Na quinta-feira passada (19), a Editora Abril, que publica a
pornográfica 'Veja', anunciou a extinção de mais três revistas: 'Playboy',
'Men's Health' e 'Women's Health'.
O motivo foi a dificuldade para o pagamento dos royalties às
duas empresas ianques que controlam as marcas - a Playboy Enterprises e a
Rodale Press. A decisão confirma a grave crise financeira vivida pelo império
da famiglia Civita, que está totalmente endividado e caminha para a falência -
segundo vários especialistas. Nos últimos meses, a Editora Abril demitiu
centenas de funcionários, rebaixou salários e fechou vários títulos.
No caso da 'Playboy", o desfecho é emblemático. A
publicação chegou a vender mais de 1,25 milhão de exemplares e reuniu inúmeros
articulistas de prestígio. A explosão da internet acelerou o declínio da
revista com fotos de mulheres nuas. Com o agravamento da crise, a sua redação
foi esvaziada e a revista perdeu qualquer interesse. Nos últimos tempos, a
'Playboy' tinha uma tiragem inferior a 30 mil exemplares e os anunciantes
minguaram. Num círculo vicioso, a famiglia Civita não teve mais como pagar os
altos cachês para as suas estrelas. Os royalties ultrapassaram os lucros de
algumas edições.
O ritmo da crise da Editora Abril - que ela batizou de
"reestruturação" - é cada vez mais acelerado. Em 2013, o império se
desfez das revistas "Runner's World", "Alfa",
"Bravo!", "Lola", "Gloss". Em 2014, as edições
impressas de "Veja Belo Horizonte", "Veja Brasília" e
"Info" também foram extintas. Em junho de 2015, as revistas
"Você RH", "Você S/A", "Tititi",
"Placar", "Ana Maria", "Arquitetura &
Construção" e "Contigo!" foram vendidas. A pergunta que fica é
até quando vai durar a mais pornográfica de todas as publicações da Editora
Abril, a asquerosa revista "Veja"?
Via-Blog do Miro
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