domingo, 31 de março de 2013

31 de março é um dia para lamentar

Paulo Nogueira

O golpe de 1964 fez o Brasil dar um passo gigantesco para trás.

Ditadores Medici e Geisel 

Num país, algumas datas são para celebrar. Outras, para lamentar.

O dia 31 de março é para lamentar.

Há 49 anos, uma conspiração destruiu uma democracia com o argumento cínico de que estava exatamente preservando a democracia.

O que havia de mais atrasado na sociedade da época se juntou na trama: militares, CIA, políticos conservadores e grandes empresários do jornalismo, como os Mesquitas, Roberto Marinho e Octavio Frias de Oliveira.

A administração que nasceu dessa aliança foi um colosso da inépcia. O Brasil piorou dramaticamente – excetuado o pequeno grupo que tomou conta do Estado.

A desigualdade floresceu.

O país se favelizou. Conquistas trabalhistas foram extirpadas, como a estabilidade. Greves – a única arma dos trabalhadores – foram proibidas. O ensino público que era excelente – e promovia a mobilidade social – foi devastado, com a perseguição a professores e o controle obsceno do que era ensinado nas salas de aula.

O Brasil deu um passo gigantesco para trás em 31 de março de 1964.

Os generais presidentes – Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo – merecem um esculacho eterno.

Falavam em combater a corrupção dos civis e não conseguiram criar em seu partido, a Arena, nada que fosse além de Paulo Maluf.

Foram mais de vinte anos de pesadelo.

Alguns cúmplices dos militares acabaram também se dando mal. Carlos Lacerda, o eterno conspirador, queria que eles derrubassem João Goulart e preparassem o terreno para que ele, Lacerda, ascendesse à presidência.

Os Mesquitas foram obrigados a publicar receitas para ocupar o espaço de textos censurados.

Frias foi submetido à humilhação de receber uma ordem telefônica para demitir o diretor de redação Claudio Abramo, e obedeceu.

Passou.

Mas é bom não esquecer que 31 de março é um dia para lamentar. 

Via Blog Sujo

NAYARA KIMURA - MUSA DO PALMEIRAS

Este Blogue tem o prazer de apresentar o quadro "Belas e seus Clubes do Coração" - Algumas beldades que já estiveram no bela da semana estarão sendo as Musas dos seus clubes favoritos durante o ano vigente. A Sociedade Esportiva Palmeiras largou na frente e apresenta como Musa de 2013 a Belíssima Nayara Kimura, um presente para a torcida alviverde e muita sorte ao clube paulista, afinal, Nayara além de bela, é pé quente... Muita saúde para a musa do Palmeiras, Viva Nayara Kimura a Musa do Palestra Itália.


sexta-feira, 29 de março de 2013

KAROL SOARES - A BELA DA SEMANA


A beleza incondicional da mulher,é a mais sublime das belezas, tal qual a própria mulher, é a mais sublime das criaturas.

Não há noutras ocasiões ou noutras manifestações do que é belo, algo que se equipare a esta beleza contida no ser humano mulher, possuidoras da atração, como nenhum outro exemplo, a mulher como ninguém, tem o poder da sedução...

Neste rol de impecáveis, Karol Soares encabeça a posição das privilegiadas, daquelas beldades que nasceram predestinadas a tornar encantados os olhos que se beneficiam com a invejável formosura contida unicamente nas seletas criaturas.

Na supremacia feminina, reina a supremacia das morenas, destas notáveis espécies de pele e corpos formidáveis que se proliferam e dominam o mundo já tomado por elas, um mundo habitado não somente por estas mulheres interestelares, mas por mortais comuns que tiveram o privilégio de ser contemporâneos de tais Deusas, Deusas estas que são a personificação exata da perfeição.

Se um dia formos indagados sobre o que é o poder e o carisma, diremos sem receio que é a mulher, se ainda persistirem para que citemos um exemplo convincente, diremos sem medo de nos equivocarmos: KAROL SOARES.

E é Karol Soares, catedrática em formosura, que hora ocupa este pedestal cujo só as dignas sobem, e nós no êxtase de nossa satisfação, louvamos a beleza imensurável da bela morena.

Para o nosso deleite, preenchendo os anseios de nossos humanos sentidos, a beleza feminina está devidamente representada...

Apreciem leitores, Karol Soares é a Bela da Semana.


KAROLAINY SOARES MARTINS - 16 anos - Nova Londrina - PR filha de Selma Soares da Silva e Ademir Antonio Martins - Karol estuada o 2° Ano do Ensino médio.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Marilena promove o maior encontro entre amigos de sua história


O tempo não apaga as marcas de uma grande amizade, o passado sempre há de estar presente nalguma memória que viveu momentos venturosos, e Marilena, foi o cenário da infância e da adolescência de uns tantos privilegiados que agora se reúnem para relembrar os verdes tempos de uma época inesquecível de suas vidas.

Acontecerá neste sábado 30 de março, um encontro entre velhos amigos de uma Marilena querida e presente na lembrança dos que tem neste pedaço de chão, parte de sua história  de uma época que vem desde o hotel de pau a pique no tempo do feijão cru, aos dias atuais de Menina dos Rios e Marola.

