A grosseria de Israel e o regozijo funesto da grande mídia
brasileira. O Globo prefere dar mais espaço à grosseria israelense, do que
saudar repúdio do Brasil ao genocídio cometido por Israel em Gaza. Até as
tragédias humanas servem de arma política para a grande mídia
A grosseria de Israel e o regozijo funesto da grande mídia
brasileira
O Globo prefere dar mais espaço à grosseria israelense, do
que saudar repúdio do Brasil ao genocídio cometido por Israel em Gaza. Até as
tragédias humanas servem de arma política para a grande mídia
Mino Carta, editor da revista Carta Capital, mais uma vez
nos brinda com análise precisa dos movimentos políticos internacionais que se
movem por detrás de dois acontecimentos recentes: a queda do avião malaio nos
céus ucranianos e a ofensiva militar de Israel em Gaza.
Os porta vozes do sionismo mundo afora bradam que Tel Aviv
tem o direito [supremo] de se defender dos ataques palestinos. Só não conseguem
explicar a opinião pública que “tais ataques”, são, verdade seja dita, ações
desesperadas de resistência de um povo massacrado por cerca de sete décadas
pela quarta maior potência militar do planeta, que conta com o auxílio dos
Estados Unidos, a complacência da ONU e a indiferença de alguns países árabes,
como a Arábia Saudita.
Tudo fica muito mais claro, após o governo brasileiro
considerar como gravíssimo a continuidade dos ataques em gaza.
Israel responde de forma grosseira, não dá importância para
o que pensa o coletivo internacional de países e o que se nota, não
disfarçadamente, em seguida é um regozijo funesto de parte de nossa imprensa em
destacar a estupidez “diplomática” de Israel e tripudiar sobre a condenação
brasileira dos atos insanos que já mataram centenas de pessoas, grande maioria
civis e muitas delas, crianças indefesas.
Para tudo há oportunismo, vontade de tirar uma lasca do
adversário, até nas tragédias humanas.
Os covardes se valem da força, quando, claro, são mais
fortes que o oponente, e da ajuda de outros valentões para fazer valer suas
vontades na base da violência.
Suas atitudes agressivas costumam prosperar em um ambiente
de silêncio medroso, de quem presencia a covardia e nada fala, consente.
O que o Brasil, outros países e manifestações da sociedade
mundo afora já fizeram é o correto para uma situação delicada como esta. É
preciso constranger os agressores e mostrar a opinião pública que certos
comportamentos são inadequados para que haja coexistência pacífica entre os
diferentes. Tem que haver condenação pública de governos e sociedade a uma
barbárie como esta, para que pensem nas consequências políticas, sociais e
econômicas que podem gerar a si mesmos.
Os vira latas de plantão que se abrigam na imprensa, estes
se alimentam do ódio e cultivam sórdida desfaçatez para transformar ações
diplomáticas legítimas em nome da paz, como a manifestação do governo
brasileiro em reprovar os atos desumanos de Israel, em objeto para a disputa
política, na trincheira que se alinham, interna e externamente.
Não valem nada.
O silêncio oportunista
Por que, para a paz mundial, a derrubada do avião malaio é
muito menos ameaçadora do que a invasão de Gaza
Não pergunto aos meus botões em que mundo vivemos, temo a
resposta. A crise mundial dispensa maiores apresentações. Moral e intelectual
antes que econômica, embora esta confirme aquelas precedentes. Por que a
humanidade rendeu-se à religião do deus mercado? Por que aceitou passivamente
as leis de uma fé que aproveita a poucos e infelicita os demais?
A Justiceira de Esquerda
A Justiceira de Esquerda
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