A saída de Cid Gomes (Pros) do Ministro da Educação pode
desencadear uma mudança na equipe da presidente Dilma Rousseff; para acalmar o
PMDB e aproximá-lo do núcleo gestor, a petista pode fazer as seguintes
alterações: "para o lugar de Cid Gomes no MEC pode ser deslocado o chefe
da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que já ocupou a pasta e no cargo atual
enfrenta hostilidades da base aliada. Para o gabinete civil pode ser deslocado
o ministro da Defesa Jaques Wagner. Um nome do PMDB, como Henrique Alves ou
Eliseu Padilha, pode ser entronizado na coordenação política, substituindo o
petista Pepe Vargas"; quem faz tal avaliação é a colunista Tereza
Cruvinel, em seu blog no 247.
A saída de Cid Gomes (Pros) do Ministro da Educação pode
desencadear uma mudança na equipe da presidente Dilma Rousseff. Para acalmar o
PMDB e aproximá-lo do núcleo gestor, a petista pode fazer as seguintes
alterações: "para o lugar de Cid Gomes no MEC pode ser deslocado o chefe
da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que já ocupou a pasta e no cargo atual
enfrenta hostilidades da base aliada. Para o gabinete civil pode ser deslocado
o ministro da Defesa Jaques Wagner. Um nome do PMDB, como Henrique Alves ou Eliseu
Padilha, pode ser entronizado na coordenação política, substituindo o petista
Pepe Vargas, também refugado como interlocutor pelo PMDB e outros
aliados". A avaliação é da colunista Tereza Cruvinel, em seu blog no 247.
"A trombada entre o ex-ministro da Educação, Cid Gomes,
com a Câmara foi um limão nas relações entre os dois poderes e entre o governo
e o PMDB. Mas Dilma pode fazer uma limonada, partindo para ampla recomposição
do ministério, que represente efetivamente uma nova pactuação política. O PMDB,
como tem defendido o ex-presidente Lula, pode conquistar um papel mais
preponderante. Goste-se dele ou não, é a “real politik”: em nosso
presidencialismo parlamentarista, ninguém governa sem o PMDB", pondera
ela.
A jornalista ressalta que "sinais eloquentes de que o
PMDB levará a melhor foram o silêncio da base aliada durante sua tumultuada
apresentação na Câmara e o aviso imediato do Palácio ao próprio Eduardo Cunha,
presidente da Casa, de que Cid não era mais ministro". Mas ela faz alguns
questionamentos: "A nova correlação de forças dentro da coalizão suscita,
entretanto, duas perguntas: Como ficará o Pros? Terá outro ministério? E como
será a convivência do PSD do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, com um PMDB
mais musculoso no governo?".
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