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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

China: 70 anos de avanços sem dogmas preservando uma cultura milenar

Nos 70 anos de República Popular da China, a abertura e modernização de 1978 é o marco de um país que sabe avançar sem dogmas preservando sua essência


Por Luiz Rodrigues*

Uma das belezas da vida é aprender a usar as novas tecnologias, se adaptar aos novos tempos, mas ainda assim sermos capazes de preservar a nossa essência. Ser quem verdadeiramente somos. Mudar aquilo que nós queremos mudar em nós e não somente “ir na onda”. Autoconsciência e serenidade são qualidades que muitos gostam de cultivar em si mesmos. Também olhando por este ângulo, os 70 anos da República Popular da China merecem ser motivo de comemoração pelo povo chinês. Neste período pós-revolução de 1949, o país sob a liderança do Partido Comunista não somente alcançou progresso material e econômico em velocidade recorde, mas soube também manter suas características chinesas respeitando as condições e realidades do seu povo.

A mudança nunca é um processo fácil. Sejam as grandes revoluções ou as reformas esporádicas, mudar causa complicações. Por exemplo, o primeiro dia na escola pode ser o passaporte para uma vida mais independente e com mais amigos, mas as crianças choram ao ter que deixar seus pais no portão de entrada. Sobre as mudanças, nestes 70 anos de República Popular da China, um dos marcos mais mal compreendidos no Ocidente é a chamada Reforma e Abertura de Deng Xiaoping de 1978, que no fim do ano passado completou 40 anos. Àquela época, a China fez um balanço das primeiras décadas de revolução, avaliou os avanços e os gargalos, avaliou a conjuntura, e decidiu apostar no socialismo de mercado e numa maior inserção de sua economia no comércio internacional.

Este processo de grandes mudanças iniciado no fim da década de 70 foi interpretado superficialmente por alguns ideólogos ligados às potências ocidentais como uma “transição ao capitalismo”. Esta narrativa logo se tornou dominante no Ocidente. Prisioneiros de uma mentalidade dual típica de guerra fria, seria difícil explicar que alguns mercados ficariam abertos à República Popular da China em troca de rearranjos geopolíticos de redução de rivalidades. Não combinava com a grande narrativa que vinha sendo contada de tentar isolar o bloco soviético com alegações acerca de divergências de ideologia. Ficaria escancarado que os interesses eram mais complexos. Assim, o Ocidente optou por explicações que se mostrariam insuficientes.

Deng Xiaoping era uma figura emblemática. Tendo se juntado ao Partido Comunista Chinês nos anos 20 em seus estudos na França, foi mandado à Moscou quando a NEP (Nova Política Econômica) de Lênin dava os seus primeiros frutos na aceleração do crescimento econômico da recém-criada União Soviética. Tendo vivido experiência da NEP, para Deng, o socialismo que cria condições materiais para a realização dos trabalhadores pressupunha mercados. Mercados coordenados sob um planejamento estatal vigoroso e com controle do Estado em setores estratégicos. Ainda assim, mercado. O próprio capitalismo em seu estágio avançado nos mostra alguns limites: por questões técnicas nem todos os setores são monopolizados ou oligopolizados no capitalismo. Se a produção agrícola e o pequeno comércio estão pulverizados num determinado momento no capitalismo, é porque provavelmente não existem condições técnicas de fazer a coordenação. Se a siderurgia está oligopolizada, provavelmente há maior capacidade de o Estado ter meios técnicos de fazer coordenação mais direta.

Com base na vivência e na análise, o processo chinês de abertura econômico foi planejado para manter a soberania. A partir dos anos 80, diversas empresas estrangeiras foram admitidas a produzir na China, mas somente em joint-ventures com empresas chinesas, a quase maioria, estatais. Por exemplo, as primeiras montadoras, costumavam ser participação de meio-a-meio entre a estrangeira, Volkswagen ou GM e a estatal chinesa SAIC. O governo chinês participava dos lucros, dos riscos, mas principalmente, ia aprendendo a fazer carros fazendo carros. Joseph Stiglitz, economista americano detentor de prêmio Nobel tem uma obra que explica a importância do aprendizado no ambiente de negócios chamado “Creating a Learning Society”. A China soube fazer bem esse aprendizado e décadas depois, engenheiros e executivos experientes da SAIC passaram a produzir diretamente automóveis pela SAIC ou se juntaram a outras empresas estatais que passavam da produção de motos e mobiletes para automóveis ou fundaram empresas com recursos dos bancos estatais chineses. Esse processo da indústria automotiva se repetiu em diversos outros setores.


A administração da abertura econômica, no entanto, não se deu só com as “joint-ventures” e o impulsionamento a indústrias chinesas que disputavam e disputam mercados importantes. Também se deu com o controle estatal direto sobre setores estratégicos. No petróleo, por exemplo, extração, refino e distribuição estão na mão de empresas estatais. Com a telefonia celular e internet, ocorre a mesma coisa: várias operadoras estatais. A multiplicidade de empresas estatais tem explicação: no fim dos anos 70, estudos prospectivos chineses apontavam os problemas da falta de competição na União Soviética como um dos fatores da estagnação econômica daquele país. Temendo seguir pelo mesmo caminho, a resposta chinesa, ainda nos anos 80 foi criar empresas estatais espelho para que competissem umas com as outras. Três empresas de petróleo, por exemplo. Posteriormente, a venda de algumas ações minoritárias em bolsas de valores para que o mercado precificasse o desempenho das empresas. Afinal, se a empresa é do povo, ela precisa trabalhar para o desenvolvimento do país, não só para melhorar as condições de trabalho de seus próprios trabalhadores.

Todo esse processo de abertura e modernização teve também um forte componente de investimento estatal em pesquisa e desenvolvimento. Inicialmente para alcançar competência em indústrias maduras como automotiva, mas depois para competir em setores de ponta, como trens de alta velocidade e painéis solares. Seja com controle direto das empresas, no caso de indústrias de bens mais homogêneos, seja por meio do crédito (num país que quase todos os grandes bancos têm controle estatal), no caso das indústrias de pesquisa de maior risco em que a participação privada é maior, o Estado tem um papel fundamental no avanço tecnológico. Como explica a economista Mariana Mazzucato, professora da Universidade de Sussex, o Estado é fundamental como tomador de riscos.

Assim, a China soube avançar nas reformas, soube colocar o mercado para trabalhar e construir condições materiais melhores sem perder a ampla capacidade de coordenação para o desenvolvimento. Esse período de Reforma e Abertura é especialmente representativo dos 70 anos de República Popular da China. Com uma liderança que não se prende a dogmas ou a copiar modelos (até porque conforme nos explica o professor Elias Jabbour, ao fim e ao cabo modelos não existem, porque cada condição é única), a China soube avançar mantendo sua essência. A República Popular da China trabalha para implantar o socialismo, mas com características chinesas. Apesar de um choque inicial com alguns valores confucionistas, soube fazer as mudanças necessárias, mas preservar a essência, que é a essência da sociedade chinesa. Soube inserir o mercado na equação econômica sem sacrificar o planejamento socialista. Soube fazer abertura mantendo a soberania. Talvez a China tenha muito a nos ensinar, especialmente a avançar sem dogmas, sem medos e sem apego a modelos pré-fabricados. Indo na essência.

* Luiz Rodrigues é gestor público da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. É acadêmico do Mestrado Profissional em Desenvolvimento e Governança pela Escola Nacional de Administração Pública. É Especialista em Relações Internacionais pela UnB e engenheiro formado pela USP.

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