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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Jovem se suicida em Loanda - PR

Deu no site Loanda em Vídeo

Com profundo pesar que o site Loanda em vídeo informa: 


Neste dia 28 de fevereiro de 2013, o jovem Rogério Motta, de 23 anos foi encontrado morto no banheiro de sua casa, no centro de Loanda.


Segundo informações da defesa civil, o jovem cometeu suicídio dentro do banheiro, ele trancou a porta e a janela e acendeu 3 churrasqueiras, com a fumaça gerada pelo fogo ele morreu asfixiado.

Quando a Defesa Civil foi acionada e chegou ao local o jovem já estava morto.


Via Loanda em Vídeo

Os segredos do Opus Dei - Grande Investigação - IX - (final)


Críticos dentro da Igreja não desviam obra do 'Caminho'

Altos dirigentes portugueses da Igreja Católica não acreditam que exista um projeto oculto de poder no Opus Dei para controlar a Igreja Católica. Admitem, porém, que a obra tem críticos e que há opções tomadas que podem não estar de acordo com o direito canónico. Vigário regional garante que não passa por cima de bispos das dioceses.

"O Opus Dei faz parte da Igreja Católica." Esta foi a frase mais repetida e dita com mais ênfase pelos membros da obra ao longo deste trabalho, como quem quer marcar bem uma posição. Mas qual é afinal o papel do Opus Dei na Igreja Católica? Altos responsáveis portugueses da Igreja Católica - que não pertencem à obra - consideram que o Opus Dei tem um papel importante na formação católica e que tem vindo a afirmar-se, mas admitem a existência de vários críticos dentro da própria Igreja.
O cardeal José Saraiva Martins, o mais influente português do Vaticano, explica ao DN que o papel do Opus Dei é "servir a Igreja", algo que considera que a obra faz com "uma total fidelidade e lealdade". Enquanto observador privilegiado da realidade do centro de poder da Igreja Católica, José Saraiva Martins considera "infundadas" as críticas de que o Opus Dei procura controlar a Igreja.
Apesar disso, a prelatura ainda não tem uma aceitação unânime na Igreja Católica. O bispo emérito de Aveiro, D. António Marcelino, admite que "como acontece com outros movimentos eclesiais existentes, há diversidade na sua aceitação. Porém, depostos preconceitos existentes, a aceitação vai crescendo".
O Opus Dei é a única prelatura pessoal da Igreja, o que faz que a obra goze de uma influência na Igreja Católica superior a qualquer outro movimento eclesiástico. Os críticos referem o facto de os sacerdotes do Opus Dei não responderem hierarquicamente aos bispos da diocese, mas apenas ao prelado (Javier Echevarría) em Roma como um dos privilégios da obra. O líder do Opus Dei em Portugal, José Rafael Espírito Santo, considera esta fórmula hierárquica natural: "Um sacerdote da Guarda em Lisboa responde ao bispo da sua diocese e não ao bispo de Lisboa." José Rafael Espírito Santo reconhece que "as licenças ministeriais são dadas pelo vigário regional, mas, ao mesmo tempo, o bispo de cada diocese onde estão os sacerdotes do Opus Dei tem de reconhecer o sacerdote". Além disso, garante o vigário regional, "tudo o que o Opus Dei faz na diocese passa sempre pelo bispo diocesano, como a abertura dos centros".
O bispo emérito de Aveiro explica, porém, que "em relação à prelatura há ainda muitas críticas, pois é considerada como uma igreja no seio das Igrejas Diocesanas". D. António Marcelino diz ainda que "a decisão de Roma não foi devidamente refletida pelos bispos diocesanos, o que criou maiores dificuldades de aceitação. Foi como que uma decisão 'clandestina' como pude verificar, que os responsáveis negavam, mesmo quando já existiam documentos que mostravam as démarches existentes". O sacerdote recorda que viveu "já bispo este acontecimento" e conta a impressão com que ficou: "Considerei-o uma decisão à revelia do Vaticano II, por influências da Cúria Romana, que sempre defendeu a autoridade exclusiva do Papa, esquecida do valor da colegialidade episcopal, mormente em tema que afetava toda a Igreja." E lamenta: "Foi pena que assim tenha acontecido e a verdade é que não se criou nenhuma outra prelatura pessoal."
O bispo emérito de Aveiro revela, por outro lado, que o Opus "mantém ainda, em algumas atividades, dificuldade em se situar, com normalidade, na comunidade eclesial, dando para isso razões ligadas com a sua estrutura. É o caso dos colégios que não aceitam ser escolas católicas segundo o direito canónico e as orientações do episcopado". O bispo emérito considera este "um assunto não resolvido e que obriga a conferência episcopal, por via de um diálogo aberto, a não desistir, pois trata-se de um tema de grande relevância pastoral".
Sobre a aceitação do Opus Dei na Igreja, o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (órgão que congrega todas as dioceses do País), Manuel Morujão, questiona: "Há algum espaço no mundo em que todos vivam a bater palmas de aplauso mútuo, sem crítica alguma? Estaríamos no paraíso... É natural que haja pessoas que gostem do estilo do Opus Dei, como é perfeitamente aceitável que haja pessoas que tenham outros critérios e gostos." Na opinião de Manuel Morujão, "o importante é não tornarmos dogmático o perfil do movimento ou obra a que aderimos, dentro do espaço comum que é a Igreja ou mesmo a sociedade. Por mais encantador que achemos o som do violino, não vamos pretender que uma orquestra não admita outros instrumentos".
D. António Marcelino sintetiza o papel da obra, classificando-a como "um movimento de espiritualidade que visa dar aos membros uma formação que lhes permite ser cristãos no mundo, preocupados em orientar a sua vida segundo o Evangelho".
Maçonaria da Igreja?
Os altos responsáveis da Igreja contactados pelo DN rejeitam também a ideia do Opus Dei ser a "maçonaria da Igreja". D. António Marcelino considera que o Opus Dei "não se deve considerar uma forma de maçonaria" e atribui esta ideia ao facto de a obra, "no início e durante longo tempo, [ter] um secretismo exagerado e desnecessário". O bispo emérito diz ainda que "é natural que os membros do Opus, com a sua formação, tenham uma ação positiva, que não julgo de toupeira, na sociedade". Manuel Morujão também rejeita o rótulo de "maçonaria", pois o Opus "cultiva certa discrição, o que é muito diferente de ocultismo".
Rui Pedro Antunes
No Diário de Notícias

Depois do Brasil e do Chile, Bolívia vai devolver veículos roubados para a Argentina e o Paraguai

O acordo da Bolívia com o Brasil e o Chile para a devolução de carros, motocicletas e caminhões roubados, que estão em território boliviano, vai ser ampliado para a Argentina e o Paraguai. O primeiro acordo foi firmado com o Chile. Só ontem (27) foi negociada a entrega, em etapas, dos automóveis e motocicletas brasileiros. A presidenta da Alfândega Nacional da Bolívia,  Marlene Ardaya, informou que nos próximos dias serão entregues 283 veículos e 97 motos apreendidos no país.


Ardaya disse que, em dez dias, serão devolvidos os automóveis e motocicletas para a Argentina e o Paraguai. Pelos dados da Alfândega Nacional da Bolívia, há cerca de 8 mil veículos no país oriundos de furtos e roubos no exterior. No caso dos veículos e motos brasileiros, os números variam de 450, segundo as autoridades bolivianas, a 497, pelos dados do Brasil.
A cerimônia selando o acordo com o Brasil ocorreu ontem (27) em Puerto Quijarro, na região de Santa Cruz. Participaram o ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, o vice-ministro das Relações Exteriores boliviano, Juan Carlos Alurralde, o ministro da Justiça do Brasil, José Eduardo Cardozo, além do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
A operação é apontada pela Polícia Federal como a maior repatriação de veículos furtados da história do Brasil. Todos os carros devolvidos vão ser vistoriados por agentes da Receita Federal. Depois da autorização para a entrada em território brasileiro, eles serão levados para o pátio da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), em Campo Grande (MS).
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os custos com o transporte vão ser pagos por entidades privadas, como a Federação Nacional das Seguradoras (Fenseg). A Polícia Federal informou que os donos dos carros, motos e caminhões vão ser notificados da repatriação, mas as autoridades brasileiras ainda estudam formas de divulgar a relação dos veículos devolvidos.
Segundo a Fenseg, os veículos segurados deverão ser entregues diretamente às seguradoras, uma vez que elas já indenizaram integralmente os proprietários.
Agência Brasil*
*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI.

Via Dag Vulpi

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Enfermeira de Curitiba acusada de praticar eutanásia em pacientes se apresenta à polícia

A moça estava foragida desde sábado, quando foram realizadas outras três prisões de médicos



Uma enfermeira da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Evangélico de Curitiba, no Paraná, foragida desde o último sábado, se apresentou nesta segunda-feira ao  Nucrisa (Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde).

A moça presta depoimento e deve permanecer detida, segundo a Polícia Civil. Outros três médicos foram detidos no sábado, quando a polícia cumpriu os mandados de prisão. Os profissionais estariam envolvidos nos casos de eutanásia.

A principal envolvida no caso, a médica Virgínia Soares de Souza, segue detida pela polícia. Ex-chefe da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Evangélico, ela foi indiciada por homicídio qualificado.

O caso

Médicos e familiares de pacientes registraram denúncias no Nucrisa (Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde) contra ex-chefe de UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.

Virgínia Soares de Souza foi presa suspeita de praticar a eutanásia - antecipando a morte de pacientes terminais.


As investigações duraram cerca de um ano. O inquérito deve ser concluído em 30 dias e a delegada ainda não descartou a exumação de corpos.

Os segredos do Opus Dei - Grande Investigação - VIII


"Cilício e chicotadas não são nada comparados com a violência psicológica"
Membros da obra utilizam cilício (corrente com pontas de arame que se cravam na pele) duas horas por dia e, uma vez por semana, flagelam as nádegas. Beber café sem açúcar ou não fumar são outro tipo de ações que são 'oferecidas' a Deus. Porém, ex-membros dizem que pior eram as obrigações e a falta de liberdade.
João (nome fictício) levantou-se depois de ter relações sexuais com a namorada e pegou nos seis bagos de milho que trazia num estojo de camurça. Colocou-os em forma de triângulo e ajoelhou-se sobre eles a rezar qualquer coisa parecida com o ave-maria. A mortificação corporal, como esta contada ao DN, é dos rituais do Opus Dei mais contestados por algumas fações da Igreja Católica e aquele que mais choca a sociedade.
Ajoelhar-se sobre o milho não é, no entanto, a prática mais comum. E muito menos depois do sexo, até porque os numerários, as numerárias e os agregados são celibatários. As penitências são incentivadas de forma que os membros da obra sofram como Jesus sofreu, sendo o ato entendido como uma dádiva a Deus.
Por norma, os membros, principalmente os numerários, são incentivados a utilizar o cilício duas horas por dia (exceto ao domingo). Ou seja: enquanto fazem as simples tarefas do quotidiano, utilizam uma espécie de cordão de arame preso à volta da coxa, cujos espigões se cravam na pele. Quando retirado, o sangue encarrega-se de tatuar a perna. A prática não é obrigatória, mas é aconselhada e bem-vista no seio do Opus Dei.
Outro polémico ritual é massacrar as nádegas (a chamada "disciplina") com um pequeno chicote de cordas com nós cegos nas pontas - prática realizada uma vez por semana. O responsável pelo Gabinete de Comunicação do Opus Dei, Pedro Gil, desvaloriza as penitências dizendo que "não são obrigatórias e nada têm a ver com as chicotadas relatadas no livro e no filme de Dan Brown". "Os membros certamente que se riem quando ouvem essas descrições", acrescenta, confirmando a existência destes rituais.
O contabilista do Porto João Pinto - que "apitou" com 22 anos e foi agregado do Opus entre 1976 e 1992 -, aceitou dar a cara para dizer que praticava a mortificação corporal, que diz não ser "uma coisa do outro mundo", admitindo, no entanto, que era incentivada.
Um outro ex-membro, que não se quis identificar, explicou ao DN que saiu do Opus Dei por perceber que "o que era praticado dia a dia chocava com os direitos fundamentais da pessoa humana".
No entanto, o antigo numerário considera que "quaisquer chicotadas ou cilícios não eram nada comparados com a violência psicológica a que os membros são sujeitos". E conclui: "Sentíamos que éramos uns zero à esquerda com todas as obrigações que tínhamos e com a liberdade que não tínhamos" (ver texto na página ao lado). O mesmo ex-membro utiliza uma metáfora para explicar como são tratados os membros numerários nos centros: "São como os alimentos no supermercado que são colocados em câmaras com pouco oxigénio para se aguentarem mais."
Os chicotes e os cilícios podem ser pedidos aos membros da obra ou comprados, por exemplo, no Convento de Santa Teresa em Coimbra. A irmã Lúcia praticava este tipo de mortificações, que continuam a ser incentivadas entre as carmelitas coimbrãs. Podem ainda ser adquiridos na Internet e custam entre 31 e 101 euros.
A mortificação corporal não se fica, no entanto, pelo cilício e a disciplina. Há pequenas mortificações praticadas no dia a dia, como por exemplo beber o café sem açúcar, não comer entre as refeições ou não pôr manteiga no pão. Messias Bento, atual membro supranumerário, defende que a mortificação corporal "é um ato voluntário que cada um quer oferecer a Deus" e considera que "ninguém se devia impressionar com este tipo de práticas". E questiona: "Se ninguém se impressiona que se façam dietas e sacrifícios para que se fique elegante, porque se hão de impressionar que se façam coisas similares como ofertas a Deus?" Messias Bento dá ainda outros exemplos de mortificação: "Para um fumador, pode ser não fumar durante a manhã ou não beber vinho a uma das refeições." O antigo juiz ressalva ainda que "as mortificações não são feitas por puro masoquismo, são uma oferta a Deus".
Estas práticas de mortificação estão longe de ser consensuais na Igreja Católica e, mesmo no Opus Dei, nem todos as defendem. O deputado Mota Amaral confessou ao DN que, embora as compreenda, não é adepto deste tipo de práticas: "Sou mais pela alegria. Pela manhã de Páscoa."
Rui Pedro Antunes
No Diário de Notícias


No Com Texto Livre

Espírita apanha de evangélicos por reclamar de barulho de culto

Família disse que a gritaria das
orações começava pela manhã
Liderados por Isolina dos Santos, 60, cerca de dez evangélicos invadiram no domingo às 22h o apartamento de um pintor de 41 anos e lhe deram uma surra por ter reclamado do barulho do culto, no apartamento de baixo. A vítima teve deslocamento de clavícula.

O ataque dos cristãos ocorreu em São André, na Grande São Paulo. Eles ficaram enfurecidos quando souberam que o pintor tinha se queixado das orações com a síndica e arrombaram a porta do vizinho, começando por quebrar os móveis com a alegação que o pintor estava endemoniado. 

A violência foi presenciada pela mulher do pintor — uma secretária de 39 anos — e pelas filhas do casal, uma de 4 anos, outra de 13 e a terceira de 19.

A secretária disse que tinha um bom relacionamento com Osolina, para quem às vezes doava cesta básica e roupas. A amizade se rompeu há cerca de 7 anos, quando a evangélica soube que a vizinha era espírita.

A mulher do pintor contou que, nos fins de semana, as pregações começavam com gritos logo pela manhã e se estendiam pela madrugada. Falou que se queixou várias vezes com a administração do condomínio, que nada fez. 

Ela disse que quando recebia visita em casa era acusada pela vizinha de promover encontro de macumba. 

Contou que o seu apartamento chegou a ser inspecionado por fiscais da habitação porque eles tinham sido avisados de que ali havia sacrifícios de animais. 

"Já chamei ela (Isolina) para conversar aqui na minha casa, mas ela disse que não aceita falar com gente da minha cor e religião", disse. 

Via Blog Paulopes Dag Vulpi 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Jornada de Lutas: os sonhos da juventude ganharão as ruas

A Jornada de Lutas ocorrerá de 25 de março a 02 de abril deste ano. Sessenta e sete milhões: o que esse número representa? A população civil da União Europeia possui 67 milhões de armas; no Brasil, 67 milhões de pessoas têm acesso a internet; 67 milhões de reais foi o investimento da Petrobrás para projetos culturais no ano passado de 2012. Um número que pode representar muito para alguns ou pouca coisa para outros.



Na tarde desse último sábado (23), no Sindicato dos Químicos em São Paulo, 67 milhões foi um número central, o foco de um importante encontro para debater o futuro do Brasil, seus avanços e transformações sociais.


Sessenta e sete milhões é, atualmente, a totalidade de jovens no Brasil, 2/3 da população economicamente ativa, uma parcela decisiva dos brasileiros que será responsável pelos rumos da nação nas próximas décadas. A juventude brasileira esteve representada no encontro, um ato preparatório para a Jornada de Lutas unificada, que será realizada em março e abril, por diversos movimentos.



Mais de duzentas pessoas, jovens vindos de movimentos ligados à educação, juventude, cultura, esporte, trabalho, gênero, questão racial, transporte e direito à terra no Brasil compareceram à reunião. Para a União Nacional dos Estudantes, uma das organizadoras, esse é um momento inédito pois, pela primeira vez, haverá uma coalização de forças juvenis para consolidar as principais bandeiras e reivindicações dos jovens brasileiros.



Para entender a atual situação brasileira no cenário econômico, social, político e cultural e, dessa maneira, tentar sincronizar os desafios da juventude nesses diferentes setores, houve uma grande análise de conjuntura pela parte da manhã. Participaram da discussão Felipe Altenfelder, do coletivo Fora do Eixo; Alfredo Júnior, da Juventude CUT; Raul Amorim, do MST; Daniel Iliescu, presidente da UNE; Manuela Braga, presidente da UBES; Carla Bueno, do movimento Levante Popular da Juventude; e Maria Júlia, da Marcha Mundial das Mulheres.


Juventude unificada nas ruas do Brasil



Houve consonância de que é preciso uma verdadeira mudança nas questões que tangem a juventude e, para isso, é preciso que os movimentos se unifiquem e saiam às ruas reivindicando melhorias estruturais. A conversa foi bastante ampla pois cada debatedor conseguiu expor as dificuldades da área específica da qual representa.



Alfredo Santos Jr, da Juventude da CUT, fez uma grande análise a respeito da conjuntura política atual. “Nós não conseguimos, na correlação de forças da sociedade, nos apropriar dos avanços do governo”, pontuou.



Felipe Altenfelder, do Fora do Eixo, falou de um outro ponto pouco explorado nos movimentos sociais: a importância da construção de narrativas através das tecnologias digitais amplamente acessíveis. “Desse jeito, é possível fazer uma importante disputa simbólica. Temos que nos apropriar de todos os meios”, analisou.



Já Maria Júlia, da Marcha Mundial das Mulheres, trouxe a questão do machismo como um fator importantíssimo a ser considerado na luta de hoje. “Nossa batalha deve sempre conter uma perspectiva feminista”, acrescentou.



Daniel Iliescu, presidente da UNE, fez uma fala agregando todos os movimentos presentes. “Esse é um momento histórico, um marco importante da juventude brasileira. Esse novo tempo é tempo de ampliar a nossa voz. Até quando nos vamos nos conformar? Até quando vamos ficar calados diante de um governo que não tem projeto contra a desnacionalização? A educação é prioridade nos discursos, mas não se reflete no orçamento do país. Um novo caminho trilhado pelas mudanças começou!”, sinalizou.


Mobilizações para março


A parte da tarde foi dedicada aos estados que estão organizando suas respectivas Jornadas de Lutas. Foram planejadas, de forma bastante aprofundada, as manifestações em cada canto do Brasil. Todas as informações a respeito das Jornadas de Lutas estaduais serão divulgadas mais para frente através do site oficial do movimento.


Carta aprovada



Ao fim do encontro, uma carta com a participação de todos os movimentos presentes foi aclamada publicamente. Ela é a tônica para as próximas batalhas que serão travadas.



Leia a íntegra:



Unir a Juventude Brasileira: “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence”! Che Guevara



As entidades estudantis, as juventudes do movimento social, dos trabalhadores/as, da cidade, do campo, as feministas, as juventudes partidárias, religiosas, LGBT, dos coletivos de cultura e das periferias se unem por um ideal: avançar nas mudanças e conquistar mais direitos para juventude.



É preciso denunciar o extermínio da juventude negra e das periferias a quem o estado só se apresenta através da violência. O mesmo abandono se dá no campo, que alimenta a cidade e segue órfão da Reforma Agrária e dos investimentos necessários à permanência da juventude no campo, de onde é expulsa devido à concentração de terras, à ausência de políticas de convívio com o semiárido. Já na cidade, a juventude encontra a poluição, a precarização no trabalho, a ausência do direito de organização sindical, os mais baixos salários e o desemprego, fatores ainda mais graves no que diz respeito às jovens trabalhadoras.



Essa é a dura realidade da maioria da População Economicamente Ativa no país, e não as mentiras da imprensa oligopolizada, que foi parceira da ideologia do milagre brasileiro e cúmplice da ditadura, ao encobrir torturas e assassinatos e sendo beneficiária da monopolização ainda vigente. É coerente que ela se oponha à verdade e à justiça, que se cale ante as torturas e ao extermínio dos pobres e negros dos dias de hoje, que busque confundir e dopar a juventude, envenenando a política, vendendo-nos inutilidades, reproduzindo os valores da violência, da homofobia, do machismo e da intolerância religiosa. mas eles não falam mais sozinhos: estamos aqui pra fazer barulho.



Queremos cidades mais humanas em vez de racismo, violência e intolerância. Queremos as garantias de um estado laico, democrático, inclusivo, que respeite os Direitos Humanos fundamentais, inclusive aos nossos corpos, à liberdade de orientação sexual e à identidade de gênero, num ambiente de liberdade religiosa.



Queremos reformas estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social e que abram caminhos ao socialismo. Lutamos por um desenvolvimento sustentável, solidário, que rompa com os valores do patriarcado, que assegure o direito universal à educação, ao trabalho decente, à liberdade de organização sindical, à terra para quem nela trabalha e o direito à verdade e à justiça para nossos heróis mortos e desaparecidos.



Para enfrentar a crise é preciso incorporar a juventude ao desenvolvimento do país. Incluir o bônus demográfico atual exige uma política econômica soberana que valorize o trabalho, a produção, o investimento e as políticas sociais, e não a especulação. Esse é o melhor cenário para tornar realidade os direitos que queremos aprovados no estatuto da juventude.



Iniciamos aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia dos retrocessos que pretendem impor os monopólios da mídia, ou golpes institucionais como os que ocorreram no Paraguai e em Honduras.



Desde essa histórica Plenária Nacional, unidos e cheios de esperança, convocamos a juventude a tomar em suas mãos o futuro dos avanços no Brasil, na luta pelas seguintes bandeiras consensualmente construídas:



1. Educação: financiamento público da educação

1.1. 10% PIB para Educação Pública
1.2. 100% dos royalties e 50% do fundo social do Pré-sal para Educação Pública
1.3 2% do PIB para Ciência, Tecnologia e Inovação
1.4 Por uma política permanente de valorização das bolsas de pesquisa
1.5 Democratização do acesso e da permanência na universidade
1.6 Pela expansão e a qualidade da educação do campo
1.7 Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais
1.8 Curricularização da extensão universitária
1.9 Regulação e ampliação da qualidade, em especial, do setor privado



2. Trabalho – trabalho decente

2.1 Redução da jornada de trabalho sem redução de salário! 40 horas já!
2.2 Condições dignas de trabalho decente
2.3 Políticas que visem a conciliação entre trabalho, estudos e trabalho doméstico
2.4 Direito de organização sindical no local de trabalho
2.5 Contra a precarização promovida pela terceirização
2.6 Pela igualdade entre homens e mulheres no trabalho e entre negros/as e não negros/as



3. Por avanços na democracia brasileira – Reforma Política

3.1 Pela Reforma política
3.2 Combate às desigualdades sociais e regionais
3.3 Contra a judicialização da politica e a criminalização dos movimentos sociais
3.4 Pela auditoria da Divida Publica
3.5 Contra o avanço do capital estrangeiro na aquisição de terras e na Educação
3.6 Reforma agrária
3.7 Aprovação do Estatuto da Juventude



4. Diretos sociais e humanos: Chega de violência contra a juventude

4.1 Contra o extermínio da juventude negra
4.2 Contra a redução da maioridade penal
4.3 Garantia do direito à Memória, à Verdade e à Justiça e pela punição dos crimes da Ditadura
4.4 Garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, como à autonomia sobre o próprio corpo e o
combate à sua mercantilização, em especial das jovens mulheres
4.5 Pelo fim da violência contra as mulheres
4.6 Pela mobilidade urbana e o direito à cidade
4.7 Pelo direito da juventude à moradia
4.8 Desmilitarização da policia
4.9 Respeito à diversidade sexual, aos nomes sociais e criminalização da homofobia
4.10Apoio à luta indígena e quilombola e das comunidades tradicionais
4.11Contra a internação compulsória e pelo tratamento da dependência química através de uma política de redução de danos
4.12Pelo direito ao lazer à cultura e ao esporte, inclusive com a promoção de esportes radicais
5. Democratização da comunicação de massas
5.1. Universalização da internet de banda larga no campo e na cidade
5.2 Políticas públicas para grupos e redes de cultura
5.3 Apoio público para os meios de comunicação da imprensa alternativa
5.4. Apoio ao movimento de software livre



Assinam este documento: ABGLT, ANPG; APEOESP; Associação Cultural B; Centro de

Estudos Barão de Itararé; CONAM, CONEM, Consulta Popular; ECOSURFI; Enegrecer;
FEAB; Federação Paulista de Skate; Fora do Eixo; Juventude da CTB; Juventude da CUT;
Juventude do PSB; Juventude do PT; Juventude Pátria Livre; Levante Popular da Juventude;
Marcha Mundial das Mulheres; MST; Nação Hip Hop Brasil; Pastoral da Juventude, PJMP,
REJU; REJUMA; UBES; UBM, UJS; UNE; UPES, Via Campesina.



Fonte: Site da UNE

Nota sobre o estupro coletivo praticado pela banda New Hit

Julgamento de estupro coletivo cometido pela banda New Hit é adiado. Nove integrantes da banda são acusados de estuprar duas adolescentes


No dia 26 de agosto de 2012, na cidade de Ruy Barbosa na Bahia, duas adolescentes foram estupradas por 9 homens integrantes da Banda New Hit, dentro do ônibus do grupo. As meninas se dirigiram ao veículo para pedir autógrafos e parabenizar um dos integrantes que fazia aniversário. Lá, foram violentadas de forma brutal e humilhante, com a conivência e também violência de um Policial Militar.
Em virtude do caso, no dia 26 de outubro de 2012, nós, da Marcha Mundial das Mulheres , fomos até a casa de veraneio do estuprador Eduardo Martins, vocalista da Banda New Hit. Afirmamos que enquanto não houver justiça haverá escracho feminista!
Para nós, exigir a punição de todos os estupradores e agressores às mulheres é tarefa fundamental dos que defendem a igualdade e a liberdade. A impunidade incentiva e naturaliza a violência contra a mulher.
Além do sofrimento provocado pelo crime violento, as vítimas estão distantes da sua cidade, afastadas do convívio social e tendo suas liberdades cerceadas. Sofreram violência sexual e encontram-se encarceradas por conta das ameaças de morte. Enquanto isso, os autores do crime estão em liberdade realizando shows pelo Brasil. Uma completa inversão de valores, quando quem comete a violência é consagrado, enquanto quem a sofre é relegada ao silêncio e a ter que se esconder para sobreviver.
Casos como esses são cada vez mais recorrentes em nossa sociedade que convive com a violência às mulheres como forma de dominação e exploração.
No geral, a violência é utilizada como controle da vida, do corpo e da sexualidade das mulheres. Muitos estupros tentam ser justificados porque caminhamos sozinhas à noite, porque somos lésbicas, ou quando desobedecemos aos maridos. A lógica da violência funciona como “corretivo” às mulheres consideradas “putas”. Um castigo por desobedecermos as normas que nos são ensinadas/impostas.
No caso do estupro coletivo cometido pelos integrantes da Banda New Hit não foi diferente. As adolescentes foram julgadas como vagabundas e que mereciam o estupro por terem subido no veículo em que estavam 9 homens.
O estupro é talvez a manifestação mais cruel da violência machista, anuncia o fato de que a mulher não tem possibilidade de escolhas sobre o seu próprio corpo, e que nossas vidas estão inscritas no limite da subordinação aos homens.
Vivemos um momento na conjuntura da vida das mulheres em que a classe dominante tenta consolidar a idéia de que a igualdade já foi alcançada e a luta feminista não é mais necessária. Essa idéia tenta ser difundida principalmente nos países que, por exemplo, possuem mulheres na presidência, ou em outros cargos importantes do Estado, porém, os dados relativos aos índices de violência às mulheres da classe trabalhadora são alarmantes.
Segundo o Mapa da Violência – Homicídios de Mulheres no Brasil, publicado em 2012 pelo Instituto Sangrari, a cada três minutos uma mulher sofre algum tipo de violência. Entre os anos de 1980 e 2010, foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no país. Nos últimos dez anos, foram 43,7 mil assassinatos, representando um aumento de 230% em relação ao período anterior. Ademais, sabemos que apenas 2% dos agressores de mulheres são condenados, o que demonstra o completo descaso das autoridades às inúmeras violências sofridas pelas mulheres.

