Na história de Elias, podemos
encontrar o contato que ele teve com uma “carruagem de fogo”. Neste evento,
quando o profeta pede ajuda a Deus, pois sua vida estava em perigo. Ele foi
imediatamente cercado por carros de fogo. Ele embarcou em um o qual o levou
para o céu.
Se analisarmos essas escrituras,
poderíamos estar falando, não apenas de um OVNI, mas de uma abdução
extraterrestre narrada na Bíblia.
2 REIS 2
2 Elias e Eliseu saíram de
Gilgal, 2 e no caminho disse-lhe Elias: “Fique aqui, pois o Senhor me enviou a
Betel”.
Eliseu, porém, disse: “Juro pelo
nome do Senhor e por tua vida que não te deixarei ir só”. Então foram a Betel.
3 Em Betel os discípulos dos profetas
foram falar com Eliseu e perguntaram: “Você sabe que hoje o Senhor vai levar
para os céus o seu mestre, separando-o de você?”
Respondeu Eliseu: “Sim, eu sei,
mas não falem nisso”.
6 Em seguida Elias lhe disse:
“Fique aqui, pois o Senhor me enviou ao rio Jordão”.
Ele respondeu: “Juro pelo nome do
Senhor e por tua vida que não te deixarei ir só!” Então partiram juntos.
7 Cinqüenta discípulos dos
profetas os acompanharam e ficaram olhando à distância, quando Elias e Eliseu
pararam à margem do Jordão. 8 Então Elias tirou o manto, enrolou-o e com ele
bateu nas águas. As águas se dividiram, e os dois atravessaram em chão seco.
11E sucedeu que, indo eles andando e falando,
eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias
subiu ao céu num redemoinho.
12 Quando viu isso, Eliseu gritou: “Meu pai!
Meu pai! Tu eras como os carros de guerra e os cavaleiros de Israel!” E quando
já não podia mais vê-lo, Eliseu pegou as próprias vestes e as rasgou ao meio.
Na Índia, uma jovem de 25 anos,
viveu o pavor de ter seu bebê atacado por um enorme tigre. Oinstinto de mãe falou mais alto e ela não
pensou nas consequências. Encarou no braço, a fera de mais de trezentos quilos.
A arma,que tinha ao seu alcance naquele
momento, era apenas o seu amor materno. Conheça essa história real que choca e
encanta ao mesmo tempo.
Afred era considerado por todos
aqueles que o conheciam como uma pessoa genuína, honesta e responsável veterano
que lutou em duas Guerras Mundiais.
A experiência de Alfred, de
setenta e oito anos, aconteceria nas primeiras horas de 12 de agosto de 1983.
Era uma noite quente de verão; Alfred adorava pescar de madrugada e decidiu ir
ao seu local favorito ao longo do Canal Basingstoke, perto de North Town,
Aldershot – Inglaterra. Ele tinha seu cachorro “Tiny” com ele como companhia.
Através do ar da noite, ele podia
ouvir o gongo batendo 1 hora em Buller Barracks; cerca de 15 minutos depois, o
Sr. Burtoo decidiu tomar uma xícara de chá de sua garrafa térmica.
De repente, uma luz vívida veio
sobre North Town.
Alfred assistiu com espanto
quando a iluminação começou a cair sobre a linha daferroviária principal, surpreso ele observou
pousar no aterro do outro lado da Ponte um objeto estranho, ele começou a ouvir
um barulho estranho, como um gerador elétrico.
"Então, enquanto ele olhava,
a iluminação principal se apagou, mas ele ainda podia ver alguma luz através
dos galhos das árvores naquela área." Foi quando o cachorro começou a
rosnar furiosamente.
Embora fosse uma noite escura, o
pescador conseguiu distinguir algumas figuras diminutas vindo em sua direção ao
longo do caminho. Tentando ficar calmo e sereno, ele disse ao cachorro para
calar a boca e parar de rosnar, e sendo obediente, o cachorro obedeceu ao seu
dono.
À medida que os pequenos seres se
aproximavam, tudo ficou claro. Não mais do que um metro e meio na frente do Sr.
Burtoo agora estavam duas pequenas figuras humanóides, cada uma com cerca de um
metro e meio de altura.
Ele relatou que incrivelmente,
“eles simplesmente pararam e olharam para mim e eu fiz o mesmo”. Alfred
observou que da cabeça aos pés eles usavam macacões verdes claros que pareciam
ser feitos de um material “como plástico” (não havia botões ou outros fechos) e
tinham capacetes com viseiras pretas para que ele não pudesse ver os rostos.
A testemunha disse que um dos
seres acenou para ele com o antebraço direito, depois se virou, ainda acenando
com o braço; assim, o Sr. Burtoo seguiu atrás dele e o outro “ser” em seguida,
com os três formando uma fila.
O ser na frente simplesmente
atravessou as grades como um fantasma; enquanto o Sr. Burto, escalava o
barranco a medida que se aproximavam, ele podia ver que esta nave tinha degraus
até ela. Ao redor do casco parecia haver vigias.
Mais uma vez, Alfred calmamente
fez o que eles pediram e subiu os degraus. Sendo mais alto que os seres, ele
teve que se curvar um pouco para passar pela porta.
Uma vez lá dentro, ele ficou
surpreso com o interior futurista ao seu redor. Ele não podia ver cantos
afiados... tudo era liso e arredondado.
Ele afirmaria em relatórios posteriores que
dentro da nave havia um leve cheiro de carne velha. Ele também alegaria que não
havia porcas ou parafusos dentro dele ou nenhuma aparência que significasse
onde ele havia sido montado.
A pequena figura na frente dele
atravessou a sala, e então o som de uma porta deslizante pode ser ouvido
abrindo e fechando.
Não havia nenhum sinal de porcas
e parafusos em nenhum lugar, tudo tinha uma aparência perfeita e moldada.
Abruptamente, uma voz emanou de
algum lugar na sala e disse a ele: "venha e fique sob a luz âmbar";
mas o pobre homem não conseguiu ver nenhuma luz âmbar até que deu um passo para
a direita, então ele pôde ver... na parede logo abaixo do teto. Ele ficou lá
por cerca de cinco minutos, então uma voz disse: “qual a sua idade”, ao que ele
respondeu que faria 78 anos no próximo aniversário.
