sábado, 11 de novembro de 2023

O registro de um transporte de boiada tão corriqueiro na Nova Londrina dos anos 50...

Acervo de Arnold Hauser

 

Em cenas como essa um cancioneiro popular escreveu:

"Já vai bem longe este tempo, eu sei

Tão longe que até penso que eu sonhei,

Que lindo quando a gente ouvia distante

O som daquele triste berrante

E um boiadeiro a gritar "eiá!"

E eu ficava ali na beira da estrada

Vendo caminhar a boiada, até o último boi passar.

Ali passava boi, passava boiada

Tinha uma palmeira na beira da estrada

Onde foi cravado muito coração

Ali passava boi, passava boiada

TInha uma palmeira na beira da estrada

Onde foi cravado muito coração"

Foi-se o tempo, foram se os bois, as boiadas e seus boiadeiros... O triste berrante já não ecoa, porém, ficou o registro na memória dos remanescentes.

A imagem pertence ao acervo pessoal do saudoso Arnold Hauser, cuidadosamente guardado por dona Dalva do Suíço..

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

O Grêmio Esportivo Marilena (GEMA) em 1976

 


Acervo de Toninho do Zuza.  

Escalação:

Em pé:

Nelsinho Mazzotti - Manezinho (Caríca) - Wilson Capelossi - Tigrão - Vanuir (Chaleira) - Toninho Apolinário - Reinaldo - Nelito Barbosa.

Agachados:

Toninho do Zuza - Zé Caturra - Gilberto Basílio - Nelão - Maurício Martinez - Sérgio do Atílio.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Grêmio Esportivo Marilena (GEMA) - *1977:

 


Segundo postagem no grupo "Marilena amigos para sempre", elencando a foto estão:

Nelson Mazzotti, Cláudio Mantuani, João Carlos Mendonça, Ernesto Mazzotti, José Vitor Maximiano, Cicero da Silva e Wilson Marcos, Afonso Palma, José Gonzaga Tonon, Armando Romanzini, José Chagas, Chiquinho Benteo e Osvaldo Pimentel.

*Informação de José GonzagaTonon.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Cangaceira Maria de Pancada

 


Mulher de notável beleza, traços delicados, contrastando com a realidade e a  crueza do mundo em que vivera...

Esteve por entre as feras, ela que com grandeza de detalhes foi o assunto das confabulações entre um cangaceiro e outro, tinha suavidade na voz, pés pequenos, mãos macias...

Mesmo com a política hostil, machista e injusta, teve em si a supremacia peculiar às mulheres, a deidade consoante às belas..

Ela era Maria Adelaide de Jesus, Maria Jovina ou ainda (Maria de Pancada, por ser a companheira do cangaceiro que tinha esta alcunha.)

Registro original feito pela lente de Benjamin Abrahão...

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Cangaceira Inacinha

 


Mulher de tez morena, cabelos ondulados. Em suas pupilas, o negrume das jaboticabas maduras, olhar fugaz, nariz e boca pequenos, condizentes ao seu rosto.

Tinha nas veias o sangue dos povos nativos, descendia dos índios Pancararés.

Em avançado estado de gestação, foi ferida por arma de fogo e capturada em combate travado entre  cangaceiros e a volante de João Bezerra em um memorável 26 de Outubro de 1936, em razão de sua captura, caiu por terra seu companheiro, o cangaceiro Gato, este, tombara na luta inglória pelo resgate de sua companheira.

Baiana de Brejo do Burgo, sobreviveu ao cangaço e segundo pesquisadores, teve sua vida abreviada no ano de 1957 vitimada por doença no colo do útero.

Ela foi Inácia Maria das Dores, a  cangaceira Inacinha ou ainda, Inacinha de Gato.

(Foto do domínio público, na ocasião de sua captura pela polícia de João Bezerra em Piranhas Alagoas no ano 1936)

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Cangaceira Dulce

 


Seus traços de moça bonita prenderam muitos olhares, retinas banhadas pelo colírio procedente da beleza daquela menina que nos seus verdes dias foi comprada pelo cangaceiro Criança e a pulso viveu as agruras do cangaço.

Dulce, uma sergipana linda, uma boneca que sobreviveu a periculosidade do movimento ao qual involuntariamente foi inserida.

Esteve em Angico no fatídico 28 de Julho de 1938, dia da chuva de balas sem revide, de lá saiu ilesa, para depois viver longevidade de dias, foi a última remanescente do cangaço lampiônico, morreu de morte natural em 10 de Dezembro de 2022 quando contava com 99 anos.

Foi talvez a mais bela das cangaceiras, foi ela Dulce de Criança, Dulce Menezes dos Santos.

(Foto de divulgação encontrada na internet)