Sobre a arma, ele garante que estava descarregada e que não
sabe como o jovem teve acesso à munição.
O pai do estudante de 14 anos que atirou contra colegas
dentro do Colégio Goyases prestou depoimento na Delegacia de Polícia de
Apuração de Atos Infracionais (Depai) na manhã desta segunda-feira (23). Ele
chegou à delegacia acompanhado da advogada da família, Rosângela Magalhães, às
9h15 e ficou cerca de 1h30 por lá.
O pai, que é policial militar, não quis gravar entrevista.
"Eu pretendo falar em outra oportunidade, em outro momento", disse.
"Ele [pai] estava sereno, tranquilo, mas muito abalado
com o que aconteceu. Ninguém sabia que ele sofria bullying, foi uma surpresa
para todos", revelou o escrivão Marcos Paulo Passos, que colheu o
depoimento, ao "G1".
À polícia, o pai contou que nunca recebeu reclamações do
filho sobre bullying. Sobre a arma, ele disse que estava descarregada e que
ficava guardada sobre o guarda roupas. Já a munição, estava guardada em uma
gaveta em outro quarto. O policial militar falou ainda que não sabe como o
filho localizou a chave. Ele contou também que o menino nunca teve acesso à
arma, nem pediu para atirar.
A Polícia Civil apreendeu o tablete do estudante, que vai
ser investigado para saber se o adolescente planejou o crime.
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