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segunda-feira, 31 de maio de 2021

"O DIA DO BENEFÍCIO É A VÉSPERA DA INGRATIDÃO"

 


As pessoas boas deste mundo cão, nos ensinam que devemos fazer o bem sem olhar a quem, e desta forma, aqueles que buscam agir de boa fé, estão sujeitos a beneficiar outros que mais cedo ou mais tarde, acabarão lhes virando as costas.

A ganância pelo dinheiro tem levado muitos a se corromperem, e assim, algumas pessoas querem posar como cordeiros, quando na verdade são lobos famintos, capazes de vender a própria honra por vis trocados.

Existem aqueles que se cegam pela gana do possuir, pelo doentio desejo de ganhar a qualquer custo, onde bestialmente, esquecem-se dos bons conceitos e praticam a todo modo, seus atos lamentáveis, independente de quem quer que seja aquele que saia prejudicado.

As pessoas de mente pequena, escravos da ganância pelo vil metal, esquecem-se do bom senso e tão egoístas se tornam, que tudo lhes é possível, em troca de seu egoísmo, tudo fazem para satisfazer ao seu desejo de levar vantagem em tudo.

Esquecem-se os escravos do dinheiro, que derrotas e vitórias, fazem parte da formação e da evolução do homem como ser humano, porém, os frios e calculistas não tardam em tecerem planos e quando a situação lhes é contrária, querem ganhar no grito, independente se os meios que usam, seja prejudicial para aquele que já lhe beneficiou no passado.

Nada aquieta a sarna dos gananciosos, para suprirem seus vis desejos, eles se tornam capazes de tudo, tudo lhes é lícito e tudo lhes convém, pois a coceira proporciona comichões inquietantes e patéticos. Quando assim o são, a ingratidão é apenas um dos tantos defeitos que acompanham os inescrupulosos. Tudo isso, é imensamente lamentável.

Uma das maiores tristezas desse mundo, é o ser humano pérfido, nada é mais frustrante que perder a certeza da confiança em quem um dia, irmanado, compartilhou conosco, as mais diversas situações...

Porém amigo, se um dia a vulnerabilidade de um ser humano de decepcionou, não te desanimes, tenhas bom ânimo. Continue tua caminhada, ao final da jornada, se ainda te restar um que te seja solidário, comemore a certeza de tua vitória, afinal em meio às cinzas, te restou um em quem podes confiar.

Ainda se ao final, todos os confiáveis se corromperem e só restar a ti, comemore assim mesmo, pois ao término concluirás que fostes heróico por não trair aos teus princípios.

Portanto, não te molestes pelos os ingratos, eles são débeis, e na luta pela moral e pela honra, só os fortes sobrevivem.

Um brinde aos bons.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

sábado, 29 de maio de 2021

OUSE... OUSE TUDO!

 


Por Lou Andreas-Salomé

“OUSE... OUSE TUDO! NÃO TENHA NECESSIDADE DE NADA! NÃO TENTE ADEQUAR SUA VIDA A MODELOS, NEM QUEIRA VOCÊ MESMO SER UM MODELO PARA NINGUÉM. ACREDITE: A VIDA LHE DARÁ POUCOS PRESENTES.

SE VOCÊ QUER UMA VIDA, APRENDA... A ROUBÁ-LA! OUSE, OUSE TUDO! SEJA NA VIDA O QUE VOCÊ É, ACONTEÇA O QUE ACONTECER. NÃO DEFENDA NENHUM PRINCÍPIO, MAS ALGO DE BEM MAIS MARAVILHOSO: ALGO QUE ESTÁ EM NÓS E QUE QUEIMA COMO O FOGO DA VIDA!”

Sobre o autor:

Lou Andreas-Salomé (1861-1937) foi uma bela mulher que escandalizou a sociedade e quebrou regras morais. Teve vários amantes. Conheceu Freud, Jung, Nietzsche, entre outros grandes homens. Mulher engajada e sensível, tinha mito de sedutora.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

O PROFETA GENTILEZA

 


É comum em determinadas cidades, leigos a qualquer cargo se destacarem e tornarem-se populares, são figuras urbanas, geralmente andarilhos, doidos mansos ou não, que por sua personalidade forte e sua constante presença em locais públicos, fazem parte do cotidiano das pessoas e acabam se tornando patrimônios da cidade onde moram.

A cidade do Rio de Janeiro jamais terá outro personagem que se iguale a José Datrino, conhecido popularmente como “O Profeta Gentileza”. Figura de destaque na cidade do Rio de Janeiro, o profeta gentileza adotou uma filosofia de vida onde a fraternidade, o amor e a salvação dos homens seria alcançada através da gentileza, “gentileza gera gentileza”.

Desta forma José Datrino criticava e denunciava o mundo regido pelo capeta capital que vende e destrói tudo, o andarilho anunciava a gentileza como o remédio de todos os males.

