O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,3% em
2013, na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O valor total
das riquezas geradas no Brasil no ano passado alcançou R$ 4,84 trilhões.
A economia brasileira cresceu 0,7% no quarto trimestre de
2013, na comparação com os três meses anteriores, evitando que o país caísse em
recessão técnica no final do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de
2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou crescimento de 1,9%.
O país poderia ter entrado em recessão técnica – quando há
retração por dois trimestres seguidos – no final do ano passado porque no
terceiro trimestre de 2013 o PIB havia encolhido 0,5% sobre o período
imediatamente anterior. A última vez que o país viveu essa situação foi no
final de 2008 e início de 2009, auge da crise financeira internacional.
O resultado do trimestre passado sobre os três meses
anteriores veio com a expansão do setor de serviços (0,7%) e do consumo das
famílias (0,7%) e do governo (0,8%). Nesta comparação, no entanto, a
agropecuária ficou estagnada e a indústria encolheu 0,2%. O fim de 2013 havia
surpreendido pelos fracos resultados na indústria e no varejo, que também
jogaram água fria sobre as expectativas de recuperação em 2014, um ano
eleitoral e que pode dificultar ainda mais a vida da presidente Dilma Rousseff,
que vai tentar a reeleição.
Em 2013 como um todo, a Formação Bruta de Capital Fixo –
medida de investimentos – foi a boa notícia, com crescimento de 6,3% sobre o
ano anterior. Também se destacou o setor agropecuário, com alta de 7% no
período, mas que tem um peso relativo menor no PIB. Para 2014, os
especialistas, segundo última pesquisa Focus do Banco Central, apontam que o
PIB deve crescer ainda menos, apenas 1,67%, expectativas que vêm se
deteriorando a cada dia. No final do ano passado, elas indicavam crescimento de
2%.
Setores
Pelo lado da produção, os três setores da economia tiveram
crescimento em 2013, com destaque para a agropecuária (7%). Os serviços
cresceram 2% e a indústria, 1,3%. Também tiveram crescimento o consumo das
famílias (2,3%) e o consumo governamental (1,9%). No setor externo, as
importações cresceram mais (8,4%) do que as exportações, que tiveram alta de
2,5%.
Com informações de Portal Vermelho Reuters e Agência Brasil
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