Magistrada determinou a penhora dos bens da OAS incluindo o
triplex que a Lava Jato diz que pertence ao ex-presidente Lula.
Decisão de juíza do DF confirma que triplex do Guarujá
pertence a OAS Empreendimentos
Juíza determinou a penhora de bens da empresa, entre eles o
famoso apartamento atribuído a Lula na operação Lava Jato
A juíza Luciana Correa Tôrres de Oliveira, da 2ª Vara de
Execução e Títulos no Distrito Federal, determinou a penhora dos bens da OAS; o
detalhe é que um dos ativos penhorados é justamente o triplex que a Lava Jato
diz que pertence ao ex-presidente Lula.
Segundo informações do blog do jornalista Mino Pedrosa, uma
decisão da juíza Luciana Corrêa Tôrres de Oliveira, da 2ª Vara de Execução e
Títulos no Distrito Federal, se contrapõe à investigação da Lava Jato sobre o
triplex do Guarujá. O processo atende uma empresa que solicita o pagamento de
dívidas em desfavor da OAS Empreendimentos.
O Centro Empresarial que estava sendo construído no Distrito
Federal tinha contrato em Sociedade de Propósito Específico (SPE). A empresa
credora impetrou uma ação de cobrança no valor de R$ 7,2 milhões corrigidos. A
juíza acatou e determinou o bloqueio nas contas da OAS Empreendimentos,
encontrando apenas R$ 10 mil reais. A empresa credora fez busca nos cartórios
em todo Brasil e achou em um mesmo CNPJ quatro imóveis no Guarujá em nome da
OAS Empreendimentos.
Para a surpresa dos empresários brasilienses, um dos imóveis
trata-se do apartamento polêmico triplex no Guarujá, atribuído ao ex-presidente
Lula. Em Brasília, a juíza entende que, o apartamento no Edifício Solaris, na
Praia das Astúrias, no Guarujá, endereço do triplex que levou o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva à condenação em primeira instância, registrado em
cartório em nome da empreiteira OAS Empreendimentos, cabe penhora, por se
tratar de dívidas contraídas pela OAS que, é de fato e de direito, proprietária
do imóvel.
Com essa decisão, a defesa do ex-presidente Lula, pode pedir
o adiamento do julgamento marcado para o dia 24 de janeiro em Porto Alegre.
*Com informações do blog do jornalista Mino Pedrosa
Edição: Mauro Ramos
Via - Jornal GGN
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