Por Dalcio Machado
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Mais de 1,3 milhão ainda não sacou abono do PIS; prazo termina nesta 5ª
Aproximadamente 1,3 milhão de trabalhadores ainda não
retirou o abono salarial do PIS/Pasep referente a 2015, segundo o Ministério do
Trabalho. O montante à espera de saque chega a R$ 1,14 bilhão, e o prazo se
esgota nesta quinta-feira (30).
No total, são 23,6 milhões de trabalhadores que têm direito
a receber o abono, e 22,3 milhões já sacaram o dinheiro.
Conforme dados do ministério, em média, 1 milhão de
trabalhadores deixam de retirar anualmente o abono do PIS/Pasep a que têm
direito, equivalente a um salário mínimo. Essa quantidade representa
aproximadamente 5% do total de beneficiários.
Se a média dos anos anteriores se repetir este ano, cerca de
R$ 880 milhões não deverão ser retirados pelos trabalhadores este ano,
levando-se em conta que o valor atual do salário mínimo é de R$ 880. Os valores
que não são sacados retornam para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Têm direito ao abono pessoas cadastradas no PIS/Pasep há
pelo menos cinco anos; com remuneração mensal média de até dois salários
mínimos durante o ano-base de atribuição do benefício; e que exerceram
atividade remunerada durante pelo menos 30 dias no ano-base. Além disso, o
trabalhador tem que ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica)
na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
De acordo com o ministério, muita gente deixa de sacar o
benefício "por falta de informação e desconhecimento". A pasta afirma
que, em parceria com a Caixa, encaminhou neste mês 1,5 milhão de
correspondências para os trabalhadores que não haviam sacado o abono.
O PIS (Programa de Integração Social) é destinado a
trabalhadores de empresas privadas, e deve ser sacado na Caixa. Já o Pasep
(Patrimônio do Servidor Público) é voltado para servidores públicos, e o saque
é feito no Banco do Brasil. Clientes desses bancos recebem o benefício
diretamente na conta.
"O benefício é um importante instrumento de combate às
desigualdades individuais de renda, com vistas a propiciar a melhoria da
qualidade de vida das populações menos favorecidas", afirma o ministério,
em nota.
COMO SACAR O ABONO
Antes de sacar o abono do PIS, o trabalhador deverá
verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta, em caso de
ser cliente da Caixa Econômica Federal. Em caso negativo, deve comparecer com o
Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos terminais de autoatendimento da Caixa
ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o beneficiado pode
receber o abono em qualquer agência da Caixa com um documento de identificação.
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após
verificarem se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar
um documento de identificação. As informações sobre o direito ao saque podem
ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho - 158; pelo 0800-7260207,
da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.
O pagamento obedece a um calendário, conforme a data de
nascimento do trabalhador (começando pelo mês de julho), mas o prazo máximo
para saque do abono é 30 de junho do ano seguinte ao ano-base. Por exemplo: o
pagamento do benefício referente a 2015 começou em julho de 2015 e só pode ser
sacado até 30 de junho de 2016.
Via - Diário do Noroeste
Paulo Bernardo é solto em SP e diz que sua prisão não foi necessária
O ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deixou ontem
(29), por volta de 22h30, a sede da Superintendência Regional da Polícia
Federal em São Paulo, onde estava preso desde a última quinta-feira (23).
Ao sair, o ex-ministro deu uma entrevista em que disse
considerar sua prisão não foi necessária. Paulo Bernardo foi o primeiro a sair
e deixou o local em um carro com seu advogado. A soltura dele foi determinada
pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli. Outros presos da
Operação Custo Brasil também foram libertados esta noite.
De acordo com a investigação, o ex-ministro recebia recursos
de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no
Ministério do Planejamento.
Os serviços da Consist Software, contratada para gerir o
crédito consignado de servidores públicos federais, eram custeados por uma
cobrança de cerca de R$ 1 de cada um dos funcionários públicos que solicitavam
o empréstimo. Desse montante, 70% eram desviados para empresas de fachada até
chegar aos destinatários, entre eles o ex-ministro.
Edição: Luana Lourenço
Via – Agência Brasil
Regalia para os ricos - Senado aprova reajuste salarial do Judiciário e do MPF
O Plenário do Senado aprovou ontem (29) os projetos de lei
que reajustam os salários dos servidores do Judiciário e do Ministério Público
Federal. Os servidores do Poder Judiciário Federal deverão, pelo texto, receber
um aumento total de 41% dividido em oito parcelas a serem pagas entre junho
deste ano e julho de 2019.
Além disso, a gratificação judiciária, hoje correspondente a
90% do vencimento básico, chegará gradualmente a 140%, em janeiro de 2019. O
projeto prevê ainda reajustes para cargos em comissão de até 25% e o pagamento
de gratificação por qualificação para técnicos do Judiciário que concluam
cursos superiores.
Os servidores do Ministério Público terão aumento de 12% no
vencimento básico de analistas e técnicos escalonado em oito parcelas
semestrais até dezembro de 2019. Além disso, o texto aprovado hoje reajusta em
16% ou 25% dependendo do nível dos valores dos cargos em comissão e cria três
cargos: o de secretário-geral do Ministério Público, o de secretário-geral do
Conselho Nacional do Ministério Público e o de chefe de gabinete do
procurador-geral da República, com remuneração de R$ 15 mil mensais.
Mais cedo, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira,
esteve na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado prestando esclarecimentos
sobre os impactos orçamentários dos dois projetos. Segundo ele, o Orçamento
Federal de 2016 prevê os reajustes, o que significa que há verba prevista para
arcar com o gasto.
A partir do próximo ano, o impacto dos reajustes salariais
sobre as contas públicas será mais expressivo. O reajuste do Judiciário
consumirá R$ 4,77 bilhões em 2017, R$ 6,54 bilhões em 2018 e R$ 9,26 bilhões em
2019, totalizando um gasto de R$ 22,26 bilhões em quatro anos. Para o
Ministério Público, o efeito sobre as contas públicas chegará a R$ 779,9
milhões em 2017, R$ 1,03 bilhão em 2018 e R$ 1,42 bilhão em 2019, totalizando
R$ 3,53 bilhões.
Os dois projetos seguem agora para sanção do presidente da
República em exercício, Michel Temer.
Edição: Carolina Pimentel
Via – Agência Brasil
Desemprego avança, com procura em alta e mercado sem vagas
Taxa foi de 11,2% no trimestre encerrado em maio, com 11,440
milhões de desempregados - crescimento de 40% em um ano, segundo o IBGE.
Em um mercado de trabalho com aumento da procura por uma
ocupação e sem oferta de vagas, a taxa de desemprego avançou no trimestre
encerrado em maio para 11,2%, o que corresponde a estimados 11,440 milhões de
desempregados no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua, divulgada hoje (29) pelo IBGE.
