A tradição falou mais alto na final do interior do
Campeonato Paranaense. O Londrina derrotou o Maringá nos pênaltis, após segurar
o empate por 1 a
1 no tempo regulamentar. O Tubarão sagrou-se tetracampeão do torneio, e mandou
a Zebra, que disputava a Série A pela primeira vez nos quatro anos de história,
pastar.
O primeiro tempo do jogo teve todos os ingredientes de uma
grande final. Foi movimentado, teve polêmica, gols e chances múltiplas para
ambas as equipes. Logo no lance que abriu a partida, o camisa 10 Max, do
Maringá, carimbou o travessão adversário. Empurrado pela força das
arquibancadas, o time da casa fez pressão nos primeiros minutos. Mas foi a
equipe visitante que abriu o placar.
Em jogada individual, Maicon Silva chamou a marcação para
dançar, invadiu a área e marcou um golaço a favor do Londrina, aos 27 minutos
do primeiro tempo. Mas o desânimo no Willie Davids durou apenas três minutos.
Logo depois, Cristiano subiu de cabeça, tornou-se artilheiro isolado do torneio
com 10 gols, e deixou tudo igual.
Na etapa final, com medo de sofrer o gol derradeiro, ambas
as equipes diminuíram o ritmo. O Maringa foi melhor, e obrigou o goleiro Vitor
a grandes defesas. Já na reta final, aos 40 minutos, o meia Max invadiu a área
e foi derrubado. O árbitro deixou a partida sair.
Nos pênaltis, o Maringá teve o melhor início possível.
Ednaldo começou defendendo a cobrança de Rone Dias. Em seguida, Max colocou a
Zebra à frente. Na terceira série, Vitor defendeu cobrança de Fabio Martins.
O placar marcava 4
a 3 para o Londrina, quando Cristiano pegou a bola para
cobrar a favor do Maringá. Cabia ao artilheiro do campeonato manter os
anfitriões na disputa. Mas na tentativa de tirar demais do camisa 1 adversário,
chutou para fora. O título ficou com o Tubarão, que engoliu a zebra na disputa
de pênaltis.
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