terça-feira, 15 de outubro de 2019

COITADAS DE SODOMA E DE GOMORRA

... "Quando eu vi nesta cidade,
Tanto horror e iniqüidade
 Resolvi tudo explodir ““...
 (Chico Buarque em Geni e o Zepelin)

Foto ilustrativa
Será que o que rolava em Sodoma e Gomorra se assemelha com aquilo que rola por trás dos bastidores deste circo ao qual se estende sobre nossas cabeças? Você é capaz de imaginar o que vem acontecendo debaixo de nossas narinas?


A promiscuidade, a orgia, a perversão que houveram por lá, eram inocentes, se comparadas com a dos nossos dias. Os maiores pervertidos de Sodoma e Gomorra se pasmariam frente ao despudor reinante do nosso tempo.

Tudo bem que para sua época, Sodoma e Gomorra eram avançadas em matéria de desobediência e andavam na contra ordem de seu tempo, porem, a maestria dos nossos dias em atender aos anseios da carne é tanta, que o menor aluno em promiscuidade daqui, serviria como reitor dos reitores da libertinagem das duas extintas cidades.

Os escândalos causados por Sodoma e Gomorra, a violação dos bons costumes de seu tempo são se comparados aos nossos algo tão inocente, que se fossemos sodomitas ou gomorritas, teríamos uma conta pequena à prestar com Deus.

As coisas por aqui estão em tal nível, que se Sodoma e Gomorra tivessem notícias de nós, seus habitantes ficariam antes de tudo escandalizados e em seguida, revoltados. Povo, povo, nem queiram imaginar o tamanho do nosso castigo, se a prestação de contas para as irmãs Sodoma e Gomorra foi a nível de fogo e enxofre, A nossa então será indizível.

Joelhos ao chão minhas criancinhas, joelhos ao chão, as coisas por aqui andam estarrecedoras, seria o mesmo que colocarmos lado a lado uma bola de basquetebol e uma cabeça de alfinete, nós somos a primeira opção, os sodogorromitas, a segunda.

Pois é, as coisas estão nestas proporções, os cananeus de Sodoma e Gomorra não querem ser um carrapato em nosso couro. Nossa divida é descomunal, nem tentem imaginar. Os mais ajuizados, começaram a rezar.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

Texto originalmente publicado em 2011

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