Vestia-se de branco, cajado em uma das mãos, barbas longas, gentileza era o típico profeta descrito em livros, pensador e crítico do sistema e do modo de vida ganancioso dos homens, gentileza pregava sua filosofia pelas ruas do Rio até Niterói. Andava pelos transportes públicos e escreveu nas pilastras do viaduto que vai do cemitério do Caju até a rodoviária do Novo Rio, mensagens de otimismo ou denunciando as mazelas do mundo.

Enquanto viveu, o profeta gentileza adquiriu admiradores de todos os níveis sociais, artistas, políticos intelectuais e anônimos guardavam de qualquer forma algum carinho ou atenção pelo atípico cidadão que adotou um sistema de vida singular naquela cidade. Gentileza morreu em 1996 por morte natural, vândalos picharam seus escritos nos murais e pilastras do viaduto onde gentileza deu o seu recado, mais tarde os murais foram pintados de cinza o que apagou os escritos deixados pelo profeta.

O fato revoltou a sociedade, porém em 1999 a prefeitura do Rio de Janeiro encabeçou o movimento “Rio com gentileza” objetivando recuperar os escritos deixados pelo profeta, no ano 2000 os escritos nos murais foram recuperados e suas mensagens sempre em verde e amarelo, estão sendo mantidas e zeladas como patrimônio histórico da cidade.

Gentileza ganhou fãs de todos os níveis sociais, inclusive entre os famosos, na música, o profeta foi homenageado por Gonzaguinha e Marisa Monte, ambas as obras tem o título gentileza. O Professor Leonardo Guelman publicou no ano 2000 o livro “Tempo de Gentileza” pela editora da Universidade Federal Fluminense onde conta a história do profeta das ruas do Rio.

José Datrino por sua vez alertava as pessoas a se desviarem dos seus descaminhos e adotassem a solidariedade através da gentileza entre as pessoas.

Com certeza todos nós precisamos aprender o que tanto nos ensinou o profeta Gentileza.

Salve José Datrino. Viva Gentileza.



quinta-feira, 27 de maio de 2021

Aparências

 


“Nem tudo que reluz é ouro, porém, também é no lodo que se formam as lindas pérolas”

É no rústico frigir dos ovos que nos damos conta de quem é quem no palco da vida. Aparências mais que enganam, elas causam vertigem, elas muitas vezes nos deixam cegos. São nessas ocasiões que nos damos conta de que nossas fichas muitas vezes foram enganosamente apostadas.

 São contraditórias as aparências, é preciso que aprendamos, um livro não pode ser julgado pela capa, Temos que nos dar conta de que um rótulo nem sempre diz a realidade sobre o produto. “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”, assim nos dizia a vovó em sua sabedoria.

Mais tarde, o descuido nos fez acreditar que a primeira impressão é a que fica, pode até ser, mas isto só funciona se porventura não vermos mais a pessoa de quem tivemos a primeira impressão. Nada é mais revelador do que o convívio. Muitos casais só  revelam sua verdadeira personalidade após algum período do casamento, após um determinado tempo de convívio é que a realidade vem à tona.

A verdade deprimente ou satisfatória não está unicamente nos relacionamentos íntimos, está em nosso dia a dia, em nossas ocasiões, em nossas decisões, naquilo que julgamos ser uma coisa e que infelizmente ou surpreendentemente mostra-se outra.

Isto também funciona no lado oposto da moeda, a aparência é realmente enganadora, temos que duvidar questionar, nos assegurarmos para não sermos vítimas de uma ilusão de ótica, muitas vezes o que se mostra ruim, com o tempo revela-se bom, é onde cabe o ditado de que: “o diabo não é tão feio como se pinta”. É onde aparece a necessidade de policiarmos nossos pré-conceitos.

A grande sacada de tudo isso, é que temos que ser bons juízes, bons analíticos, exímios observadores, não tomando decisões precipitadas, julgando tudo  na justa medida, com cautela, tendo uma opinião prudente sobre a isto ou aquilo, este ou aquele e assim por diante. É através do conhecimento que podemos expor nossas opiniões, formular nossos princípios e chegarmos aos nossos conceitos. Isto nos implica destreza, e necessariamente tempo, pois o tempo é que pode nos dizer verdades e nos faz cientes de toda realidade.                                                      

Mateus Brandão de Souza, Graduado em História pela FAFIPA..

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Mudanças na forma de crer

 


É fácil para todo historiador ou amante da História afirmar que em toda a trajetória humana os homens acreditaram e até hoje muitos acreditam que exista seres sobrenaturais que tem o poder de influenciar de forma direta suas vidas, deuses que nos trazem as vitórias, os prazeres, o amor, as desgraças e os castigos.

Sempre nos colocamos como seres frágeis e que a todo o momento necessitamos da proteção de tais deuses. Desde a América Pré-Colombiana à Sociedade Greco-Romana temos inúmeros exemplos que nos trazem essa certeza.