A taxa ficou acima do trimestre
fechado em fevereiro (10,2%) e de igual período do ano passado (8,1%). O total
de desempregados cresceu, respectivamente, 10,3% (mais 1,069 milhão sobre
fevereiro) e 40,3% (acréscimo de 3,284 milhões ante maio de 2015).
O número de ocupados (90,849 milhões) variou -0,3% em
relação ao trimestre anterior, com menos 285 mil pessoas, e caiu 1,4% na
comparação anual, com redução de 1,255 milhão de vagas. Nos mesmos períodos,
cresceu a presença de pessoas procurando emprego, pressionando a taxa, que se
manteve no maior nível desde o início da pesquisa, em 2012.
A Pnad mostra também enfraquecimento do mercado formal.
O número estimado de empregados com
carteira assinada no setor privado (34,444 milhões) caiu 1,2% ante fevereiro
(menos 428 mil) e 4,2% em um ano (menos 1,520 milhão). Os trabalhadores sem
carteira crescem na comparação com o último trimestre e ficam estáveis no ano,
enquanto aqueles por conta própria caem 1,3%
e crescem 4,3%, respectivamente.
Entre os setores, ainda na comparação com o trimestre
encerrado em maio do ano passado, a indústria perdeu 1,415 milhão de vagas
(-10,3%) e os serviços domésticos criaram 390 mil (6,5%). A construção civil
teve acréscimo de 163 mil postos de trabalho (2,2%), a agricultura/pecuária
perdeu 128 mil (-1,4%) e o comércio/reparação de veículos, 80 mil (-0,5%). Na
administração pública, que reúne outras áreas, houve crescimento de 2,5%, com
382 mil vagas a mais, enquanto os serviços alternaram altas e quedas: o
segmento de transporte, armazenagem e correio, por exemplo, criou 236 mil vagas
(5,5%), enquanto o de informação, comunicação e atividades
financeiras/imobiliárias fechou 919 mil (-8,6%).
O rendimento médio, estimado em R$ 1.982, ficou estável em
relação ao trimestre concluído em fevereiro e caiu 2,7% ante igual período do
ano passado. A massa de rendimentos (R$ 175,6 bilhões) teve o mesmo
comportamento, com estabilidade no último período e redução de 3,3% ante 2015.
Via - Rede Brasil Atual
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Inscrições para o Fies terminam na quarta
As inscrições para a edição do Fies (Fundo de Financiamento
Estudantil) do segundo semestre terminam nesta quarta-feira. São oferecidas 75
mil vagas em faculdades particulares.
As inscrições devem ser feitas pela internet, no site
fiesselecaoaluno.mec.gov.br. Para concorrer a uma das vagas é preciso ter nota
mínima de 450 no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a partir da edição do
exame de 2010, e nota superior a zero na redação. Pelo Fies, o aluno cursa a
faculdade e só paga o empréstimo depois de formado, com juros abaixo dos de
mercado.
Neste semestre, o Ministério da Educação mudou a faixa de
renda dos alunos, outra das exigências para concorrer às vagas. Agora, podem se
inscrever candidatos com renda mensal familiar de 3 salários mínimos (R$
2.640). Antes, o limite era de 2,5 mínimos (R$ 2.200).
O candidato ao Fies poderá indicar apenas um único curso e
turno de graduação de seu interesse. Ao longo do período de inscrição, o
estudante poderá alterar sua opção de vaga. De acordo com o calendário do MEC,
o resultado da seleção será divulgado na quinta-feira, quando também sai a
lista de espera.
Os escolhidos terão de fazer as inscrições na sexta-feira. Já os
estudantes que estiverem na lista de espera deverão concluir a inscrição em
cinco dias úteis.
Via – Diário do Noroeste
Aparecidinha - Polícia investiga elo entre assassinatos de três pessoas da mesma família
Depois da tensão pela violência extrema no Distrito de Aparecida do Ivaí, a situação voltou à tranquilidade, informou o escrivão Maykon Zorzan.
Conforme publicado pelo Diário do Noroeste, edição de 21 de
junho, três pessoas da mesma família foram assassinadas em Aparecida do Ivaí,
Distrito de Santa Mônica, a 110 km de Paranavaí. Uma das perguntas a serem
respondidas pela investigação é se o autor confesso de duas mortes também tem
envolvimento com o primeiro homicídio, quando perdeu a vida um jovem de 17
anos.
O inquérito que investiga o caso é da Delegacia de Polícia
Civil de Loanda. Na segunda-feira, 20 de junho, o comerciante acusado dos dois
últimos homicídios, ocorridos no dia anterior, se apresentou. Ele alegou
legítima defesa.
Disse que as vítimas foram à sua casa, supostamente para
vingar a morte do adolescente. O comerciante nega qualquer participação neste
caso do menor.
Ainda assim, negando um caso e alegando ter agido em
legítima defesa, teve a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário - ele
permanecendo detido desde então.
O escrivão de Polícia Civil, Maykon Zorzan, forneceu
detalhes do depoimento. O comerciante detido disse que estava em seu
estabelecimento, quando chegaram os dois homens armados. Ele (o comerciante)
teria saltado de um balcão e conseguido tomar a arma de um dos seus supostos
agressores. Ainda nesta versão, o segundo teria se atrapalhado ao tirar a arma
da jaqueta, o que deu tempo para a reação.
Seguindo esta linha de raciocínio, o comerciante conseguiu
atirar nos dois, com a arma de um deles. O problema é que uma análise inicial
revela que uma das vítimas morreu com um tiro nas costas, enquanto a outra
teria sido atingida perto da nuca.
O comerciante apresentou uma arma, com a qual alega ter se
defendido. Também foi encontrada uma segunda arma, que estaria com a outra
vítima. Zorzan informa que a Polícia aguarda os laudos da necropsia
(popularmente conhecida como autópsia), feita pelo IML - Instituto Médico Legal
de Paranavaí.
A primeira pergunta a ser respondida é se de fato os tiros
que mataram as vítimas saíram de tal arma. O escrivão detalha ainda que o
comerciante envolvido não tem passagens anteriores pela polícia, porém, há
denúncias não confirmadas de suposto envolvimento com drogas.
Depois da tensão pela violência extrema no Distrito de
Aparecida do Ivaí, a situação voltou à tranquilidade, conclui o escrivão Maykon
Zorzan, ontem à tarde por telefone.
ENTENDENDO - Os episódios de violência começaram na
madrugada de sábado, dia 18 último. Um rapaz de 17 anos foi morto a tiros na
própria residência, como confirmado pelo IML - Instituto Médico Legal de
Paranavaí, que realizou a necropsia.
