sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Impeachment arriscaria reputação do Brasil, diz Financial Times

Em reportagem intitulada "Brasil: Rousseff na linha de fogo", o jornal britânico Financial Times diz que um eventual impeachment da presidente Dilma Roussef colocaria em risco a reputação do Brasil de construir instituições firmes, e diz que os pedidos de impedimento de Dilma são um "teste crítico" para uma das "mais jovens democracias do mundo".


Para o jornal, a grande questão é seria prejudicial tirar a presidente eleita apenas pela sua impopularidade sem ter compovadamente cometido algum crime. O FT fala sobre a crise política e econômica, dizendo que o "o que era antes uma economia vibrante está em recessão", e que um processo de impeachment contra Dilma Rousseff poderia levar o país a uma paralisia. Ainda de acordo com a matéria, a política econômica adotada no segundo mandto da presidente é inconsistente, o que poderia levar à saída de Joaquim Levy, ministro da Fazenda.

Da BBC Brasil

'FT': Impeachment traria risco a reputação do Brasil de erguer instituições fortes

Um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff "poderia pôr em risco a reputação do Brasil de construir instituições firmes", diz o jornal britânico Financial Times, principal diário de finanças do país, nesta quarta-feira.

Em reportagem de página inteira intitulada "Na linha de fogo", o jornal financeiro cita a crise econômica e política do país e diz que os pedidos de impeachment da presidente são um "teste crítico" para uma "das maiores e também mais jovens democracias do mundo".

"A grande questão para os políticos brasileiros é se seria prejudicial remover um presidente eleito apenas por ser impopular, ou mesmo incompetente, sem ter comprovadamente cometido um crime", diz o texto.

"O que era antes uma economia vibrante está em recessão, a elite política está atolada em um grande escândalo (da Petrobras) e, agora, oponentes querem o impeachment da presidente Dilma Rousseff em uma ação que ameaça levar o país a uma paralisia", diz o texto.

"Com grande parte do Congresso envolvido no escândalo da Petrobras há também a questão se qualquer substituto teria a legitimidade de dar o remédio forte - como aumento de impostos para balancear o Orçamento - que a economia em dificuldade precisa", diz a reportagem.

Para retirar Dilma, oponentes teriam de provar que a presidente é culpada por maquiar as finanças públicas, em medidas conhecidas como "pedaladas fiscais", ou que ela esteve diretamente envolvida em corrupção. A presidente nega as acusações.

O jornal expõe a situação complicada da economia do país - enfrentando uma recessão que deverá se prolongar por 2016 e a forte queda do real ante o dólar - e as dificuldades do governo em aprovar medidas no Congresso para balancear as finanças públicas.

Diz que a política econômica de Dilma é "inconsistente", que poderia levar à saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Via - Jornal GGN

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