Por exemplo, diante de qualquer conflito bélico, o temível exército romano, exibia em seus estandartes símbolos e desenhos que representavam seus deuses. Já na sociedade cristã medieval, a cruz, imagem de santos e de Nossa Senhora eram exibidas em navios e caravelas, em 1500, a frota de Cabral trazia em suas velas a tão conhecida cruz da Ordem de Cristo.

O cristianismo antigo nos trouxe mais exemplos da submissão humana, por exemplo, o homem somente conquistará a salvação que Deus nos oferece se amá-lo, temê-lo e se procurar através do amor e da caridade ajudar a todos que precisam. Nossas orações, e nossos pedidos serão atendidos quando ele achar melhor, afinal para Deus que é senhor dos tempos, tudo tem uma hora certa, e também é ele quem julgará se aquilo que pedimos é cabível, se realmente precisamos.

De fato até ontem estávamos nas mãos de Deus ou dos deuses. Hoje devido à “praticidade” da vida moderna nos libertamos do domínio de Deus e agora temos autonomia para ordenar a ele o que queremos. “Não temos tempo” para esperar a sua boa vontade, agora devido a nossas “urgências” nós que decidimos quando seremos atendidos.

O que hoje está sendo ensinado é que aquele que obedece tudo aquilo que Deus nos deixou como tarefa tem o direito de cobrá-lo, de exigir aquilo que lhe foi pedido. Devido ao desespero e a inocência, muitos estão seguindo este caminho, estão lhes convencendo que Deus agora não passa de um servo.

Nossas orações a partir disso mudaram bastante, antes agradecíamos pela comida consumida no dia, agradecíamos pelo fato de estar vivo, éramos gratos pela saúde, pela exuberância da Natureza e do Universo, pela família, hoje agradecemos pelo carro que temos, pela casa, pelo apartamento, pela viagem ao exterior, pelo lindo e caro terno e pelos vestidos de tecido fino que vestimos.

O homem ao longo do desenvolvimento do capitalismo quis ter o controle de tudo em suas mãos, se dedicou em ter o conhecimento para saber quando iria chover, se empenhou em desenvolver recursos para obrigar a terra produzir muito mais que ela poderia produzir, desenvolveu a medicina a fim de tornar fértil ou estéril um homem ou uma mulher, sonha conhecer de forma intensa o Universo, agora se ilude em afirmar que tem a autoridade em dar ordens ao seu criador.

Portanto minha gente, cuidado com esses homens que todos os dias tentam lhe convencer que vocês são os “patrões de Deus”, o dia de finados não foi criado apenas para irmos ao cemitério para acender velas aos que já se foram, mas também para nos lembrar que somos frágeis, homens mortais, limitados. A morte serve para isso, para nivelar todos os homens e colocá-los abaixo de Deus.

 Professor Lincoln de Britto Santos -Texto grafado em 03.11.2011

terça-feira, 25 de maio de 2021

A vida e seus extremos

 

Vi no Raul de Taunay

Por Gabriel Renan de Palma Souza.

Hoje não tô com clima pra piadinhas nem nada parecido. Hoje quero falar sobre a tal da vida. Ela que é tão fascinante e ao mesmo tempo tão drástica, parece que aos poucos vai nos tirando as pessoas que gostamos e nos deixando aqui tendo que toca-la em frente, com a saudade a tira colo. É inevitável, temos que aproveitar cada minuto, dizermos e demonstrarmos as pessoas em nossas vidas o quanto elas são importantes, o quanto é grande nosso sentimento por elas, não deixe pra amanhã o que esta com vontade de fazer hoje, amanhã pode não dar tempo de por em prática. "Que Deus te dê um bom lugar e guarde um pra mim e quando for a minha vez te encontro por aí.." Em homenagem a todos que me deixaram aqui, eu e a saudade.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

A língua castiga


 Por Mateus Brandão de Souza

Este ditado vulgar se transborda em verdade, hora, é de se pasmar a forma como os dias acabam conspirando contra pessoas que desatam a língua a praguejar e falar sobre os reveses alheios.

Nada como um dia atrás do outro e a pessoa se vê em maus lençóis, pagando com juros a dívida contraída por sua língua. É de se admirar também, o capricho do destino contra determinadas pessoas em suas determinadas colheitas, as sementes plantadas a esmo, sem critério e preocupação de escolha no ato de semear, são seus frutos obrigatoriedade de colheita.

O castigo, a mão corretiva do tempo, mata o orgulho de pessoas tão donas de si, tão mergulhadas na prepotência e tão plenas no auto conceito e na altivez. Os sábios já diziam: “Planta-se ventos, colhe-se tempestades”.

A vida é uma roda em constantes giros, e o destino, este é astuto nas puxadas de tapetes, suas cobranças são implacáveis. E assim, com o mesmo desdém e descaso com que açoitastes ao teu semelhante, a tua pele também acabará por sentir os duros golpes de tua ferina língua.

