“É um sentimento de alívio. Felicidade”, disse a avó Nice
dos Santos Barbosa. Ela comemorou a volta da neta, mas ainda espera por
notícias sobre o paradeiro de Patrícia.
Nice dos Santos Barbosa conversando com os advogados que a
representaram Foto: Fabiano Vaz Fracarolli
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Com apenas alguns dias de vida, Heloísa foi levada pela mãe,
Patrícia Barbosa Pereira, para ser vacinada. Era 6 de janeiro de 2014. Desde
aquele dia, a jovem de quase 30 anos não foi mais encontrada, mas a criança,
hoje com dois anos e meio de idade, voltou para a casa da família biológica.
“É um sentimento de alívio. Felicidade”, disse a avó Nice
dos Santos Barbosa. Ela comemorou a volta da neta, mas ainda espera por
notícias sobre o paradeiro de Patrícia.
“Graças a Deus, tudo deu certo. Uma vitória está garantida.
Agora, a gente espera descobrir o que aconteceu com minha filha”.
Dona Nice contou que toda a família está feliz com o retorno
da pequena Heloísa para casa, na última quinta-feira. Ontem mesmo, ela viajou
com os tios, com quem se dá muito bem, conforme informou a avó da menina.
Heloísa foi encontrada em um assentamento localizado na
região Noroeste do Paraná. De lá, foi levada para um abrigo de menores e acabou
sendo adotada.
Com a confirmação de que era mesmo a filha de Patrícia,
graças ao resultado de um exame de DNA, o processo de adoção foi anulado e a
criança foi entregue para os familiares, em Paranavaí.
Os advogados que defenderam o caso, Adelson Gomes Caetano e
Roberto Satin Inácio, contaram que os trâmites legais se desenrolaram de forma
bastante rápida, principalmente porque os pais adotivos de Heloísa concordaram
em abrir mão da guarda da menina, para que voltasse a Paranavaí.
Na família com a qual ficou por pouco mais de um ano, ela
recebeu o nome de Emanuela, mas era carinhosamente chamada de Manu. Os pais
adotivos já visitaram a menina algumas vezes. “E sempre serão bem-vindos aqui
em casa”, disse dona Nice.
Manu voltou a se chamar Heloísa e se adaptou de forma
bastante rápida à nova rotina familiar. “Ela se sentiu à vontade. Quando
chegou, parecia que nunca tinha saído daqui”, comentou a avó. Segundo ela, a
presença da irmã Letícia, de 7 anos de idade, tem ajudado bastante a pequena
Heloísa.
INVESTIGAÇÃO - A Polícia Civil investiga o desaparecimento
de Patrícia, mãe biológica de Heloísa, e o Ministério Público acompanha o
desenrolar das ações. Durante as investigações várias informações foram
averiguadas e nenhuma teve procedência.
Telefones foram rastreados e a perícia científica foi até
uma casa localizada em Paranavaí para realizar exames com o uso de produtos que
identificam evidências de sangue. Além disso, buscas foram feitas em diversos
locais. Mesmo assim, as investigações não avançaram e até o momento não há
pistas que apontem para um possível crime.
Via - Diário do Noroeste
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