A decisão de promover uma auditoria das urnas foi tomada
apenas quatro dias depois do 2º turno das eleições presidenciais do ano passado
e foi o primeiro movimento golpista de Aécio Neves.
Aécio Neves e seus pares golpistas sofrem uma derrota. os
votos da eleição presidencial, finalmente foram contados. E Aécio não é o
presidente. Ele foi sim derrotado por Dilma.
Quase um ano depois de o PSDB pedir autorização ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) para promover uma auditoria sobre o resultado da
eleição presidencial de 2014, o partido concluiu na semana passada que não
houve fraude no processo.
Um documento elaborado pelo departamento jurídico da sigla
deve ser apresentado ao TSE nesta semana, provavelmente na quarta-feira,
dizendo que o relatório das urnas não é "conclusivo" em relação a
fraudes, mas que o sistema de voto eletrônico "não permite a plena
auditagem".
Segundo o relato de tucanos que tiveram acesso ao documento,
o PSDB vai sugerir que o tribunal faça uma série de alterações no sistema de
votação, como adoção do voto impresso, unificação do horário da eleição em todo
território nacional e aperfeiçoamento do sistema de voto paralelo, adaptando-se
ao voto biométrico. Os tucanos pedirão que o TSE faça um "tese de
penetração", procedimento que consiste em forjar um ataque de hacker a uma
urna em condições normais de uso.
A decisão de promover uma auditoria das urnas foi tomada
apenas quatro dias depois do 2º turno das eleições presidenciais do ano passado
e foi o primeiro movimento do PSDB de contestação ao resultado do pleito. Em
dezembro, o partido abriu outra frente ao protocolar no TSE um pedido de
cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff e Michel Temer com
alegação de que eles teriam praticado abuso do poder político e econômico na
campanha eleitoral.
Com o acirramento da crise política, o julgamento pelo
Tribunal de Contas da União (TCU) das contas do governo e no TSE da ação aberta
pelo PSDB, o pedido de auditoria se tornou, nas palavras de um tucano,
"obsoleto".
A avaliação majoritária do partido é de que a iniciativa
acabou se tornando um problema porque reforçaria o discurso governista de que a
oposição quer ganhar a eleição no tapetão.
Carlos Sampaio, disse que não poderia falar sobre a
auditoria,
A assessoria do TSE afirmou que "até o presente
momento" não foi protocolado pelo interessado (o PSDB) qualquer
manifestação nos autos do processo. As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
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