Depois de algum tempo, o abduzido
foi convidado a se virar, o que ele fez, de frente para a parede; cerca de
cinco minutos depois, a voz disse a ele:
"você pode ir, você está
muito velho e enfermo para o nosso propósito".
Parando no meio do caminho entre
o objeto e a ponte do canal, ele olhou para trás e notou que a cúpula da nave
agora estava girando no sentido anti-horário.
Então, voltando ao local onde
havia deixado seu fiel cão guardando seu equipamento de pesca, de repente, o
Sr. Burtoo ouviu o barulho que ouvira antes, como um gerador elétrico... que
agora começava a se propagar pelo ar escuro da noite.
A nave decolou a uma velocidade
muito alta, um fato muito importante é que esse experimentador não sofreu
nenhum dos efeitos frequentemente relatados pelas testemunhas do Close
Encounter, como paralisia temporária, náusea, diarréia ou lapso de tempo, mas
como sua esposa e amigo verificaram, seu comportamento era diferente. Outra
coisa que sua esposa notou foi que ele não estava comendo muito, resultando em
perda de peso por um tempo.
Alfred diria mais tarde que o
incidente foi a maior experiência de sua vida. Alfred faleceu em 1986, mas ele
sempre afirmava que seu relato do sequestro pelos seres era verdadeiro.
As alegações de que os humanos
foram rejeitados por seres que os sequestraram também não são tão incomuns. Tem
havido muitos testemunhos de pessoas que afirmam ter experimentado rejeições
semelhantes.
Dona Elisa Maria de Salles Santos
estava, em 2016, com 78 anos.
O cognome Satika ela já trazia
desde a infância por motivos que se perderam no tempo.
No final da década de 70 (1979),
ela estava observando a paisagem local no altiplano onde morava, quando notou
uma luz intensa que desceu rapidamente do céu.
Era a primeira vez que tinha uma
experiência desse tipo. Jamais havia escutado falar de algo semelhante. Para
ela, aquilo era uma grande surpresa.
A nave pousou na parte baixa, no
vale do morro do Pimentel, em uma clareira encoberta da visão geral. Então
saíram do objeto dois seres.
Eram altos, “cerca de três metros
de altura”, assim estimou lá de cima do morro. Ambos tinham um tipo físico
bonito, cabelos longos muito claros. Usavam roupas iguais, parecendo uniforme
de viagem.
De modo invulgar, ao entorno de
cada um espargia uma luz azulada de brilho incomum.
Ocorre que os seres estavam em
terras próximas à sua casa. Então ela tomou a iniciativa de perguntar-lhes o
nome e insistiu em repetir a pergunta, acrescentando, em voz alta, que eram
bem-vindos.
Foi aí que escutou, partindo de
um dos seres que estava no vale, próximo à nave, uma voz diferente, um tanto
abafada, que lhe chegava sem muita ressonância, mas dizendo claramente
chamar-se “Ashtar Sheran”, nome que ela fez questão de anotar como pôde, porque
jamais havia escutado tal nome e não queria esquecê-lo.
Certa feita, em outra ocasião,
durante um novo contato, sentindo-se feliz e eufórica, Satika disse ao
comandante:
“Me leva contigo, quero ir...”.
E teve como resposta:
“Com o tempo, espera...”.
Depois, então, durante alguns
anos, ela teve sonhos recorrentes que vivenciavam situações semelhantes.
Em Pedro Leopoldo, na época, ela
se recorda de que houve interesse oficial e as investigações das incidências se
repetiam.
“Havia também uma turma
norte-americana que depois foi para os Estados Unidos, tendo recebido aqui
informes do senhor Euler, agora já falecido”, lembrou-se Satika.
Em outra ocasião e contato, o
comandante lhe disse para mudar dali e ir ao Triângulo Mineiro. Satika ficou
com essa informação na cabeça, mas não sabia qual o lugar do Triângulo para ir,
porque nele há muitos municípios e cidades importantes.
Então, num dia em que Chico
Xavier estava disponível, agora em Uberaba, ela resolveu falar com o médium e
ter sua orientação.
Chico de modo peculiar tinha
conhecimento dos fatos, porque um parente dele também fizera contato com o ser
alienígena.
Na ocasião, a conversa de Satika
fora muito proveitosa.
Chico, instruído por seu mentor
espiritual, disse-lhe:
“A cidade indicada por seus
amigos espaciais é Uberlândia”.
E ela deu crédito ao informe,
mudando-se depois para aquela cidade e alterando por completo seu modo de vida.
Estava agora no bairro de Santa
Mônica, em Uberlândia.
Os informes de Chico se mostraram
precisos a Satika.
Ela chegou a ter receio quanto
aos contatos com tais entidades, mas o médium tranquilizou-a:
“Eles são oriundos de um planeta
muito distante, inimaginável para nós, são de fora da nossa galáxia; não tenha
receio, são muito iluminados, não irão te perturbar – eles são o que chamamos
Anjos”.
Chico também confirmou a ela:
“O nome da entidade do contato é
Ashtar Sheran”.
E completou: “
Não são esses que causam mal ao
homem, mas o ser humano com muito medo somatiza e causa mal a si mesmo,
requerendo assistência dos médicos do espaço, sem o saber”.
O comandante, por sua vez, passou
a contatar a costureira por vários anos. As poucas testemunhas deram conta de
que o alienígena chegou a interessar-se pela água e pela cana de açúcar, a
ponto de levar para a nave amostras de água e cana.
Mas Chico fazia uma advertência:
“Nem todos os seres que visitam o
nosso planeta são do bem, como esses, por isso é preciso muito cuidado!!!”.
Dois milhões de meninos e meninas
entre 11 e 19 anos que ainda não terminaram a educação básica deixaram a escola
no Brasil, segundo estudo elaborado pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e
Consultoria) a pedido do Unicef.
Segundo pesquisa realizada em
todas as regiões do país no mês de agosto, a exclusão escolar atinge em
especial os mais vulneráveis: 11% dos entrevistados não estão frequentando a
escola, sendo que, na classe AB, o percentual é de 4%, enquanto, na classe DE,
chega a 17%.
