A afirmação do chefe da Divisão de Vigilância em Saúde,
Walter Sordi Junior, leva em conta os altos índices de infestação por Aedes
aegypti, o mosquito transmissor da doença
Os municípios da região estão em constante risco de epidemia
de dengue. O alerta foi feito ontem pelo o chefe da Divisão de Vigilância em
Saúde da 14ª Regional de Saúde, Walter Sordi Junior. Segundo ele, a explicação
está nos altos índices de infestação por Aedes aegypti, o mosquito transmissor
da doença.
O Ministério da Saúde considera tolerável a incidência
abaixo de 1%, mas 26 dos 28 municípios do Extremo-Noroeste ultrapassaram esse
percentual em um levantamento feito no começo deste ano. Nas próximas semanas
uma nova coleta de dados será feita pelas equipes das secretarias de Saúde.
Sordi Junior disse que se houver redução no índice de
infestação por Aedes aegypti, a quantidade de notificações e de casos positivos
de dengue terá queda gradativa, mas os resultados só serão percebidos a partir
de maio. Até lá, todo cuidado é necessário.
“As ações de combate [à dengue] precisam acontecer de forma
conjunta. A população precisa fazer a parte dela e o poder público também”,
destacou o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde. Ele garantiu que alguns
municípios adotaram medidas eficientes para evitar a epidemia, mas alguns não
estão tendo o mesmo sucesso.
O reflexo está nos números. De 1º de janeiro até 14 de março
deste ano foram registrados 2.515 casos suspeitos de dengue, dos quais 1.314
foram confirmados. Outros 788 ainda estão pendentes, aguardando resultados de
exames laboratoriais.
Os municípios com mais doentes são Nova Londrina (755 casos)
e Marilena (469 casos). Ambos enfrentam epidemia de dengue, mas os números já
estão sendo reduzidos, conforme apontou Sordi Junior. O terceiro da lista é
Itaúna (20 casos), que também está conseguindo controlar o avanço da doença.
Fonte: REINALDO SILVA - Diário do Noroeste
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