segunda-feira, 9 de maio de 2016

Em campanha salarial, Unicamp se posiciona contra o golpe

Os professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se reuniram em assembléia geral na última quinta-feira (5) e decidiram paralisar as atividades no dia 16 deste mês. No mesmo dia, a segunda reunião de campanha salarial será realizada com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).


Na mesma assembléia, os professores decidiram incorporar a expressão “Não ao golpe” em todas as manifestações e publicações que forem realizadas na campanha salarial. De acordo com nota da Associação dos Docentes da Unicamp (ADunicamp), a decisão foi tomada depois da sugestão de diversos professores. “Vários deles defenderam que a ADunicamp deveria se posicionar claramente diante da atual crise política nacional, em todas as suas manifestações”, disse a Associação em nota.

“A proposta de inclusão do ‘Não ao golpe’ foi indicada por um dos docentes que participaram do debate e a mesa diretora da assembléia abriu a tribuna para que dois professores – um a favor e outro contrário à proposta – se manifestassem. Depois, colocada em votação, a proposta foi aprovada por ampla maioria, com apenas dois votos contrários e cinco abstenções”.

Eles também decidiram que vão realizar debates nas unidades da universidade para discutir: o Projeto de Lei Complementar 257, as medidas de contenção de despesas na Unicamp, a reserva financeira da universidade e a atual campanha salarial.

“O projeto, de autoria do Governo Federal, recebeu 209 emendas parlamentares e entrou na pauta para discussão e votação na Câmara dos Deputados, em caráter de urgência  constitucional. O Andes-SN e demais centrais sindicais avaliam que a proposta traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, principalmente servidores públicos – federais, estaduais e municipais”, disse a ADunicamp.

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