Entre as crianças e jovens que
não estão frequentando a escola, 48% diz ter deixado de estudar “porque tinha
de trabalhar fora”, enquanto 30% afirmaram que abandonaram os estudos “por não
conseguirem acompanhar as explicações ou atividades”.
Em seguida, 29% das pessoas
ouvidas disseram ter desistido, pois “a escola não tinha retomado atividades
presenciais” e 28% afirmam que “tinham que cuidar de familiares”. Outros
fatores citados foram falta de transporte (18%), gravidez (14%), desafios por
ter alguma deficiência (9%), e racismo (6%), entre outros.
Muitos ainda pensam em desistir
Entre os estudantes que seguem na
escola, 21% dos entrevistados de 11 a 19 anos disseram ter pensado em desistir
dos estudos – para 50% dos que pensam em desistir, o fato de não conseguir
acompanhar as explicações ou atividades tem levado a tal possibilidade.
Enquanto 92% dos estudantes de
escolas públicas dizem que sua escola só tem aulas presenciais, ainda há 5% que
afirmam ter aulas presenciais e remotas, e 3% que têm apenas aulas remotas.
Segundo a pesquisa, o pior
cenário é visto na Região Norte, onde 82% dos estudantes das escolas públicas
dizem ter aulas totalmente presenciais e 11% dizem ter apenas aulas remotas.
Ao mesmo tempo, a pandemia de
covid-19 fez com que os alunos atuais apontassem fatores positivos na escola,
como o aumento dos cuidados com a higiene (66%), o aumento do nível de
exigência dos professores (56%), que aumentaram o quanto aprendem nas aulas
(55%) e sua frequência escolar (52%).
Os estudantes de escolas públicas
também destacam o esforço da escola em fazer avaliações do que cada um aprendeu
durante a pandemia e suas dificuldades (79%) e afirmam que a escola está
desenvolvendo atividades que favorecem um bom relacionamento entre os
estudantes (71%).
Sindicatos que reúnem
trabalhadores da enfermagem já confirmaram mobilização em defesa do piso
nacional da categoria em 12 estados na próxima quarta-feira (21). Em sete deles
haverá também paralisação de parte dos serviços por 24 horas. Segundo dirigentes
da categoria, a iniciativa é uma reação às investidas políticas que têm
ameaçado a aplicação do piso.
A medida entrou em vigor em
agosto, por meio da Lei nº 14.434, mas foi suspensa pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) após pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais,
Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), entidade que reúne empresários do setor
privado.
Organizações do campo da
enfermagem apontam que o piso também vem sendo questionado por gestores de
alguns estados e municípios, que dizem não ter condições orçamentárias de
aplicar a norma.
Saiba mais: Trabalhadores da
enfermagem convocam paralisação para o dia 21 em todas as regiões do país
Diante do impasse, provocado pelo
julgamento do STF que encerrou na sexta-feira (16) com placar de sete votos a
quatro pela suspensão do piso, trabalhadores do segmento começaram a articular
novas mobilizações em protesto pela volta da vigência da medida.
Os estados de Sergipe, Paraíba,
Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e o Distrito Federal
farão mobilização com paralisação na quarta-feira (21). Já em São Paulo, Rio
Grande do Sul, Alagoas e Acre foi aprovada apenas mobilização dos trabalhadores
para chamar a atenção para a causa.
Veja a seguir a lista de estados
e atividades previstas pelas assembleias estaduais:
– Sergipe: mobilização com
paralisação de 24h conjunta com técnicos e auxiliares de enfermagem;
- Paraíba: mobilização com
paralisação de 24h conjunta com técnicos e auxiliares de enfermagem;
- Rio Grande do Norte: mobilização
com paralisação de 24h conjunta com técnicos e auxiliares de enfermagem;
- Espírito Santo: aprovada
paralisação de 24h dos servidores públicos. Sem ato, exceto por aqueles
promovidos pelos próprios servidores em seus serviços;
- Minas Gerais: paralisação de
24h em conjunto com técnicos, com atos em Belo Horizonte e no interior;
- DF: mobilização com
paralisação;
- Bahia; paralisação de 24 horas
com mobilização no Farol da Barra;
- Rio Grande do Sul: mobilização
de 12h e atos em várias cidades;
Decisão surge em meio à cobrança da Justiça Eleitoral e da
sociedade para que as redes sociais combatam notícias falsas e discurso de ódio
na campanha de 2022.
A contratação dos advogados tem a função de responder a
pedidos da Justiça durante o período das eleições brasileiras que ocorrerão em
2 de outubro próximo. Assim como outras redes sociais, o WhatsApp vem sendo
acusado de permissividade e incentivo à disseminação de ódio político, ameaças
a autoridades, ataques a instituições e propagação de notícias falsas com poder
de interferir no voto de parcelas da população.
Na eleição de 2018, a empresa foi acusada de beneficiar
Bolsonaro, com envio de gigantescas quantidades de mentiras e ataques a
adversários, como Lula, Fernando Haddad, Manuela D´Ávila, PT e PCdoB, entre
outras vítimas. O problema foi parar na CPI das Fake News instaurada no
Congresso Nacional.Mas a difusão desse tipo de mensagem extrapola o âmbito estritamente político. Em 2020, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou pesquisa indicando que o WhatsApp foi a principal rede de disseminação de fake news sobre covid-19, e que muitas dessas notícias falsas traziam o nome da Fiocruz como “fonte”. Os dados mostram que 73,7% das informações falsas sobre o coronavírus circularam pelo zap.
Segundo informações da Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores, no Brasil havia 120 milhões de contas do WhatsApp em 2021, o que coloca o país em segundo lugar no mundo em número de usuários, atrás apenas da Índia. E a previsão é de que em 2022 esse número chegue a 147 milhões – numa população total de 210 milhões.
Entre todas as plataformas de mensagens, o WhatsApp é usado por 92% das pessoas que acessam redes sociais no território nacional, ou seja, a quase totalidade dos usuários de redes usam o zap, conforme a pesquisa nacional Datafolha sobre comportamento e consumo na internet feita em março deste ano.
