O presidente Evo Morales afirmou hoje que Bolívia se
converteria no coração energético de América do Sul para o 2025, ano no qual se
espera uma geração de energia de nove mil megavatios (MW).
Depois da implementação de vários projetos de geração de
energia, com criação de plantas termoeléctricas, hidroelétricas, eólicas,
solares e geotérmicas, a nação sul-americana estaria em condições de produzir
nove mil MW, para satisfazer a demanda interna e exportar a países vizinhos.
Recordou Morais que, a inícios de seu gerenciamento à cabeça
do governo em 2006, se gerava no país uns 750 MW, o qual se mudou graças ao programa
de desenvolvimento da Agenda Patriótica-2025, e agora a demanda interna é de
mil 500 MW.
Precisou que na atualidade se produzem duas mil 100 MW, pelo
que existe uma reserva de 600 MW, cifra que espera se incrementar com a posta
em marcha no próximo ano das três termoeléctricas de ciclos combinados do país,
que deverão incorporar uns mil MW ao Sistema Interconectado Nacional.
De tal maneira, a nação produziria mais de três mil MW para
o 2019, ano no que se prevê exportar uma cifra superior aos 100 MW para
Argentina, quando fique concluída a linha de transmissão nesse país.
Referiu que faz 12 anos quando se propôs gerar uns dois mil
MW para 2025 em toda Bolívia, a ideia foi objeto de dúvidas, mas após debates
entre autoridades e experientes se chegou à conclusão de que a nação conta com
as condições de produzir para essa data os nove mil MW.
Ao respeito, argumentou que só com a construção da planta
hidroelétrica de La Paz se gerariam três mil MW, sem contar com outros três mil
que gerariam os já mencionados ciclos combinados das termoeléctricas de Warnes,
departamento de Santa Cruz, Yacuiba (Tarija) e Entre Rios (Cochabamba).
O dignatario especificou que, com os ganhos obtidos através
da exportação de energia, graças ao excedente criado, o governo nacional poderá
atender todas as demandas do povo.
A respeito da Agenda Patriótica-2025, comentou que é um
plano criado para favorecer ao povo com obras e, se não atinge o dinheiro, o
auge da economia boliviana tem permitido solicitar créditos internacionais ou
internos, aceder às reservas internacionais, porque já o país não é um Estado
limosnero nem mendigo.
Agregou que dantes as leis da nação e o programa de governo
eram regidas e estabelecidos por Estados Unidos, como sucedeu com o
gerenciamento de Gonzalo Sánchez de Lozada durante os períodos de 1993-1997 e
de 2002-2003.
Tudo o decidia a administração norte-americana, quanto à
política, mediante a embaixada, enquanto no aspecto econômica as orientações
chegavam do Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, todo baixo os
postulados da privatização.
Por último, felicitou ao departamento de Santa Cruz por seu
aniversário 208, ao mesmo tempo em que lamentou sua ausência nos festejos
devido a sua participação na Assembléia Geral das Nações Unidas, que sesiona na
cidade estadounidense de Nova York.
Via – Prensa Latina
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