Rússia denunciou neste 1° de Abril, as tentativas de Occidente de boicotar o
Mundial de Futebol, com o pretexto do suposto ataque químico contra o duplo
agente Serguei Skripal, na cidade inglesa de Salisbury.
Para Occidente, é uma espécie de sonho dourado, seu
principal objetivo, declarou a porta-voz da Chancelaria russa, María Zajarova,
ao comentar as ações de Occidente para expulsar a mais de 140 diplomatas desta
nação.
Tenho a impressão de que é algo bem como a expressão russa
de deixar todo de tal forma que 'não cresça a erva', assim parece ser o
propósito, de desaparecer o Mundial de Futebol de Rússia, comentou a servidora
pública ao 'Quinto canal'.
Tudo se concentra nessa bola para impedir que, nem queira
Deus, consegua tocar o campo de futebol russo, expressou em tom irônico a
porta-voz.
A princípio de março passado, o diário The Times admitiu a
possibilidade de que Estados Unidos e Europa tomassem a decisão de boicotar o
Mundial de Futebol, se se demonstrava o envolvimento russo no caso de Skripal.
Depois, Islândia, Dinamarca e Suécia consideraram possível
participar no referido boicote, assinala a imprensa local.
Zajarova considerou que a negativa desde um primeiro momento
de Londres a responder a várias petições de Moscou para colaborar no caso de
Skripal ou para conter informação do sucedido abre suspeitas sobre o
envolvimento britânico no fato.
Nós carecemos ainda de alguma notificação oficial do
sucedido em Salisbury, a única informação com que contamos nos chegou ontem e
se refere à melhora das condições de saúde de Julia, a filha de Skripal, também
afetada o passado 4 de março.
mem/to/cc/gdc
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