Gerações se reunirão para avivar a história de uma Marilena amada por estes seus filhos, querida terra mãe dos nossos primeiros anos, estarão de volta nas rodas de bate-papo, a lembrança de personagens inesquecíveis como o andarilho Carioca e os cenários inefáveis como a igrejinha de madeira do padre Nelson e o Clubão dos bailes de antigamente.

Os protagonistas de um passado saudoso, relembrarão os que partiram, terão a oportunidade de abraçar aqueles que tão bem conheceram a Marilena das fogueiras a luz da lua, do grupo jovem, dos teatros, das paqueras na avenida e do sempre querido e épico Colégio Princesa Isabel.

Estará, pois, presente, um seleto grupo que teve a honra e o privilégio de viver uma agradável página de sua história neste pedaço querido do extremo noroeste do Paraná.

Neste ensejo, faço meus os versos do marilenense e amigo professor França, que um dia, distante desta querida cidade, compôs alguns versos, externando seu carinho por este céu que tem por nome, Marilena, naquela ocasião ele escreveu:

“Lembro Marilena, o céu, aquele encanto
Invoco a Deus meu pranto, quero voltar correndo
Mas, se decidi, morar noutra cidade
Devo esquecer saudades, sem contar que estou sofrendo “...

A todos os marilenenses, amigos e irmãos, meu fraternal e caloroso abraço.

VIVA MARILENA, esta Marilena que é minha, é sua e de todos nós.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.


Anos 70

Por Marcos Valnei


Hoje voltei aos anos 70... Não aos anos 70 da ditadura, da censura e da tortura... Arranquei do meu roteiro os assassinatos em nome de uma causa que nunca foi brasileira. Voltei aos anos 70 da minha primeira infância. Onde ser menino era sinônimo de liberdade e de criatividade... 

Nos caminhos do pretérito por onde andei, a trilha sonora era interpretada por Antônio Marcos, Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis e Golden Boys... Sentei-me debaixo da goiabeira do quintal lá de casa e observei as galinhas ciscando o imenso terreiro onde vivi uma realidade de sonho... 

Subi na mangueira e acomodado em um de seus galhos saboreei uma deliciosa manga, que ha poucos instantes estava dependurada ao meu lado... Andei pelos cômodos da minha casa. Lá na cozinha tomei um café recém coado por minha mãe e bebi água numa caneca de alumínio, que descansava em cima da tampa de um pote de barro. Corri para a sala e diante de uma TV em preto e branco, assisti Bonanza, Durango Kid, , Zorro, Tarzan, Vila Sésamo e Shazan e Xerife. Um assovio me chamou para o campinho onde meninos iam brincar de ser Tostão e Pelé nos gramados da nossa fantasia. Novamente fui mocinho em filmes de faroeste que criávamos em nossa fértil imaginação. 

Joguei bola de gude e empinei minha pipa num céu azul livre de poluição... Mergulhei no riozinho e engoli pequenos peixes para aprender a nadar. Quando a noite chegou, nos encontrou brincando de esconde-esconde...

Hoje voltei aos anos 70... Rodei meu pião, andei de perna de pau, beijei o rosto da minha primeira professora e tropecei no último hippie que teimava em sonhar com a paz e o amor...

Finalmente voltei de minha viagem aos anos 70...

E deixei por lá Os Irmãos Coragem, a Selva de Pedra, a Escrava Isaura e o Sítio do Pica-pau-amarelo.

Hoje, na TV de plasma e colorida, vejo tragédias como a do Haiti e a de Angra...

Nos anos 70 a TV era em preto e branco, mas, a vida...

A vida tinha mais cor...

Marcos Valnei (janeiro de 2010)

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pastor Feliciano reafirma que não renuncia

Ele ainda desafiou o colégio de líderes da Casa, que vai pedir a ele para deixar o cargo e por fim à crise iniciada com sua eleição para a Comissão dos Direitos Humanos


O presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, deputado Pastor Feliciano (PSC-SP), reafirmou nesta quarta-feira (27) que não vai renunciar ao cargo em hipótese alguma e desafiou o colégio de líderes da Casa, que junto com o presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), vai pedir a ele para deixar o cargo e por fim à crise iniciada com sua eleição. "Não renuncio de jeito nenhum. O que os líderes podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado", disse.


Feliciano foi na manhã desta quarta-feira à Embaixada da Indonésia entregar um pedido de clemência em favor de dois brasileiros condenados à pena de morte por tráfico de drogas naquele país. Segundo o deputado, noticiário internacional indica que os dois figuram numa lista de estrangeiros que estariam prestes a serem executados por fuzilamento.
Indagado se o momento é oportuno para fazer esse tipo de apelo, em razão da crise na Comissão e de sua fragilidade no cargo, o Pastor mostrou-se muito irritado. "Essa é uma pergunta estúpida. E lá existe tempo para fazer pedido de clemência?", questionou. Em seguida, dirigindo-se aos jornalistas, ele prosseguiu: "Vocês estão ultrapassando o meu limite de espaço. Estou aqui por um assunto sério e vocês estão de brincadeira".
Depois, Feliciano reafirmou que não existe crise alguma na Comissão de Direitos Humanos e que vai tocar seu trabalho com tranquilidade. "O que está em crise são vocês, falando besteiras e coisas que não existem". "Já fizemos duas sessões, e na primeira votamos toda a pauta; na segunda, só fui impedido por causa do tempo", contou Feliciano, alheio aos protestos sociais contra a sua permanência na presidência da Comissão. Ele confirmou que nesta quarta-feira às 14 horas, haveria a terceira sessão da Comissão, mas não soube dizer se seria aberta ou fechada.

