Integrantes de movimentos sociais com diferentes
reivindicações, reunidos em Brasília, começam a descer a Esplanada dos
Ministérios, após o encerramento do desfile de 7 de Setembro.
Manifestantes do Grito dos Excluídos ocuparam a Esplanada dos Ministérios |
Representantes do Grito dos Excluídos, grupo que
tradicionalmente faz manifestação no Dia da Independência, defendem a
democracia e reformas estruturais, como a urbana, a agrária e a política. Os
integrantes se aglomeraram em frente à Catedral de Brasília.
“Temos um leque amplo de reivindicações, defendemos a
democracia e somos contra a intervenção militar. Somos cerca de 40 organizações
que reúnem aqueles que precisam ser ouvidos”, disse o coordenador do Grito dos
Excluídos, Fábio Miranda. Segundo a organização, o ato mobilizou 1,5 mil
manifestantes.
Um grupo a favor da presidenta Dilma também se reuniu em
frente à Catedral, com bandeiras do PT, do Brasil e com faixas de apoio ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A pátria tem que ter a
governabilidade em primeiro lugar, mesmo que haja divergência em alguns
pontos”, destacou Fred Vasconcelos, da Central de Movimentos Populares.
Em outro ponto da Esplanada, próximo ao Museu da República,
estão as organizações ligadas à oposição inconformada com o resultado das
urnas. Eles levaram bonecos inflados de Dilma e do ex-presidente Lula que, por
ironia do destino, murcharam durante a caminhada por defeito de fábrica.
Os movimentos populares também realizam atos em diversas
cidades do país para cobrar a realização de reformas de base pelo governo e o
Congresso brasileiro.
Na capital paulista, manifestação percorrem as principais
ruas do centro. O ato iniciou com concentração na Praça Osvaldo Cruz. Também
haverá a 28ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras para a catedral de
Aparecida, no norte do estado paulista. O ato encerra no Monumento às
Bandeiras, em frente ao Parque Ibirapuera.
Via - Portal Vermelho
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