Dois dias depois, nova ocorrência, desta vez com duas
pessoas mortas a tiros, numa loja da Rua Curitiba. Neste episódio, também a
esposa do comerciante preso se feriu e foi hospitalizada, sem risco de perder a
vida.
Os três que morreram residiam em Santa Mônica, mas oriundos
de Querência do Norte, onde houve os sepultamentos. O adolescente era neto e
primo das vítimas do episódio na Rua Curitiba, de 55 e 34 anos,
respectivamente. Nesta versão, avô e primo teriam ido vingar a morte do menor,
cuja autoria é negada reiteradamente pelo suspeito detido.
Via – Diário do Noroeste
terça-feira, 28 de junho de 2016
ATOR BUD SPENCER MORRE AOS 86 ANOS
O ator Bud Spencer, conhecido pelos filmes de pancadaria com
Terence Hill, morreu nesta segunda-feira (27) em Roma, na Itália, aos 86 anos,
informa a imprensa italiana, que cita um comunicado do filho do artista:
"Papai se foi pacificamente, às 18h15. Ele não sofreu, estávamos todos ao seu
lado e sua última palavra foi 'obrigado'".
Bud Spencer na atualidade |
Spencer, cujo nome verdadeiro era Carlo Pedersoli, ficou
conhecido por sua atuação em filmes de western spaghetti (velho oeste produzido
na Itália) nos anos 1970, como "Chamam-me Trinity" (1970), em uma
longa parceria com o amigo Terence Hill. A dupla também fez diversos longas de
aventura cômica, como "Dois tiras fora de ordem" (1977).
Ele nasceu em Nápoles, na Itália, no dia 31 de outubro de
1929, e chegou a se mudar com a família aos 17 anos para o Rio de Janeiro, mas
retornou a Roma.
Via - ICAB
Publicado edital do concurso público para analista do TCE – PR
Inscrições estarão abertas entre 1º e 21 de julho. São 12
vagas e formação de cadastro de reserva em 9 áreas, com remuneração de R$
16.326,43. Data provável das provas é 11 de setembro.
CURITIBA - O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR)
publicou nesta sexta-feira (24 de junho), em sua página na internet, o edital
de concurso público para preenchimento de 12 vagas de analista de controle – em
nove áreas – e formação de cadastro de reserva.
As inscrições estarão abertas a partir das 10 horas do dia
1º de julho até as 23h59 do dia 21 de julho, exclusivamente pelo site do Centro
Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos
(Cebraspe).
O edital está disponível na edição nº 1.386 do Diário Eletrônico
do TCE-PR, acessível em www.tce.pr.gov.br. As áreas contempladas no certame são
Administração, Arquitetura, Atuarial, Comunicação Social, Engenharia Elétrica e
Jurídica – todas com uma vaga disponível; Contábeis e Tecnologia da Informação
têm três vagas previstas; no caso de Engenharia Civil, haverá cadastro de
reserva, que também será formado para as demais áreas. A remuneração inicial é
de R$ 16.326,43.
A data provável do exame será 11 de setembro, com as provas
objetivas pela manhã – cinco horas de duração – e discursivas à tarde – quatro
horas e meia de duração. Ambas as fases, bem como a perícia médica, acontecerão
em Curitiba. Edital com os locais das provas será divulgado, provavelmente, no
dia 31 de agosto. A taxa de inscrição, que deverá ser paga até 11 de agosto, é
de R$ 160,00.
As provas objetivas valerão 100 pontos e serão compostas por
questões de múltipla escolha: alternativas A, B, C, D e E – sendo apenas uma
correta. Do total, 30 pontos serão relacionados a conhecimentos básicos e 70 a
conhecimentos específicos. As provas discursivas valerão 40 pontos. Está
prevista a elaboração de um parecer.
A nota final do concurso será composta pelo somatório da
pontuação nas provas objetivas e discursivas. A previsão é de que os gabaritos
oficiais preliminares estejam disponíveis no site do Cebraspe a partir das 19
horas de 13 de setembro.
Unespar abre inscrições para o vestibular
Os interessados em participar do vestibular da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) terão aproximadamente 40 dias para a inscrição. Na sexta-feira, 1º de julho, será aberto oficialmente o sistema para inscrições no endereço vestibular. Aqui.
O prazo será encerrado no dia 10 de agosto, às 23h59.
Para participar do processo seletivo, os candidatos devem
pagar uma taxa de R$ 100. Além disso, existe a possibilidade de isenção para
quem atender aos critérios que estarão no edital publicado pela Comissão
Central do Concurso Vestibular (CCCV). Um deles é que o interessado esteja
inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico).
Diferente das edições já realizadas, o vestibular da Unespar
terá apenas um dia de prova que acontecerá em 30 de outubro. Para isso, foi
reduzido o número de questões por disciplina e ampliado o tempo para resolução.
VAGAS - Neste ano, o vestibular ofertará 1.742 vagas para os
67 cursos de graduação que estão divididos nos campi de Apucarana, Campo
Mourão, Curitiba I, Curitiba II, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória.
As demais vagas disponíveis para o próximo ano letivo serão
preenchidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que utiliza a nota
do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
UNIVERSIDADE PÚBLICA - A Unespar é uma das sete
universidades públicas, mantidas com recursos do Paraná, que oferta ensino,
pesquisa e extensão de graça para estudantes de diferentes idades e localidades
do Brasil. Pelo número de estudantes que possui - cerca de 12 mil -
configura-se como a terceira maior universidade estadual paranaense.
A união de sete faculdades estaduais - conhecidas até então
como Fecea, Fecilcam, FAP, Embap, Fafipar, Fafipa e Fafiuv - resultou na
criação da Unespar. Em 2013, o governo estadual, assinou o credenciamento da
universidade.
Via - Diário do Noroeste
Pela democracia, historiadores respondem aos ataques da mídia
Cada dia mais, a imprensa conservadora vem tentando censurar
às mais diversas categorias de pensadores que denunciam a tentativa de golpe no
Brasil. Neste último sábado (25), o colunista da Folha de S.Paulo, Demétrio
Magnoli, publicou no referido jornal, um artigo, com esse viés, intitulado
“Formação de Quadrilha”.
Entretanto, a tentativa de depreciação do grupo de historiadores
não ficou sem resposta e o aprofundamento deste debate se deu com a publicação
de dois artigos que rebateram o desconhecimento do colunista sobre o papel
destes pensadores e de sua liberdade de pensar e opinar quando se trata do
contexto político-brasileiro.
Duas das mais renomadas historiadoras do Brasil, Silvia
Hunold Lara e Hebe Maria da Costa Mattos, criticaram a tentativa de intimidação
da imprensa contra o movimento Historiadores pela Democracia e manifestaram
preocupação com a criminalização do pensamento "plural".