Via GAZETA DO POVO

Haddad evita novo Pinheirinho em São Paulo

Haddad intervém em reintegração de posse



Prefeito de São Paulo deixa evento com ex-presidente Lula para intermediar confronto de famílias sem-teto em ação com a Polícia no Jardim Iguatemi (zona leste); publicação de decreto pela Prefeitura suspende a remoção de quase 3 mil pessoas de terreno.

Brasil 247 - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), deixou de participar de um evento ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para intervir em uma reintegração de posse no Jardim Iguatemi (zona leste), na manhã desta terça-feira (26).

Haddad foi convidado a discursar no evento Novos Desafios da Sociedade, antes de Lula, mas deixou o local ao ser informado que a PM havia entrado em conflito com os moradores do bairro.

A desocupação, por ordem judicial a pedido do proprietário começou na manhã de ontem com homens da tropa de choque da Polícia Militar, que usou bombas de efeito moral para dispersar moradores que protestavam na frente do terreno.

O secretário de Habitação do município, José Floriano de Azevedo Marques Neto, foi instruído a procurar o dono da área, Heráclides Batalha, para tentar uma solução negociada, que passaria pela desapropriação amigável do local. Batalha, porém, não teria aceito a proposta.

A Prefeitura optou então por publicar um Decreto de Utilidade Pública (DUP) para suspender a remoção das famílias e fazer a desapropriação do terreno. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 1,7 mil pessoas ocupam a área de 120 mil m². Já a prefeitura, estima que existam quase três mil pessoas no local.


Via Blog Sujo

COMPADRISMO


Tem sido pacífico o concílio dos que pensam da mesma forma, mas, como não haveria de ser? Não há conflito de idéias. A concordância, faz deleitar-se a folgada elite que tudo pode através do vil metal...

Os maus ventos, a muito não os incomodam, e as situações adversas, já não são tão preocupantes ao ponto de  lhes exigir cuidado suficiente para tirar-lhes o regozijo de estar em uma situação que se moldou em prol dos que já tinham a privilegiada posição na hierarquia social.

Enquanto eles brindam, inconscientemente perecem os cegos, os dementes, todos alheios a fatídica realidade pela qual a droga da alienação dão as vítimas, a ilusória crença de que estão protegidos das intempéries de um tempo que ao contrário de lá onde estão os inclusos, faz-se tempestuoso e devastador.

Porém, o compadrismo se regala em sua zona de conforto, não há uma mente contrária capaz de motivar um levante e ecoar o persuasivo  grito de: "Acordai exclusos, uni-vos, o lodo e a podridão do abandono, hão de levá-los a morte, toda vossa geração, presente e futura, estarão comprometidas mediante aos desmandos que ocorrem debaixo dos vossos olhos sonolentos e desatentos, acordai aflitos".

"Despertai, sonâmbulos", a caminhada sem norte vos levarão ao abismo, enquanto que os da roda palaciana, não sentirão em suas peles, as dores que assistem os desassistidos. E aqueles blindados, não estarão preocupados, porém, promovendo de maneira intencional, esse vazio que se prolifera na mente dos medíocres.

No compadrismo está o bem de poucos e o mau de muitos.

Providências precisam ser tomadas, ao contrário, se eternizará a verdade desproporcional, covarde e desavergonhada que vitima os escolhidos para serem os excluídos...

Dignidade aos que perecem.

Abaixo o compadrismo nojento.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.


terça-feira, 26 de março de 2013

O questionar na visão dos militares



"Questionar não é uma atitude estimulada nos militares. Ao contrário, o questionamento é mal visto e interpretado como insubordinação, um crime grave no regulamento disciplinar, uma ameaça à hierarquia e à organização militar. Eu mesmo cheguei a pegar uma prisão disciplinar (chamada de "educativa", sem registro em boletim, uma "camaradagem" do "superior" que puna, evitando o registro na ficha) por ter insistido numa pergunta simples: por quê? Quando o tenente falou "você não tem nada que perguntar por quê!" eu repliquei, "ah, não? E por quê?" Fui recolhido ao xadrez, "dormi" uma noite infernal entre mosquitos. No dia seguinte, o tenente, com ar compassivo, veio me explicar que eu não podia fazer aquilo, era um mau exemplo pros demais, a força militar dependia da disciplina pra ser eficiente e tal e coisa... Eu contava com uma posição privilegiada, era atleta e medalhista, havia ganhado um troféu pra unidade e tinha uma espécie de "proteção" dos superiores, que me tratavam cheios de condescendência. Mas sem exagerar, eu não podia violar as regras daquela maneira, não fosse o atleta que era e estaria com a ficha suja. Até o dia em que declarei que não iria mais competir, não tinha mais prazer na vitória, diante da tristeza dos derrotados. Aí acabou a regalia e começou a perseguição. Mas eu já tava próximo de pedir desligamento e perder minhas saídas, detido no quartel por pretextos que antes não existiam - cinto sujo, sapatos mal engraxado, uniforme mal passado, cabelo grande, barba mal feita, mexendo em forma, etc, etc...- me deram tempo pra refletir, analisar e concluir que ali, definitivamente, não era o meu lugar."

