweets salvadores – sim, porque pelo menos serviram para abrir os olhos das pessoas – ameaçando boicotar Marina Silva. Eles surtiram efeito e ela mudou de ideia (embora isso não pareça mais algo tão difícil de acontecer), e agora você também mudou de discurso e passou a apoiá-la, garantindo que ela governaria sem permitir que a religião interferisse em suas decisões! Ora, mas não foi você mesmo que interferiu, e ainda lembrou que o cristianismo – desse jeito aí que você pratica – é um estilo de vida e que não permite negociações? Como é que agora ela lhe parece a opção “mais laica”? Tudo isso é medo de que o “preconceito” faça com que ela perca votos? Bateu desespero porque finalmente há a chance de eleger uma Presicrente?
Realmente, temos muito que te agradecer. Graças a você, a farsa da novidade acabou em 24 horas. Graças a você, os direitos LGBT são tema de perguntas em debates e entrevistas, e os candidatos estão fazendo de tudo para se promover como defensores da diversidade. É claro que promessas são coisas fáceis de fazer, mas servirão de guia para as cobranças do próximo mandato. Graças a você, lembraram que gay também é gente, que paga imposto, e que vota – olha só! Valeu mesmo. Para quem está acostumado a ser visto como cidadão de segunda classe, a visibilidade é tudo.
Graças a você, saímos do armário e viramos mesa de centro.
29 de Setembro na história
1992 - Dia do
impeachment
Por 441 votos a 38 a
Câmara afasta Fernado Collor da Presidência para ser julgado pelo Senado. Do
lado defora há 100 mil manifestantes, e incontáveis no país inteiro. O vice
Itamar Franco assume.
A festa do impeachment no plenário da Câmara |
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domingo, 28 de setembro de 2014
Sheherazade dá prejuízo ao SBT
Por Altamiro Borges
Na semana passada, o Ministério Público Federal ajuizou uma
ação civil contra o SBT pelo crime de incitação ao ódio. O motivo foi a
declaração da âncora Rachel Sheherazade, em fevereiro último, que defendeu atos
de barbárie contra um jovem negro acorrentado num poste no centro do Rio de
Janeiro. Desta forma, o MPF acata solicitação da bancada do PCdoB na Câmara
Federal, que ingressou com representação em março. O órgão pede, em caráter
liminar, que o SBT veicule a retratação dos comentários da jornalista, sob a pena
de multa de R$ 500 mil ao dia, em caso de descumprimento. Silvio Santos, o dono
da emissora, terá de engolir o gesto fascistóide de sua apresentadora!
Para a deputada Jandira Feghali (RJ), líder da bancada do
PCdoB, a decisão do MPF ajuda a coibir a apologia ao crime praticada por
empresas que exploram concessões públicas de tevê. Afinal, Rachel Sheherazade,
famosa por suas posições fascistas, pregou abertamente o uso de tortura, o que
é vetado pelo Constituição, e legitimou o crime de “justiceiros”, afirmando que
a ação era em legítima defesa. “Não se pode confundir liberdade de expressão
com incitação ao crime. A gente luta pela liberdade de expressão há décadas!
Mas a jornalista fez clara menção contra os direitos humanos, propagando uma
mensagem de ódio e intolerância. E isso tudo com recursos públicos”, argumenta
a parlamentar.
Pela ação civil pública, a emissora de Silvio Santos deverá
esclarecer os telespectadores de que o incentivo à violência não encontra
legitimidade no ordenamento jurídico e constitui atividade criminosa ainda mais
grave do que os crimes de furto imputados ao adolescente agredido. A ação do
MPF solicita ainda que o SBT seja condenado a pagar R$532 mil de indenização
por dano moral coletivo, calculada com base nos valores de inserção comercial
praticados pela emissora. Para o procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado,
a jornalista violou o princípio da dignidade da pessoa humana. Além disso, a
âncora já considerou o jovem culpado e condenado, ignorando a presunção de
inocência prevista na lei.
Os crimes da fascistóide
Ainda segundo o MPF, ao veicular tais declarações em canal
de televisão aberta, serviço público da União exercido mediante concessão
pública, o SBT abusou do direito à liberdade de expressão e de manifestação do pensamento
e violou as diretrizes da comunicação social. De acordo com a Constituição, a
produção e a programação de rádio e TV devem dar preferência a finalidades
educativas, artísticas, culturais e informativas e respeitar os valores éticos
e sociais da pessoa e da família. Os comentários de Rachel Sheherazade feriram
ainda o Código de Ética do Jornalista Brasileiro, segundo o qual o jornalismo
não pode ser usado para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o
crime.
