Enquanto alguns rezam por Paris após o ataque, as orações
dos terroristas e de seus simpatizantes já foram atendidas.
Muçulmanos e cristãos têm o mesmo Deus |
Por Michael Stone
para Progressive Secular Humanist
Enquanto alguns rezam por Paris após o ataque, as orações
dos terroristas e de seus simpatizantes já foram atendidas.
Para os terroristas islâmicos e aqueles muçulmanos que o
apoiam, a morte e destruição em Paris são uma resposta às suas orações, e
servem como validação da sua fé.
Os cristãos e os muçulmanos moderados que estão orando pelas
vítimas dos ataques terroristas o fazem para o mesmo Deus, o Deus de Abraão,
dos terroristas e seus simpatizantes.
Ou Deus ajudou os terroristas a matarem e mutilarem centenas
de inocentes; ou Deus viu tudo e nada fez.
A verdade desconfortável é que Deus não existe, e as orações
por Paris são gestos inúteis de pessoas confusas e desesperadas.
As orações são masturbações espirituais: elas podem fazer as
pessoas se sentirem um pouco melhor, mas não contribuem em nada para a mudança
no mundo real.
Orações são as consequências de crenças irracionais, e são
crenças irracionais que permitem que as pessoas façam coisas irracionais, como
matar em nome de um deus.
Orações não são a resposta. Elas são o problema.
Em vez de rezar, precisamos permanecer firmes contra o
extremismo religioso. Para desafiar os terroristas devemos abraçar a nossa
humanidade. Temos de superar as superstições religiosas que nos dividem.
Devemos estar dispostos a enfrentar o desafio do extremismo
islâmico, sem demonizar os muçulmanos individualmente, e sem fazer concessões
ao horror e terror cometidos em nome do Islã.
Nós devemos transcender a esse ódio.
Fonte Paulopes
Via - O Ornitorrinco
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