segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

China oficializa venda da vacina CoronaVac

 


Reguladores chineses formalizaram a comercialização, mas sob certas condições, da vacina CoronaVac desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Biotech para prevenir o Covid-19, confirmou a própria empresa hoje.

Segundo a empresa, a Administração Nacional do Produto aprovou ontem à noite o lançamento do seu preparado no mercado, após avaliação de dados preliminares de ensaios clínicos realizados em jovens e idosos noutros países.

Ele especificou que os resultados conclusivos dos testes ainda não estão disponíveis e os índices de segurança e eficácia também devem ser corroborados.

CoronaVac tornou-se assim a segunda vacina contra a Covid-19 que a China aprova para ser comercializada, em uma base condicional. Anteriormente, o governo deu luz verde à desativada CNBG, subsidiária da estatal Sinopharm.

Isso implicará na supervisão rigorosa da qualidade e segurança do medicamento, desde a fabricação até a aplicação de cada dose.

O imunizador é um dos quatro que a China aplicou a mais de 32 milhões de cidadãos desde julho passado, como parte de um plano de uso emergente.

As investigações na Turquia renderam 91,25 por cento de eficácia, na Indonésia foi de 64,5 e o Brasil as concluiu com 50,3.

Mas alguns meios de comunicação internacionais destacam a diferença no percentual obtido nos três casos, ao criticar a matéria.

A Organização Mundial da Saúde avalia os produtos Sinovac, Sinopharm e CanSino para determinar se eles atendem aos padrões globais de qualidade e segurança antes de serem incluídos na lista global de vacinas aprovadas.

Porém, cada vez mais nações do planeta estão fechando acordos com empresas farmacêuticas para a obtenção de suas substâncias.

A China tem 16 vacinas candidatas contra a Covid-19, das quais sete estão em fase final de testes clínicos.

Ele acelerou a inoculação em meio ao pior surto da doença, que só em janeiro o deixou com 2,16 casos autóctones e duas mortes.

De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, o país acumula pelo menos 4.831 mortes e 101.241 casos confirmados da doença no continente, Hong Kong, Macau e Taiwan.

Via – Prensa Latina

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