A Folha de S.Paulo publicou neste domingo uma reportagem em
que mostra os efeitos negativos da precarização do trabalho nas contas da
Previdência.
Ou seja: parece que o jornal da família Frias descobriu as
consequências nefastas da reforma que ela mesmo apoiou.
"Mudanças no mercado de trabalho brasileiro têm
ampliado a fatia dos "sem previdência" e contribuído para o rombo no
sistema de aposentadorias e pensões.
Os números do INSS mostram que vêm minguando os
contribuintes assalariados de maior renda. De 1996 a 2015, o contingente dos
que recebem acima de sete salários mínimos (equivalente a R$ 6.559 em 2017)
encolheu 14%.
Numa faixa superior, a dos que ganham mais de 15 salários
mínimos, a redução foi mais que o dobro: 33%.
Isso significa que um número menor de pessoas paga
contribuições mais altas, num sistema em que, ano a ano, as despesas crescem em
velocidade superior à das receitas (veja quadro acima).
Um dos principais motivos para o "sumiço" dos
contribuintes assalariados com valor mais alto é que eles estão virando
empresas, dizem economistas, num movimento que vem se agravando."
Fonte: Brasil 247
Via – Portal Vermelho
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