segunda-feira, 11 de abril de 2016

Regional de Saúde monitora situação da gripe nas cidades da região

A Secretaria de Saúde acompanha a evolução de casos de 12 vírus. Por enquanto, são confirmados cinco casos de H1N1. Há ainda outros quatro vírus constatados.


A 14ª Regional de Saúde de Paranavaí informou ontem que monitora a circulação de todos os vírus em circulação nas cidades do Noroeste do Paraná. A declaração é uma referência ao aumento do número de pessoas internadas na Santa Casa de Paranavaí com sintomas de gripe, incluindo H1N1.

Chefe da Vigilância Epidemiológica na região, Walter Sordi Júnior detalha que a Secretaria de Saúde acompanha a evolução de casos de 12 vírus. Por enquanto, são confirmados cinco casos de H1N1, não necessariamente de pacientes que tenham sido hospitalizados. Há ainda outros quatro vírus constatados, entre eles o Ronovírus e o Influenza B, com quatro e três casos respectivamente.

Sordi Júnior lembra que a Santa Casa recebe pacientes de toda a região e por isso o número aparentemente elevado. Justifica ainda que levando em conta cada cidade, o volume pode ser considerado dentro da normalidade.

Ele lembra que a coleta de material para exame no Lacen - Laboratório Central do Estado - é feita em pacientes com sintomas considerados mais graves. Com isso, analisa, a Secretaria consegue monitorar quais os vírus em circulação, apontando, inclusive, o momento de ação em caso de necessidade.

Cita exemplos pontuais quando se justifica uma ação diferenciada. Pessoas que trabalham com o público sempre merecem atenção quando diagnosticada. Professor, por exemplo. Sempre que um professor apresenta sintomas, as suas turmas são checadas para monitorar a possibilidade de novos pacientes.

Os vírus de gripe se espalham facilmente por contato físico direto ou convivência nos mesmos ambientes. O H1N1, por exemplo, pode permanecer sobre uma mesa por até 8 horas ou mais.

A recomendação para o público é reforçar as medidas já conhecidas, tais como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, higienizar com álcool 70, evitar aglomerações de pessoas. No Inverno as preocupações aumentam porque as pessoas tendem a permanecer em ambientes fechados e em companhia de outras pessoas. Esse contato facilita a transmissão.

BUSCAR ATENDIMENTO - A recomendação da Secretaria da Saúde é que o paciente procure atendimento médico já nos primeiros sintomas. Para pacientes do SUS - Sistema Único de Saúde - a porta de entrada é sempre o posto mais perto de casa.

Para maior eficácia, é importante que a pessoa tome os chamados antivirais (no caso Tamiflu) nas primeiras 48 horas. Ontem a Secretaria de Estado da Saúde - Sesa - informou que há medicamento suficiente para enfrentar o surto antecipado de gripe. O remédio é fornecido pelo ministério da Saúde.
Números atualizados nesta quinta-feira revelaram que o Paraná acumula em 2016 um total de 60 casos de H1N1. Em todo o ano passado foram 139 casos da doença. As mortes por gripe chegaram a 26 em 2015, sendo quatro por H1N1.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO - Walter Sordi Júnior confirma o início da Campanha de Vacinação para 25 de abril, abrangendo todas as cidades. No dia 30 do mesmo mês acontece o chamado “Dia D”, quando a imunização deve ser intensificada nos municípios.
O Ministério da Saúde estabelece a prioridade para grupos considerados mais vulneráveis. São eles: Crianças até 5 anos; Idoso a partir dos 60 anos; População carcerária e funcionários do sistema prisional; Adolescentes em medidas socioeducativas; Gestantes; Mães com até 45 dias após o parto; População indígena.

A meta global é vacinar em toda a região um total de 57.560 pessoas, sendo 30.789 idosos, 18.061 crianças, 2.564 gestantes; 516 mães; 19 indígenas.

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