Seul - As escolas sul-coreanas incluirão a partir de 2017 um
livro único didático de História Nacional confeccionado por censores, apesar
das críticas que consideram esta decisão um retrocesso ao autoritarismo.
De acordo com o anúncio do Ministério de Educação, um comitê
de professores e acadêmicos selecionados pelo Governo será responsável pela
redação do livro.
Este livro -agrega o ministério- substituirá o sistema
mediante o qual as escolas podiam escolher entre oito diferentes livros de
História produzidos por editoras privadas, mas sob supervisão do Estado.
As críticas conservadoras argumentam que os autores são
demasiado esquerdistas, enquanto a opinião liberal acusa o Governo de regressar
aos métodos utilizados pelos regimes autoritários no país.
Uma dúzia de legisladores de esquerda protagonizou hoje um
protesto de rua em frente ao Congresso, mas foram enfrentados por cerca de 40
parlamentares conservadores apoiados pela Polícia.
A presidenta, Park Geun-hye, filha do falecido ditador Park
Chung-hee, reprendeu os legisladores da oposição que se opõem à mudança e pediu
que não fomentem a divisão.
"É importantíssimo que as crianças tenham um
entendimento correto da história através da educação adequada", disse
nesta terça-feira.
Via Prensa Latina
Nenhum comentário:
Postar um comentário