A conexão rápida e a praticidade do manejo do aplicativo propiciam ampla disseminação do uso e facilitam a conexão direta do usuário com ampla rede de familiares, amigos e colegas de trabalho. Isso gera relação de confiança de tal maneira que os contatos tendem a acreditar em qualquer mensagem que lhes seja transmitida e se sentem confortáveis em passá-las adiante.
Sem checagem e sem moderação de conteúdo por parte dos gestores da plataforma, é um caminho aberto para propagação de mentiras, difamações, manipulações. Em termos de eleição, o zap tem grande poder para envenenar eleitores contra determinados candidatos e angariar simpatia para outros.
Com a contratação dos advogados, a empresa quer se precaver perante demandas judiciais. Após muitas denúncias de partidos e autoridades devido a envio em larga escala de falsidades em campanhas eleitorais, o WhatsApp decidiu limitar o compartilhamento de mensagens entre grupos. E também fechou parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para estimular a checagem de informações. Basta que, via zap, os usuários se conectem com o TSE pelo número (61) 99637-1078.
Resta aos partidos, às entidades que fiscalizam as plataformas digitais, aos tribunais eleitorais e a toda a sociedade monitorarem em tempo real o cumprimento desse compromisso.
Uma homenagem a cidadde de Marilena Paraná, seu bairro rural Mandiocão e as famílias Furlan e Gargatini, famílias populares e pioneiras na cidade. A composição é do marilenense João da Viola e do cantor e compositor Carlos Lima.
No Portal VermelhoEstava até agora sem saber para onde ir, sobre o que escrever. Primeiro, na véspera, esbocei um texto cujo título era “Bolsonaro, o imbrochável”. E já sabia a conclusão que viria: Bolsonaro só é imbrochável no sentido de que todos os dias ele fode o povo brasileiro. Mas isso era o mesmo que combater a baixeza com as armas da baixeza, me parece. Depois, na quinta-feira, a rainha Elizabeth 2ª morreu. Foi um deus nos acuda. Procurei uma saída honrosa. Talvez eu pudesse desenhar a visita da rainha ao Recife em 1968. Mas seria impossível não mostrar o ridículo dos súditos da rainha nos trópicos do Recife. Então eu olhei para o calendário deste dia, e vi que hoje é o dia do nascimento de Tolstói. Viva o seu dia!
Começo pelo trecho de uma carta à esposa, que o gênio absoluto escreveu, segundo a grande biografia de Pável Bassinki, Tolstói- A fuga do paraíso:
“A minha escrita sou eu mesmo, por inteiro. Em minha vida exterior, não pude expressar meus pontos de vista por completo. Na vida externa, faço concessão à necessidade do convívio em família, mas por dentro eu nego toda essa vida”.
Então recuperemos linhas que guardei sobre a sua literatura.
Como é bom reler Tolstói! Ele é um autor que nos enche as medidas, que nos alimenta e nutre numa carência insatisfeita satisfeita contínua. Ler esse gênio da humanidade é como aprender o mundo num salto de conhecimento, e por alcançar esse ponto mais alto querermos outros saltos. Tolstói, para o artista que está dentro de todo homem, em todos os tempos, é um autor imprescindível, sem o qual seremos todos menores, menos homens humanos.
Não quero, pelo menos como projeto, falar sobre Ana Karenina, Guerra e Paz, A morte de Ivan Ilitch, A sonata a Kreutzer, e de contos de Tolstói, relatos magníficos, perturbadores, que marcam o espírito do leitor como uma experiência de choque e estremecimento, inesquecíveis. “Magníficos, perturbadores, inesquecíveis” tudo não passa de adjetivos, que nada dizem para quem não conhece Tolstói, e muito menos dizem para quem o conhece, se não se colam como carne e músculo no esqueleto da citação do escritor. Tentarei chegar a esse ponto. Adjetivos ou são apropriados ou nada são.
Esclareço agora mais precisamente o ponto. De todas as leituras que fiz sobre Tolstói para entendê-lo, para ter respostas a “quem é esse louco? de que natureza é feita essa percepção?”, de tudo com que pretendi apreendê-lo, naquela vã vontade de tomá-lo como se pega em bola de sabão, nada mais concreto e complexo se compara ao que sobre Tolstói escreveu Máximo Gorki no livro Três Russos. Atenção, escritores de todas as tendências, atenção, leitores ávidos de conhecimento, atenção, amantes de todas as literaturas, vocês não verão nenhum livrinho, de análise viva e aguda, tão precioso quanto esse livro. De Thomas Mann a André Maurois, das vanguardas russas às europeias, das modas de todo mundo universitário às escolas mais rebeldes, todos reconhecem o valor de Três Russos, de Máximo Gorki. Os três russos do livro são, apenas: Tolstói, Tchékhov e Andreiev. Entendam a razão. Cito com prazer, digito com paciência frases referentes a Tolstói:
“Uma tarde, ao crepúsculo, ele lia, piscando os olhos e remexendo as sobrancelhas, uma variante da cena do Padre Sérgio, em que uma mulher se dirige à casa do eremita para seduzi-lo. Quando acabou de ler, levantou a cabeça e, fechando os olhos, pronunciou distintamente:
– Escreve bem isto, o velho! Muito bem!
Isso nele foi de tão admirável simplicidade, sua admiração pela beleza era tão sincera, que não esquecerei jamais a alegria que senti nesse momento, uma alegria que eu não podia nem sabia exprimir, mas que tive também grande pesar em reprimir. Por um instante meu coração cessou de bater, mas depois tudo, em volta de mim, se tinha tornado novo e de um vivificante frescor”.
No Padre Sérgio, o relato a que Gorki se refere, há uma intensa e tantalizante cena de sedução do padre, um eremita, que no vigor dos 49 anos quer se entregar de corpo e alma a seu Deus, recolhido em retiro. No entanto, uma bela e rica mulher, por diversão, aposta e leviandade quer testar em um só golpe a própria beleza e a dedicação do eremita.
“- Você não entrará aqui? – perguntou a mulher, rindo-se. – Vou tirar a roupa pra secar.
