domingo, 26 de julho de 2015

Mais Médicos melhora atenção de saúde de indígenas no Brasil

Brasília, 24 jul (Prensa Latina) O programa Mais Médicos incrementou a presença de profissionais da saúde nos 34 distritos indígenas especiais do Brasil, o que permite hoje atender a uma população de 666 mil nativos.



Esta iniciativa, lançada em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, constituiu uma oportunidade para contar com 582 médicos nas zonas mais intrincadas e em especial na Amazônia, onde se concentra a maior população de aborígenes desta nação, destacou o secretário de Saúde Indígena, Antonio Alves.

Graças a este programa, conseguiu-se contar com um maior número de médicos em áreas de difícil acesso, com comunidades que falam um dialeto diferente e costumes muito próprios, destacou.

Do total de 582 especialistas da saúde, a maioria (292) são cubanos, outros oito são brasileiros graduados no exterior, enquanto o resto nacionais deste e outros projetos de saúde, alertou.

Este grupo atende a uma população de 666 mil indígenas que vivem em cinco mil 700 aldeias, localizadas a maior parte na zona norte do país, indicou ao destacar que devido às difíceis características dessas áreas e as dificuldades de acesso às mesmas, os médicos trabalham 30 dias e regressam às cidades durante 15 dias.

Quando não é possível tratar a um nativo em sua aldeia, deve ser transladado às localidades com hospitais, acompanhados de enfermeiros ou assistentes sociais que se encarregam uma vez curados de retornar a suas aldeias, agregou.

A presença dos médicos nestes povos propiciou assim mesmo que seja menor agora o número de pacientes transladados a hospitais, bem como se observa uma redução das epidemias e doenças comuns.

Para o secretário de Saúde Indígena, o sozinho fato de contar com um médico em uma destas comunidades gera segurança e confiança em que algum doente não morra por um simples padecimento.

Uma característica de Saúde Indígena é respeitar as tradições da cada povo, seus curandeiros e o uso de ervas naturais no trabalho e nesse sentido Alves destacou o trabalho dos cubanos que utilizam também ervas em seus tratamentos. "

Para eles (os médicos cubanos e outros estrangeiros) esta é ademais uma experiência valiosa porque não há indígena de onde eles vêm e podem aprender muito desta cultura e suas tradições, enfatizou.

Segundo dados oficiais, este programa conta com 14.462 profissionais da saúde, dos quais mais de 11.400 são cubanos, que prestam serviços em 3.785 municípios e os 34 distritos indígenas do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário