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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio anunciam novas medidas

 


O Comitê Olímpico Internacional (COI) e os organizadores do Tóquio 2020 anunciaram neste ultimo 28, novas ações com o objetivo de garantir a saúde dos atletas e torcedores japoneses nos jogos de verão contra o Covid-19.

Em coordenação com o governo nacional e as autoridades metropolitanas da capital japonesa, o COI confirmou a implementação das contramedidas do Covid-19 para oferecer a maior prioridade à segurança, para o bem de todos os envolvidos nos próximos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Dessa forma, a publicação dos livros de regras inclui nesta segunda edição a revisão e atualização dos protocolos de saúde após o surgimento de novas cepas mutantes do coronavírus e a evolução do quadro pandêmico.

Nesse sentido, as partes concordaram que os participantes da edição de Tóquio devem realizar dois testes do Covid-19 antes de chegar em solo japonês e, em princípio, os atletas e pessoal de apoio serão avaliados diariamente para minimizar o risco de casos positivos não detectados que possam transmitir o vírus.

Da mesma forma, as disposições aprovadas esclarecem que os participantes dos Jogos devem apenas seguir as atividades descritas em seu plano e minimizar o contato a um metro dos demais participantes.

Os envolvidos no evento olímpico devem utilizar exclusivamente veículos dedicados ao evento e não estão autorizados a demandar transporte público, além de comer apenas em locais limitados e sob a adoção de protocolos para a pandemia.

Com base na ciência e no conhecimento adquirido durante a evolução da pandemia, os livros de regras ou cartilhas levam em consideração as ferramentas mais eficazes para conter as infecções pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2, como o uso de máscaras, higiene pessoal e distanciamento físico.

A terceira publicação desses materiais será lançada em junho com a decisão quanto à lotação dos espectadores nas instalações olímpica e paralímpica, de acordo com a orientação geral do governo japonês.

O COI em conjunto com o Comitê Paraolímpico, o Grupo Preparatório de Tóquio e a Organização Mundial da Saúde ratificaram o compromisso de realizar os Jogos de acordo com o princípio da segurança e bem-estar dos atletas e do povo japonês.

Devido ao atraso causado pelo impacto do Covid-19 no mundo, a versão olímpica acontecerá de 23 de julho a 8 de agosto e as Paraolimpíadas acontecerão entre 24 de agosto e 5 de setembro.

Via – Prensa Latina

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Bolívia promove proteção mundial dos direitos indígenas

 


A Bolívia avança na tarefa de promover e proteger os direitos indígenas com sua participação em foros internacionais de alto nível, informou hoje o Itamaraty.

Nesta linha, o Vice-Ministro das Relações Exteriores, Freddy Mamani, participou nesta terça-feira de um evento virtual paralelo enquadrado na vigésima sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas para as Questões Indígenas, onde apoiou particularmente a defesa das línguas nativas.

Por outro lado, Mamani informou ali que na XXVII Cúpula Ibero-americana realizada em 21 de abril em Andorra, foram aprovados o Programa de Ação e o Comunicado Especial sobre a Criação do Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas.

Acrescentou que nesse Programa de Ação foi acordada a criação do Instituto Ibero-americano de Línguas Indígenas, cuja finalidade será promover o uso, a conservação e o desenvolvimento dessas línguas faladas na América Latina e no Caribe, apoiando-as nas sociedades e nos Estados no exercício dos direitos culturais e linguísticos.

Via – Prensa Latina

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Outro cristo no Brasil

 


O icônico cartão-postal do Brasil, o Cristo Redentor do Rio de Janeiro sob a Baía de Guanabara, será superado por outro que fica na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul.

Idealizada pelo escultor Genésio Gomes Moura, a nova atração terá 43 metros de altura, incluindo o pedestal, cinco vezes mais alta que a efígie carioca.

De aço e concreto, a estátua, também de braços abertos, começou a ser construída em julho de 2019 por iniciativa da Associação dos Amigos de Cristo (AACristo), formada por voluntários. O terreno que ocupa foi doado pelas famílias que idealizaram sua construção há quase uma década, enquanto o custo foi financiado exclusivamente com doações de pessoas físicas e jurídicas.

Segundo a associação, esta será a terceira escultura de Jesus mais alta do mundo. Os demais são na Polônia (52,5 metros) e no México (76 metros).

Os braços e a cabeça já foram colocados e a obra deve ser concluída ainda este ano, com um orçamento de US$ 350 mil.

'Com certeza é um dia de festa, de devoção', afirmou antes do avanço da execução Gilson Conzatti, vereador e filho de Adroaldo Conzatti, político da região que apoiou a ideia.

Adroaldo, que era prefeito da cidade, morreu em março de Covid-19.

No momento, a AACristo mantém uma campanha de arrecadação de fundos em seu site e abriu um sorteio para aumentar as doações.

O trabalho, que ganhou destaque nos últimos dias quando as peças já concluídas foram levantadas, chamou a atenção do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que zombou do projeto em seu perfil na rede social Twitter.

Diante do aborrecimento, Paes recebeu uma resposta divertida de seu homólogo de Encantado Jonas Calvi, convidando-o especialmente para a abertura.

(Retirado do Orb) – Via – Prensa Latina

terça-feira, 27 de abril de 2021

Portugal comemora a Revolução dos Cravos com desfile tradicional

 


Portugal comemorou no último dia 25, o 47º aniversário da Revolução dos Cravos com a aplicação de medidas higiénico-sanitárias e o tradicional desfile da Avenida Liberdade em Lisboa, suspenso em 2020 na sequência da pandemia de Covid-19.

Embora aquela emblemática artéria da capital portuguesa tenha ficado deserta há um ano - 'imagem inédita desde a chegada da democracia', devido ao confinamento, neste domingo voltaram os cravos vermelhos e das suas janelas, os cidadãos vão cantar Grândola, Vila Morena.

A composição de autoria de José Alfonso foi a escolhida pelo Movimento das Forças Armadas como sinal da Revolução dos Cravos e na madrugada de 25 de abril de 1974 foi transmitida pela Rádio Renascença, em advertência no início deste evento histórico.

Atualmente, o país ibérico está a promover a terceira e penúltima fase do seu plano de desaceleração num contexto marcado pela pandemia, após isolamento social entre 15 de Janeiro e 15 de Março, pelo que a Direção-Geral da Saúde considerou a existência de condições para a limitada realização do desfile.

Horas antes dessa procissão, a Assembleia da República reunirá 47 dos 230 deputados da Câmara, seis membros do governo e 60 convidados para o desenvolvimento de uma sessão comemorativa, cujo encerramento será protagonizado pelo presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa.

O Palácio de São Bento, edifício neoclássico localizado em Lisboa e sede da Assembleia da República, vai organizar nos seus jardins uma programação cultural, também planeada online, para comemorar o dia em que o exército colocou cravos vermelhos na boca das suas espingardas em vez de balas.

A Revolução dos Cravos causou a queda no país europeu da ditadura mais antiga do continente conhecida como Estado Novo e permitiu às últimas colônias portuguesas alcançarem a sua independência após uma longa guerra colonial contra a metrópole.

Via – Prensa Latina

 

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Se eu conversasse com Deus


Iria lhe perguntar:

Por que é que sofremos tanto

Quando viemos pra cá?

Que dívida é essa

Que a gente tem que morrer pra pagar?

 

Perguntaria também

Como é que ele é feito

Que não dorme, que não come

E assim vive satisfeito.

Por que foi que ele não fez

A gente do mesmo jeito?

 

Por que existem uns felizes

E outros que sofrem tanto?

Nascemos do mesmo jeito,

Moramos no mesmo canto.

Quem foi temperar o choro

E acabou salgando o pranto?


 Leandro Gomes de Barros

sábado, 24 de abril de 2021

República Dominicana: feministas exigem despenalização do aborto em novo código penal

 

Movimentos feministas da República Dominicana estão acampados há 40 dias em frente ao Congresso Nacional para exigir a despenalização do aborto em três circunstâncias - Reprodução / Twitter


Câmara de Deputados começou a debater a reforma da legislação vigente desde o século XIX

Michele de Mello - Brasil de Fato

A Câmara de Deputados da República Dominicana começou a debater, nesta terça-feira (20), uma reforma do código penal do país, criado em 1884.

Movimentos feministas protestam para pressionar pela inclusão de três situações nas quais se permitiria o aborto legal: risco de morte da gestante, complicações que impeçam o desenvolvimento do feto e quando a gravidez foi resultado de estupro ou incesto.

A República Dominicana é um dos seis países da região que considera o aborto ilegal sob qualquer circunstância. A proposta de reforma inicial do código incluía a despenalização da interrupção voluntária da gravidez apenas quando há risco de vida da gestante.

Já o relator do projeto de reforma penal, deputado José Horacio, do partido Aliança País, recomendou a inclusão das três condições para a permissão do aborto. Deputados do bloco de oposição manifestaram seu apoio em plenária, mas o debate continua. Para ser aprovado, o texto precisa do voto de 92 dos 190 parlamentares.

Desde a noite anterior o governo reforçou a segurança em torno ao palácio legislativo, impedindo a permanência de um grupo de mulheres que acampava há 40 dias em frente ao Congresso realizando atividades em defesa da legalização do aborto.

Na última segunda-feira (19), o presidente Luis Abinader propôs que a proposta fosse levada a um referendo popular, afirmando que não se trata somente de um tema de saúde, mas também religioso.

Segundo pesquisas de opinião, 79% da população está de acordo com o aborto quando representa um risco para a mulher, 76% quando é um risco para o feto e 67% quando a gravidez foi ocasiada por violação sexual.

Bancada de parlamentares opositores apoia o projeto, no entanto é necessária maioria qualificada para que o código penal seja reformado / Reprodução / Twitter

Em 2020, 208 dominicanas faleceram por complicações no parto, 20% a mais do que o ano anterior. Também no último ano, cerca de 13% das mortes femininas estiveram relacionadas a procedimentos inseguros de interrupção da gravidez.

A República Dominicana é o país com maior índice de gravidez na adolescência da América Latina, 100 casos a cada mil adolescentes, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

De acordo com levantamento do Ministério de Saúde do país, metade dos casos de gravidez não foram planejados.

Entre 2010 e 2019, 4.145 meninas de até 12 anos foram obrigadas a parir, sendo que 57% dos casos não registram presença do progenitor, segundo dados da Procuradoria Geral da República.

 

 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Guilherme Boulos é intimado pela Polícia Federal por "ameaçar" Bolsonaro

 Político do Psol foi chamado a depor por causa de uma publicação sobre o rei francês Luís XIV em uma rede social.


Boulos em visita a Vigília Lula Livre, no ano de 2018 - Denise Veiga


Nara Lacerda - Brasil de Fato

Integrante do Psol, ex-candidato à presidência da república e à prefeitura de São Paulo, o político Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi convocado para para prestar depoimento na Polícia Federal por uma suposta ameaça ao presidente Jair Bolsonaro.

A convocação foi feita com base na Lei de Segurança Nacional (LSN), norma remanescente da ditadura militar e que vem sendo usada pelo governo de Bolsonaro para intimidar e perseguir opositores. Pela forma como as autoridades jurídicas do Planalto vêm tentando aplicar a LSN, condutas que atentem contra “as pessoas dos chefes dos Poderes da União” devem ser criminalizadas.

Fora do círculo de comando do governo, no entanto, é consenso entre políticos e juristas que os artigos da LSN que podem servir para criminalizar meras críticas a autoridades federais não foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988, que grava em cláusula pétrea o direito a liberdade de expressão..

Para a Polícia Federal, no entanto, Guilherme Boulos "ameaçou" Jair Bolsonaro ao responder afirmações tidas como antidemocráticas do presidente. Há cerca de um ano, ao participar de uma manifestação por intervenção militar, Bolsonaro disse a quem estava no local: "Eu sou a Constituição".

A fala foi vista como uma analogia à frase "O Estado sou eu", atribuída ao reis francês Luís XIV, símbolo do absolutismo. Embora não exista precisão histórica sobre a verdadeira autoria da sentença, ela é vista até hoje como referência a regimes centrados em uma figura única, uma espécie de culto a personalidade. Luíz XIV se auto proclamava O Rei Sol.

Em resposta à afirmação de Bolsonaro, Boulos publicou: "Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina...". O regime do monarca ainda durou duas

gerações após a morte dele. Foi finalizado por uma revolta popular, surgida em meio a aumento da fome e da miséria entre os franceses.

Guilherme Boulos reagiu à convocação, "A perseguição deste governo não tem limites. Não vão nos intimidar", publicou também na internet. O depoimento na Polícia Federal está marcado para a próxima quinta-feira (29), na superintendência da PF em São Paulo.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Tratada como “mula” do tráfico de drogas, haitiana grávida morre em avião da GOL

Marido diz que haitiana morreu sofrendo muito, mas não conseguiu socorro "porque era negra, pobre e refugiada" - Reprodução/Arquivo pessoal


Companhia aérea tratou o caso como um “incidente” e registrou, em nota, que “uma passageira passou mal a bordo”.
Redação Amazônia Real

Passageira passa mal e morre dentro do avião em voo saindo de Roraima. Essa notícia, publicada no dia seguinte à sua morte, ocorrida no dia 2 de abril, foi logo confirmada pela GOL Linhas Aéreas.

Na nota, a companhia aérea, que tratou o caso como um “incidente”, dizia que “uma passageira passou mal a bordo”, mas não citava o nome da vítima ou detalhes do caso. A Amazônia Real apurou que a haitiana Elunise Clervil, de 27 anos, estava a bordo do voo G3-4984 quando passou a ter convulsões “com espuma pela boca”. Ela estava grávida de sete meses mas, segundo um passageiro da aeronave, foi confundida como “mula” do tráfico de drogas. 

O voo da GOL, que iria para Brasília, fez um pouso de emergência em Manaus, capital do Amazonas. O socorro médico foi prestado à Elunise Clervil pela Infraero. O óbito foi atestado às 16h01 (17h01 em Brasília), menos de duas horas da passageira ter embarcado no avião em Boa Vista, às 14h42.

“Meu Deus, como assim? Ela, minha mulher? Suspeita de ser traficante? Oh, meu Deus, como assim? Minha mulher é crente. Nunca usou nem álcool ou cigarro”, revoltou-se Valmyr Westerley, ao conversar com a reportagem (Leia entrevista completa no final do texto). “Dizem que minha mulher morreu por falta de atenção e atendimento. Por preconceito racial e da pele. Parece que tinham medo de tocar nela. Se não tivessem medo, eles socorreriam, e ela não morreria com o filho na barriga.”

Ainda no dia 2 de abril, em São Paulo, o condutor de tratores Valmyr Westerley se preparou para receber a esposa Elunise Clervil para uma nova vida do casal. A aeronave Boeing 737, da Gol Linhas Aéreas, deveria fazer uma escala por volta das 19h30 em Brasília, no Distrito Federal. Aguardando no aeroporto de Guarulhos, Valmyr achou estranho que ela não tivesse chegado no horário previsto, depois de meia-noite, e passou a procurar a mulher.

Ele não sabia o que havia se passado a bordo do voo G3-4984. Às 15h37 daquele dia 2 de abril, a torre do Aeroporto Eduardo Gomes recebeu do avião o pedido de autorização para um pouso de emergência em Manaus. Às 16h, uma equipe médica da Infraero entrou no avião e atestou a morte da passageira.

“Presumiram que uma mulher negra, indo de Boa Vista com destino a São Paulo, começou a passar mal, espumar pela boca, era mula [do tráfico de drogas]. Ela não poderia ser uma mulher negra, grávida, que estaria indo encontrar o marido em São Paulo?”, protestou a advogada Dessana Paiva, da Pastoral do Migrante em Manaus. “O nome disso é racismo estrutural. Ninguém abriu a bolsa dela, onde estava tudo: fraldas, pasta com o caderno de anotações da gravidez, toda a documentação, com regimento médico.”

Segundo a plataforma Brasil de Direitos, racismo estrutural é a “naturalização de ações, hábitos, situações, falas e pensamentos que já fazem parte da vida cotidiana do povo brasileiro, e que promovem, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial”.

Morte por edema no pulmão

Procurada pela reportagem da Amazônia Real, a Infraero disse em nota que “a equipe médica do aeroporto, ao chegar à aeronave, prestou os primeiros atendimentos, mas ela não resistiu. Em seguida houve o acionamento do Instituto Médico Legal (IML) para a retirada do corpo. A Infraero lamenta a morte da passageira e sugere que outras informações sejam solicitadas à empresa aérea”. A Infraero negou que a empresa GOL tenha deixado o corpo de Elunise no saguão do aeroporto Eduardo Ribeiro, como chegou a ser divulgado na imprensa de Manaus.

O Instituto Médico Legal (IML) do Amazonas informou à reportagem que foi acionado às 16h30 em 2 de abril e deixou expresso na nota oficial que havia a suspeita da morte por ingestão de entorpecentes. “O laudo inicial apontou que a mulher morreu em decorrência de um edema agudo no pulmão. Ainda de acordo com os exames preliminares, não havia resquícios de entorpecentes no estômago ou no intestino dela”.

Foi o IML que atestou também que a passageira estava grávida de sete meses de gestação e guardou a maleta de Elunise, onde havia os documentos, exames, os anéis – inclusive o do casamento – as roupinhas e fraldas do bebê. As mortes foram atestadas às 16h01.

Há normas para mulheres grávidas em aviões por cada empresa aérea, inclusive a GOL. A companhia aérea não comentou sobre o atendimento às mulheres grávidas dentro de suas aeronaves.

A migração para o Brasil

O condutor de tratores Valmyr Westerley e a cabeleireira Elunise Clervil se casaram em 17 de fevereiro de 2020 em Cap-Haïtien – palavra em francês que em português significa Cabo Haitiano, uma comunidade do norte do Haiti. A festa do casamento foi realizada segundo a tradição religiosa e familiar daquele país, com comida e bebida e muitos planos. E entre os planos estava o de migrar para um outro país.

No mês seguinte, o casal, que só fala o idioma crioulo, deixou a terra natal e cruzou as fronteiras com a República Dominicana e o Panamá. Dentro das maletas, Valmyr e Elunise guardavam os sonhos de ajudar os parentes que ainda enfrentam as consequências do terremoto no Haiti no ano de 2010. Mas tiveram de enfrentar o medo e as ameaças dos coiotes (homens que fazem as travessias cobrando em dólar).

No dia 2 de março do ano passado, eles atravessaram a fronteira da Guiana com o Brasil e, como já fizeram os mais de 100 mil refugiados haitianos nos últimos 11 anos, buscaram um refúgio para ter uma vida melhor.

Em Boa Vista, o casal Valmyr e Elunise trabalhou duro para sobreviver e alugar uma pequena casa. O plano aumentou as despesas, mas era necessário, pois ela ficou grávida. Com o agravamento da pandemia da Covid-19 e o isolamento social, Valmyr perdeu a fonte de renda como ajudante de pedreiro ou de camelô nas ruas.

A esposa perdeu os clientes das tranças que fazia nos cabelos de haitianas. Sem recursos, o casal não tinha como pagar aluguel, e foi despejado. Um amigo os abrigou “no puxadinho” de uma casa. Vendo a fome aumentar e a expectativa diminuir, Valmyr aceitou um convite do pastor evangélico Augustin Laguerre para viajar no fim de março para São Paulo.

Em entrevista à Amazônia Real, traduzida pela intérprete de crioulo haitiano Gloriane  Aimble Antoine, Valmyr Westerley, 27 anos, disse que o dinheiro que juntou só deu para comprar uma passagem, então ele foi para São Paulo no dia 26 de março. “Ela (Elunise) ficou na casa de um amigo haitiano em Boa Vista. Quando cheguei em São Paulo, meus amigos se juntaram para comprar a passagem da minha mulher”, disse Valmyr.

As horas de angústia

Em São Paulo, no dia 3 de abril, Valmyr continuava a aguardar Elunise na casa do pastor Augustin Laguerre. “A GOL não fez contato, só descobrimos por causa de uma outra reportagem da TV de Boa Vista e porque procuramos na internet”, contou o pastor à reportagem. Ele disse que entrou em contato com conhecidos em Manaus e descobriram que o corpo estava no IML da capital amazonense. “A GOL Linhas Aéreas informou que está prestando toda a assistência aos familiares de Elunise. Isso Valmyr nega completamente. Nem para ir de São Paulo para Manaus eles  (a GOL) ajudaram”, desabafou Laguerre sobre a empresa.

A reportagem perguntou ao IML do Amazonas se foi a companhia aérea que levantou a suspeita de tráfico de drogas na morte de Elunise Clervil. O órgão respondeu que o questionamento foi levantado por jornalistas, que inclusive perguntaram se havia suspeita de tráfico de pessoas. Também informou que solicitou informações da Polícia Federal “para verificar se a vítima possuía prontuário de refugiado” e “também acionou a Embaixada ou o Consulado do Haiti, para que seja prestado o apoio necessário à cidadã daquele país, tanto no que se refere à localização de familiares, eventual traslado do corpo e/ou sepultamento”.

Ciente de toda situação que estava enfrentando, uma tragédia familiar tão devastadora em sua vida como o terremoto de 2010, o condutor de tratores Valmyr Westerley chegou a Manaus em 12 de abril. Nesse mesmo dia, ele registrou um Boletim de Ocorrência no 6º Distrito Integrado da Polícia Civil do Amazonas, solicitando uma investigação sobre “morte a esclarecer consumado – (doloso)”.

A Polícia Federal no Amazonas registrou a ocorrência da morte de Elunise Clervil dentro do avião da GOL, no dia 2 de abril, mas não informou se instaurou inquérito para investigar a omissão no atendimento da saúde da passageira grávida. Procurada pela reportagem, a PF não deu retorno.

A advogada Dessana Paiva, da Pastoral do Migrante em Manaus, avaliou como “gravíssima” a situação vivida pelo casal Valmyr Westerley e Elunise Clervil; ela como passageira da empresa GOL e ele ao pedir o atendimento à companhia aérea. “A GOL nem se responsabilizou em

transportar o corpo dela para o Haiti, como outras companhias fazem em casos assim”, disse a advogada.

Procurada, a empresa GOL enviou a mesma nota enviada anteriormente à imprensa a respeito do caso, reafirmando que não fornece informações sobre os clientes. “A GOL se sensibiliza pelo ocorrido e informa que está prestando toda a assistência aos familiares da Cliente. A Companhia ressalta ainda que ofereceu suporte aos demais passageiros para seguirem viagem até o destino final”.

Com o apoio da Pastoral do Migrante da Igreja São Geraldo, em Manaus, Valmyr conseguiu fazer o reconhecimento do corpo de Elunise Clervil e do bebê. O sepultamento de ambos aconteceu no dia 14 no cemitério municipal Nossa Senhora Aparecida, com o apoio do SOS Funeral, destinado às pessoas pobres pela Prefeitura de Manaus.

Via - Brasil de Fato

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Na pandemia, 13,6% dos brasileiros acima de 18 anos já ficaram um dia sem refeição

 

Entre as famílias que enfrentam insegurança alimentar, 66,8% são chefiadas por pessoas pretas e 73,8% são mulheres - Reprodução.


Pesquisa mostra o crescimento da insegurança alimentar no país, são 125 milhões de pessoas que não sabem se irão comer,

Igor Carvalho - Brasil de Fato

Levantamento divulgado pelo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, da Universidade Livre de Berlim, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de Brasília (UNB), mostra que 13,6% dos brasileiros com mais de 18% passaram ao menos um dia sem refeição, entre os meses de agosto e outubro de 2020.

A pesquisa que foi feita com 2 mil pessoas, entre novembro e dezembro de 2020, mostra que a insegurança alimentar - que atingia 36,7% das famílias brasileiras em 2018 - chegou a 59,4% dos domicílios. Ainda de acordo com o estudo, 6 em cada 10 residências brasileiras tiveram dificuldade para organizar, ao menos, três refeições diárias.

Os pesquisadores perguntaram se, entre os meses de agosto e outubro, algum dos entrevistados havia comido menos nas refeições porque não havia dinheiro para comprar comida, 24,4% afirmaram que sim.

Ao todo, 125 milhões de brasileiros enfrentam alguma forma de insegurança alimentar. Seja a redução no número de refeições ou a redução da quantidade de comida no prato, para garantir que não passaria fome em outro momento.

O retorno do Brasil ao mapa da fome é o escancaramento do projeto neoliberal / Agência Brasil

O retorno do Brasil ao mapa da fome é o escancaramento do projeto neoliberal / Agência Brasil.

Nas famílias que enfrentam insegurança alimentar, houve uma queda de 44% no consumo de carne, 40,8% na compra de frutas e 17,8% no uso de ovos nas refeições.
Entre as famílias que enfrentam insegurança alimentar, 66,8% são chefiadas por pessoas pretas e 73,8% são mulheres. Nesses lares, a renda familiar não passa dos R$ 500, o que reforça a importância do auxílio emergencial. Nas casas que são assistidas pelo auxílio emergencial, 74,1% não tinham certeza se fariam uma refeição no dia.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

terça-feira, 20 de abril de 2021

MISOGINIA - 5 anos do impeachment: entenda o papel do machismo no processo contra Dilma Rousseff

 


Em sua fala ao Senado, Dilma sinalizou o preconceito de gênero contra ela; especialistas analisam esse componente

Giorgia Cavicchioli – No Brasil de Fato

"Tem sempre um componente de misoginia e de preconceito contra as mulheres nas ações que ocorreram contra mim", disse a ex-presidente Dilma Rousseff durante sessão de julgamento de seu impeachment no Senado em 29 de agosto de 2016.

Em sua resposta à senadora Regina Sousa (PT-PI), que comentou sobre o componente machista do golpe, Dilma disse, em tom de ironia: “Fui descrita como uma mulher dura, e sempre disse que era uma mulher dura no meio de homens meiguíssimos. Eu nunca vi ninguém acusar um homem de ser duro, e a gente sabe que eles são”.

Em seguida, a ex-presidente continuou: “Muitas vezes disseram para mim: mas você é sensível. Esta afirmação é estarrecedora, porque significa que conseguiram construir em torno de mim um nível de desumanização muito alto”. Naquele dia 29, Dilma ficou mais de 13 horas respondendo perguntas de 48 senadores.

Ainda durante a mesma resposta, ela citou alguns comentários que citavam também sua saúde mental. “Dizem, em alguns momentos, que eu estaria tão traumatizada com esse processo, que tomava remédios. Eu não tomo remédios”, disse.

A fala de Dilma se refere a uma fake news que era bastante divulgada na época e compartilhada por seus adversários políticos: de que ela estaria sendo “interditada” e que não teria condições de continuar como presidente.

De acordo com a professora da área de Estudos Linguísticos da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) Perla Haydee da Silva, autora da tese de doutorado De Louca a Incompetente: Construções Discursivas em Relação à Ex-Presidenta Dilma Rousseff, ao analisar comentários em que a petista era citada na página do Movimento Brasil Livre (MBL) na rede social Facebook, era possível perceber que existiam três principais eixos.

O de questionar a capacidade mental e intelectual de Dilma (com termos como “burra”, ou “louca”), o de colocar como pauta a vida sexual da presidente (a chamando de “prostituta”) e o de categorizá-la como “nojenta”.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Perla diz que por meio da ferramenta Application Programming Interface e da linguagem de programação Python, foram considerados os comentários que apresentaram a sílaba "Dil". Assim, qualquer apelido com o nome Dilma, seria considerado, como "Dilmanta" ou "Dilmula".

Com os principais eixos definidos, ela foi buscando quais eram as várias formas usadas para ofender Dilma e, o que chamou a atenção, foi que a maioria eram xingamentos que tinham como base levar em consideração o gênero da ex-presidente.

“Há diversas formas de você dizer que a pessoa é louca. Ela está surtada, senil, está tomando remédio controlado. São formas de questionar a sanidade mental dessa pessoa. Também existiam frases como ‘volta para cozinha’, ‘vai vender Avon’, questionando a capacidade intelectual dessa mulher para estar ocupando aquele cargo”, diz.

“A questão da prostituta têm comentários de baixo calão, se referindo a sexo anal… eu também comento a questão daquele adesivo colocado na bomba de gasolina. Com isso, está se construindo a imagem de uma mulher que não merece respeito na sociedade”, afirma.

Adesivo que desrespeitava a presidente era vendido e colado em bombas de carro / Reprodução/Twitter

De acordo com a professora, a sociedade brasileira tem a “mulher ideal” como aquela que fica restrita ao ambiente doméstico. Sendo assim, quando a mulher “ousa” não se conformar com esse papel, ela não é considerada digna de respeito. A situação vai "reiterar esse imaginário de que essa mulher não deveria estar ali”, constata.

A advogada Thayná Yaredi, que faz parte da Rede Feminista de Juristas, concorda com a analise de ódio que a sociedade tem da mulher que ocupa os espaços públicos.

“Pelo fato de um presidente homem ser um homem, ele não seria tratado dessa maneira. A gente pode observar o tratamento dado ao [Fernando] Collor, que permanece na política. O fato de a presidente ser uma mulher, além de afrontar, ela vai personificar essa narrativa que corrobora com a 'imundice', o erro, o negativo do que é uma mulher que se coloca em um espaço de poder”, diz.

A advogada acredita que essas violências aconteceram pelo fato de ela ser uma mulher que estava em um espaço de poder e que exercia um protagonismo, o que é visto pela sociedade como inaceitável.

“A partir disso, do que a mulher não pode ser e do que ela não pode fazer, ela se constitui nessa narrativa contrária do lugar desenhado para a mulher estar”, explica.

De acordo com a jornalista Larissa Rosa, mestra em ciências da comunicação, graduanda em direito e autora do livro É presidenta, não presidente: a misoginia como elemento edificante do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, não precisamos nem imaginar uma situação hipotética de "se fosse um homem no lugar da Dilma", pois a história política do Brasil é repleta de lideranças masculinas. “Dilma foi, nesse sentido, um desvio - a primeira e única mulher até agora a presidir o país”, diz.

“Acusações sobre desequilíbrio emocional, por exemplo, são muito comuns quando uma mulher é alvo de tentativas de deslegitimação profissional", pontua.

"Ao passo que o exercício da autoridade de uma mulher que ocupa um cargo alto por meio da firmeza da voz ou até de tons mais elevados e rispidez das palavras, é encarada como um excesso e incapacidade de administrar as próprias emoções”.

Rosa ressalta que, no caso de um homem, a mesma postura, nas mesmas circunstâncias, costuma ser encarada como sinal de força.

"Essa foi uma discussão bastante recorrente, por exemplo, a partir daquela capa da IstoÉ, cuja manchete principal era As explosões nervosas da presidente. No caso de Jair Bolsonaro, há demonstrações diárias de despreparo para o cargo, incluindo ofensa a jornalistas e ataques de raiva, e isso jamais seria relacionado ao fato dele ser um homem de maneira pejorativa, como foi feito intensamente com a ex-presidenta”, continua.

Rosa explica que a questão não é ser ou não criticado. “Todas as pessoas, sejam elas homens ou mulheres, que ocupem um cargo de tamanha relevância quanto a presidência, estão sujeitas à grande pressão popular, midiática e política. Estão sujeitas a críticas. E assim sempre foi e será. A grande questão, na abordagem do meu trabalho, é a particularidade das críticas à Dilma pelo fato dela ser mulher”, afirma.

A mídia, segundo Rosa, teve seu papel nessa construção da imagem de “descontrolada” de Dilma. Em seu livro, ela buscou analisar a cobertura midiática sobre o processo de impeachment a fim de entender como o ódio contra as mulheres se manifestou. “O ponto de partida foi realmente a questão do título: a discussão em torno da palavra ‘presidenta’", lembra ela.

"Eu acho irritante o jeito que algumas pessoas se prendem convenientemente à gramática: ‘ah, não, porque ‘presidente’, assim como 'estudante ', é uma palavra neutra…’. Bom, eu não sei você, mas quando alguém diz ‘presidente’ eu imagino um homem branco de terno. O nome disso é imaginário social: a neutralidade é masculina em nossa cultura”, explica.

“Acho que a gente pode inscrever nas palavras que usamos, como ‘presidenta’, outros mundos possíveis. Acho que esse é o grande ponto de partida do livro, a identificação de uma ruptura profunda que se expressa na palavra”, argumenta.

Edição: Leandro Melito

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Coronavírus: apenas um terço do grupo prioritário foi vacinado

 

Foto: José Leomar

Por Jornal GGN O jornal de todos os Brasis

A campanha de vacinação no Brasil começou há três meses, mas os dados seguem longe daquilo que é considerado ideal: pouco mais de 25 milhões de brasileiros, dentro do grupo prioritário, receberam ao menos uma dose da vacina, sendo que ao menos 77,2 milhões de pessoas integram tal grupo, segundo dados do Ministério da Saúde.

Quando o plano de vacinação foi apresentado, os cálculos do governo federal consideravam que seriam necessárias três fases de distribuição das doses de vacinas para o grupo prioritário, um processo que teria quatro meses de duração.

Na ocasião, o objetivo era que a imunização começasse em meados de fevereiro, vacinando todo o grupo prioritário até o final do primeiro semestre, e a população em geral nos 12 meses seguintes.

Embora a vacinação tenha começado um mês mais cedo, ela levará mais tempo do que o previsto para imunizar todo o grupo prioritário, devido ao aumento do grupo prioritário, atrasos no recebimento de matéria-prima e a falta de imunizantes.

Enquanto isso, países como Estados Unidos e Chile conseguiram avançar seus programas de vacinação fazendo algo que o presidente Jair Bolsonaro não fez: encomendar mais de um imunizante. As informações são do portal UOL.

sábado, 17 de abril de 2021

Sabores da infância

 


Lembrança dos áureos tempos

De minha idade pequena

Recordo, pois com carinho

Da macaúba e os coquinhos

Delícias de Marilena


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Serra Talhada

 

Foto divulgação

Eu me lembro com saudade

De minha Serra Talhada

Onde comi tapioca

Broa, cuscuz e pipoca

Bebi pitú, cajuína

Admirava as menina

Tinha bolo de macaxeira

De suas mulé paridêra

De trabalhar no roçado

Enxada, foice e machado

Sapatiar no xaxado

Voltar a ser um menino

Na terra de Virgulino

Saborear a coalhada

Contar prosa dar risada

Aboiar na vaquejada

É tudo quanto almejo

É meu querer e desejo

Voltar a Serra Talhada

 Autor: Mateus Brandão de Souza

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Dívida latino-americana em alerta vermelho

 


Os próximos meses, na opinião dos especialistas, serão decisivos para os esforços dos países da América Latina e do Caribe em sua busca por salvar suas economias da fatal falta de pagamento da população. dívida. Mundialmente, e pela primeira vez na história, em 2020 o valor dos débitos praticamente igualou o valor total de bens e serviços acumulados naquele período.

No que diz respeito à área da América Latina e Caribe, a emissão de títulos de dívida pública e corporativa ultrapassou os 150 bilhões de dólares nos mercados internacionais.

No final do calendário passado, a dívida regional ultrapassava 3,3 trilhões de dólares, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) chegava a 4,2 trilhões, o que representou um sinal positivo em meio à grande crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 .

Os governos de todo o mundo, explicam os especialistas, se endividaram para pagar as gigantescas despesas fiscais feitas para evitar a falência de inúmeras empresas, o aumento do desemprego e a cessação de benefícios públicos vitais.

A iniciativa G20

Dada a gravidade da situação financeira criada em escala global, o Grupo dos 20, composto por igual número de países de alto e médio desenvolvimento, concordou em lançar um programa emergente denominado 'Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida'.

Aprovado a princípio por seis meses, período que vai de maio a outubro de 2020, deveria ter sido estendido até meados deste ano, já que o auxílio aos países de baixa renda a que se destina chegou a apenas 44 deles.

A expansão desse programa para incluir países vulneráveis ​​de renda média não teve êxito no G-20, apesar de contar com o aval da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e a gestão pessoal de sua secretária executiva, Alicia Bárcena.

Na área, 72% da dívida pública total corresponde aos estados sul-americanos, liderados pelo Brasil, com 930 milhões de dólares no vermelho, e pela Argentina, que acumula um montante de 336 milhões.

O último caso é extremamente complexo, já que seu presidente anterior, Mauricio Macri (2015-2019), tentou resolver a falta de liquidez em um polêmico acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que resultou no maior montante (57 bilhões de dólares) na história dessa organização e cuja negociação está sendo investigada pelas novas autoridades de Buenos Aires.

O acordo foi muito criticado pelos sindicatos e outros setores populares, já que foi aprovado pela reunião de financiadores em Washington sob o compromisso da nação ribeirinha de que o déficit fiscal seria reduzido a zero em 2019, condição que implicava a abolição de provisões de benefícios sociais que são benéficos para famílias pobres e de renda média.

Uma recuperação tardia

As projeções para este ano, tanto da CEPAL como do FMI, calculam um crescimento do PIB entre 3,7 e 4,1%, respectivamente, concordando ambas as organizações que a economia da região levará mais dois ou três calendários para recuperar o patamar que tinha antes da chegada de Covid. -19.

Dos grandes problemas que as nações da América Latina e do Caribe enfrentam para seu avanço e, principalmente, no enfrentamento da dívida externa, destacam-se a baixa arrecadação tributária e a elevada taxa de emprego informal.

A receita tributária na área é de apenas 23% do PIB, enquanto a média registrada por países com alto padrão de vida e países emergentes que compõem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 34%.

No que se refere ao emprego, relatórios de entidades especializadas em matéria social indicam que cerca de metade das pessoas com ocupação o faz por conta própria e não têm seguros de protecção das suas condições de vida.

Uma crise nos portões

O responsável para a América Latina e o Caribe do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Sebastián Nieto, argumenta que, para contrabalançar o perigo de que alguns Estados da região caiam em uma crise de dívida soberana em 2021, é necessário implementar um diálogo inclusivo, em que credores públicos e privados, bem como bancos multilaterais, interagem.

Uma recuperação tardia

As projeções para este ano, tanto da CEPAL como do FMI, calculam um crescimento do PIB entre 3,7 e 4,1%, respectivamente, concordando ambas as organizações que a economia da região levará mais dois ou três calendários para recuperar o patamar que tinha antes da chegada de Covid. -19.

Dos grandes problemas que as nações da América Latina e do Caribe enfrentam para seu avanço e, principalmente, no enfrentamento da dívida externa, destacam-se a baixa arrecadação tributária e a elevada taxa de emprego informal.

A receita tributária na área é de apenas 23% do PIB, enquanto a média registrada por países com alto padrão de vida e países emergentes que compõem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 34%.

No que se refere ao emprego, relatórios de entidades especializadas em matéria social indicam que cerca de metade das pessoas com ocupação o faz por conta própria e não têm seguros de proteção das suas condições de vida.

'No diálogo', explica o especialista, 'serão vistas diferentes opções, como moratórias, alívio da dívida ou acordos especiais para financiar a crise'.

'Embora os importantes esforços fiscais e monetários dos países tenham permitido mitigar os efeitos da crise', acrescenta, 'as consequências econômicas e sociais da pandemia foram exacerbadas pelos problemas estruturais que historicamente a região arrasta.'

Desigualdade, cobertura deficiente e acesso insuficiente à proteção social para seus habitantes, bem como espaço fiscal limitado, estão entre as fragilidades estruturais que a área sofre há muitas décadas e dificultam seu desenvolvimento.

Soma-se a esses problemas os baixos rendimentos em muitas linhas de produção em geral, que, como visto em 2020, agravam os efeitos da contingência da saúde nas economias latino-americanas e caribenhas.

Da mesma forma, as lacunas estruturais acima mencionadas dificultam a implementação de políticas que amenizem o impacto da nova doença e realizem uma reativação que atenda aos requisitos de sustentabilidade e inclusão.

Nieto, como outros analistas, acredita que a dinâmica de crescimento econômico da região em 2021 depende de uma série de fatores que não podem ser previstos com precisão, por exemplo, o risco de surtos de Covid-19, a agilidade na elaboração e distribuição de vacinas, bem como a capacidade de manter estímulos fiscais e monetários para apoiar os centros de produção e atender ao aumento da demanda.

No próximo verão, no hemisfério boreal, a questão do déficit fiscal e da baixa liquidez ocupará grande atenção na mídia especializada da América Latina e do Caribe.

E, sem dúvida, haverá quem se lembre dos anos tensos da década de 1980, quando a área praticamente paralisou com a crise da dívida externa, ainda não totalmente resolvida.

(Retirado de Negócios em Cuba)

Via – Prensa Latina

segunda-feira, 12 de abril de 2021

É australiana a mulher com 'duas vaginas': situação ajudava a separar a vida profissional da pessoal

 


Por: Fernando Moreira

No Extra

Uma ex-garota de programa afirma que ter "duas vaginas" lhe permitiu separar a vida profissional da vida pessoal. Evelyn Miller descobriu que tinha uma condição rara, conhecida como útero didelfo, quando tinha apenas 20 anos. A malformação uterina congênita é caracterizada por duas cavidades uterinas, cada uma com sua trompa, seu ovário e seu colo uterino. A vagina também pode estar dividida por uma membrana.

Isso significa que ela tem duas menstruações simultâneas e precisa usar dois tampões, além de precisar de dois exames ginecológicos.

Apesar de ser informada de que ela poderia ter dificuldade para gerar filhos, Evelyn está agora grávida de seis meses no útero direito.

Moradora de Gold Coast (Austrália), Evelyn, de 30 anos, disse que na verdade achou ter dois conjuntos de órgãos reprodutivos "útil".

Ela passou oito anos trabalhando como profissional do sexo e disse que isso deixou seus clientes "boquiabertos", segundo relato em reportagem do "Sun".


Uma das clientes da australiana era uma ginecologista que até transformou a sessão em um exame médico, enquanto outra questionou se o "processo de mudança de sexo tinha dado errado".

Dona de uma agência de publicidade, Evelyn disse que após revelar ter "duas vaginas" o seu número de assinantes aumentou rapidamente em 1.700 na plataforma erótica OnlyFans, onde mantém uma conta.

"Para mim é normal e nunca pensei que fosse tão intrigante, mas aparentemente é muito intrigante. Acho que muitas pessoas não podem dizer que usam uma vagina para o trabalho e a outra para a vida pessoal. Foi útil no trabalho poder ter uma vagina totalmente diferente", afirmou.

 

sábado, 10 de abril de 2021

A sabedoria do rei Salomão

 


Este texto é atemporal:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:  Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;  Tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de edificar;

Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e Tempo de saltar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; Tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; Tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz"

(Salomão, o rei, governou Israel entre 971 e 931 a.C)

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Que tua paciência seja respeitada

 

Que teus contatos não passem teu número a estranhos.


Que ninguém te add em um novo grupo de whatsapp.

Que os que acham que entendem de política, não te encontrem.