No Brasil, a lei Maria da Penha representa um avanço, fruto da luta do movimento feminista, mas os problemas de precariedade nos órgãos e na rede de atendimento às mulheres, a falta de pessoal especializado, de funcionários capacitados, sucateamento das poucas delegacias de atendimento à mulher e quase inexistência de equipamentos como casas-abrigo públicas, dificultam sua aplicabilidade e o rompimento do ciclo de violência vivido pelas mulheres
Convocamos todas as organizações, movimentos, entidades, mulheres e homens que defendem uma sociedade justa e igualitária para juntar-se a nós na mobilização pela condenação dos estupradores. É preciso organizar-se. Por isso, convidamos todas e todos a participarem da reunião que acontecerá na próxima quarta-feira, 27 de fevereiro, às 17h, na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, em Salvador-Ba.
No dia 16 de outubro de 2012, nós, mulheres, militantes da Marcha Mundial das Mulheres, escrachamos o estuprador Eduardo Martins que descansava em sua casa de veraneio em Guarajuba-Ba. Hoje, afirmamos: MAIS ESCRACHOS VIRÃO!
Sabemos que o fato deles serem homens com fama e dinheiro os protegem. Somente com muita pressão social e política os estupradores serão condenados. A prisão de Eduardo Martins e de toda a Banda New Hit será uma vitória das mulheres e homens que defendem uma sociedade justa e igualitária.
Defendemos um Projeto Popular para o Brasil e compreendemos que a eliminação da violência contra a mulher e da mercantilização dos nossos corpos é parte fundamental para a construção de uma sociedade em que a justiça, igualdade e liberdade sejam pilares. Somos Negra Zeferina, Luiza Mahin, Maria Felippa! Empunharemos nossos corpos como espadas para defender uma sociedade justa e igualitária. Somos mulheres organizadas que não silenciam diante de atrocidades como essa. Até que os integrantes da Banda New Hit sejam julgados e condenados não descansaremos!
Temos direito a uma vida sem violência e lutaremos por isso. Estupro é crime e a culpa NUNCA é da mulher!

Atualização: Sob protestos, julgamento de estupro coletivo cometido pela banda New Hit é adiado

O julgamento da acusação de estupro coletivo cometido por integrantes da banda New Hit foi adiado para setembro. Nesta semana (dias 18,19 e 20), ocorreram audiências na cidade de Ruy Barbosa (BA), em que foram colhidos depoimentos das vítimas – duas adolescentes – e de outras pessoas. Mas, por ausência de testemunhas da defesa, os advogados dos réus pediram o adiamento.
A Marcha Mundial das Mulheres organizou protestos em frente ao Fórum de Ruy Barbosa. A integrante do movimento Maíra Guedes esteve na cidade e analisa que houve manobra da defesa para adiar o julgamento. Porém, ela acredita que haverá a condenação.
“As provas são muito contundentes. O depoimento delas [das vítimas] foi muito contundente, não teve nenhuma contradição do depoimento delas com o primeiro depoimento que foi feito na delegacia em Ruy Barbosa. A gente acha que é muito difícil que eles [os acusados] escapem dessa.”