Por Eduardo Marinho via Uma outra Opinião

Aprovado projeto com regras para identificação e permanência de farmacêuticos nas farmácias

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO PARANÁ


CURITIBA - O projeto que reforça a exigência legal para que as farmácias e drogarias no Paraná afixem nos seus estabelecimentos placas com indicação do nome do farmacêutico responsável, sua fotografia e respectivo registro junto ao Conselho Regional de Farmácia (CRF), passou pelo Plenário da Assembleia Legislativa na sessão de ontem, em primeira discussão.
Também foram aprovadas outras seis proposições e mais 40 indicações parlamentares.
O autor da proposta, deputado Antonio Anibelli Neto (PMDB), argumenta que em audiência realizada com representantes do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) e do Sindicato dos Farmacêuticos do Paraná (Sindifar-PR), foi constatado que a exigência definida na Lei estadual 16.086/2009 ainda não é integralmente cumprida, o mesmo acontecendo em relação à Lei federal 5.991/1973, que exige a permanência de um farmacêutico responsável durante todo o horário de funcionamento da farmácia ou drogaria.
Anibelli Neto cita, a título de exemplo, que muitas farmácias contam com apenas um farmacêutico responsável, embora funcionem por até vinte e quatro horas, ininterruptamente. Assim, nos horários de almoço ou nos intervalos entre as jornadas de trabalho deste profissional, ou nos períodos de descanso do profissional, o estabelecimento fica ao desamparo, desprovido de farmacêutico habilitado.
Essa placa deve ser afixada sempre em local visível ao público, estabelecendo também o horário de trabalho do profissional.

Via - Diário do Noroeste

Repórter da RPC, afiliada à rede globo no Paraná, atende celular ao vivo

Ou ela esqueceu que a reportagem era ao vivo e confiou que a matéria era gravada e dava para ser cortada, o que não deixa de ser um tremendo vacilo, ou ainda, a ligação era de suma importância, pelo tamanho esmero com que ela atendeu ao celular. O vídeo não traz o nome da repórter, mas a gafe está registrada e nós mostramos aqui. Confira:


 

William Bonner tem tratado a produção do JN aos gritos

Broncas de William Bonner no ‘Jornal Nacional’ são cada vez mais frequentes, diz site



William Bonner vem se irritando muito com a produção do "Jornal Nacional". Segundo informação do blog de Fabiola Reipert, do "R7", publicada nesta segunda-feira (25), os berros e broncas do jornalista são cada vez mais frequentes.

Segundo a blogueira, o apresentador constantemente grita com a produção a cada erro que eles cometem. Em um programa recente, por poucos segundo não foi ao ar o jornalista nervoso, de cabeça baixa, depois de dar um sermão na redação, segundo o site.

A blogueira também conta que quando Bonner está circulando pela redação, os funcionários não podem falar diretamente com ele, somente por meio do seu braço direito, que ela não revela quem é.

Na última semana um erro durante a escalada do "JN" surpreendeu os espectadores. Devido a um problema técnico, as imagens da abertura, que são gravadas previamente, foram repetidas algumas vezes e depois retrocederam, fazendo com que o telejornal entrasse no ar sem as manchetes do dia.

A direita nacional e um homem pra chamar de seu



Por Urariano Mota

Penso que um dos grandes embrulhos ideológicos do pessoal da direita passa pela sua absoluta convicção de que o individual vale mais do que o social. Essa tese despreza o coletivo como agente, mas adora vê-lo como paciente - alienado e inerte. A direita cultua personalidades, valorizando os “que se fazem por si mesmos”, os “empreendedores”, os “que fazem diferença”. Ela precisa disso para justificar os bilionários, os especuladores, os banqueiros e todos os que, no mundo do capital, são apresentados como pessoas únicas, diferenciadas, até beneméritas. Afinal, o que seria desse bando de empregados sem essa elite de empregadores?

Na ânsia  de se promover o sucesso individual a uma categoria paradisíaca, não raro se elevam nulidades à condição de mitos, privilegiando – bem ao gosto dos tempos que correm – narcisismos e egocentrismos, que fogem do social como o diabo, se existisse, fugiria da cruz...

Acontece que os ídolos, esses super-heróis que povoam os noticiários do cotidiano,  podem ter – e não raro têm , porque  sua natureza é humana – momentos de “pés de barro”. Aí, é preciso um esforço incrível da turma para desconstruir o que construiu, às vezes com sofismas, meias verdades, manipulações e omissões. Quem conhece bem a história recente da terra do Super-Homem,  do Batman, do Homem-Aranha, do Homem de Ferro, do Indiana Jones, do Rambo, do Rocky e similares sabe das alianças que o império estadunidense manteve, ao sabor de conveniências econômicas, com diversos ditadores que, não mais que de repente, de grandes líderes mitificados foram transformados em agentes do mal. Para ficar apenas em dois exemplos marcantes, é só estudar a trajetória de um Saddam Hussein, de um Bin Laden, e suas ligações com os EUA.

