O presidente da Colômbia Juan Manuel Santos foi reeleito
neste domingo (15) para mais um mandato de quatro anos (2014-2018). Ele obteve
50,90%, contra 45,04% do seu contendor, Óscar Iván Zuluaga. Santos recebeu
7.784.916 votos, e Zuluaga 6.888.639.
A partir do encerramento da votação, às 16h00, horário
local, começaram a chegar centenas de partidários do presidente ao espaço
reservado para acompanhar a apuração.
A bandeira da campanha de Santos foi o processo de paz que
seu governo leva a efeito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(Farc) e que pode tomar ainda mais força se forem iniciados os diálogos também
com o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Na medida em que iam sendo divulgados os resultados, que
provocaram uma explosão de alegria quando a vantagem do mandatário ficou clara,
seus partidários começaram a gritar: “Se vive, se sente, Santos
presidente".
Ao menos 32,9 milhões de colombianos estavam aptos a votar
neste domingo para eleger o presidente para e decidir assim se queriam a
continuidade do processo de paz para pôr fim a meio século de conflito armado
interno tal como o governo de Santos tem desenvolvido desee 2012 com as Farc.
Santos foi apoiado no segundo turno pelo partido de esquerda
União Patriótica, o movimento político e social Marcha Patriótica, o Partido
Progressista, o Opção Cidadã, a presidenta do Polo Democrático, Clara López, e
uma parte da bancada desse agrupamento político.
Igualmente, apoiam Santos 80 por cento da bancada
conservadora e a maioria da Aliança Verde.
Sua candidatura foi apoiada também pelas três grandes
centrais sindicais do país: a Central Geral do Trabalho, a Central Unitária dos
Trabalhadores e a Confederação Geral do Trabalho, que representam 90 por cento
do sindicalismo colombiano.
A candidatura de Santos também recebeu o apoio da
Organização Nacional Indígena, que agrupa 80 por cento dessa população, o setor
camponês, a Federação Colombiana de Educadores, sindicatos operários, artistas
e ex-presidentes, como Belisário Betancurt, Ernesto Samper e César Gavíria,
chefe de sua campanha.
Redação do Vermelho, com agências
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