O MPF enfatiza, ainda, que a ação civil pública não
representa censura, “medida totalmente incompatível com o regime democrático”.
Mas realça que “o direito à liberdade de manifestação jornalística não é
absoluto e que os veículos de comunicação não estão livres de sanções ou responsabilizações
posteriores caso, ao informar e expressar livremente o pensamento, violem
outros direitos e garantias estabelecidos pelo ordenamento jurídico
brasileiro”. Por último, o órgão solicita, em caráter liminar, que a União
fiscalize adequadamente a programação e adote medidas administrativas,
extrajudiciais ou judiciais para que as emissoras observem os princípios
previstos na Constituição Federal.
A "parceria duradoura" com Silvio Santos
Até agora, a emissora de Silvio Santos apenas divulgou uma
nota afirmando que aguarda a sentença da Justiça. Quanto à multa de R$ 532 mil
que deverá pagar de imediato, ela evitou comentar. Já a bravateira Rachel
Sheherazade, que adora utilizar sua conta no Twitter para arrotar valentia,
está em silêncio. Em julho passado, segundo matéria do Portal Imprensa, o SBT
já havia vetado os seus comentários até o fim das eleições. Rachel Sheherazade
até chiou na ocasião: “Gostaria de comentar sobre política e o processo
eleitoral deste ano. Por enquanto, só me resta esperar que as janelas de
opinião voltem ao telejornal, mas quem tem a palavra final é o próprio Silvio
Santos”.
As opiniões fascistóides da jornalista têm dado muita dor de
cabeça ao empresário. A emissora recebeu no ano passado cerca de 150 milhões em
publicidade do governo federal e das estatais. Ao cometer crimes, inclusive
contra a Constituição, ela poderia ser punida. Silvio Santos já chegou a
insinuar que Rachel Sheherazade poderia ser dispensada, mas recuou. Em maio
passado, o contrato da apresentadora foi renovado por mais quatro anos. Na
oportunidade, feliz com o alto salário e a visibilidade garantida, ela
comemorou: “Estou feliz em renovar com o SBT. Desejo que essa parceria possa
ser duradoura e produtiva”.
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28 de Setembro na história
1864 - Dia da Internacional
Fundada em Londres, por iniciativa de Karl Marx, a
Associação Internacional dos Trabalhadores (1ª Internacional). Ampla, abarca
não só os partidários do socialismo científico, mas também proudhonianos,
bakuninistas, blanquistas, entidades sindicais e até setores positivistas.
Atuará até 1876.
A casa de Londres onde o Conselho da Internacional se reunia
em 1868-1872
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sábado, 27 de setembro de 2014
Integrantes da Comarca de Nova Londrina assinam termo de cooperação com o MP/PR
Segundo o promotor de Justiça Diego André Coqueiro Barros o
comprometimento assumido pelos gestores municipais, ao assinarem o termo, é
fundamental para garantir agilidade nas medidas sugeridas
Segundo Diego André Coqueiro Barros, o comprometimento assumido pelos gestores vai garantir agilidade |
Como resultado da audiência pública promovida pelo
Ministério Público do Estado do Paraná, na quarta-feira, foi assinado o Termo
de Adesão e Cooperação proposto pela Promotoria de Justiça da Comarca de Nova
Londrina aos integrantes dos Poderes Executivo e Legislativo. Serão adotadas
medidas no sentido de amenizar os problemas constatados nos quatro municípios
integrantes da Comarca - Nova Londrina, Diamante do Norte, Itaúna do Sul e
Marilena.
A audiência pública marcou o início do projeto desenvolvido
pelo Ministério Público Estadual denominado “Administração Transparente” e o
“MP na Comunidade”.
Segundo o promotor de Justiça Diego André Coqueiro Barros o
comprometimento assumido pelos gestores municipais, ao assinarem o termo, é
fundamental para garantir agilidade nas medidas sugeridas.