Silvia Hunold Lara que tem pós-doutorado da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos, doutorado em História Social pela USP e é
professora do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) desde 2004, coloca em xeque o que teria “incomodado tanto” os
jornalistas “e seus patrões” no caso do manifesto do grupo dos Historiadores
pela Democracia.
Segundo ela, a pista está nos títulos. “Como são partidários
de uma história unívoca e ‘verdadeira’, temem que a narrativa histórica não
lhes faça ‘justiça’, diz ela, apontando que a preocupação deles é que os
documentos produzidos por estes pensadores, no presente, possam ser analisados
como “forças atuantes, seus protagonistas” de um golpe. A professora observa:
“Todos nós temos um lugar – e aqueles que lutaram pela pluralidade e pela
diversidade poderão estar juntos, mesmo sendo diferentes. O nome disso é
democracia.”
Chama a atenção da professora quando dois dos principais
jornais do Brasil tentam criminalizar o movimento dos historiadores, diante do
grave cenário de crise política e institucional que vive o país. O Estado de
S.Paulo publica um editorial agressivo no último dia 14, contra o
posicionamento dos historiadores e agora o articulista da Folha de S.Paulo
descreve o movimento como “Formação de Quadrilha”, aponta.
Silvia Hunold Lara critica ainda a ideia simplista que a
imprensa faz da função do historiador. “Ambos têm uma ideia bem tacanha do que
seja o ofício do historiador. O primeiro afirma que o papel da história é ‘o de
reconstituir o passado para entender o que somos no presente’. O segundo diz
que ‘o historiador indaga o passado, formulando hipóteses que orientam a
investigação e reconstrução da trama dos eventos’.”
E este é o problema, explica a professora: “o papel do
historiador nunca foi o de ‘reconstituir’ o passado. O ofício do historiador,
ao contrário do que pode prevalecer no senso comum, vai muito além da busca
pelo passado. Não é só analisar documentos produzidos, é interpretar, é
compreender as diversas forças que produzem os fatos, explica Silvia.
Mas “essa explicação nunca é unívoca” e nem tampouco a
história não é singular, diz a professora. “Ao supor a unicidade da história e
dos profissionais que denunciam o golpe, os dois jornalistas produzem um efeito
de verdade muito útil para a defesa de suas posições.”
Golpe
No seu artigo, a historiadora esclarece sobre o andamento do
processo de impeachment até o afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff
sem ter a prova que houve crime de responsabilidade. “O Legislativo fez uso de
mecanismos constitucionais e o Judiciário estabeleceu o ritual do processo”.
Para ela, “a aparente legalidade não esconde, entretanto o golpe articulado por
forças retrógradas que se instalaram no poder e esforçam-se por dar uma guinada
ultra liberal na economia, diminuir conquistas dos trabalhadores, limitar
políticas sociais e restringir direitos humanos.”
Réplica
Especialmente para a Folha, a doutora em História, Hebe
Maria da Costa Mattos que ainda tem pós-doutorado na Universidade de Maryland,
nos Estados Unidos e na Sorbonne, de Paris e ainda é professora titular de
História da Universidade Federal Fluminense, publicou artigo contestando o
colunista do mesmo jornal, Demétrio Magnoli.
De início, a professora diz que “como não é historiador”,
Magnoli não deve ter lido os documentos publicados pelo grupo Historiadores
pela Democracia e não entendeu do que se trata.
No artigo, Hebe Mattos aborda também sua preocupação com o
fato de órgãos da imprensa utilizar da “lógica maniqueísta” e tentar enquadrar
os mais importantes historiadores do país no grupo do mal.
Para a professora, deve-se levar em conta que no grupo há
profissionais e estudantes de história das mais diversas escolas e que juntos,
“formam uma narrativa polifônica e plural, que vem se somar ao alentado
movimento da sociedade civil em defesa da Constituição de 1988 e de resistência
ao governo interino, ao programa que tem desenvolvido sem o amparo das urnas e
à forma como chegou ao poder.”
O que o grupo tem em comum, ressalta Hebe é a “preocupação
com os sentidos republicanos e democráticos da ordem política brasileira,
ameaçados desde a votação da Câmara dos Deputados de 17 de abril, de triste
memória.”
De tradição democrática, a professora explica que dentro do
grupo há diálogo e discordâncias, mas que “a tese de que há um golpe branco em
andamento, como reação conservadora às mudanças da sociedade brasileira
produzidas desde a adoção da Constituição de 1988, é hipótese que defendo,
junto a outros colegas”.
A professora encerra o artigo dizendo que não pretende
processar o colunista. “Temos certeza de que eram as festas juninas que Magnoli
tinha em mente quando falou em formação de quadrilha. Nós o convidamos a deixar
de lado o maniqueísmo e o discurso de intolerância e a vir dançar conosco a
quadrilha da democracia.”
Além do grupo Historiadores pela Democracia, outras
entidades que representam os ciências sociais e humanas, como a Associação
Nacional de História (ANPUH), criticam, veementemente, a criminalização dos
movimentos sociais, as perdas de direitos sociais e trabalhistas e as
ingerências conservadoras nas políticas educacionais. Como é o caso da “escola
sem partido”, na militarização das escolas e no anúncio de fechamento do MinC.
Via – Portal Vermelho
UNESCO escolhe as 15 cidades mais bonitas do mundo e Curitiba é a única brasileira na lista
Única cidade brasileira a figurar na lista, Curitiba, ocupa
o 13º lugar entre as 15 cidades mais bonitas do mundo, segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura).
Para que as cidades recebessem do esse título, foi levado em
consideração o desenho estético do espaço urbano que tivesse um grande
significado cultural e econômico e também sua relação de sustentabilidade com o
meio ambiente. A UNESCO reconheceu o desenho de Curitiba, como o de um agente
para transformação urbana. A lista completa das 15 mais bonitas é esta:
1 – Beijing (Pequim), China
2 – Seul, Coreia do Sul
3 – Nagoya, Japão
4 – Kobe, Japão
5 – Shangai, China
6 –
Shenzhen, China
7 – Dundee,
Escócia
8 –
Helsink, Finlândia
9 – Berlim, Alemanha
10 – Graz, Áustria
11 – Turin, Itália
12 – Bilbao, Espanha
13 – Curitiba, Brasil
14 – Buenos Aires, Argentina
15 – Montreal, Canadá
Curitiba, a capital do Paraná, em 6 fotos:
Parque Barigui (Foto: Wikimedia Commons)
|
Rua XV de Novembro (Foto: Dimas Filho)
|
Parque Bacacheri (Foto: jackson Mendes)
|
Bosque do Alemão (Foto:
http://www.curitiba.parana.blog.br/bosque-alemao)
|
Parque Tanguá (Foto: Dircinha SW)
|
Castelo do Batel (Foto:
http://castelodobatelctba.blogspot.com.br/)
|
Via: Curta Mais
Golpe made in Brazil, coxinhas, atos falhos golpistas, Judiciário e outros que tais
"E ademais disso, pelo que sei, a senhora presidente
utiliza o avião, ou utilizaria, para fazer campanha denunciando o golpe"
-- Amigo da Onça, vulgo michel temer ao reconhecer o golpe no Brasil.
