É óbvio que o maior derrotado na ‘Batalha da Assembleia’ foi o governador Beto Richa (PSDB). Até as capivaras do Parque Barigui, em Curitiba, sabem disso, mas o Palácio Iguaçu já procura bodes expiatórios para levar a culpa pela desastrada estratégia no lugar do chefe.
Também é óbvio, mas às vezes o óbvio precisa ser dito, que os vencedores da quiproquó desta quinta-feira (12), no Centro Cívico, na capital, foram os 200 mil funcionários públicos, em particular, e a sociedade paranaense, em geral.
Abaixo, pois, vamos à listas dos vencedores e perdedores:
QUEM PERDE
Beto Richa – governador do PSDB.
Deonilson Roldo – chefe de gabinete do governador.
Eduardo Sciarra – chefe da Casa Civil, que nem conseguiu segurar o próprio partido (PSD).
Fernando Francischini – assumiu o comando da fracassada operação policial.
Ademar Traiano – não consegui terminar a sessão do tratoraço.
Luiz Carlos Martins – lançou nota oficial dizendo que só participaria de sessão no plenário, mas, uma hora depois, se sujeitou a pegar carona no caveirão da PM.
Ratinho Júnior – líder do PSC, que nas redes sociais está sendo chamado de “Partido dos Sem Caráter”.
Mara Lima – deputada tucana virou alvo dos próprios evangélicos.
Mauro Ricardo (Sec. da Fazenda)- não conseguiu enrolar os paranaenses.
Deputados novatos que compraram “terreno na Lua” (by Paulo Bernardo) do governador tucano.
QUEM GANHA
Hermes Leão (presidente da APP-Sindicato) – que se firmou como liderança política e sindical.
Roberto Requião – deu suporte estratégico aos grevistas através da TV 15.
Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) – sabe faturar inclusive na derrota.
Ezequias Moreira – estava em férias.
Marcelo Cattani – estava afastado do birô estratégico.
Requião Filho (PMDB) – mostrou firmeza política e brilho próprio.
Fernando Xavier – ficou distante da confusão.
Valdir Rossoni – a frase “no tempo do Rossoni isso não acontecia” foi dita várias vezes durante a “Batalha da Assembleia”.
Cida Borghetti – surfa quando enfraquece o titular do Palácio Iguaçu.
Bancada de oposição.
Chico Brasileiro e Ney Leprevost – não seguiram orientação de Sciarra.
Polícia Militar – que descumpriu ordens superiores de bater nos professores.
Via Blogue do Esmael
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