Ele acrescentou que esta cooperação entre os Poderes
permitirá corrigir as irregularidades administrativas, sempre por meio do
diálogo, e da atuação resolutiva, com menos burocracia. “Com esta ideia, a
partir de agora será a população quem vai nos dizer o que quer e o que precisa
ser feito para que o MP dê sua parcela de contribuição”, ressaltou Diego
Barros.
O próximo passo do projeto será expandir a discussão com
audiências públicas. “Vamos estar juntos com a população e realizar audiências
públicas, pois trata-se de uma ferramenta importante que possibilita a
participação da sociedade civil organizada nos debates e, acima de tudo, na
busca compartilhada de solução", afirmou o promotor.
No término da audiência, que foi organizada por servidores
da Secretaria Municipal da Educação, e prestigiada por integrantes dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário da Comarca de Nova Londrina, bem como, com
representantes da sociedade civil e de populares, o promotor de Justiça foi
aplaudido de pé.
O juiz de Direito Fábio Renato Mazzo Reis e várias outras
autoridades fizeram uso da palavra, todas elogiando e enaltecendo a ação do
MP/PR na pessoa do promotor Diego André Coqueiro Barros. (Texto: Euclides
Kerntopf)
O Termo de Adesão e Cooperação
No dia 24 de setembro de 2014, às 19h estiveram reunidos nas
dependências do anfiteatro Prefeito Avelino Antônio Cola, junto ao promotor de
Justiça Diego André Coqueiro Barros, os prefeitos e presidentes das Câmaras de
Vereadores dos municípios de Diamante do Norte, Itaúna do Sul, Marilena e Nova
Londrina, em audiência pública referente ao planejamento estratégico do
Ministério Público do Estado do Paraná para a Promotoria de Justiça Nova Londrina.
Na ocasião, também participaram do ato o juiz de Direito, o
delegado de Polícia Civil da Comarca e o comandante da Polícia Militar, bem
como representantes da sociedade civil organizada e de instituições com atuação
social.
Durante a exposição do plano de ação da unidade ministerial,
foram esclarecidos os objetivos dos projetos “Administração Transparente” e “MP
na Comunidade”, cuja marca comum consiste na aproximação do Ministério Público
com os poderes constituídos e com a comunidade, para fins de atuação resolutiva
na solução de problemas locais que representem má gestão de recursos públicos e
não implementação de direitos fundamentais.
Após, abriu-se a palavra aos presentes e aos integrantes da
mesa de autoridades, para apresentarem suas opiniões sobre o encontro,
seguindo-se à assinatura do presente termo de adesão e cooperação em que
assumiram a condição de parceiros, sujeitando-se às cláusulas e condições ora
pactuadas:
1) CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO: Constitui objeto do
presente a adesão aos projetos “Administração Transparente” e “MP na
Comunidade”, que têm o propósito reduzir a má gestão de recursos públicos e
permitir a aproximação do Ministério Público com a comunidade e com os poderes
locais, permitindo maior afetividade e celeridade no atendimento às demandas
sociais e implementação de direitos fundamentais, bem como promover o combate à
corrupção e disseminar uma cultura baseada na dignidade, na honestidade, em
princípios éticos, na participação social e no exercício pleno da cidadania;
2) CLÁUSULA SEGUNDA - DOS COMPROMISSOS DOS PARCEIROS: 2.1)
difundir, observadas as possibilidades de seus recursos humanos, materiais e
financeiros, os projetos “Administração Transparente” e “MP na Comunidade”,
dentre outros a serem inseridos em tais linhas de atuação da Promotoria de
Justiça da Comarca de Nova Londrina, mediante, por exemplo, a confecção de
impressos, cartilhas, banners e afins; 2.2) agir educativa e preventivamente,
com os instrumentos disponíveis, de modo a reforçar o comportamento ético e
honesto dos cidadãos, a participação social e o exercício pleno da cidadania;
2.3) participar e apoiar, observadas suas possibilidades humanas, materiais e
financeiras, campanhas e eventos de conscientização e incentivo à disseminação
de uma cultura baseada na dignidade, na honestidade, em princípios éticos; 2.4)
disponibilizar, sempre que requisitado pelo promotor de Justiça e observadas
suas possibilidades humanas, materiais e financeiras, espaços públicos e
servidores para fins de atendimento à população;
3) CLÁUSULA TERCEIRA - DA COORDENAÇÃO: sempre que
requisitado, os parceiros locais encaminharão à Promotoria de Justiça o nome do
responsável pela gestão, acompanhamento e controle dos trabalhos por ela
realizados;
4) CLÁUSULA QUARTA - DA VIGÊNCIA: este termo de adesão e
cooperação tem prazo indeterminado, podendo ser interrompido ou sofrer
modificação quando da vontade das partes. Nada mais havendo, foi determinado o
encerramento do presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
Nova Londrina/PR, 24 de setembro de 2014.