E eles se recolheram... Se despiram da camisa amarela da
Seleção Brasileira, outrora amada pelo povo brasileiro, mas que hoje está
umbilicalmente ligada aos interesses econômicos da Globo e ao que de mais
atrasado em termos filosóficos, políticos e sociais, que são os coxinhas de direita
de classe média, que a despeito de não serem ricos e não controlarem os meios
de produção, aliaram-se novamente à grande burguesia, a dona da casa grande,
porque carregam consigo os valores e os princípios da casta social hegemônica,
que jamais aceitou a ascensão socioeconômica dos pobres e a importância do
Brasil como protagonista em um mundo globalizado.
A classe coxinha aliada histórica da burguesia de caráter
escravocrata e índole sectária, que financiou e promoveu a queda de mais um
mandatário trabalhista brasileiro, eleito pela soberania do voto popular, no
caso a presidente Dilma Rousseff, que recebeu democraticamente e legalmente do
povo brasileiro 54,5 milhões de votos, e mesmo assim foi derrubada por um
consórcio de direita, golpista e violento formado pelos STF, MPF, PF, PSDB,
DEM, PPS e aliados, além da Rede Globo e suas congêneres televisivas,
radiofônicas e impressas.
Contudo, a pergunta está no ar. Cadê os coxinhas
despolitizados, a maioria analfabeta política e tão sensível politicamente como
um gorila selvagem dentro de uma loja de finos e caros cristais. Cadê os
coxinhas universitários de pais e avós igualmente universitários que saíam a
vociferar como uma malta de lobos, a agredir fisicamente e a insultar
ferozmente as pessoas que não pensam como eles, bem como eram cercadas nas
ruas, nos shoppings, nos restaurantes, nas universidades, nos diferentes
eventos, nos estádios e até mesmo em hospitais? Cadê? O golpe comeu...
Muitos desses coxinhas inconsequentes, irresponsáveis,
porque despolitizados; ignorantes, porque desconhecem a história do Brasil,
além de não saberem patavina da história da nossa economia, da política e de
seus partidos, respectivas correntes ideológicas e o que eles representam para
a sociedade brasileira, como demonstraram, sem dúvidas, suas ações, atos e
palavras por meio das redes sociais e das ruas. São jovens, de 16 a 40 anos ou
um pouco mais, que não sabem, pois não viveram em um País sob o tacão de uma
ditadura civil-militar violenta e censora, bem como não fazem ideia do que é
uma espiral inflacionária de mais de 1000%, no decorrer de anos.
Vivíamos em uma economia estagnada por causa do esgotamento
do modelo econômico adotado pelos czares da economia do regime militar, que
acarretou ao Brasil, no decorrer da década de 1980 até meados da década de
1990, forte desaceleração da economia, o que acarretou uma sequência de PIB
muito fracos, que não condiziam de forma alguma com o País mais poderoso da
América Latina, o mais populoso e industrializado, apesar dos contrastes
regionais e das desigualdades sociais, que, apesar dos programas de inclusão
social do PT, ainda perduram em algumas regiões do País, apesar dos avanços
nessa área reconhecidos pelos órgãos e instituições internacionais, como a ONU,
a Unesco, a FAO, a OMS e as universidades e institutos de pesquisas
governamentais e privadas.
Os coxinhas mais jovens e os despolitizados mais velhos, ao
que parece, realmente não têm ideia do que era viver naqueles tempos bicudos,
de economia restritiva, pois um mercado anão para o tamanho do Brasil, bem como
ser impedido de ter acesso ao pleno e livre consumo. Para se ter uma ideia, era
quase impossível, para a classe média tradicional, branca e universitária,
comprar casa, aparelhos eletroeletrônicos de todas as linhas e tipos, assim
como comprar e trocar de carro, ir a restaurantes e viajar de avião.
Haviam restrições, porque o Brasil daqueles tempos era
realmente pertencente a uma minoria, como querem fazê-lo agora retroceder, com
a presença do Amigo da Onça -- o bárbaro de direita --, vulgo michel temer,
homem completamente desleal e traiçoeiro, que deveria, reitero e ressalto, ser
preso para que nunca mais esses trogloditas e fascistas voltem a incorrer em
crimes, porque golpe é crime e quem comete crime é criminoso. E temer e seus
golpistas espalhados pelos três poderes são, indelevelmente, criminosos.
Agora é que o bicho vai pegar. O governo do traidor e
usurpador michel Amigo da Onça temer (o nome de tal peçonha é sempre escrito em
letras minúsculas por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino) não é
reconhecido por milhões de brasileiros. Falta-lhe legitimidade, porque
"legalmente" travestido de legítimo, já que Dilma Rousseff não
incorreu em crime de responsabilidade, ou seja, não é autora de dolo.
A verdade é que tal sacripanta usurpou o poder e, por sua
vez, deveria ser retirado a pontapés da Presidência da República e levantar de
sua cadeira para ir direto à cadeia, porque deveria ser acusado de crimes de
conspiração e traição, o que será impossível, porque no Brasil, para o desgosto
e a desgraça da população, principalmente a mais pobre, além dos segmentos mais
conscientes da sociedade, verifica-se in loco que temos uma Justiça, um
Ministério Público e PGR e uma Polícia Federal completamente comprometidos com
um golpe de estado travestido vergonhosamente de legal e constitucional, quando
a verdade é que não é. Nem todo brasileiro é idiota como pensam os togados e a
imprensa de mercado da burguesia. Trata-se de um acinte. Inaceitável.
Os pequenos burgueses (coxinhas), a grande maioria e
inclusive os mais velhos, não sabem o que fizeram, mas como e qualquer bicho da
natureza terrestre possuem instinto, que se trata de um impulso natural e
independente da razão, que geralmente tem a finalidade de preservar a espécie,
tanto no que concerne à defesa da vida quanto no que é relativo à perpetuação
da espécie e a achar comida para não passar fome.