As quedas, as idas e voltas deste mundo acabam inevitavelmente fazendo-te quitar as tuas dívidas, a tua língua é, pois o chicote que fustiga a tua própria carne, a praga que jogastes sobre outrem, cai inevitavelmente sobre ti.

Não te lamentes agora como se fosses vítima de injustiça, não lamurie o teu azar, examine antes a tua consciência e assim você se dará conta que os maus frutos desta colheita maldita são na verdade as sementes por ti plantadas no dia de ontem.

Há tempo de rir e tempo de prantear.

“Cuspir pra cima cai na cara”.

Nunca pensastes nisso?


Mateus Brandão de Souza é graduado em História pela FAFIPA e desde muito tempo consciente de que ações tem reações.

sábado, 22 de maio de 2021

É de mentirinha

 


Por Raquel Freitas

Ultimamente as pessoas andam se esquecendo de que existe a vida real, estão vivendo um eterno faz de conta, uma ficção sem limites. Trocam de canal a cada episódio “chato”, mas e na vida real, como se troca de canal?

Quando se dão conta de que não se troca, aí vem o desespero. Se as pessoas não se importassem tanto com a vida de aparências, amigos de faz de conta, estilos de faz de conta, vocabulários de faz de conta, personalidades de faz de conta, a vida real não seria tão amedrontadora, pois tudo seria de verdade e ninguém precisaria esconder seus reais medos, as vergonhas seriam de coisas das quais realmente se exigem vergonha e não vergonhas superficiais como não ter roupas da moda.

Mas como diz a música dos Engenheiros do Hawai, se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho, não seria ruim.

Raquel de Souza Freitas, graduada em Letras pela UNIMEO CTESOP

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Aqui não nos rasgam sedas

 


Pertencemos a camada mais populosa da sociedade, onde a verdade se externa nua e crua, onde as dificuldades estão presentes e a palavra NÃO nos acompanha constantemente.

Aqui o buraco é mais embaixo, caminhamos lado a lado com a injustiça. E as conquistas quando as temos, chegam através de muita capacidade pessoal, muito equilíbrio e força para se levantar das puxadas de tapete, os triunfos se os temos, vem com muito peito e muita raça.

Desdobramos-nos dia após dia para driblamos a forte zaga do sistema excludente, somos oprimidos, escravizados. Somos matéria prima, mão-de-obra barata para o benefício de uma outra camada abastada e deleitosa.

Somos a parte da sociedade onde existe um povo guerreiro, onde estão os verdadeiros heróis, onde com sol, chuva e vento, pessoas escrevem a sua existência. Existência esta, que poderia ser muito mais longeva e qualitativa, não fosse a falta de dignidade que nos mata a míngua sem nos assistir com a justiça a qual merecemos.

Aqui não nos rasgam sedas, não vivemos rodeados por bajuladores. Ai daqueles que aqui estão se por ventura mostrar-se insatisfeitos. Não nos é dado o direito á resistência, somos treinados a pacificação, somos adestrados a aceitarmos tudo em perfeita ordem, pois desde a nossa mais terna idade, estamos cientes que devemos ser ordeiros, pois a ordem é quem garante o progresso daqueles que estão onde não estamos.

Somos os excluídos dos excludentes. Não está para nós a parte boa do bolo, não desfrutamos das regalias que deliciam a poucos, somos peças, somos a plebe, somos o combustível que movimenta toda a máquina fazedora de riqueza.

Aqui, muitos bons médicos não serão médicos, muitos mestres, não serão mestres, muitos grandes profissionais não o serão, tudo pela falta de oportunidade, tudo pelo sistema cruel que nos cala e que enterra bons e verdadeiros talentos.

A verdade nauseabunda, revoltante e deprimente é esta: Foi assim com nossos antepassados, assim nós somos e assim serão nossos filhos, netos e toda geração futura. Estamos todos aprisionados, fadados ao fracasso de um beco sem saída.

Teremos uma esperança?

Talvez, talvez um dia apareça uma nova realidade, um novo sistema miraculoso que nos tire da lama a qual estamos atolados e que faça cair por terra toda realidade opressora, mas isto são

apenas esperanças e esta parte da sociedade a qual nós estamos incluídos, ha muito se alimenta de esperanças vãs. Até lá o povo continuará escrevendo sua sobrevivência, munidos de muita fé e muito sonho, horas acreditando no impossível e desta forma tirando forças para continuar existindo, assim é e assim será, desde que o mundo é mundo.

Por Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA e sobrevivente.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Mato tem olho, parede tem ouvido

 


O incomparável Boca do inferno¹ já dizia:

“Não te abras com teu amigo, que outro amigo ele têm, e o amigo de teu amigo, possui amigos também”.