Quando estava pensando nesse tema, me veio à lembrança uma canção entoada pela Marina (a cantora, não a Silva) e de autoria do Erasmo Carlos, chamada “Mesmo que seja eu”  ( Veja o vídeo ) O contexto da letra da composição nada tem a ver com meu assunto aqui, mas um dos seus versos (“Um homem pra chamar de seu”) me pareceu um bom título para este artigo. A direita, nacional ou planetária, precisa sempre de um homem – às vezes uma mulher – para chamar de seu (sua). E é tal essa sua “crença”, que mitifica a torto e a direito. A ironia é que faz isso até para denegrir.  Entre nós, ela  quer que se acredite que o Brasil recente só trilhou os caminhos que trilhou porque um homem cheio de defeitos , mas “carismático”, conduziu os brasileiros. Não acredita em forças sociais. Por isso, atribuiu à Dilma (que não tinha “carisma”) a condição de “poste”, e está se dando mal, pois o que o povo valoriza hoje no país, queiram ou não, é muito mais uma política voltada para o combate às injustiças ,  mesmo com  eventuais desacertos, do que esta ou aquela personalidade. Os índices de popularidade da Presidenta vêm de um continuado trabalho de muitos e que atende a anseios coletivos, mas nunca do exercício solitário de um comando.

A direita repete, agora, esse mantra do “poste” no caso da Venezuela. Convenientemente cega diante dos índices de redução das desigualdades naquele país, atribui o “bolivarismo” ao fato de um “populista demagogo” ter empalmado o poder. Para ela, não há conquistas a garantir, o povo é uma abstração, e como Maduro não é um Chávez, será fácil à turma do capital recuperar o comando. Será? É o que vamos ver. Nada como os fatos para contrariar os desejos...

A “metodologia do endeusamento” adora criar falsos heróis, amplificados pela mídia, para esconder o sistema que os cerca ou que eles representam. É por isso que as eleições na pátria do individualismo, por exemplo, não se definem pelas ideias, mas pelas pessoas. Uma cara simpática, uma família bonita e aparentemente bem constituída, coisas assim elegem presidentes... E aí está Obama - cheio de aparentes boas intenções, mas imobilizado por forças bem superiores às de um indivíduo - que até agora não foi para frente nem pra trás, muito pelo contrário...  

O caso da eleição do Papa é emblemático. Como não consegue , ou não quer conseguir, enxergar o estrutural, o coletivo, a mídia que representa esse pensamento repercute, amplia e  supervaloriza  os mais simples atos  do novo mito, para muitos um jogo para a plateia alienada,  como ensina a boa e velha demagogia. É como se quisessem impregnar nas mentes a ideia de que, agora sim,  temos (?) Papa... Mas será que um homem (falível ou infalível, não entro nessa) conseguirá, com suas quebras de protocolo, reverter os tortuosos caminhos de uma Igreja que tem, hoje, muitos de seus mais altos  representantes envolvidos em diversos pecados capitais?  Implantará a “ficha limpa” no Vaticano?  Estão aí, nesse festival de “malfeitos” que hoje não dá mais para esconder, escândalos de luxúria (pedofilia), ganância (Banco do vaticano), inveja (disputas pelo poder), etc.

A direita assanhada já tenta emplacar o  novo Papa como “um homem pra chamar de seu”. Imagina-o como contraponto ao que chama de “governos populistas”. Acho que, para variar, está dando um tiro no pé. O ídolo pode ter os pés de barro. Outros, que ocuparam o seu posto, já tiveram... Muitas mudanças já se fizeram na Igreja...para deixar tudo igual. E aí se desconstruirá mais um mito.  Mas, por outro lado,  pode ser que o simpático Papa resolva efetivamente fazer com que a Igreja se volte para os pobres do mundo. Se isso acontecer, ele não poderá jamais trilhar o mesmo caminho dos adoradores do mercado, dos especuladores, dos exploradores do povo. E a direita terá que buscar, mais uma vez, um representante para chamar de seu...


Via TERRA BRASILIS

segunda-feira, 25 de março de 2013

Por que a direita perde no Brasil?

Emir Sader

A direita esgotou suas distintas modalidades de governo – ditadura militar, governos neoliberais – entre 1964 e 2002, ficou esvaziada de alternativas e tem que ver, passivamente, governos pós-neoliberais derrotá-la – de 2002 a 2010, muito provavelmente 2014, completando, pelo menos, 16 anos fora do governo.

Por que isso acontece? Em primeiro lugar, porque se equivoca nos diagnósticos dos problemas brasileiros e coloca em prática soluções equivocadas, sem capacidade de fazer autocritica e emendar seus caminhos.

Prévio ao golpe de 1964, o diagnóstico se voltava contra “a subversão”, acusando complôs internacionais que buscaria implantar no Brasil “o comunismo”. O Estadão, por exemplo, chamava, nos seus vetustos editoriais, o moderado governo Jango de governo “petebo-castro-comunista”. 

