A reunião aconteceu na manhã de ontem na sede da Amunpar em Paranavaí Foto: Robson Fracaroli |
A reunião aconteceu na manhã de ontem na sede da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar), em Paranavaí. Atualmente cinco mil pacientes aguardam para fazer algum tipo de cirurgia.
Os dados do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) indicam
uma demanda reprimida de quase cinco mil cirurgias eletivas nas cidades que
integram a Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar). A fila
pode diminuir caso haja consenso em uma proposta apresentada aos prefeitos na
manhã de ontem em Paranavaí.
A ideia do CIS é firmar um protocolo com os médicos que
passarão a fazer as cirurgias em horários diferenciados. Estudos mostram que as
áreas de maior demanda são as de otorrino, vascular e ortopedia.
O presidente do Consórcio Intermunicipal, Sérgio Ferreira,
explica que as pessoas precisam deixar suas cidades para buscar atendimento
especializado em outros centros e isso custa caro para as administrações
municipais.
“Na maioria das vezes não é obrigação do município, porém,
não podemos deixar nossa população sem assistência. Assumimos responsabilidade
que não é nossa”, disse Sérgio Ferreira, prefeito de Santa Mônica.
Ferreira explanou que caso haja a participação dos prefeitos
que integram a Amunpar em firmar este protocolo, será possível dobrar o número
de cirurgias realizadas na Santa Casa e no Hospital Regional, em Paranavaí.
“Mensalmente são realizadas mais de 100 cirurgias eletivas
por mês. Caso haja a participação de todos será possível dobrar esses números”,
disse o presidente do CIS.
TRANSPORTE - Os prefeitos também debateram sobre a
possibilidade de firmar parceria com a empresa Viação Garcia para transporte de
pacientes da região Noroeste até a capital do estado.
De acordo com o convênio proposto pela empresa, em Curitiba
eles também ficam responsáveis pelo transporte dos pacientes da rodoviária até
o local da consulta. Uma sala de espera também seria montada para atender os
usuários.
O prefeito de Paraíso do Norte, Laércio Freitas, disse que o
custo será menor e os passageiros terão um transporte de qualidade. “Pelo que
foi explicado, para o meu município será algo vantajoso na questão financeira
porque gastaremos menos. Além disso, estaremos oferecendo um serviço de
qualidade para as pessoas que necessitam se deslocar para fazer tratamento na
capital”, comentou Freitas.
MAPEAMENTO - Os prefeitos também receberam informações sobre
o Mapeamento do Uso de Solo, uma ferramenta que pode fazer aumentar a
arrecadação das Prefeituras, assim como ajudar no desenvolvimento regional.
O prefeito Carlos Maia, de São João do Caiuá, defendeu a
adesão dos prefeitos ao projeto. “Efetivamente não haverá custo para
participarmos desse projeto. O resultado dele é positivo já que as imagens de
satélites servirão para identificar com exatidão as áreas e as quantidades de
cada cultura existente na zona rural dos municípios. Isso poderá dar um salto
nos valores do ICMS que hoje são repassados com base em dados especulativos”,
afirmou o prefeito.
O presidente da Amunpar, Carlos Henrique Rossato Gomes,
prefeito de Paranavaí, presidiu a reunião ontem de manhã. Disse que fará parte
da diretoria da Federação de Municípios do Paraná, que será reativada. “Como
representante da Amunpar levarei nossas demandas regionais para serem incluídas
na pauta de reivindicações”, afirmou.
A reunião da Amunpar contou com a participação dos prefeitos
Altamiro Pereira Santana (Alto Paraná);
Carlos Henrique Rossato Gomes (Paranavaí);
Daniel Domingos Pereira (Diamante do Norte);
José Antônio Bonvechio (Planaltina do Paraná);
José Carlos da Silva Maia (São João do Caiuá);
José Luiz Santos (São Carlos do Ivaí);
Júlio César da Silva Leite (Terra Rica);
Laércio de Freitas (Paraíso do Norte);
Osmar Stachovski (Santo Antônio do Caiuá);
Reinaldo Pinheiro da Silva (Mirador);
Rozinei Aparecida Roggiotto Oliveira (Querência do Norte);
Sérgio José Ferreira (Santa Mônica).
Via - Diário do Noroeste
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