No fragor da campanha presidencial, enquanto nossas atenções se prendem com o desempenho dos gigantes da política nacional rumo ao palácio do planalto, os anões da política local se atracam dentro do quintal de casa e num emaranhado de sentimentos hostis um para com o outro, se tornam também o assunto da ordem do dia.
Desta vez, processos movidos por políticos da situação, contra políticos e pessoas da oposição, ameaçam mandato de vereador, um locutor de rádio e também funcionamento de emissora radiofônica.
Sabemos que os dois grupos que se alternam no poder andam a beira das vias de fato, basta acompanharmos as reuniões do legislativo no paço municipal e ouvirmos as entrevistas de ambos os políticos na imprensa local.
Tais comportamentos mostram um ambiente carregado, muito ódio e críticas ferozes tanto de um lado como de outro, percebe-se nisto tudo, muita questão pessoal, uma desunião maléfica onde o principal e direto prejudicado é o próprio município, o próprio povo. Enquanto eles se consomem em seus desafetos, o município não vê atendidas as suas carências.
É desesperador é lamentável, pois os dois grupos rivais e que constantemente se alternam no poder, possuem desgastes crônicos devido a essa desunião, discordância esta, que os deixam impotentes para solucionar problemas e para exterminar toda essa arenga prejudicial à sociedade novalondrinense.
Um município dividido contra si é incapaz de ir pra frente, ele se estagna, se retrocede se prejudica, e nós, povo, ficamos sem saída, sem perspectiva de melhora. O que se fazer? Pra onde correr se dois grupos de alternância não esquecem suas diferenças pessoais e partidárias?
Já que eles não se unem, cabe a nós nos unirmos, cabe a nós os principais lesados com tudo isso, criarmos um outro caminho, uma terceira via, onde não se tenha lugar para os rancores e os egoísmos de políticos eleitos e não eleitos.
Daqui a dois anos teremos eleições municipais, façamos nós a verdadeira mudança, somos um povo inteligente, capaz, sabemos de nossos anseios, conhecemos nossas dores e necessidades, se até hoje as duas únicas possibilidades não nos levaram adiante, vamos nós unidos, criar uma outra opção, comprometida com o bem do povo, com o bem comum, vamos dizer NÃO a tudo isso que estamos cansados de ver. Através da nossa união, temos a autoridade e a capacidade de eliminar toda esse descontentamento promovido pela mau querência dos dois grupos que se rivalizam a cada dia.
Estamos convictos de que mudar é preciso e vital. Pensemos nisso.
Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.
"Enquanto eles se consomem em seus desafetos, o município não vê atendidas as suas carências."
ResponderExcluirVerdade Mateus, e o principal prejudicado é o POVO de Nova Londrina. Mas temos sim uma terceira via já testada nas urnas em 2008 e talvez seja justamente este o motivo de tanto desespero! O POVO está vendo e acompanhando o que se passa em nossa cidade. Em 2012 a esperança vencerá o rancor!
Bélissimas palavras Mateus, infelismente Nova Londrina ainda vive esse mau de decacadas passada, provocado por políticos que insistem em dar continuidade ao mediocre, é importante lembrar que Cidade vizinha Loanda se desenvolveu muito mais do que Nova Londrina, quando buscou uma outra opção e assim cessou suas picuinhas.
ResponderExcluirIsso aí Mateus..eu apóio....Mateus para prefeito em 2012!!!
ResponderExcluircara belo texto está de parabéns, espero que daqui a dois anos as coisas comecem a mudar
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ResponderExcluirMeu caro Mateus, o pato quem sempre paga é o povo, enquanto eles disputam o poder, resumem a política em brigas pessoais, nós o povo, ficamos ai andando em ruas com péssimas condições, com uma saúde caótica. Esses são alguns dos problemas que enfrentamos diariamente devido a crise que o município enfrenta.
ResponderExcluirEles não se preocupam muito com isso, afinal, aos fins de semana, muitos deles estão em Maringá, Curitiba, Londrina, lá o asfalto é bom não danifica os seus caros carros, e quando ficam doentes eles tem planos de saúde. Para que se preocupar com a qualidade dos serviços prestados pelo município, a luta é apenas para quem se mantém no poder e nada mais.