Tomar cuidado com o que se fala requer prudência e cautela, nem sempre o que falamos chega em ouvidos confiáveis e o que era sigiloso deixa de ser e torna-se público. A grande verdade é que nada que não seja individual fica escondido, no entanto, existem as coisas bem feitas, a confiança é algo precioso, raro como mosca branca, encontrar alguém altamente confiável é algo próximo do impossível. O silêncio é uma ferramenta que deve ser usada com cuidado, falar por falar é insensato, o ouvir é o grande trunfo dos homens prudentes, ver ouvir e calar tem evitado problemas, prolongado vidas e sustentado a paz em múltiplos seguimentos sociais.

Há por aí, muitas aves canoras cantando tudo que aprendem, tudo que ouvem, tudo que sabem e tudo que vêem, há pelos quatro ventos, caixas de ressonância instaladas em som audível, propagando como papagaios louros tudo que lhes chegam aos ouvidos, e na falta do que se falar, eles acrescentam o tempero extra, deixando muito mais picante o prato que será compartilhado por muitos.

Portanto meu prezado e minha prezada sejam discretos em suas práticas, aquilo que vocês fazem por baixo dos panos, tem que ser por baixo de espessas camadas de pano, nada de dar margem ao erro lembrem-se, parece que não, mas há sempre os espertalhões que pegam tudo no ar, já há outros tantos que possuem olhar clínico, visão de raio x, há pessoas que enxergam além das paredes opacas. Cautela minhas criancinhas, não pensem vocês que todo mundo nasceu ontem, há notícias que caem de mão beijada no colo de quem mais se interessa por elas, chegam como melodias deleitosas para ouvidos que não se cansam de ouvir e bocas que não cessam de falar. Cuidado, cuidado, como vovó já dizia, “os matos têm olhos e as paredes têm ouvidos”. Vigiai, vigiai...

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

* ¹  Alcunha de Gregório de Matos: foi um advogado e poeta do Brasil Colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

UM PROVÉRBIO APENAS

 


“Dêem a um homem a autoridade, e verás  sua verdadeira personalidade”.

O poder e o dinheiro são em muitas das vezes, como o fruto proibido tentando Eva no jardim do Éden, se não houver prudência, o homem se macula, se deixa corromper, é quando o poder está em suas mãos, que o homem deixa revelar o seu verdadeiro eu. Do poder provém benção e também maldição.

Este provérbio é de autor desconhecido, mas serve como alerta para fatos do nosso cotidiano, onde o poder tem mostrado a verdadeira personalidade de determinados líderes que se proclamam justos, quando na realidade, suas atitudes provam o contraio. A verdade vem à tona, só não vislumbra aquele que não quer ver. O que a autoridade e o poder estão mostrando a respeito de determinados líderes dos nossos dias?

Pensemos nisso...

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

terça-feira, 18 de maio de 2021

ATÉ QUANDO TRIUNFARÁ O ÍMPIO?

 


No mundo onde quem leva vantagem são os que têm influência e dinheiro, que motivação temos para lutar?

A luta é desleal, o fator possuir e o termo “quem indica” sempre estarão tomando o lugar de quem realmente merece a vitória. O sistema corrupto corrompe o ser humano e desta forma prolifera-se a desiguadade.

Em um sistema dominante que prioriza o ter ao invés do ser, as virtudes caem por terra. Na luta pela sobrevivência neste capitalismo selvagem, teu caráter, tua capacidade física e intelectual valerá bem menos que o dinheiro e o sobrenome do teu concorrente.

Não importa teu preparo, nem tua dedicação, o que tem importância é tua conta bancária e teus bens materiais. “Quem pode, pode. Quem não pode se sacode” assim nos diz o mundo cão.

Desta forma a frustração confisca as forças do combatente.

Até quando triunfará o ímpio e o sistema iníquo que nos desampara? Até que caia por terra a maneira injusta com que o mundo é governado.

Abaixo o sistema semeador de injustiça.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Depois que morreu Miranda, como é que a coisa anda

 


É um dito popular de conotação pejorativa que define uma mudança brusca, extremista no comportamento ou na posição de um indivíduo. Não se sabe ao certo a origem desta expressão, porém ela deixa às claras que está se referindo a um divisor de águas na vida deste ou daquele. Resumindo, é o mesmo que dizer, “veja como fulano mudou depois de certo acontecimento”.

Freqüentemente topamos com estes tipos de situações, é de certa forma a hipocrisia fazendo-se presente em nossa caminhada. Aquele que antes partilhava das mesmas idéias, hoje empunha outra bandeira é o mesmo que pregar tal coisa agora e amanhã viver outra completamente inversa.

