segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Sobre o querer


Quero um afeto simples, Não quero um amor imensurável...

Eu quero apenas, só um, “eu gosto você”. Não quero uma narrativa de fadas, nem toda paixão precisa ser a maior loucura do mundo, as vezes a gente só quer ficar simplesinho mesmo, fazer uma pipoca, ver um filme, dividir os sonhos, dividir o brigadeiro e o travesseiro… Simples, tranquilo... Nem tudo precisa ser eletricidade, um dia a gente cansa de separar raios dos outros.

Cara, quem não quer gostar de alguém e simplesmente gostar?  Uma coisa leve? Uma coisa que apazígua o coração, um sentimento de paz de espírito sabe?

As vezes cansa ter que ficar redescobrindo as pessoas. Eu só quero alguém tranquilo pra viver, sem joguinhos, sem teoria, sabe?

 Doar-me com a alma simples, desnuda e sem bobagens.

Quero um amor de “ei, tudo bem? deita aqui”. Sem ego, só sintonia; Quero as brincadeiras na areia; quero dividir um “fininho”; fazer amor ao som de “feeling good” Marcelo d2 ou de qualquer outras músicas eventuais e incertas; descobrir desenhos nas nuvens; ver a lua à beira mar; quero beber até cair; brincar de “estalar os dedos”; quero um amor de pirracinhas gostosas, e ciúmes bobos; de mordidas e beijos quentes e demorados; quero uma tarde de domingo na rede da varanda; ver o futebol com a ilustre cerveja gelada.

Quero transbordar conhecimento, e ainda assim conversar sobre assuntos cotidianos, e rir até a barriga doer.

 Viver em plenitude essa graça que é amar, ter um amor nu, nos agasalha bem!

Texto de May Gregório

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