quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Livros de História causam polêmica na Coreia do Sul

Seul - As escolas sul-coreanas incluirão a partir de 2017 um livro único didático de História Nacional confeccionado por censores, apesar das críticas que consideram esta decisão um retrocesso ao autoritarismo.


De acordo com o anúncio do Ministério de Educação, um comitê de professores e acadêmicos selecionados pelo Governo será responsável pela redação do livro.

Este livro -agrega o ministério- substituirá o sistema mediante o qual as escolas podiam escolher entre oito diferentes livros de História produzidos por editoras privadas, mas sob supervisão do Estado.

As críticas conservadoras argumentam que os autores são demasiado esquerdistas, enquanto a opinião liberal acusa o Governo de regressar aos métodos utilizados pelos regimes autoritários no país.

Uma dúzia de legisladores de esquerda protagonizou hoje um protesto de rua em frente ao Congresso, mas foram enfrentados por cerca de 40 parlamentares conservadores apoiados pela Polícia.

A presidenta, Park Geun-hye, filha do falecido ditador Park Chung-hee, reprendeu os legisladores da oposição que se opõem à mudança e pediu que não fomentem a divisão.

"É importantíssimo que as crianças tenham um entendimento correto da história através da educação adequada", disse nesta terça-feira.

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