Resultado de um esforço maior de comunicação do governo, e
ampliação das conversas de Dilma com a sociedade, incluindo blogueiros e
movimentos sociais, a aprovação da presidenta começou a disparar nas últimas
semanas.
Esta é a razão, provavelmente, pela qual os institutos de
pesquisa do golpe pararam de fazer sondagens sobre a aprovação do governo e da
presidenta.
A aprovação de Dilma, segundo apuração feita pelo instituto
Paraná Pesquisas, está chegando perto de 20%, o maior nível em mais de um ano.
E isso apenas na cidade de São Paulo. O eleitorado de Dilma sempre foi maior em
cidades pequenas e no Nordeste.
Por isso, a Câmara de Deputados liderada por Eduardo Cunha
correu tanto para aprovar logo o impeachment, sob o batuque histérico da
imprensa golpista. Mais um pouco de tempo e o número de pessoas conscientes das
tramoias golpistas por trás do impeachment poderia crescer ao ponto de
inviabilizá-lo.
Corre, golpe, corre!
O portal Terra anunciou nesta sexta-feira (6) a seguinte
notícia: Perto da votação, popularidade de Dilma é a maior em um ano.
Leia na íntegra:
A poucos dias votação da admissão do pedido de impeachment
pelo Senado, o governo da presidenta Dilma Rousseff é aprovado por 18,2%,
segundo pesquisa da Paraná Pesquisas feita com exclusividade para O Financista
. A enquete foi realizada entre 30 de abril e 04 de maio, com 1.204 eleitores
com 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. O trabalho mostra, ainda que a
desaprovação ao governo Dilma é de 77,6%. Outros 4,2% não souberam ou não
opinaram.
O que chama a atenção é que a aprovação de Dilma é maior que
a das duas pesquisas anteriores. Em junho de 2015, 10,4% dos participantes
aprovavam a gestão petista; em agosto de 2015, a taxa havia caído para 8,3%. Já
desaprovavam a presidente 87,6% em junho e 89,1% em agosto.
Quando se considera o gênero, as mulheres são as que mais
aprovam Dilma, com 19%, ante os 17,3% de homens. Já 75,8% das mulheres e 79,6%
dos homens reprovam o governo. Por idade, os entrevistados com 60 anos ou mais
são os maiores apoiadores da presidente, com 21,8% de aprovação e 73,9% de desaprovação.
Os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, são os que mais a reprovam:
80,1%.
Ainda segundo a Paraná Pesquisas, em relação ao grau de
instrução, as pessoas com ensino fundamental são as que mais aprovam Dilma, com
21,9%. Já o grupo com maior reprovação é o que cursou ensino superior: 81,7%.
Com renda ou sem renda?
Um dado interessante é a divisão entre quem está ou não no
mercado de trabalho. Entre os que integram a População Economicamente Ativa
(PEA), 17% aprovam e 79% desaprovam o governo Dilma. A PEA é definida pelo IBGE
como a população que está ocupada (empregados com carteira assinada ou não;
autônomos e empresários), ou que está ativamente engajada em encontrar uma
fonte de renda (desempregados em busca de recolocação e jovens procurando seu
primeiro emprego). Em agosto do ano passado, por exemplo, a PEA do Brasil
somava mais de 24 milhões de pessoas.
Já entre quem integra a População Não Economicamente Ativa
(PNEA), 20,6% aprovam Dilma e 74,6% reprovam. A PNEA é composta por aqueles que
não possuem fonte própria de renda, nem estão engajados em encontrá-la, como
estudantes, donas e donos de casa. Em agosto de 2015, a PNEA era estimada pelo
IBGE em pouco mais de 19 milhões de pessoas (aquelas com 15 ou mais anos,
segundo a PNAD).
Fonte: O Cafezinho
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