Caracas, 27 jul - As homenagens pelo natalício em 1954 do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez (1999-2013) se centrarão hoje na dedicação ao trabalho do líder da Revolução Bolivariana.
Segundo o programa iniciado no dia 24 de julho e vai até
manhã -quando Chávez cumpriria 61 anos-, nesta segunda-feira também recordarão
o vendedor de Aranhas, doce de lechosa (papaia ou frutabomba) que
comercializava quando menino em sua natal Sabaneta.
Para o dia 28 de julho, no fechamento das atividades por
todo o país, renderão tributo à criação artística através da copla e da
pintura, as quais Chávez cultivou com paixão ao longo de sua vida.
Em uma carta dirigida à nação sul-americana, Rosa Virginia,
filha de Chávez e Presidenta da Fundação Comandante Eterno, disse que nestes dias
demonstrarão a vigência de sua obra e a capacidade de seguir esse caminho para
acender o fogo pátrio.
A frase "semeando amor, colhemos pátria", eixo
desta iniciativa, disse, resume a mística destas jornadas.
A homenagem a Chávez inclui também visitas ao Quartel da
Montanha, onde repousam seus restos mortais, bem como oficinas sobre seu
pensamento.
Ontem, o presidente Nicolás Maduro afirmou nesse recinto
patrimonial que uma das grandes contribuições de Chávez foi a Missão Milagre,
que criou em 2005 junto ao líder da Revolução Cubana, Fidel Castro; e graças à
qual recuperaram a visão mais de quatro milhões de pessoas.
Maduro realçou o amor, a solidariedade e as essências
humanistas do programa, que sugeriu ao papa Francisco, segundo revelou,
estender seus benefícios a outras regiões do mundo com a ajuda do Vaticano e
das nações da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América.
De acordo com o vice-presidente de Planejamento e
Conhecimento, Ricardo Menéndez, o falecido dignatário deve ser recordado como o
homem que devolveu ao povo venezuelano seu direito originário de ser Governo.
Frente às novas arremetidas contra o atual executivo
dirigido por Maduro, a autoridade também chamou os venezuelanos a fortalecer
sua organização e avançar na consolidação da união nacional, para proteger em
primeiro lugar as conquistas em matéria social.
Por sua vez, o ministro para a Defesa, Vladimir Padrino,
destacou que o legado de Chávez garante o caminho para uma sociedade cheia de
princípios e valores, afastados dos malévolos interesses do capital que só
buscam maltratar o povo.
Enquanto o vice-presidente para o Socialismo Territorial,
Elías Jaua, considerou que nessa esfera são impulsionados os grandes sonhos de
Chávez relacionados à moradia, atenção às comunidades e ao poder popular, entre
outros.
Além disso, realçou a vontade de Chávez para enfrentar os
obstáculos e avançar para a vitória.
Via Prensa Latina
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