Aquilo que antes era inimaginável aconteceu hoje, dando prova que o destino não segue a risca dos nossos planos.
O fusca 73 que me era parte pessoal já não está mais sob meu domínio, separei-me daquele que dispensei enorme apreço...
O fusca que se tornou minha cara.
Quantas vezes fui identificado através dele?
Foi-se o meu canarinho...
Quantas confidências ele testemunhou? “Ah se meu fusca falasse”.
O fusca de tantas aventuras, de tantos serenos, de tantas madrugadas.
Meu velho fusca, cenário de meditações, de risos, de despedidas, até de lagrimas.
O fusca prestador de socorro, o fusca que precisou de socorro.
Fusca de tantas caronas, o fusca ambulância, quantos moribundos transportamos para o pronto socorro?
Eu e meu fusca nos mesclamos às vezes nos tornamos únicos. Como ele e com ele fui discriminado e elogiado, fui de céu a inferno, de inferno a céu.
Porém hoje chegou o dia do fim e numa mistura de ansiedade, saudosismo, gratidão e remorso, disse adeus ao meu grande amigo máquina, deixei para trás a minha querida lata...
Separo-me com a certeza de que carro nenhum que porventura eu possuir terá o valor afetivo que eu tive pelo meu bom canarinho...
Amigos de copo e de cruz emprestem-me vossos ombros. Separei-me do meu escudeiro...
Que o tempo amenize a dor de minha abstinência do fusca.
Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.
Todos sentiremos saudades do fusca!!! rs
ResponderExcluirMateus...há vida após o fusca.....eu "agarantio", como diria seu Creisson.....já passei por isso com o Lula....
ResponderExcluirMas conta aí? tu vendeu o fusca pra comprar uma Pajero?
Silvia minha dileta Silvia, você voltou. Que bom.
ResponderExcluirQue história é essa de Pajero muié? Eu acredito que nessa encarnação eu nunca vou ter cacife pra possuir um bicho daquele não.
ô mo pai.
ResponderExcluirE agora como os enfermos serão levados até o hospital?...
o incrivel fusca movido a milagre estará nas mãos de outro.
Dozinha... Senti sua sua dor...
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