O padre Sérgio não respondeu e continuou rezando suas orações do outro lado do tabique, com a mesma voz tranquila.
‘Este, sim, é um verdadeiro homem’, pensou ela tirando com dificuldade a bota molhada. Mas por mais que tentasse, não podia tirá-la bem, e isso lhe pareceu engraçado. Riu baixinho, mas sabia que ele ouvia o seu riso, e que esse riso influía nele do modo que ela desejava. Então riu mais alto, e aquele riso alegre, natural e bondoso influiu realmente sobre o padre Sérgio tal como ela queria.
‘A um homem como este se pode amar. Que olhos ele tem! E que rosto mais aberto, mais nobre e mais apaixonado, mesmo que reze muitas orações – pensou ela. As mulheres não nos enganamos. Tão logo ele aproximou o rosto no vidro da janela e me viu, eu o entendi e soube. Eu li no brilho dos seus olhos. Ele me amou, me desejou. Sim, ele me desejou’, dizia, tirando por fim a bota e depois as meias. Mas para tirar aquelas compridas meias, presas em ligas, tinha que levantar a saia…”.
E mais não falo do Padre e do castigo violento que ele se impôs, como uma confissão de derrota ante a força do sexo. O ato do padre, na violência que se faz, é de aparente desobediência ao impulso irreprimível da carne, como uma lava de vulcão contra a própria incapacidade de abafar o sexo como ele queria. Isso chama a atenção para o criador complexo em Tolstói. Ele realiza uma narração impiedosa e captadora do movimento do real, ao mesmo tempo que narra ao lado, ou nas entranhas, por sugestão ou arte do diabo, suas convicções moralistas, aqui e ali se confundindo com um pregador de uma nova igreja. Notem como ele critica uma personagem de Gorki, num primeiro e franco contato:
“Tolstói me fez sentar à sua frente e se pôs a falar de Varenka Olessova e de Vinte e seis e uma. Fiquei atordoado pela voz dele, de tal modo falava crua e brutalmente demonstrando que o pudor não era próprio da natureza de uma jovem sadia:
– Uma moça que passou dos quinze anos, que tem um bom físico, deseja que a beijem, que mexam com ela. A razão dela teme ainda o desconhecido, o que ela não compreende, e é o que se chama de castidade, pudor. Mas a carne já sabe que o incompreensível é inevitável, legítimo, e exige que a lei se cumpra, a despeito da razão. No entanto, em casa essa Varenka, que você descreve como boa e forte, tem sensações de anêmica. Isso é falso! ”
Dir-se-ia, nessa crítica forte, que ele era um realista sem freio, ou, pior, um naturalista, ou mesmo, numa miserável caricatura, um criador devasso. Mas o que dizer, para ficar no mais simples, do seu conto Os três Anciãos, que em algumas editoras chamam de Os três Eremitas? É um conto breve e cortante como quicé, a nos derrubar pela graça, ainda que pregue o valor de um milagre gerado pelo amor absoluto a Deus. Só lendo para sentir como a mão do mestre põe três velhinhos a caminhar sobre as águas na maior naturalidade. É comovente a ideia que a narração nos deixa, ao opor a ingenuidade de três velhinhos simples, ignorantes dos rituais e das exterioridades da Igreja, e que, por isso mesmo, conseguem maravilhas. Nesse conto, Tolstói nos põe naquele reino do maravilhoso que é, apesar da maravilha, terreno e cruel, à semelhança do conto de A pequena vendedora de fósforos, de Andersen, onde uma criança, faminta, sobe e vira estrela na noite de Natal.
A lembrança da narrativa curta ‘Os três Eremitas’ nos faz chegar a um conto que é uma revelação. Fala-se tanto no imenso romancista, que até parece não existir um prosador magnífico em narrações breves. É natural que o Tolstói romancista receba com frequência um merecido destaque. Afinal, Guerra e Paz, Ana Karenina são livros que estão em um dos pontos máximos do romance mundial. Mas aqui, ao mesmo tempo em que se destaca, comete-se uma severa injustiça. A mesma daquela que realça o mais proeminente em um homem, para daí se esquecer o valioso que não tem a mesma presença, de império avassalador. Não só de tronco, pernas e cabeça se faz uma pessoa. Às vezes há uma infinita e complexa delicadeza no traço das mãos. Quero me referir ao conto Depois do baile. Penso que um escritor, depois de escrevê-lo, poderia dizer-se, “cumpri o meu dever, todos os meus pecados foram pagos”.
Falo desse conto sem o ver, somente com a impressão que me ficou e me acompanha até hoje. Nele se ressalta uma imensa vergonha por um ato desonroso, que é mais sensível em pessoas que acabam de se acovardar, por egoísmo ou medo. O leitor acaba o conto e em vez de jogá-lo a um canto, pergunta-se a si mesmo, como eu me perguntei e me pergunto até hoje: “quantas vezes isso já não ocorreu a mim nos meus dias?” Então a imensa desonra do personagem passa a ser do leitor também, porque, afinal, todos cometemos pequenas ou grandes indignidades. E que disfarçamos com discursos enganadores. A segunda impressão, mas dessa vez feliz, que me deixou Depois do Baile foi a idade do autor quando o escreveu: 75 anos. Que coisa bonita e que esperança ele plantou em nossos corações, porque se um homem é capaz de um conto tão magnífico nessa idade, isso quer dizer que poderemos esperar uma criadora atividade por muitos e muitos anos.
Em “Tolstói – antiarte e rebeldia”, Boris Schnaiderman ressalta com muita propriedade:
“Realmente, é injusto falar em decréscimo da capacidade criativa de Tolstói por causa da velhice, como se faz muitas vezes. Ele continuava um vulcão, sempre escrevendo, com mil planos fervilhando.
O conto ‘Depois do Baile’ data de 1903, quer dizer, escrito aos setenta e cinco anos, mas é certamente uma das obras mais perfeitas que produziu. Poucas vezes, em literatura, o fato da alienação, do alheamento do homem em relação aos seus semelhantes, que permite suportar com a maior tranquilidade o sofrimento do próximo, vê-lo com indiferença e até participar de atos iníquos, foi descrito com esta mestria. E o indivíduo sensível, que se revolta interiormente contra a injustiça, torna-se um marginal, um ser inferior na sociedade (embora no início do relato se diga que ele era ‘respeitado por todos’)”.