Daí que o centro do regime militar foi a repressão, para extirpar todos os vírus da subversão, limpando o organismo brasileiro dos elementos infiltrados. Nasceu de um golpe apoiado consensualmente pelo bloco dominante – grande empresariado, imprensa, Igreja católica, governo dos EUA, FFAA.

Passada a euforia inicial, o regime se estabilizou apoiado sempre na repressão, mas também numa política econômica, em que o santo do “milagre” foi o arrocho salarial, que permitiu o crescimento exponencial da exploração dos trabalhadores e dos lucros das grandes empresas nacionais e estrangeiras.

A retomada do crescimento econômico se baseou num modelo com um marco classista evidente: se baseava no consumo das esferas altas do mercado e na exportação, relegando a grande massa da população, afetada pelo arrocho salarial. Foi uma lua de mel idílica para o grande capital, que recebia todo o apoio governamental e não encontrava resistência nos sindicatos – todos sob intervenção militar.

Foi um sucesso que, assentado também nos empréstimos externos – especialmente quando o capitalismo internacional passou do seu ciclo longo expansivo do segundo pós-guerra a seu ciclo longo recessivo, iniciado em 1973 –, o que fez com que o modelo se esgotasse com a crise da divida – na virada dos anos 1970 à década seguinte.

Passou-se a apostar na democracia como a solução de tantos problemas acumulados no Brasil. O bloco dominante fez uma tortuosa transição da passagem do apoio à ditadura para a democracia, ajudado pela fundação do PFL e pela aliança, pela derrota da campanha das diretas e pela eleição do novo presidente pelo Colégio Eleitoral, que consagrou a aliança entre o velho e o novo – este na sua modalidade mais moderada, com Tancredo Neves.

O governo Sarney funcionou como transição entre a temática ditadura/democracia para a temática Estado/mercado. A democratização reduziu-se ao restabelecimento formal dos direitos políticos, sem democratizar nenhuma outra estrutura da sociedade: nem as grandes corporações privadas, nem os bancos, a terra, a mídia.

Com Collor introduziu-se no Brasil o diagnóstico neoliberal: a economia não voltava a crescer por excesso de regulamentação. E, no seu bojo, vieram as privatizações, o Estado mínimo, a precarização laboral, a abertura do mercado. A queda do Collor deixou essas bandeiras disponíveis, que encontraram em FHC sua reformulação – naquela que passou, até hoje, a ser o diagnóstico da direita sobre os problemas do Brasil, resumidos num tema: o Estado não é a solução, mas o problema – como enunciado por Ronald Reagan há já mais de 30 anos.

Lula veio para desmontar esses diagnósticos. O Estado mínimo favoreceu a centralidade do mercado e, com ela, a exclusão social e a concentração de renda, pela falta de proteção que politicas sociais levadas a cabo pelo Estado poderiam levar adiante.

O sucesso dos governos Lula e Dilma deixa desarmados e desconcertados os próceres – partidários e midiáticos – da direita. A crise do capitalismo iniciada em 2008 e que segue sem hora para acabar, gerou um novo consenso na necessidade de intervenção anticíclica do Estado. A capacidade de resistência dos governos progressistas da América Latina pela prioridade das politicas sociais, dos processos de integração regional e dos intercâmbios Sul-Sul, e pela recuperação do Estado como indutor do crescimento econômico e garantia das dos direitos sociais da maioria – terminou de desarvorar a direita e deixá-la sem plataforma e sem alternativas.

Os candidatos que buscam uma brecha para se projetar – sejam Serra, Heloisa Helena, Alckmin, Marina, Plínio, Aécio, Eduardo Campos – se situam à direita do governo. Não conseguem reconhecer o extraordinário processo de democratização social que o pais vive há mais de 10 anos. Ou tentam aparecer como seus continuadores – como na primeira parte da campanha do Serra em 2010 –, ou desconhecem o novo panorama social brasileiro e atacam o Estado – de forma direta, como o Alckmin em 2006, ou de forma indireta, com a centralidade do combate à corrupção, outra forma do diagnostico de que o problema do Brasil é o Estado ou ainda na temática ecológica com a visão de que a “sociedade civil” é alternativa ao Estado, como a Marina.

Assim, a direita perdeu em 2002, 2006, 2010, e tem todas as possibilidades de seguir perdendo em 2014 e depois também. Porque não entende o Brasil contemporâneo, seu diagnóstico ainda é o neoliberal.

Postado por Emir Sader


Via Blog Sujo

domingo, 24 de março de 2013

PRIMAVERA

Por May Gregorio

Nós seres humanos, na maioria das vezes não questionamos acerca do conhecimento; a cerca da nossa realidade, somos seres dogmáticos, o senso comum responde logo que sim, que esse algo existe, não duvidamos de nada, e acreditamos que a realidade é tal como a vemos.


Hoje dia 21, segundo o calendário hoje começou a primavera, a primavera sempre chegará, hoje quando acordei cedo reparei que o calendário são só um conjuto de numeros e datas;a explicação que eu encontro é aquilo que eu vejo, e que sinto.

