O nome de Leonel Brizola foi incluído pela presidenta Dilma
Rousseff no Livro dos Heróis da Pátria. A sanção da lei, que foi aprovada pelo
Senado, foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (29). O
livro dos Heróis da Pátria homenageia os brasileiros que se destacaram na
defesa e na construção da história do Brasil. A publicação fica exposta no
Panteão da Pátria, em Brasília.
Dilma com Brizola em um almoço com integrantes do PDT, em 1998, em Porto Alegre-RS. |
Brizola nasceu em 1922, no Rio Grande do Sul, e faleceu em
2004. Ele é uma das referências políticas de Dilma. Antes de se filiar ao PT em
2001, a presidenta fez parte do PDT, partido que foi fundado pelo político
gaúcho.
O político gaúcho teve uma importante atuação na luta contra
a ditadura e no período de redemocratização do Brasil. Em 1989, ficou em
terceiro lugar na disputa para a Presidência da República, naquela que foi a
primeira eleição direta depois do golpe militar de 1964.
Homenagem
Para que a personalidade seja homenageada, é preciso ter
passado dez anos de sua morte. “A distinção será prestada mediante a edição de
lei, decorridos 10 (dez) anos da morte ou da presunção de morte do
homenageado”, explicou a presidenta Dilma, na lei sancionada nesta terça.
História
Brizola participou efetivamente na luta contra a ditadura
militar no Brasil. Após o golpe de 1964, ele viveu no exílio no Uruguai, nos
Estados Unidos e em Portugal. Depois disso, ele voltou ao Brasil, com a Lei da
Anistia.
O fundador do PDT governou o Rio Grande do Sul e o Rio de
Janeiro. Além disso, ele foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual,
deputado federal, candidato à Presidência da República por duas vezes e
candidato à vice na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em
1988.
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