Este tipo de situação é comumente encontrada, basta prestarmos atenção, basta termos o mínimo de memorização que notaremos as oscilações comportamentais. E é óbvio que isto está muito presente na política, mas, há também nos relacionamentos afetivos, nas amizades, nas hierarquias empresariais, ou seja: aqueles que antes te conhecia, parecia ser solidário contigo, hoje faz parte do time dos ímpios a quem tu tinhas aversão, fulano que outrora comia contigo o pão das dores, hoje se deleita com o manjar dos incluídos, esquecendo-se o que lá atrás viveu e partilhou contigo.

Chico Buarque de Holanda nos dá um exemplo clássico de situações como esta em “Quem te viu quem te vê”. Porém, resta-nos aprender a lidar com estes tipos, sermos pés no chão para não nos deprimirmos com estas decepções. É preciso cuidado, há muitos traidores do movimento, há muitos “Joaquim Silvério dos Reis”, há tantos “Judas Iscariotes”, há muitos demagogos que te diz tal coisa hoje e no frigir dos ovos se consolida contrário, Sem contar que há também muitos “Pedro” que negam te conhecer na hora que mais precisas.

Cautela minhas criancinhas, muitos dos que eram na teoria deixam de existir na prática, o conforto o dinheiro acomoda uns e corrompe a muitos. Na concepção de alguns anarquistas, muitos proletários aderem à revolução não por odiar a burguesia opressora, porém para derrubá-la e unicamente ocupar a posição desta. Os de fato virtuosos e verdadeiros são pouquíssimos.

Por: Mateus Brandão de Souza.

sábado, 15 de maio de 2021

Ode a minha infância

 


Eu não consigo imaginar infância melhor do que aquela dos meus tempos de menino...

Eu não consigo imaginar uma infância sem esconde-esconde, sem pé-na-lata e sem burquinha.

Eu não consigo imaginar outra infância, sem carriolas de lata, sem bola de meia, sem papagaio e sem vaga-lume...

É impossível imaginar outra infância sem lua cheia e sem medo de lobisomem.

Eu não consigo imaginar outra infância sem o velho Mane Laranjeira,

Sem a presença “ameaçadora” do Carioca, sem o Zé Féli e sem Dona Rosa.

Não é possível que haja outra infância sem os companheiros Zé Carlos, Bigalo e Chicão.

Sem o Colégio Princesa Isabel, sem Terezinha e sem a monareta do Luciano.

É impossível imaginar outra infância sem o medo das histórias de assombração.

Sem balança caixão, sem milho assado e sem as seriguelas do meu quintal.

Eu não consigo imaginar outra infância sem a fornalha da padaria do meu pai.

Sem dona Fia, sem Jonas e sem Pichoquinha.

Não passa em minha mente outra infância,

Sem o Evangelista, sem a menina Flávia, o ser mais lindo,

Sem os oitenta céus que eu perguntava a minha mãe,

E sem Marilena como cenário desta época incomparável e inesquecível.

Foi assim que vivi a melhor infância deste mundo.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Um Homem de consciência

 


O conto abaixo é de autoria de Monteiro Lobato, faz parte do livro “Cidades Mortas” e pertence à era pré-modernista da literatura brasileira.

Monteiro Lobato é nome de irrefutável destaque em obras relacionadas ao regionalismo e à denúncia da realidade brasileira. vele a pena a leitura.

Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.

Mas João Teodoro acompanhava com aperto do coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

"Isto já foi muito melhor", dizia consigo. "Já teve três médicos bem bons - agora um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca

está se acabando..."

João Teodoro entrou a incubar a idéia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto

ou arranjo possível.

"É isso", deliberou lá por dentro. "Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui."

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria ser nada, se julgava

capaz de nada...

Ser delegado numa cidadezinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalo magro e partiu.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de

armas e bagagens?

- Vou-me embora - respondeu o retirante. - Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado?

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado eu não moro.

Adeus.

E sumiu.

Monteiro Lobato,

Um homem de consciência,

In Cidades mortas, Brasiliense.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Histórias de Trancoso ou Literatura de Cordel

 


A expressão histórias de trancoso aparece com freqüência na linguagem popular nordestina, denominando histórias de encantamento, de autor desconhecido ou mesmo lendas e crendices. As histórias de trancoso independente de autores recebem esta denominação, são contadas pelos pais aos filhos e foram a fonte de inspiração para muitas obras famosas conhecidas hoje como literatura de cordel.

O nome literatura de cordel provém de Portugal e data do século XVII, esse nome deve-se ao cordel ou barbante em que os livretos ficavam pendurados. No Nordeste brasileiro mantiveram-se os costumes e o nome, e os livretos são expostos à venda nas feiras pendurados e presos por pregadores de roupa em barbantes esticados entre duas estacas fixadas em caixotes.

Pouca gente contudo sabe que, histórias de Trancoso não é apenas uma expressão popular. Trancoso foi um famoso escritor português do século XVI, natural de guarda em Portugal, seu nome completo era Gonçalo Fernandes Trancoco, este escritor foi bastante divulgado no Brasil pelo Padre Antonio Vieira, segundo alguns historiadores, Trancoso foi quem primeiro escreveu novelas em Portugal e Espanha.

Em sua obra mais conhecida, publicada em 1585, que teve o título “Contos e histórias de proveito e exemplo” conforme os usos da época procurava dar lições de moral através das narrações.

Outra particularidade interessante de Trancoso e que ainda mais o liga a literatura de cordel foi ele ter apresentado a mais de 400 anos, um ABC em prosa, não em versos. Em seu ABC, Trancoso enumerava as virtudes que se exigiam então das mulheres, como nos ABCs do cordel, cada virtude tem por sinal uma das letras do alfabeto, seguindo a ordem do abecedário.

Gonçalo Fernandes Trancoso como se vê, pode ser considerado o precursor da literatura de cordel.

Fonte: Literaturas de Cordel da Editora Luzeiro ltda. São Paulo Brasil.

Por: Mateus Brandão de Souza.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Paisagem de interior - Jessier Quirino

 


Nota: Jessier Quirino Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Apareceu na folhinha no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba e é filho adotivo de Itabaiana também na Paraíba, onde reside desde 1983.

terça-feira, 11 de maio de 2021

PROSTITUIÇÃO INFANTIL

 


A questão relacionada à prostituição infantil tem sido um tumor para nossa sociedade. Onde está a raiz deste problema que tanto agride a dignidade humana? A quem devemos atribuir este mal?

Devemos culpar a sociedade?

Devemos dizer que é falta de projeção familiar?

Seria ainda a desestruturação do lar?

Ou ainda mais, a insanidade de adultos pervertidos que praticam, que instigam e participam deste erro?

De quem é a culpa?

Dos nossos líderes?

Dos nossos políticos?

Ou do egoísmo de todos nós?

A quem devemos responsabilizar à existência da prostituição infantil?

O que resulta esta prática?

O que motiva o ser humano se prostituir na sua mais terna idade?

O que gera esta pústula purulenta?

Seria o fácil acesso ou o uso desregrado das drogas?

Ou ainda a ausência de princípios morais e religiosos?

A quem devemos lançar a culpa?

Ao capitalismo excludente que gera desespero aos excluídos?

Seriam os excluídos pelo capitalismo os próprios responsáveis pela prostituição infantil?

Seria também, culpa daqueles que o capitalismo não exclui, mas, os corrompem?

Será que está no capitalismo a culpa de todo este mal?

Poderia ser também, culpa da ausência de escrúpulos no ser humano, que promove e proporciona a prostituição do menor, justamente por ser humano?Será que a grande culpa é porque somos racionais?

Se fossemos desprovidos da razão, prostituiríamos as nossas crianças?

Onde está a saída?

Seremos capazes de um dia solucionar este problema?

Ou nos calaremos no conformismo, mesmo sabendo em nossas consciências, que vidas estão sendo ceifadas precocemente no lodo fétido da prostituição do menor?

Pensemos nisso, este é um problema de todos, providencias precisam ser tomadas e ações precisam se concretizar.

Por: Mateus Brandão de Souza.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

A teoria e a prática

 


Um abismo separa os extremos teoria e prática. É peculiar nos jovens, nos imaturos, iniciantes e neófitos o planejar algo mirabolante, o pensar em fazer e acontecer antes de realmente ter acontecido, é uma realidade indiscutível, visível e própria dos que se julgam mais capazes que os outros.

Os iniciantes, os que planejam ser determinada coisa, muitas vezes elaboram acontecimentos miraculosos, esta é a fantasia dos primários, dos calouros, que tem a gana de mostrar serviço e convencer a si e aos demais que querer é poder, é ser melhor.

Se esquecem, porém os imaturos, das condições adversas, dos contra-tempos, dos obstáculos que muitas vezes freiam, impossibilitam e os tornam incapazes de realizar suas ações. É quando os iniciantes se dão conta que o planejar não é só contar com os fatores positivos, mas estarem cientes que as negatividades estão para os planos tal qual ou em maior medida estão os fatores positivos.

Na pratica, porém, é irremediável, virá a frustração, onde o despertar obriga o sonhador colocar os pés no chão, onde se reconhece que a fantasia e a realidade caminham separadas, é quando o sonhador se dá conta que fatalmente muito dos seus planos jamais serão concretizados.

Costuma-se opinar, criticar, apresentar soluções sem conhecimento de causa. Esquecem-se os leigos que somente quem palmilhou determinado caminho sentem e conhecem as dores nos pés que o caminhar proporciona.

Certa vez um ancião disse a um mancebo:

- “Quando eu era jovem, sonhava em tocar fogo no mundo”.

- E o que aconteceu? (perguntou o jovem ao velho)

- A vida me levou os fósforos”. (respondeu-lhe o velho).

