O governo da Malásia apresentará uma lei para abolir a pena
de morte, possivelmente antes do fim de ano, diante da rejeição que gera entre
a população, confirmou o ministro das Comunicações e de Multimídia, Gobind
Singh Deo.
Depois de uma reunião, o gabinete malaio decidiu suspender o
uso desse castigo e da Lei de Sedição e agora preparam um projeto para mudar
ambas legislações por completo, assinalou Gobind.
A pena capital, que levada a cabo mediante o enforcamento,
está vigente na Malásia para uma série de crimes que vão desde o assassinato
até o sequestro, passando pela posse de armas de fogo, o tráfico de drogas e
outros delitos.
Atualmente mais de mil e 200 presos encontram-se no corredor
da morte, o que representa 2,7 por cento da população encarcerada no país.
A respeito, o ministro do governo, Liew Vui Keong declarou
hoje que terá uma moratória sobre as execuções dos presos que se encontram
nessa situação.
'Dado que estamos abolindo a sentença, essas execuções não
deveriam ser levadas a cabo', assinalou o titular ao diário The Star.
A emenda para suprimir a pena capital se apresentará diante
do parlamento na próxima segunda-feira, agregou Liew.
Na atualidade só 23 países mantêm a pena de morte e a
Malásia se localizou como o décimo entre as nações que mais condenados
executaram em 2016, informa a imprensa local.
Desde que a coalizão do premiê, Mahathir Mohamad, ganhou
surpreendentemente as eleições em maio passado, prometeu acabar os que
consideravam leis opressivas, que datam de seu antigo passado como colônia
britânica.
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