Diego André Coqueiro Barros - promotor de Justiça; Mateus
Ávila Andrade de Azevedo, promotor substituto; Otávio Henrique Grendene Bono,
vice-prefeito de Nova Londrina; Pedro Castanhari, prefeito de Itaúna do Sul;
Daniel Domingos Pereira, prefeito de Diamante do Norte; Brasilio Bovis,
prefeito de Marilena; Mário Pilegi Júnior, presidente da Câmara de Vereadores
de Nova Londrina; Manoel Messias Gonçalves, presidente da Câmara de Vereadores
de Itaúna do Sul; Rubens Ferreira, presidente da Câmara de Vereadores de
Diamante do Norte; e Ednaldo Salgado de Melo, presidente da Câmara de
Vereadores de Marilena.
Karen Gongora – A Bela da Semana
Ah, a beleza feminina, partícula
de grandeza desmedida que desperta a admiração alheia, este adjetivo que coloca
a mulher como o mais apreciável exemplo de atração, a beleza que faz certas
mulheres se diferirem do senso comum, a beleza sem igual que se manifesta de
maneira fascinante em majestosas criaturas donas de nossa atenção.
A mulher é o ápice da criação, é
o exemplo fidedigno do capricho divino, através dela testificamos a existência
de um ser superior, a mulher é um espetáculo singular que de forma única nos
faz cientes de sua realeza, a mulher tem o poder natural de nos deixar cativos,
a mulher é o que há de mais excelente em matéria de encanto, a mulher, este ser
reverenciável.
Karen Gongora faz parte deste grupo
de ícones, sua imagem desperta a atenção e ela por assim ser, entra no rol
daquelas que se fazem referência quando em questão está a beleza feminina, uma
beleza nos seus mais minuciosos detalhes, detalhes estes que dá direito à Karen
de ocupar o lugar das beldades, por isso, a colocamos neste pedestal de únicas,
uma vez que dentro de tal condição, toda Deusa merece ser cultuada.
Decantar a beleza feminina é
estar em sintonia com o criador, é louvá-lo através da mais exímia forma de
criação, por isso, não nos furtemos do dever de prestar culto a quem é digna de
receber louvores, por isso, coloquemos Karen Gongora no pedestal das seletas,
pois, devido a mulheres iguais à ela, nos tornamos propagadores da beleza e do
encanto que somente estes seres são providos.
Karen está para os olhos
privilegiados, está para alumbrar retinas favorecidas pela sorte, tê-la entre
as beldades que aqui são admiradas é outra virtude da qual nos orgulhamos,
pois, a beleza de nossas mulheres faz desta região um recanto de belas.
Por isso leitores, Karen Gongora
pisa neste pedestal de musas, uma vez que sua imagem traduz o título deste
quadro, uma vez que sendo bela, é desnecessário discorrermos sobre o motivo de
ela estar aqui, basta contemplá-la para que reconheçamos seus méritos, por
isso, tais méritos devem ser honrados.
Honra ainda maior a nossa,
imensurável honra em poder divulgar ao mundo a beleza de nossas beldades, honra
e privilégio ao testemunharmos o quanto este pedacinho da pátria é rico no que
consiste ao tema formosura da mulher, por isso damos seqüência na propagação do
que é benéfico à visão. Karen compõe o grupo das excelências, apreciemo-na sem
moderação, contemplá-la nos é saudável, Karen Gongora é a Bela da Semana!
*Karen Fernanda Gongora de
Carvalho – 19 Anos – Marilena/PR
– Filha de Carlos Cesar de Carvalho e Silmaria Gongora Montanheiro de Carvalho
– Karen cursa o 2° Ano de Arquitetura e Urbanisno na UNIPAR de Paranavaí.
27 de Setembro na história
1927 - Dia da repressão ao BOC
A polícia dissolve a bala comício eleitoral do BOC (Bloco
Operário e Camponês); 1 operário morto.
Panfleto de divulgação do BOC
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