Vejo a relva verdinha, rosas, cravos, túlipas; um colorido, um cheiro de alegria, borboletas saem pra dançar, as andorinhas vêm e, quando chega o frio, elas vão pelo mar afora, Sinto cheiro de alegria.

Eu hoje acordei,lembrei de outras primaveras, lembrei daquilo tudo, me deu uma saudade, nem é bom falar, esqueça o tempo que passou, se chorou o se sorriu, se amou, ou se sofreu, ver o que a vida tem de mais bonito, comece num dia lindo, e a vida te retribuirá !
Vem que já começou, Bem vinda primavera!

sábado, 23 de março de 2013

NATÁLIA CECOTE - A BELA DA SEMANA


Mas se um dia o tempo conceder-te a graça de visitares Diamante do Norte, traga-me notícias do que vistes por aquela terra cuja manifestação da natureza não se resume unicamente em flores.


Nas terras norte-diamantenses, a impecabilidade está em forma de mulher e cultiva o hábito da cavalgada, você ao estar por lá, poderá deparar-se com a escultura divina, moldada na imagem inenarrável de Natália Cecote.

Nela há o encanto arrebatador contido nas eleitas, nas notáveis criaturas que não bastando ser mulher, são ainda, lindas, lindas de viver...

A bela Natála tem pulso firme ao controlar as rédeas que prende os quadrúpedes, e estes, se deixam conduzir pelos comandos da bela amazona, doutra forma, também nossos sentidos ficam acabrestados nos laços de sua beleza. Tornamos-nos domados, adestrados aos encantos da musa morena, ficamos como hipnotizados por sua formosura, olhamos para a direção em que está sua imagem, pois a visão dos mortais, torna-se refém da impecabilidade que atende pelo nome de Natália...

Portanto prezado leitor, a beleza desmedida se encontra em Diamante do Norte, na cidade amistosa, vive a beleza única que faz da mulher um ser pleno de superioridade... Se um dia quiserdes ver o encanto e a feminilidade do ser humano, visite a terra do caricato Palagana, sob o céu de Diamante, está a imensurável formosura de Natália Cecote, e nós, nos deleitamos na honra de tê-la presente neste panteão de belas.

Regozijem-se todos, favorecidos estão nossos olhos, Natália Cecote é a Bela da Semana.

*NATÁLIA CECOTE – Diamante do Norte – PR – Filha de Diva Cecote de Souza Garcia e João Antonio Garcia – Natália estuda 1° ano no Colégio Agrícola Estadual do Noroeste em Diamante do Norte.

sexta-feira, 22 de março de 2013

22 de Março - Dia Mundial da Água



O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 
Frases sobre o Dia Mundial da Água:
- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.
- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.
- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.
- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.

Você sabia?
- A Unesco estabeleceu que 2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água.

Via - Sua Pesquisa http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_mundial_da_agua.htm

Sentença

Por  Luana Costa

Sou a casca e a semente que resseca no olhar que sentencia

o objeto das marcas, o ouvidor inerte, despudoradora da justiça
Porém também, a cândida criatura.

Do êxtase da mente que manipula o corpo exausto
Ao cansaço da luta do híbrido ser que se abriga na minha alma
É de longe, um conflito banal
Um singelo toque das palavras que me atacam, do devaneio profundo, sem sentido!

Em realidade de contextos complexos, entenda quem suportar
No silêncio que pronuncio... Um grito estridente!
Da sede de uma paz primordial
Que não estejamos sozinhos, na base da crença que nos provém,
acompanhados de invisível ser, a certeza de uma conformidade ignorante!

No Marcas do Tempo

Da série - Fora Marco Feliciano

Manisfesto contra a nomeação de Marcos Feliciano ao cargo de presidência da Comissão de Direitos Humanos na praça da República em Belém (PA) - (CC-BY-SA) Fora do eixo - http://migre.me/dKma9

Foto: Casa Fora do Eixo Amazônia — em Belém (Pará).



No Uma outra Opinião

O Guarda Abilolado

(Chico Pedrosa - recitado por Lirinha)