Os coxinhas ferozes de classe média, muitos deles
completamente encolerizados ao ponto de tentar invadir o Palácio do Planalto
depois de o juiz de direita e de província, Sérgio Moro, do PSDB do Paraná ter
repassado os grampos dos diálogos entre Lula e Dilma à imprensa de negócios
privados, a fim de interditar a posse do líder trabalhista como ministro-chefe
da Casa Civil, fato este inesquecível, porque ficará na história do Brasil o
quanto um juiz mal-intencionado, completamente envolvido com a política
partidária e ideologicamente de direita pode prejudicar a estabilidade
democrática e institucional de um País. E foi exatamente isto que ocorreu.
Moro ao invés de estar a aplicar o Direito, coisa que ele
não faz, e cometer desatinos em nome do combate à corrupção, deveria ter sido
afastado para o bem do serviço público, bem como posteriormente demitido,
porque causou comoção pública, fez com que grupos de pessoas se voltassem
contra um governo constitucional e eleito democraticamente, além de humilhar,
constranger e oprimir o ex-presidente Lula, a presidenta Dilma e causar revolta
e indignação aos brasileiros que discordam das ações seletivas e arbitrárias do
juiz Moro, dos procuradores obsessivos pelo PT, mas jamais pelo PSDB, e dos
delegados aecistas, que adoram prender petistas, mas se "esquecem" do
próprio Aécio Neves.
Exatamente. O tucano golpista-mor, ex-governador de Minas
Gerais e presidente do PSDB, delatado inúmeras vezes por vários criminosos presos,
mas blindado estupidamente e vergonhosamente por aqueles servidores públicos
pagos a peso de ouro pelo contribuinte, que deveriam proteger a Nação e aplicar
o Direito, conforme apregoa a Constituição, quando define e determina que
"todos os brasileiros são iguais perante a Lei".
Ora bolas! Iguais até a segunda página para esses servidores
alicerces do golpe, porque quando delatores citam nomes de políticos
demotucanos e, mais do que isto, oferecem-se para "abrir o jogo" e
falar tin-tin por tin-tin como o PSDB e seus aliados organizaram seus esquemas
de corrupção para financiar eleições, bem como se darem bem na vida privada, os
varões de Plutarco do MPF do Paraná, à frente Carlos Fernando e Deltan
Dallagnol, assim como o juiz Moro e os delegados aecistas de Curitiba, não se
interessam e arquivam ou deixam em banho-maria os processos que podem
prejudicar os tucanos, bem como acontece com michel temer -- o traidor.
Não porque o respeitam ou o consideram tal direitista, mas,
principalmente, porque a concretização do golpe passa por ele, temer, que ocupa
o poder ilegitimamente e se aliou com o PSDB, que controla três ministérios,
sendo que dois deles são, nada mais, nada menos que o Itamaraty e o Ministério
da Justiça, esta a instituição que controla a Polícia Federal, cujo ministro é
o Alexandre de Moraes, tucano empedernido, radical de direita e que tratou as
questões sociais em São Paulo como caso de polícia, a dar porrada, a torto e
direito, nos trabalhadores, que até hoje o processam por meio de seus sindicatos.
É a direita no poder, vei!
País nenhum merece um sistema judiciário que comete crimes
jurídicos e constitucionais, age seletivamente, atua de forma arbitrária,
atropela a Constituição e escolhe lado, partido político e até mesmo candidato.
É o fim da picada, como também essa gente corporativa paga um alto preço junto
à sociedade: falta de credibilidade e confiança por parte de milhões de
brasileiros. Quem confia na Justiça que está aí? Em um STF golpista ou no
mínimo omisso? Ninguém, porque Inaceitável. Tratar o País como idiota, não dá,
não cabe e não é, definitivamente, prudente. Todo mundo sabe que Dilma foi
vítima de um golpe e que as "pedaladas" são subterfúgios hipócritas e
maquiavélicos para a efetivação do golpe de estado.
Golpe que tem de ser urgentemente combatido e
necessariamente revertido no plenário do Senado, ao custo de o Brasil ter o
Estado desmantelado e suas estatais mais importantes vendidas para os
estrangeiros, bem como o povo ter de enfrentar uma guinada ultraliberal na economia
como um todo, além de ser vítima de prejuízos contra as conquistas dos
trabalhadores, como limitar a CLT, extinguir as políticas públicas de inclusão
social e restringir os direitos humanos. Porque se tem alguma coisa com que a
direita não se preocupa e nunca se preocupou é com a independência do Brasil e
com a emancipação do povo brasileiro.
Está todo mundo a observar, inclusive a comunidade
internacional por intermédio da imprensa e de governos, que consideram o
processo de impeachment contra Dilma Rousseff um golpe desprovido das força das
armas, mas maquiavélico por se tratar de um golpe forjado juridicamente, com
forte presença do Congresso e o apoio publicitário por meio das mídias
historicamente golpistas do magnatas bilionários de imprensa, que há décadas
transformam o Brasil em um caldeirão de crises, para assim impor suas agendas
políticas e econômicas ao País, mesmo sem ter um único voto.
O golpe totalmente nacional -- made in Brazil --, competente
e organizado inteiramente pela oligarquia política brasileira, a ter o sistema
judiciário indevidamente e criminosamente partidarizado e ideologizado. O golpe
dos atos falhos e das declarações sinceras. Gilmar Mendes, político de direita
e do PSDB do Mato Grosso, além de juiz do STF, senadora Rose de Freitas
(PMDB/ES), o senador Romero Jucá (PMDB/RR), o senador Zezé Perrella (PDT/MG),
além do usurpador michel temer, todos proferiram, em dias diferentes,
pensamentos em comum em relação ao golpe de estado.
O golpe é tão golpe, tem tanta cara de golpe, que os membros
do Governo, gente experiente, políticos tarimbados, começaram, por intermédio
de atos falhos ou sinceridade desmedida, porque não se importa, com nada, nem
em resguardar seus nomes perante a sociedade e a história, que estão a falar e a
reconhecer que o Brasil sofreu mais um golpe bananeiro e violento contra sua
democracia e instituições republicanas.
E não é que a
senadora Rose de Freitas (PMDB/ES), que integra a Comissão de Orçamento
do Senado, ou seja, está por dentro de questões orçamentárias, disse o
seguinte: "Por que o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de
pedalada, nada disso. O que teve foi um País paralisado, sem direção e sem base
nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso também não
dava a ela (Dilma) os votos necessários para tocar nenhuma matéria". Só
que tem uma coisa que o condestável juiz do PSDB esqueceu: a população não é
composta somente por coxinhas, tanto qu a Dilma venceu as eleições. Por sua
vez, o Congresso não aprovava as matérias porque decidiu dar um golpe e, com
efeito, engessou as ações do Governo Trabalhista. Ponto.
