Acervo de Arnold Hauser |
Em cenas como essa um cancioneiro
popular escreveu:
"Já vai bem longe este
tempo, eu sei
Tão longe que até penso que eu
sonhei,
Que lindo quando a gente ouvia
distante
O som daquele triste berrante
E um boiadeiro a gritar
"eiá!"
E eu ficava ali na beira da
estrada
Vendo caminhar a boiada, até o
último boi passar.
Ali passava boi, passava boiada
Tinha uma palmeira na beira da
estrada
Onde foi cravado muito coração
Ali passava boi, passava boiada
TInha uma palmeira na beira da
estrada
Onde foi cravado muito
coração"
Foi-se o tempo, foram se os bois,
as boiadas e seus boiadeiros... O triste berrante já não ecoa, porém, ficou o
registro na memória dos remanescentes.
A imagem pertence ao acervo
pessoal do saudoso Arnold Hauser, cuidadosamente guardado por dona Dalva do Suíço..