CRONOLOGIA DO CASO

3 de outubro Pagodeiros da New Hit são soltos e são recebidos por fãs
2 de outubro Justiça concede habeas corpus e Ministério Público da Bahia denuncia à Justiça os integrantes
25 de setembro Inquérito civil é finalizado e integrantes são indiciados por estupro e formação de quadrilha
24 de setembro Laudo pericial das roupas das adolescentes aponta sêmen em grande quantidade
17 de setembro Adolescentes ameaçadas são incluídas no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM)
6 de setembro Pedido de habeas corpus negado
3 de setembro Laudo confirma que houve violência sexual contra as duas adolescentes
31 de agosto Integrantes da New Hit são transferidos para o Presídio de Feira de Santana
26 de agosto Data em que o crime supostamente aconteceu e prisão dos integrantes da banda

Renúncia do Papa: Sexo, dinheiro e poder teriam influenciado decisão

Entre os malfeitos que influenciaram a renúncia do Papa está a rede de prostituição de jovens seminaristas descoberta em 2010


Oficialmente, o desgaste físico e espiritual pesou sobre os 85 anos de Bento XVI. E um dossiê de quase 300 páginas, dividido em dois volumes encadernados com couro vermelho, sepultou de vez o pontificado dele, sustentou nesta quinta-feira o jornal italiano “La Repubblica”. O documento foi compilado por três cardeais a pedido do próprio Papa, durante nove meses, após o escândalo do roubo de documentos secretos do Pontífice, conhecido como VatiLeaks.
As páginas proporcionaram leitura detalhada de dezenas de capítulos sobre corrupção, promiscuidade, mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano e desvio de dinheiro. E transformaram-se no argumento definitivo para uma renúncia considerada há tempos pelo Pontífice alemão.
Sexo, dinheiro e poder
podem ter influenciado renúncia
do Papa Bento XVI (Foto: Reprodução)
- Este documento será entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera – teria reagido Bento XVI, segundo o “La Repubblica”.
As investigações internas acerca do VatiLeaks se estenderam entre abril e dezembro, e o Papa era informado semanalmente do andamento do inquérito. No dia 17 de dezembro, ele recebeu o dossiê completo, de conclusões “devastadoras”, segundo o jornal.
O espanhol Julián Herranz, o italiano Salvatore De Giorgi e o eslovaco Josef Tomko formaram o trio de investigadores eleito por Bento XVI. Todos são cardeais veteranos, velhos conhecedores da Cúria, com mais de 80 anos de idade. Principalmente Tomko: aos 88 anos, foi o diretor do serviço de contraespionagem do Vaticano no papado de João Paulo II.

Rede de lobby gay entre sacerdotes

Entre os malfeitos que mais assombraram o Papa está a rede de prostituição de jovens seminaristas descoberta em 2010. No alvo da investigação, Angelo Balducci, presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, cujo telefone foi grampeado por suspeita de corrupção.
De acordo com o “La Repubblica”, descobriu-se, então, que frequentemente ele conversava com o nigeriano Chinedu Thiomas Eheim, membro do coro da Reverenda Capela Musical da Sacrossanta Basílica de São Pedro. Ele seria o agenciador de encontros que aconteciam numa casa fora de Roma, numa sauna, em um centro estético e até no próprio Vaticano, além de uma residência universitária na capital italiana onde vivia Marco Simeon, um jovem de 33 anos alçado a diretor da TV Rai Vaticano.
- Só digo que ele tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo – disse o nigeriano a Balducci, numa das ligações interceptadas.
O jornal italiano menciona, ainda, a possível existência de um “lobby gay” dentro do Vaticano, “uma rede transversal unida pela orientação sexual”.
Ao revelar ao Papa o caso em 9 de outubro passado, teria sido a primeira vez que a palavra “homossexualidade” fora pronunciada livremente, em voz alta, no apartamento de Bento XVI. Dois dias depois, num discurso a jovens da Ação Católica sobre o Concílio Vaticano II, o Papa fez uma espécie de desabafo. Mencionou que havia a certeza “de que viria uma nova primavera para a Igreja”, mas que, com o tempo, aprende-se “que a fragilidade humana está presente também na Igreja”.
O latim aparece no dossiê para falar de impropriam influentiam, influências impróprias e externas. Um fonte próxima aos três cardeais-investigadores explicou que Bento XVI decidiu renunciar com esse material sobre a mesa.
- Tudo gira em torno do cumprimento do sexto e do sétimo mandamentos – garantiu a fonte, referindo-se a “Não cometerás atos impuros” e “Não furtarás”.
Às vésperas de um conclave atípico e repleto de dúvidas sobre o futuro do Papa demissionário, não faltam interpretações dos últimos discursos de Bento XVI, onde se destacaram menções enigmáticas sobre “divisões que deturpam a face da Igreja” e pedem renovação. Ontem, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, não quis alimentar as polêmicas:
- Não espere comentários, desmentidos ou confirmações do que é dito sobre este tema. A comissão fez seu trabalho e entregou seu relatório nas mãos do Santo Padre como deveria ter feito.
Agências Internacionais, com O Globo - Via Pragmatismo Político


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