Rose reconhece o golpe e com conhecimento, porque apoia
michel temer e trabalha com orçamento. Além disso, não é porque uma presidente
perca o apoio no Congresso ou fique
impopular que golpista se deem o direito de cometer crimes, como é o caso do
golpe. Isto não existe. Por seu turno, a política é dinâmica e a economia é
cíclica, então, não há desculpas para se dar um golpe bananeiro promovido pela
casa grande terceiro-mundista e de índole escravagista secular.
Romero Jucá, antes de Rose de Freitas, foi pego com a boca
na botija, pois seus áudios gravados pela PF e repercutidos pela imprensa
comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?!) comprovam que o golpe de
estado de direita era para proteger os corruptos do PMDB e seus aliados, dar
fim ou intervir na Lava Jato, bem como impor o Brasil a receita ultraliberal
derrotada em quatro eleições consecutivas e que arrasou com o Brasil e a
América Latina nos anos 1990. Ou seja, implementar um programa liberal que não
deu certo em lugar nenhum do mundo. Duvida? Pesquise e estude sobre a crise que
arrasou a Europa e os Estados Unidos a partir de 2008 e que perdura até hoje.
Além de Jucá e Rose, o senador mineiro Zezé Perrela, do PDT,
mas é tucano, amigo e aliado de Aécio Neves, também foi autor de um "sincericídio",
e disse: "Claro que o motivo maior (golpe) não foram as
pedaladas", mas a "(...) falta
de articulação do governo aqui dentro". A Justiça também não ficou de
fora. Gilmar Mendes afirmou: "O processo é político, se ela (Dilma)
tivesse cometido crime, se ficasse flagrantemente provado, que ela tivesse
cometido crime, e ela tivesse 172 votos, ela também não seria processada".
É mole ou quer mais? Esses caras da direita deram um golpe,
e o mundo sabe disso. Menos a imprensa bananeira brasileira. É aquela que
produz e repercute um jornalismo de esgoto, porque antinacionalista,
antirrepublicana e elitista, além de escravagista. A direita está desesperada.
Agosto está aí e Dilma Rousseff pode não cair e retornar de onde jamais deveria
ter saído: a Presidência da República. Quem viver verá. Cadê o coxinha golpista
que estava aqui? O golpe comeu... Sumiu com eles. Escafedeu-se. É isso aí.
Os golpes vêm para ficar
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!” ou “Ganha-se a vida,
perde-se a batalha!”. Do Capítulo LV, de “D. Casmurro”, de Machado de Assis.
No referido capítulo do romance de Machado, o protagonista e
narrador Bentinho hestia entre os dois finais do soneto que pretende escrever.
E que, no final, não o faz. Em suma, o soneto, quando menos, perdeu ambos, a
vida e a batalha.
Mutatis mutandis, é uma situação hoje enfrentada pelas
esquerdas brasileiras, sobretudo, as extremas. Que não gostam do PT. Que nunca
gostaram do PT. Que se desiludiram com o PT. Enfim, tudo.
A dúvida cruel, de bastidor, porque inconfessa, pode assim
ser resumida: o governo Temer é fraco (e é); o governo Dilma também é e será
fraco, se houver uma nova volta; melhor combater um governo Temer fraco e
ilegítimo do que um governo Dilma fraco mas legítimo; então vamos por panos
quentes numa possibilidade da volta de Dilma; a volta dela está ficando ligada
à ideia de um plebiscito sobre a antecipação das eleições; então, se esta a
fórmula para ela retornar com força, menos que mínima, somos contra. O resto,
convenhamos, é silêncio. Porque tal não se diz. Fica nas entrelinhas. Nas
linhas se diz que o plebiscito é duvidoso, pode legitimar o golpe, pode abrir a
porta para uma derrota das esquerdas… etc.
Aí chovem desdobramentos, sendo o principal o de que
poderemos (as esquerdas) perder as eleições e assim abrir espaço para um governo
legitimamente eleito fazer as barbaridades que este quer fazer, sem
legitimidade.Esta linha de argumentação incorre no erro histórico de setores da
esquerda em 1964. Estes setores consideravam que o golpe era uma quartelada de
pernas curtas; que logo os militares se viriam compelidos a devolver o poder
aos civis; e que, assim, o afastamento de Goulart e dos trabalhistas era uma
bênção histórica, pois liberaria os trabalhadores do jugo populista e os
lançaria nos “Caminhos da liberdade”.
Este tipo de análise esquece uma premissa importante: nem
sempre quem está no Palácio está no poder, e vice-versa. Veja-se o caso
brasileiro: quem está no Planalto é Temer e sua tropa. Mas quem está no poder
é, já agora, um conluio entre:
- o general do Gabinete de Segurança Institucional;
- seus contatos no Instituto Millennium e na mídia golpista;
- contatos em alguns ministérios, setores do funcionalismo
insatisfeitos com o governo, etc.
- o ministro da Justiça, que foi a Curitiba visivelmente
para convencer Moro a voltar a agir;
- De certo modo, o próprio Moro, dotado de superpoderes
judicias e que continuará fazendo o que quiser contra os petistas.
- Além disto, devem fazer parte deste núcleo do complô um
bando desconhecido de contatos internacionais - não mais através das sinistra
CIA, mas através destas redes de ONGs, siglas e contra-siglas, que fornecem
matéria prima para os agentes brasileiros.
- Este grupo deve manter contatos constantes entre si, para
manter sua hegemonia sobre as decisões que vierem a ser adotadas.
O general do GSI foi investido de poderes capazes de driblar
o Ministério da Defesa. Vai a Israel fechar acordos relativos à segurança. Vai
investigar e cadastrar as esquerdas. Temer devolveu aos ministros militares
prerrogativas quanto a dados de carreira que Dilma havia retirado.Moro, depois
da visita do MJ, volta a agir, com os poderes absolutos de sempre. Manda
invadir casa de senadora sem mais aquela. E o STF faz o papel de vaquinha de
presépio.
Para este grupo, Temer foi um acidente de percurso. Poderá
ser mantido ou não. Se for mantido, é este grupo que ai redesenhar, com a Globo
e arredores, mais a Fiesp e suas contribuições, o futuro do Brasil. Não vai
haver complacência com relação às esquerdas.
Para este núcleo duro nada pior do que alguma forma de
consulta popular. O ideal seria já em 2017 votar uma emenda parlamentarista e
algo como uma eleição indireta para a Presidência da República.
Mas diante deste quadro, as esquerdas estão agora empenhadas
numa discussão interna. O curioso é que para algumas delas a consulta popular
parece tão ameaçadora quanto para o núcleo duro do golpe. Preferem enfrentar um
governo Temer - ou outro dele emanado - ilegítimo - do que correr o risco de
ver um governo Dilma retornar, mesmo que para comandar uma eleição antecipada.
