Dezesseis anos depois de participar de sua última edição de Copa do Mundo, a Colômbia voltou a jogar um Mundial e conseguiu sua melhor campanha em todos os tempos. Foi quem conseguiu fazer fácil sua partida nas oitavas de final (contra o outrora favorito Uruguai), tem 100% de aproveitamento e conta com o principal astro do torneio até agora, o meia James Rodríguez. Mas quem é esse camisa dez que roubou a cena de astros com muito mais nome?
O principal astro da Colômbia até agora, o meia James Rodríguez. |
No caso do craque da Colômbia, o gosto pela bola vem de berço. O jovem meia nasceu em Cúcuta, em 12 de julho de 1991, e é filho de Wilson James Rodríguez, que jogou no Independiente de Medellín, e sobrinho de Antonio Rodríguez, que também jogou no clube. Mas não foi o pai que o introduziu no futebol.
Ainda na infância, seus pais se separaram e foi o segundo marido de Pilar Rubio, sua mãe, Juan Carlos Restrepo, que o inscreveu na Academia Tolimense aos cinco anos. O ídolo de infância de James Rodríguez não era um jogador de carne e osso, mas sim Oliver Tsubasa, garoto japonês do desenho animado Supercampeões. Aos 12 anos de idade, chamou a atenção ao marcar um gol olímpico na final do torneio infantil mais importante de seu país, atuando pela Tolimense.
Disputou a segunda divisão pelo Envigado em 2007, junto a nomes como Dorlan Pabón, que atuou no São Paulo recentemente. Após conseguir o acesso para a divisão principal, foi no ano posterior para o argentino Banfield. Com somente 17 anos, tornou-se o estrangeiro mais novo a estrear, marcar gol e foi o campeão do Apertura de 2009, sendo parte da história do único título argentino do time de Buenos Aires. Mesmo com o futuro promissor, as mudanças vividas na infância deixaram marcas: o futuro craque teve que conviver com um problema de gagueira na adolescência, algo que só foi melhorar após tratamento com profissionais de psicologia e fonoaudiologia.
Em julho de 2010, Rodríguez chegou ao Porto, obtendo três títulos do campeonato português, em 2011, 2012 e 2013, e também da Liga Europa em 2011. No início da temporada 2013/2014, foi para o Mônaco, do multibilionário russo Dmitry Rybolovlev. Sua multa rescisória está estipulada em 45 milhões de euros.
Iniciou sua jornada no campeonato francês no banco de reservas, mas encerrou sua participação na Liga com dez gols e 14 assistências, um recorde, figurando na lista dos melhores da competição.
Família e cúmbia
Se a seleção brasileira tem a “família” Scolari, o termo se aproxima da literalidade na relação entre Rodríguez e sua equipe. Afinal, ele é casado com Daniela Ospina, irmã do goleiro titular David Ospina, com quem tem uma filha, Salomé, de um ano da idade. O nome da garota está tatuado no antebraço direito do Dez colombiano.
Entre os companheiros de time, também gosta de dançar a cúmbia, música típica do país popular nas periferias das cidades. Mas pelo seu modo pouco articulado de danças, acaba seguindo os passos do mestre da dança do elenco, o lateral-esquerdo Pablo Armeiro, autor do célebre "Armeration".
O meia cultiva uma grande amizade com seu companheiro de clube, Falcao García. Prometeu a ele, inclusive, que mesmo sem poder disputar o Mundial, ele estaria em campo junto com seus demais companheiros da Colômbia. Assim, toda vez que comemora um gol, em algum instante abre os braços e simula o Cristo Redentor. É a homenagem a Falcao.
Como diria a música, James Rodríguez é um rapaz muito diferente.
Por Fetepoca, na Rede Brasil Atual
Ainda na infância, seus pais se separaram e foi o segundo marido de Pilar Rubio, sua mãe, Juan Carlos Restrepo, que o inscreveu na Academia Tolimense aos cinco anos. O ídolo de infância de James Rodríguez não era um jogador de carne e osso, mas sim Oliver Tsubasa, garoto japonês do desenho animado Supercampeões. Aos 12 anos de idade, chamou a atenção ao marcar um gol olímpico na final do torneio infantil mais importante de seu país, atuando pela Tolimense.
Disputou a segunda divisão pelo Envigado em 2007, junto a nomes como Dorlan Pabón, que atuou no São Paulo recentemente. Após conseguir o acesso para a divisão principal, foi no ano posterior para o argentino Banfield. Com somente 17 anos, tornou-se o estrangeiro mais novo a estrear, marcar gol e foi o campeão do Apertura de 2009, sendo parte da história do único título argentino do time de Buenos Aires. Mesmo com o futuro promissor, as mudanças vividas na infância deixaram marcas: o futuro craque teve que conviver com um problema de gagueira na adolescência, algo que só foi melhorar após tratamento com profissionais de psicologia e fonoaudiologia.
Em julho de 2010, Rodríguez chegou ao Porto, obtendo três títulos do campeonato português, em 2011, 2012 e 2013, e também da Liga Europa em 2011. No início da temporada 2013/2014, foi para o Mônaco, do multibilionário russo Dmitry Rybolovlev. Sua multa rescisória está estipulada em 45 milhões de euros.
Iniciou sua jornada no campeonato francês no banco de reservas, mas encerrou sua participação na Liga com dez gols e 14 assistências, um recorde, figurando na lista dos melhores da competição.
Família e cúmbia
Se a seleção brasileira tem a “família” Scolari, o termo se aproxima da literalidade na relação entre Rodríguez e sua equipe. Afinal, ele é casado com Daniela Ospina, irmã do goleiro titular David Ospina, com quem tem uma filha, Salomé, de um ano da idade. O nome da garota está tatuado no antebraço direito do Dez colombiano.
Entre os companheiros de time, também gosta de dançar a cúmbia, música típica do país popular nas periferias das cidades. Mas pelo seu modo pouco articulado de danças, acaba seguindo os passos do mestre da dança do elenco, o lateral-esquerdo Pablo Armeiro, autor do célebre "Armeration".
O meia cultiva uma grande amizade com seu companheiro de clube, Falcao García. Prometeu a ele, inclusive, que mesmo sem poder disputar o Mundial, ele estaria em campo junto com seus demais companheiros da Colômbia. Assim, toda vez que comemora um gol, em algum instante abre os braços e simula o Cristo Redentor. É a homenagem a Falcao.
Como diria a música, James Rodríguez é um rapaz muito diferente.
Por Fetepoca, na Rede Brasil Atual
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