Haveria ainda que falar dos conflitos conjugais de Tolstói, que havia no seu casamento sob repressão interna, em conflito com os imperativos e dilemas dos personagens de seus contos, ensaios e romances. Ainda que de passagem, não posso privar os leitores destas linhas, que copio de Boris Schnaiderman, o fecundo intelectual ucraniano que tanta alegria trouxe à civilização brasileira. São de Boris Schnaiderman:
“Evidentemente, isto (os diários de Tolstói, onde ele expunha sem reservas o que via e sabia da própria mulher) atormentava Sofia Andrêievna. E esta mulher extraordinária vingou-se do marido do modo mais terrível: escreveu também os seus diários, onde contava os detalhes mais íntimos de sua vida com ele, inclusive pormenores de vida sexual, embora ao mesmo tempo tivesse pudores de colegial, chegando a referir-se ao cicio menstrual como ‘as minhas circunstâncias femininas’. Eis uma anotação sua de 1863, portanto um ano após o casamento: ‘Ele é velho e demasiadamente absorto. E eu sinto hoje tão forte a minha mocidade, tenho tanta necessidade de um pouco de loucura! Em vez de dormir, eu gostaria tanto de dar cambalhotas. Mas com quem?’ E ainda no mesmo ano: ‘Eu sou a satisfação, a criada, o móvel com o qual se está acostumado, a mulher.’ Enfim, era uma digna companheira de Tolstói, com extremos de lucidez e oscilação entre a paixão mais ardente e o moralismo mais violento.
A tragédia final teve como desencadeante os malfadados diários. Tolstói anotaria que na noite de 27 para 28 de outubro despertou com a luz intensa que vinha de seu escritório: era Sofia Andrêievna que procurava algo e provavelmente lia (às escondidas os diários do escritor). Revoltado, decidiu abandonar tudo. E realmente, partiu por volta das cinco da manhã, deixando uma carta de despedida para a mulher, onde lamentava o desgosto que lhe estava causando, mas afirmando que não podia proceder de modo diferente”.
Com esse rompimento, Tolstói fugiu do casamento e de Sofia, e rumou para a sua última caminhada, que terminou numa distante estação ferroviária. Ali expirou. Os seus pecados haviam sido perdoados, por força de sua angústia, criação e verdade.
Mas reconheço, ao fim, que escrevi muito aquém do que pretendia escrever. Tudo que rascunhei até este ponto era só pretexto para copiar uma lição fundamental de literatura, que Máximo Gorki gravou para todos nós. Pois lhe disse um dia Tolstói, e Máximo Gorki assim nos transmitiu:
“- Em Moscou, perto da Torre Sukharev, num beco, vi no outono uma mulher embriagada. Estava deitada, bem junto ao passeio. Do pátio de uma casa vinha se escoando um enxurro de água imunda, que escorria mesmo por sua nuca e suas costas. A mulher deitada nesse molho frio resmungava, agitava-se. Seu corpo recaía, agitando na imundície. Ela, porém, não conseguia se levantar.
Tolstói estremeceu, fechou os olhos, balançou a cabeça e propôs afavelmente:
– Sentemo-nos aqui…. Uma mulher embriagada é a coisa mais horrível e ignóbil que há. Eu quis ajudá-la a se levantar, mas não pude me decidir a isso. Tive um excessivo desgosto: ela estava tão pegajosa, tão molhada; quem a tocasse não teria sido bastante um mês para limpar as mãos. Que horror! E durante esse tempo estava sentado no meio- fio da calçada um rapazinho louro, de olhos pardos, as lágrimas corriam ao longo de suas faces, fungava e repetia numa voz desesperada: “Ma-mãe… então, levante-se”. Ela mexia os braços, dava um grunhido, erguia a cabeça e recaía de novo, flac! com a cabeça na lama.
Calou-se, depois olhando bem em volta de si, repetiu ansiosamente, quase num murmúrio:
– Sim, sim, é horrível! Você tem visto muitas mulheres embriagadas? Muitas, sim, ah, meu Deus! Não descreva isto, não é preciso!
– Por quê?
Olhou-me nos olhos e repetiu sorrindo:
– Por quê?
Depois disse lentamente com um ar pensativo:
– Não sei. Eu disse isso assim… tem-se vergonha de escrever porcarias. E, no entanto, por que não? É preciso escrever sobre tudo…
Lágrimas vieram-lhe aos olhos. Enxugou-as e, sempre sorrindo, olhou o lenço, enquanto as lágrimas continuavam a correr ao longo de suas faces.
– Eu choro. Sou velho e me aperta o coração quando evoco uma lembrança horrorosa.
E me empurrando ligeiramente com o cotovelo:
‘Você também quando tiver vivido sua vida, ao passo que tudo permanecerá como dantes, você chorará, e ainda mais do que eu, ‘aos baldes’, como dizem as mulheres do povo. Mas é preciso escrever tudo, sobre tudo. De outra forma o rapazinho louro nos quereria mal, nos censuraria. ‘Não é a verdade, não é toda a verdade’, dirá ele. E ele é severo no que se refere à verdade’ ”.
Dois talentos colombianos e uma apreciável apresentação tanto para os ouvídos quanto para os olhos, aqui ela no violino, ele no violão, solando "Cama e Mesa" de Erasmo e Roberto Carlos.
Uso esse espaço pra compartilhar coisas que leio, vejo e gosto por aí. Escrevo sobre variados temas, coisas sobre meu momento e outras que não tem nada a ver comigo, ou com o momento. Porém, nunca parei pra falar sobre Deus aqui.
Não sou um cara que frequento igreja, não sou adepto a entidades... Mas, tenho fé, e como tenho fé.