Dotô, eu tenho razão
de ser meio abilolado
Venho de um tempo marcado
por seca e revolução
Quando eu tinha um ano e meio,
escapei de um tiroteio
De meu pai com bulandeira,
e pai ganhou não sei,
também nunca perguntei,
nem sequer por brincadeira
Vim conhecer a cidade,
quando votei pra prefeito,
que por sinal foi eleito
e pra minha felicidade
me deu em emprego de guarda,
me arrumou uma farda,
um capote, um coturno,
um cacete envernizado,
um apito enferrujado
e fui ser guarda noturno
Passava-se as noite inteira
apitando na cidade
Escola, igreja, cinema,
mercado, maternidade
Nas noites frias de inverno
eu usava um belo terno
Umas meias de croché,
bebia quatro cachaça,
dava três volta na praça
e corria pro cabaré
Lá, havia de tudo,
discussão, briga, lorota,
uns que contava aventura,
uns que pagava meiota
Quando um bêbo se zangava,
eu ia lá ajeitava
O bêbo ficava manso,
pagava uma bebia,
Dava um apito e saía,
na velha ginga do ganso
Até que um dia o prefeito
fez uma reunião
E nela perguntou aos guarda:
“Querem aumento ou promoção?”
Antes de fechar a boca,
eu gritei com a voz rouca:
“Quero promoção, seu Zé!”
Disse ele “Tá garantido,
tá aprovado, tá promovido,
pro maior posto que houver!”
Me entregou a farda nova,
fulorada que nem chita,
enfeitada com galão,
estrela, medalha, fita,
broche, botão, alfinete,
Trocou meu velho cacete
por um profissional,
disse “De hoje em diante,
você é o cumandante,
da guarda municipal!”
Uns seis meses depois,
veio a guerra mundial
Nesse tempo, uma irmã minha
tava morando em Natal
Resolvi visitá-la,
butei a farda na mala
Entreguei o cargo a Raimundo,
que era quase meu irmão
Peguei o trem na estação
e me entupigaitei pelo mundo
Ô lugar longe da gota
Quase que o trem não chegava mais
Tinha hora que eu pensava
que tava andando pra trás
Entre solavanco e berro-berro
O velho embuá de ferro
viajou a noite inteira
De manhã cedo chegou
deu um apito e parou
na estação da Ribeira
Desembarquei e fiquei,
perdido na multidão
Quando eu puxava conversa
ninguém me dava atenção
Quanto mais bom dia dava,
mais o povo se zangava,
Talvez me achando chato,
era um povo diferente
Da qualidade da gente
das cidadinhas do mato
Perguntei pra mais de mil,
se eles dava notíça
De Carmelita de Souza,
uma caboca mestiça,
filha do guarda Pompeu,
mais moreno do que eu,
do cabelo meio ruim,
que morou na Ari Parreira,
que fica perto da Feira
do bairro do Alecrim
Depois de tanta pergunta,
depois de ouvir tanto não,
Carmelita apareceu
no pátio da estação
Toda metida a finesse,
puxando os ‘r’ e ‘s’
Que nem mulé de dotô
nem parecia a matuta
que lavrou a terra bruta
do sertão do interior
Mesmo assim me arrecebeu
na sua casa mudesta
Os primeiros cinco dias
pra nós foram de festa
Quando o sexto dia veio,
resolvi dar um passeio
mandei arrumar a farda,
tomei banho tirei o grude
Me arrumei como pude
pra ter meu dia de guarda
Passei o resto da tarde
sentado num tamburete
Pregando estrela, galão,
broche, medalha, alfinete
Comprei mais uns acessório,
enfeitei meu suspensório
Feita de sola curtida,
de manhã cedo vesti,
tomei café e saí,
dando risada da vida
Na Praça Gentil Ferreira,
aonde tinha um mercado
Eu parei pra tomar fôlego,
quando passou um soldado
Fez continência pra mim
Aí eu pensei assim:
“Que diabo que ele viu neu?
Deve tá me confundindo,
me achando parecido
com algum amigo seu”
Mas haja passar soldado,
fazendo assim com a mão,
Daqui a pouco,
tenente, coronel, capitão,
cabo, sargento, major,
E todo estado maior
dos quartéis da redondeza
Me cumprimentavam ali
Até hoje eu nunca vi,
tamanha delicadeza
Disparou tanque de guerra
Avião deu vôo rasante,
sirene apitou mais alto,
Canhão disparou distante
E um guarda do coronel
tirou do bolso um papel
Aonde tinha um letreiro,
nele dizia:
“Em nossa terra
tem um espião de guerra
que chegou do estrangeiro.”
Não quer falar com ninguém,
não pergunta, nem responde.
Ninguém sabe donde vem,
ninguém sabe onde se esconde.
Sua farda é cor de ameixa.
A impressão que nos deixa
é que é um grande guerreiro.
Filho de outra nação,
perigoso espião
da guerra dos estrangeiro.
Vamos leva-lo ao quartel
pra uma averiguação,
Pra saber donde diabo
vem esse espião.
Em seguida me levaram
pro quartel e me entregaram
ao comandante geral,
que quando me viu fardado,
me perguntou meio assustado:
“Que está aí fazendo em Natal?
Donde diabo é essa farda?”
Faça um favor, me informe,
qual é a nação que usa esse uniforme,
desconhecido da gente?”
Quem lhe deu tanta patente,
a troco não sei de que?
E porque vossa excelência
não responde continência?
Afinal, quem é você?
Dotô, eu sou Zé Carrapeta,
Tou vindo do Cariri
Não sei fazer continência
pra gente que nunca vi
Afinal, não sou intruso
Pois acredite eu só uso
esse quepe de biriba,
Esse cacete e esse coturno
Porque eu sou guarda noturno

No sapé da Paraíba


"Seu comercial de TV não me engana. Eu não preciso de status nem fama." (Racionais)



Via Uma outra Opinião

PCdoB 91 anos: mesma cara, mesma história, mesmo Partido

"Ao longo da história do PCdoB sempre esteve do lado daqueles que sonhavam em construir um Brasil diferente. Completa 91 anos com a mesma cara, mesma história, mesmo Partido". Esse foi o tom dado pelo senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) ao falar sobre as contribuições do PCdoB durante gravação para a propaganda partidária deste ano.

  Via Portal Vermelho