A Secretaria de Saúde acompanha a evolução de casos de 12
vírus. Por enquanto, são confirmados cinco casos de H1N1. Há ainda outros
quatro vírus constatados.
A 14ª Regional de Saúde de Paranavaí informou ontem que
monitora a circulação de todos os vírus em circulação nas cidades do Noroeste
do Paraná. A declaração é uma referência ao aumento do número de pessoas
internadas na Santa Casa de Paranavaí com sintomas de gripe, incluindo H1N1.
Chefe da Vigilância Epidemiológica na região, Walter Sordi
Júnior detalha que a Secretaria de Saúde acompanha a evolução de casos de 12
vírus. Por enquanto, são confirmados cinco casos de H1N1, não necessariamente
de pacientes que tenham sido hospitalizados. Há ainda outros quatro vírus
constatados, entre eles o Ronovírus e o Influenza B, com quatro e três casos
respectivamente.
Sordi Júnior lembra que a Santa Casa recebe pacientes de
toda a região e por isso o número aparentemente elevado. Justifica ainda que
levando em conta cada cidade, o volume pode ser considerado dentro da
normalidade.
Ele lembra que a coleta de material para exame no Lacen -
Laboratório Central do Estado - é feita em pacientes com sintomas considerados
mais graves. Com isso, analisa, a Secretaria consegue monitorar quais os vírus
em circulação, apontando, inclusive, o momento de ação em caso de necessidade.
Cita exemplos pontuais quando se justifica uma ação
diferenciada. Pessoas que trabalham com o público sempre merecem atenção quando
diagnosticada. Professor, por exemplo. Sempre que um professor apresenta
sintomas, as suas turmas são checadas para monitorar a possibilidade de novos
pacientes.
Os vírus de gripe se espalham facilmente por contato físico
direto ou convivência nos mesmos ambientes. O H1N1, por exemplo, pode
permanecer sobre uma mesa por até 8 horas ou mais.
A recomendação para o público é reforçar as medidas já
conhecidas, tais como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, higienizar
com álcool 70, evitar aglomerações de pessoas. No Inverno as preocupações
aumentam porque as pessoas tendem a permanecer em ambientes fechados e em companhia
de outras pessoas. Esse contato facilita a transmissão.
BUSCAR ATENDIMENTO - A recomendação da Secretaria da Saúde é
que o paciente procure atendimento médico já nos primeiros sintomas. Para
pacientes do SUS - Sistema Único de Saúde - a porta de entrada é sempre o posto
mais perto de casa.
Para maior eficácia, é importante que a pessoa tome os
chamados antivirais (no caso Tamiflu) nas primeiras 48 horas. Ontem a
Secretaria de Estado da Saúde - Sesa - informou que há medicamento suficiente
para enfrentar o surto antecipado de gripe. O remédio é fornecido pelo
ministério da Saúde.
Números atualizados nesta quinta-feira revelaram que o
Paraná acumula em 2016 um total de 60 casos de H1N1. Em todo o ano passado
foram 139 casos da doença. As mortes por gripe chegaram a 26 em 2015, sendo
quatro por H1N1.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO - Walter Sordi Júnior confirma o
início da Campanha de Vacinação para 25 de abril, abrangendo todas as cidades.
No dia 30 do mesmo mês acontece o chamado “Dia D”, quando a imunização deve ser
intensificada nos municípios.
O Ministério da Saúde estabelece a prioridade para grupos
considerados mais vulneráveis. São eles: Crianças até 5 anos; Idoso a partir
dos 60 anos; População carcerária e funcionários do sistema prisional;
Adolescentes em medidas socioeducativas; Gestantes; Mães com até 45 dias após o
parto; População indígena.
A meta global é vacinar em toda a região um total de 57.560
pessoas, sendo 30.789 idosos, 18.061 crianças, 2.564 gestantes; 516 mães; 19
indígenas.
Via - Diário do Noroeste
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