Logo aos meus 8 anos passei por momentos difíceis devido a problemas renais e na bexiga. Minha família que era estruturada e até certo ponto “bem de vida” passou alguns apuros, tínhamos carro do ano, morávamos em um apartamento no centro e tudo corria bem. Devido à doença meu pai teve que vender o carro pra cobrir tratamentos, cirurgia e consultas. Lembro de rifas que foram feitas e vendidas na cidade para me ajudarem com as despesas, lembro de um almoço em que muita gente ajudou no salão paroquial em Joaçaba também pra arrecadar dinheiro pro tratamento.
Lá foi eu pequeno, com medo e sem entender muito o que estava acontecendo pra sala de cirurgia, foram mais de 8 delicadas horas dentro da sala cirúrgica no Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba. Após a cirurgia parecia tudo estar indo bem, mas alguns meses ao retornarmos para uma consulta o Médico disse que eu teria que carregar uma bolsa coletora de urina ao lado e uma sonda para o resto de minha vida para conseguir controlar a urina corretamente. Com a maior tranqüilidade ele disse que não havia mais o que fazer, disse para minha mãe que infelizmente ela não era a única mãe do mundo que teria que passar por isso e muito menos eu o último paciente. O médico havia desistido de mim, mas DEUS não. Minha mãe também não havia desistido, estava ali comigo de mão dada desesperada perdida em Curitiba, sem chão, quando resolveu procurar a Dra Rejane, conseguimos um tratamento caro e trabalhoso, parei de estudar por um ano, semanalmente ia até Curitiba me tratar. Fiz meus pais gastarem o que tinham e o que não tinham, tanto financeiramente como psicologicamente.
Depois de um ano e pouco de tratamento eu estava curado, jogando meu futebol, sem bolsa do lado. Lembro de quantas vezes orei de mãos dadas com minha mãe chorando ao pé da cama, lembro de meu pai pedindo na rádio orações pra mim e orando com sua voz grossa bem baixinho antes de eu pegar no sono, lembro de pessoas que eu nem conhecia e me paravam na rua e diziam: - Eu orei muito por você garotinho, pedi muito pra Deus te dar saúde e te abençoar. Geralmente só o procuramos quando estamos desesperados, é errado, mas ele sempre está ali, porém das 24 horas diárias que ele nos deu, não custa tirarmos alguns minutos para agradecê-lo. Vamos agradecer mais e pedir menos.
Por mais que eu não me esforce pra aproximar de Deus o Cara sempre esteve do meu lado, de mãos dadas comigo. Até os dias de hoje, não fiz o suficiente pra agradecer por tudo que ELE fez pra mim e por mim, até os dias de hoje não sei se sou merecedor de tudo que ELE operou e opera em minha vida, mesmo eu não estando tão próximo dele como sinto que seja necessário.
Minha gratidão pelo Senhor é eterna e sincera. Você é caprichoso, é pontual, é perfeito.
Então, se você está desesperado, se você está precisando, tenha fé. Para tudo o que está fazendo e converse com Deus, em paz de espírito, só vocês dois. Ele vai te atender, Ele SEMPRE me atendeu, tudo tem seu propósito e como diz a velha frase: DEUS não demora, ELE capricha!
Depois de exagerar na bebida, é comum sofrer com os desprazeres da indesejada ressaca do dia seguinte. Realmente, quem passa do ponto não está livre deste desconforto. Os sinais são clássicos: a cabeça parece que vai explodir, o enjoo, a tontura, a fraqueza e uma sede de matar fazem você desejar nunca ter esvaziado um copo antes. Não é à toa que seu corpo está debilitado. Funciona assim: o organismo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: ficamos enfraquecidos. O excesso de álcool também ataca o sistema nervoso central e provoca sono e irritação; corrompe mecanismos químicos cerebrais, ocasionando dor de cabeça; irrita as mucosas do aparelho digestivo, causando náuseas, vômito e diarreia; e inibe a ação do hormônio antidiurético, levando a sede e boca seca. A zonzeira não para aí.
A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. "O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci.
Coma bem
Alimentar-se antes de beber é a regra de ouro contra a ressaca. "Quando bebemos de estômago cheio, os alimentos diminuem a difusão do álcool pelas paredes do estômago e retardam a passagem do álcool para o intestino, onde ele é rapidamente absorvido", explica Fabiana. Dessa forma, o álcool entra gradualmente na corrente sanguínea e demora mais tempo para chegar ao cérebro.
Atenção com o fígado
Procure ingerir alimentos que irão proteger o seu fígado. É ele que fabrica a enzima que digere o álcool e, quando sobrecarregado, produz uma toxina que causa dor de cabeça. Dias antes, encare um suco de beterraba e alho para turbinar o órgão. Inclua na sua refeição alimentos com gordura poli-insaturada, encontrada em peixes e no azeite de oliva extravirgem. Ou então, pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura.
Beba moderadamente
A nutricionista Fabiana Honda aconselha intercalar a bebida com quitutes e copos de água. Dessa forma, o álcool não fica sozinho no estômago e, claro, você bebe menos, já que a barriga cheia reduz o espaço para as bebidinhas. "Os petiscos com carboidrato e/ou gordura retardam a absorção do álcool, por exemplo, uma torradinha com patê ou um pedaço de queijo", recomenda. Dê preferência aos queijos, ricos em gordura, e às carnes, fontes de proteína, que facilitam a digestão do álcool. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho são bem-vindos. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool. Mas evite petiscos muito salgados, que aumentam a sede a não ser que você opte por água.
Não beba apenas álcool
Outra dica é colocar gelo ou água no drinque para diluí-lo ou intercalar bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que ajudam a metabolizar o álcool.
Não piore a situação
Embora a ressaca seja inevitável se você ingerir muito álcool, ela pode ser ainda pior: destilados, como batidas, licores e uísque, geram mais desconforto por causa da concentração e da mistura de substâncias. Álcool e fumo formam uma dupla nefasta para o organismo. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.
Hidrate-se
A principal causa da ressaca é a desidratação provocada pelo álcool, um potente diurético que estimula a perda de líquido do corpo. Vá de água antes, durante e, principalmente, depois da bebedeira. Antes de dormir, ingira bastante água. Essa tática ajuda seu organismo a metabolizar o álcool enquanto você descansa. Se acordar para fazer xixi, tome mais água. Além de hidratar seu corpo, ela ajuda a eliminar o álcool e livrar-se das toxinas. Suco de acerola, limão e laranja também ajudam, porque bombeiam antioxidantes protetores e vitamina C no seu corpo. Beba isotônicos, para repor os sais minerais perdidos e abuse da água de coco, rica em potássio.
