O presidente estadunidense, Barack Obama, prorrogou por outro ano as sanções impostas contra Cuba, com um embargo ilegal e imperialista vigente contra o país desde 1960. Desde que assumiu o cargo de presidente dos Estados Unidos, Obama vem estendendo o prazo do embargo a cada ano, apesar das expectativas iniciais sobre a mudança das relações entre o seu país e Cuba.
O memorando dirigido ao secretário de Estado e ao secretário do Tesouro dos Estados Unidos foi difundido pela Casa Branca, ordenando manter o embargo comercial, econômico e financeiro contra a chamada "maior das Antilhas".
Conforme a legislação norte-americana vigente, o presidente norte-americano decidiu prorrogar as sanções contra Cuba, com a Lei de Comércio com o Inimigo, alegando que responde aos interesses nacionais dos Estados Unidos.
O país mantém o criminoso bloqueio unilateral contra Cuba desde o ano 1960, dois anos após a Revolução Cubana que derrubou o ditador Fulgencio Batista. A medida, primeiro denominada "Ato da Democracia Cubana", foi endurecida posteriormente e codificada como uma lei em 1993, com a aprovação das leis Torricelli e Helms Burton.
Apesar de alegar dirigir-se ao governo cubano e aos lideres políticos "em apoio ao povo" de Cuba, que apoia a revolução socialista conduzida por Fidel Castro, o embargo tem consequências diretas para a população, e foi imposto após o governo revolucionário ter nacionalizado empresas estadunidenses que se mantinham intocáveis na exploração do país devido à ditadura de Batista.
Em votações na Assembleia Geral, a Organização das Nações Unidas já condenou a política estadunidense (e, especificamente, o bloqueio contra Cuba) quase 20 vezes, com uma esmagadora maioria, acima dos 180 votos.
Com Prensa Latina,
Via Portal Vermelho
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