Vou-me de novo
Lançando-me no ar
Sem nada
Sem corpo
Nem rede debaixo
Pstu psol pcb
Respeitosamente
Haverá não
Nunca houve
E me redescubro no PT
Eu e minhas dúvidas
Prefiro ainda
Mover-me duvidando
Com gentes que duvidam
E não vomitam certezas
Prefiro a sujeira dos erros
Que a limpeza enganadora
De quem nunca erra
Porque nunca arrisca
O lançar-se no ar
Sem paraquedas de teorias
Quem nunca arrisca
O lançar-se na vida real
Para sujar-se com o povo
O poema que faço
Entretanto
Não livra a cara dos petistas de merda
E nem a minha
Mas eu faço
Por ser esta a faina
Dos poetas desgraçados
O PT tem salvação?
Tem não
Mas não quero ser salvo
Quero o enxofroso caminho
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