Longe do café
Evite o famoso cafezinho amargo, muitas vezes recomendado para diminuir a dor de cabeça. A bebida também tem propriedades diuréticas, ou seja, desidrata ainda mais o seu corpo.
Alimentação leve
Consuma alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. "Para amenizar os efeitos da ressaca, deve-se ter uma alimentação leve, pobre em gorduras, rica em frutas, vegetais e líquidos", ensina Fabiana Honda. Inclua no cardápio os carboidratos complexos, como pão e biscoito de água e sal. O álcool aumenta a acidez e irrita a mucosa estomacal. Os alimentos secos e salgados desaceleram a produção de ácido. Essas comidas também dão energia para o fígado na hora de processar as toxinas e o excesso de bebida. Deixe de lado molho branco, queijos amarelos e fritura.
Não exagere nos remédios
Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor de cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjoos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.
Descanse no dia seguinte
Por onde passa, o álcool causa baderna. Dentro da cabeça ele age nos neurônios daí a desinibição e a tonteira. Cerca de cinco horas depois da bebedeira as células cerebrais começam a se recuperar, mas ficam ultrassensíveis. É por isso que a luz e o barulho incomodam tanto. No dia seguinte, os danos ainda são sentidos e é praticamente impossível se concentrar. Repouse. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. Nesse momento o que o corpo mais pede é descanso.
Invista nos chás
Algumas ervas ajudam a renovar as células hepáticas e, assim, acelerar o processo de purificação das toxinas do álcool que estão no corpo. Chás de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira são excelentes desintoxicantes. Depois das refeições, o chá verde e o de hortelã facilitam a digestão.
Um dia me perguntaram qual o motivo de eu gostar tanto de rios... Talvez o rio seja para mim a plena inteiração com Deus... Desde menino, adorava água correndo mansamente, levando em seu itinerário, mistérios que jamais minha curiosa mente conseguiu desvendar. Sombra de árvores, raios de sol vencendo a copa da mata e reluzindo na água mansa e calma de um rio, o barulho da correnteza... Tudo isso massageia minha alma e me deixa mais leve. Uma pescaria de caniço, um barco riscando o azul das águas, um banho refrescante... Rio é vida... Geralmente vamos até ele acompanhados de amigos, de pessoas que queremos bem. Rio me faz sonhar e contemplando a paisagem que o rodeia, me reencontro com o menino que ainda nada dentro de mim pelos rios da minha história...
Leiam a crônica de Joel Trinidad... Trata-se de uma obra tão universal que consegue não só retratar a sua infância como também a de muita gente. Confesso que me emocionei...
SAUDADES DO RIO DA MINHA INFÂNCIA
Ah! Que saudade do rio da minha infância!
Lá as águas tinham vontade própria e a gente não tinha vontade alguma de sair de lá.
_No três a gente pula, está bem?
_1, 2,3... Êba!!!!
Lá a água era doce, doce que nem os bolos de chocolate que a mãe da gente fazia e a gente levava para comer quando sentia fome, lembra?
Era tão bom poder ver os amigos da gente se divertindo, enquanto o dia ia passando na maior preguiça.
Subíamos na mangueira e lá de cima a gente gritava alto que nem Tarzan e se jogava de cabeça, segurando a ponta do nariz e sorrindo feito gente feliz.
Ah! Que saudades do rio da minha infância...
A tardezinha quando chovia, deixava a água quente e a gente mergulhava ainda mais fundo para buscar pedrinhas brancas e guardá-las na caixinha de madeira, cheio de iscas de peixe que a gente nunca colocava na água.
As roupas ficavam ensopadas com a água da chuva e a gente nem ligava para o que a nossa mãe diria quando nos visse daquele jeito. Mas, não tinha importância não. Lá a gente não pensava no futuro. Só queríamos na verdade aproveitar a grandeza do presente.
Pensando bem, a gente pensava no futuro sim. O Zeca queria ser médico. Dizia que montaria um consultório próximo lá do rio, para que quando algum outro garoto se machucasse tivesse a quem recorrer, e assim nenhuma mãe desconfiaria quando voltasse pra casa.
O Fabinho disse que seria astronauta e que lá do espaço, ele nos mandaria um sinal com reflexo de espelho quebrado, tipo aquele que a gente colocava mirando para o sol, anunciando da cerca que a turma iria se reunir no riachinho...
Ah! Que saudades do rio da minha infância...
Lá a gente era feliz e não sabia. Éramos todos ricos, ricos das próprias incertezas que a vida nos reservaria. Saudade daquele cheiro de mato, da água fria e dos sabiás moldando o cenário que a gente cresceu lembrando, e que hoje me faz chorar quando bate a saudade.
Aquele cheiro de lenha queimando no fogo, o gosto do caju apanhado do pé, o cheiro de capim espinhando as costas...
Hoje puseram um cerca lá.
Puseram uma cerca onde não havia limites, onde não havia dono, onde não havia um pedaço de chão que a gente já não tivesse colocado a planta do nosso pé.
Separaram o que foi infância do que hoje tem preço. E a gente não vai mais lá.
Separaram o que era pra sempre, e puseram a metade do outro lado, como se pudessem dividir o que já foi inteiro... E a gente não pode ir mais lá.
A velha calça rasgada e os chinelos sujos de lama, já não calçam mais meus pés, é verdade. O Fabinho, hoje é o Seu Fábio, dono de um pequeno ranchinho na beira da estrada e o Zeca hoje trabalha na cidade grande e eu que nem tinha vontade de ser gente alguma, virei Doutor. Como é essa vida!
Ah! Que saudades do rio da minha infância!
Lá eu fui inteiro num pedaço que era só metade, porque o resto era dividido entre nós.
E metade... Metade já foi aquilo tudo inteiro, moço!
Deu saudade da época em que as cercas não me diziam o que dizem hoje.
Puseram uma cerca no rio da minha infância e trancaram o meu peito no leito daquele rio.