Que as piadas sejam boas...

Que novos convertidos não queiram te convencer.

Que as visitas sejam breves...

Que os inconvenientes não te façam perguntas...

Que os pra frentes, te errem...

Que os chatos não te vejam de guarda chuva, não te vejam chegar atrasado e não queiram te mandar o vídeo do gemidão.

Que os antis-vacina e máscaras não fiquem com vontade de discursar perto de você.

Que os vídeos que você receba, não venham com mensagem tipo: "A casa caiu, "bomba" "a imprensa não vai mostrar" ou "cebola e alho fazem mal ou ainda,  "margarina vira plástico."

Que acabem as correntes mandando você repassar pra 30 amigos.

Que sua paciência seja preservada. Amém!

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Nova onda global, com exceção da América do Norte

 Os gráficos abaixo mostram curva de novos casos e óbitos por continente. Apenas na América do Norte há uma redução, devido à vacinação em massa nos Estados Unidos.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Personalidades latinas rejeitam interferência da OEA na Bolívia

 

Importantes personalidades latino-americanas, entre as quais vários ex-presidentes, expressam hoje sua preocupação pela ingerência do Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, na Bolívia e rejeitam a ingerência nos assuntos internos desse país.

Em nota publicada na Internet, cerca de 30 personalidades da região declararam que as recentes declarações de Almagro abriram um precedente perigoso para uma organização criada com o objetivo de buscar consensos, promover o diálogo interamericano e a solução pacífica de controvérsias no hemisfério.

Nessas declarações, o Secretário-Geral da OEA manifesta ingerência nos assuntos internos da Bolívia ao propor, entre outras coisas, a criação de uma comissão internacional para investigar supostas alegações de corrupção e reformar o Sistema de Justiça, afirma o texto.

Essas declarações excedem em muito sua missão como Secretário-Geral do órgão regional e ignoram o funcionamento do sistema interamericano, diz o comunicado assinado pelos ex-presidentes Dilma Rousseff e Luís Inácio Lula da Silva (Brasil), Rafael Correa (Equador) e José Mujica (Uruguai).

Os signatários solicitaram a Almagro que se abstenha de fazer pronunciamentos unilaterais envolvendo todos os membros da organização, sem respeitar o caráter colegiado de seu mandato e que não intervenha nos assuntos internos dos Estados-membros da OEA.

Depois de rejeitar a nova manobra contra um governo eleito democraticamente como o boliviano, também solicitaram aos Estados-membros da OEA que repudiassem esse tipo de ação que prejudica a democracia latino-americana e caribenha, põe em risco a coexistência pacífica e viola a soberania dos Estados independentes.

'Ao mesmo tempo, ratificamos a importância do respeito à soberania e autodeterminação dos povos, fundamental para a convivência pacífica entre os Estados, no marco dos princípios do Direito Internacional e da Carta do, acrescenta o texto.

Finalmente, expressaram sua preocupação com as recentes declarações do Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que desconhece a recuperação institucional democrática e intervém em assuntos específicos dos bolivianos.

O documento inclui 12 ex-presidentes, oito ex-chanceleres e personalidades como Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, e Oscar Laborde, presidente do Observatório da Democracia do Parlamento do Mercosul, além de vários legisladores.

Via – Prensa Latina


segunda-feira, 5 de abril de 2021

Chanceler de Cuba reconhece progresso na vacina

 

O chanceler cubano Bruno Rodríguez reconheceu hoje o avanço do país na vacinação contra a Covid-19 graças aos esforços do governo para otimizar os processos e a colaboração entre as instituições e a população.

Em mensagem postada em sua conta no Twitter, o chefe da diplomacia especificou que o primeiro ciclo da fase III da vacina candidata Soberana 02 terminou em um período mais curto do que outros projetos avançados de imunização no mundo.

A 'etapa de inclusão' foi concluída com 44 mil 10 sujeitos em 19 dias; menos tempo e com uma amostra maior do que estudos semelhantes no mundo, Rodríguez escreveu.

No último dia 31 de março, o Finaly Vaccine Institute anunciou que todos os voluntários da fase III do Soberana 02, o primeiro da América Latina a ser testado nesse nível, receberam sua primeira dose, o que marcou o fim da primeira fase.

Desde o último dia 8 de março, a terceira fase começou em oito municípios da capital, a demarcação com maior número de novas infecções no surto atual, o que representa estatística recorde para o país.

De acordo com o IFV, o referido período deverá ser concluído em novembro deste ano.

Este estudo é um ensaio multicêntrico, adaptativo, de grupo paralelo, randomizado, placebo e duplo-cego para avaliar a eficácia do Soberana 02 em dois regimes.

O primeiro inclui duas doses de Soberana 02, enquanto o segundo avalia a aplicação de duas injeções com um terceiro booster de Soberana Plus, também criado por Finlay.

Via- Prensa Latina


sexta-feira, 2 de abril de 2021

Lembrando Diamante do Norte

 


Saudades, ternas saudades

Me lembra a terra querida

Este pedaço de chão

Que trago no coração

Aurora da minha vida

 

Aurora de vida, aquela

Que neste canto vivi

Pudera eu banhar denovo

Nas águas do Rio do Corvo

Ter tudo que tive ali

 

Lugar bom, de boa gente

Com suas figuras urbanas

Zequinha, baiano e Sassá

Em outro lugar não há

Outro Dão ou Palagana

 

É notório e evidente

A quem a cidade visita

Todos param os olhos nelas

Encantam-se, pois por elas

Terra de mulher bonita

 

Que eu possa voltar a vê-la

Que venha a mim esta sorte

Que me leve os bons ventos

A reviver bons momentos

Em Diamante do Norte.


Por MBS

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Iara Coelho Morales

 


Ah Iara! A gente desejou tanto, torceu tanto por sua volta... O mundo anda muito carente de pessoas iguais a você e consequentemente, este mundo foi melhor porque você existiu...

A vida é tão frágil e nunca esteve tão frágil e efêmera como agora. A gente fica sem palavras. Obrigado pela grande Mulher que você foi, pelos bons papos, por sua simpatia e por sua inteligência. Obrigado por ter sido uma grande professora. Grato por teu sorriso, por ter sido a mãe extremosa para seus filhos, pela avó querida para os seus netos, obrigado por ter sido minha amiga. Vá em paz...

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