O plebiscito parece uma ameaça: podemos perder! Sim, podemos perder, mas eu
diria que nesta altura é a única arma institucional que temos para se contrapor
a avalanche do núcleo duro do golpe. Além de que, parece, somente ele poderia
abrir uma possível porta para a derrota do impeachment no Senado. Sem este
apoio institucional, iremos de manifestação em manifestação até a perda de
fôlego. E aí a direita realmente reinará. Com ou sem seus trouxinhas a
tiracolo, pois eles terão se tornado dispensáveis.
Não vejo saída sem o plebiscito. Só entrada, mais uma e de
vez, num longo túnel chamado golpe. Trata-se aqui de ganhar a vida e a batalha.
Via - Blog do Miro
domingo, 26 de junho de 2016
Instituto Butantã começa a testar vacina contra dengue em todo o país
Os testes da terceira e última etapa da vacina contra a
dengue, que já vinham sendo feitos desde fevereiro com 1,2 mil voluntários
recrutados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (USP), começaram a ser realizados também, nessa quinta-feira (23),
com 1,2 mil voluntários na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
(Famerp), no interior paulista.
O Hospital das Clínicas e a Famerp são dois dos 14 centros
de estudo credenciados pelo Instituto Butantã - que desenvolve a vacina -, onde
serão feitos os testes da terceira etapa do projeto. Esta fase envolverá 17 mil
pessoas em 13 cidades, nas cinco regiões do país. Na próxima semana, segundo o
instituto, um centro em Manaus (AM) e outro em Boa Vista (RO) também darão
início aos trabalhos.
A última etapa da pesquisa servirá para comprovar a eficácia
da vacina. Do total de voluntários, dois terços receberão a vacina e um terço
receberá placebo, que é uma substância com as mesmas características da vacina,
mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Ninguém - nem a equipe médica e nem o
voluntário - saberá quem vai receber a vacina e quem receberá o placebo. O objetivo
é descobrir, a partir dos exames do material coletado desses voluntários, se
quem tomou a vacina ficou protegido e se quem tomou o placebo contraiu a
doença.
Em São José do Rio Preto, única cidade sem ser uma capital
que participará desta etapa, a vacinação e o acompanhamento dos voluntários
pela Famerp são feitos em uma Unidade Básica de Saúde. As pessoas que
participarão do teste são voluntárias, saudáveis, que já tiveram ou não dengue
em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas etárias: 2 a 6 anos,
7 a 17 e 18 a 59. Eles são acompanhados pela equipe médica por um período de
cinco anos para verificar quanto tempo dura a proteção oferecida pela vacina.
Segundo o instituto, a última etapa de testes pode durar em
torno de um ano quando poderão ter resposta dos efeitos da vacina. Mas os
indivíduos que tomaram a vacina serão acompanhados por cinco anos para saber
como eles vão se comportando nesse período: se ainda estarão protegidos contra
a dengue e se haverá necessidade de uma dose de reforço no futuro. O instituto
estima que a vacina esteja disponível para registro até 2018.
A vacina contra a dengue tem potencial para proteger contra
quatro vírus da doença com uma única dose. Ela é produzida com vírus vivos, mas
geneticamente enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica é
maior, mas como eles estão atenuados, não há potencial para provocar a doença.
Lâmpadas incandescentes não poderão ser vendidas no Brasil a partir do dia 30
A partir da próxima quinta-feira (30), as lâmpadas
incandescentes não poderão mais ser vendidas no Brasil. As alternativas para os
consumidores são as lâmpadas fluorescentes ou as de LED que, apesar de mais
caras, consomem menos energia e duram mais.
Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75%, se
comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. E se a opção
for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%. A durabilidade da LED
é 25 vezes superior às lâmpadas incandescentes e até quatro vezes maior que as
lâmpadas fluorescentes.
Para o diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria
de Iluminação (Abilux ), Isac Roizenblatt, vale a pena investir em lâmpadas
mais modernas, porque o retorno financeiro é grande. “O que custa pesado para
os consumidores não é o preço da lâmpada de fato, é o preço da energia ao longo
do tempo. Então, esse investimento retorna rapidamente”, avalia.
Enquanto uma lâmpada incandescente de 60 watts custava em
média R$ 2,90, uma equivalente de LED custa em torno de R$ 8,90. Segundo a
Abilux, o preço da lâmpada de LED vem caindo cerca de 30% por ano no Brasil.
Roizenblatt também aponta que as lâmpadas incandescentes
emitem 95% de calor e apenas 5% de luz, o que prejudica o meio ambiente. “É uma
lâmpada que tem baixíssima eficiência e vida curta”, explica. Segundo ele, a
melhor opção é usar as lâmpadas LED, que são mais eficientes e não contêm
metais pesados, como as fluorescentes, que têm mercúrio em sua composição. O
uso de lâmpadas LED já é adotado amplamente em outros países como China, Índia,
Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e na
União Europeia.
A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil começou em
2012, com a proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W. Em 2013, houve a
eliminação das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das
lâmpadas de 40W a 60W, e o processo de substituição acaba no dia 30 junho deste
ano, com a proibição das lâmpadas com potência inferior a 40W. A partir dos
prazos finais estabelecidos, fabricantes, atacadistas e varejistas serão
fiscalizados. Os estabelecimentos, importadores e fabricantes serão
fiscalizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), e quem não atender à legislação poderá ser multado.
Segundo a Abilux, se todas as lâmpadas do país fossem
substituídas por LED, haveria uma redução de cerca de 10% no consumo de energia
elétrica. “Não só o cidadão ganha quando usa uma lâmpada mais moderna, mas o
país ganha porque transfere investimentos em geração e distribuição de energia.
A diferença de eficiência é tão grande que reflete em todo o país porque não
existe lugar onde não se usa uma lâmpada, em ambientes externos e internos.
Então, vale a pena”, diz Roizenblatt. Segundo dados da ONU, a substituição das
lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5%
de toda a energia elétrica utilizada no mundo.
Nas lojas de Brasília, já é difícil encontrar lâmpadas
incandescentes para vender, embora ainda haja procura dos consumidores.
“Algumas pessoas ainda procuram, se tivéssemos ainda em estoque, com certeza
venderíamos”, diz o gerente de vendas de uma loja da capital, Sebastião Pereira
Costa.
Segundo ele, as pessoas procuram porque gostam da cor da luz
incandescente e não se acostumam com a luz emitida pelas lâmpadas LED. “A
qualidade da luz incandescente ainda é a melhor, apesar de ter um maior consumo
de energia, esquentar muito e durar pouco”, diz. De acordo com o gerente,
existem hoje no mercado opções de lâmpadas LED com luminosidade amarelada,
parecida com as incandescentes.
Edição: Fernando Fraga