Assim acontece com os iniciantes, com jovens, com os recém chegados. Eles planejam, sonham com a mudança, porém quando se dão conta da realidade, percebem que na prática quase nada do que se imaginou se concretiza. Nestes casos, colhe-se como frutos a decepção e o não atendimento as expectativas.

É preciso cautela, pois teoria e prática fatalmente se divergem.

Mateus Brandão de Souza.

sábado, 8 de maio de 2021

Esta é a realidade

 


Pertencemos à camada mais populosa da sociedade, onde a verdade se externa nua e crua, onde as dificuldades estão presentes e a palavra NÃO, nos acompanha constantemente.

Aqui o buraco é mais embaixo, caminhamos lado a lado com a injustiça. E as conquistas quando as temos, chega através de muita capacidade pessoal, muito equilíbrio e força para se levantar das puxadas de tapete, os triunfos se os temos, vem com muito peito e muita raça.

Nos desdobramos dia após dia para driblamos a forte zaga do sistema excludente, somos oprimidos, escravizados. Somos matéria prima, mão-de-obra barata para o benefício de uma outra camada abastada e deleitosa.

Somos a parte da sociedade onde existe um povo guerreiro, onde estão os verdadeiros heróis, onde com sol, chuva e vento, pessoas escrevem a sua existência. Existência esta, que poderia ser muito mais longeva e qualitativa, não fosse a falta de dignidade que nos mata a míngua sem nos assistir com a justiça a qual merecemos.

Aqui não nos rasgam sedas, não vivemos rodeados por bajuladores. Ai daqueles que aqui estão se por ventura mostrar-se insatisfeitos. Não nos é dado o direito á resistência, somos treinados a pacificação, somos adestrados a aceitarmos tudo em perfeita ordem, pois desde a nossa mais terna idade, estamos cientes que devemos ser ordeiros, pois a ordem é quem garante o progresso daqueles que estão onde não estamos.

Somos os excluídos dos excludentes. Não está para nós a parte boa do bolo, não desfrutamos das regalias que deliciam a poucos, somos peças, somos a plebe, somos o combustível que movimenta toda a máquina fazedora de riqueza.

Aqui, muitos bons médicos não serão médicos, muitos mestres, não serão mestres, muitos grandes profissionais não o serão, tudo pela falta de oportunidade, tudo pelo sistema cruel que nos cala e que enterra bons e verdadeiros talentos.

A verdade nauseabunda, revoltante e deprimente é esta: Foi assim com nossos antepassados, assim nós somos e assim serão nossos filhos, netos e toda geração futura. Estamos todos aprisionados, fadados ao fracasso de um beco sem saída.

Teremos uma esperança?

Talvez, talvez um dia apareça uma nova realidade, um novo sistema miraculoso que nos tire da lama a qual estamos atolados e que faça cair por terra toda realidade opressora, mas isto são apenas esperanças e esta parte da sociedade a qual nós estamos incluídos, a muito se alimenta de esperanças vãs. Até lá o povo continuará escrevendo sua sobrevivência, munidos de muita fé e muito sonho, horas acreditando no impossível e desta forma tirando forças para continuar existindo, assim é e assim será, desde que o mundo é mundo.

Por Mateus Brandão de Souza, sobrevivente.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Quando me amei de verdade


 Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer

circunstância, eu

estava no lugar certo, na hora certa, no momento

exato. E, então, pude

relaxar.

Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

 Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha

angústia, meu

sofrimento emocional, não passa de um sinal de que

estou indo contra as

minhas verdades.

Hoje sei que isso é... Autenticidade.

 Quando me amei de verdade, parei de desejar que a

minha vida fosse diferente

e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para

o meu crescimento.

Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

 Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é

ofensivo tentar forçar

alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo

que desejo, mesmo

sabendo que não é o momento ou a pessoa não está

preparada, inclusive eu

mesmo.

Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

 Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo

que não fosse

saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa

que me pusesse para

baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de

egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

 Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo

livre e desisti de

fazer grandes planos, abandonei os projetos

megalômanos de futuro. Hoje faço

o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu

próprio ritmo.

Hoje sei que isso é... Simplicidade.

 Quando me amei de verdade, desisti de querer ter

sempre razão e, com isso,

errei muito menos vezes.

Hoje descobri a... Humildade.

 Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo

o passado e de me

preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no

presente, que é onde a vida

acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

 Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente

pode me atormentar e me

decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu

coração,ela se torna

uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é.... SABER VIVER ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

 

(Charles Chaplin)

quinta-feira, 6 de maio de 2021

GAMBIARRA OU IMPROVISO?

Um dos ditados frequentes de papai no auge de sua lucidez era "quem não tem dinheiro, faz do cu um candeeiro" ou seja, quando se está desprovido de recursos financeiros é comum a gente tocar o barco da vida na base do improviso, e nesta arte, brasileiro é mestre. A seguir, alguns exemplos dos infinitos tipos de gambiarra pelo Brasil e pelo mundo, afinal, como diz papai, "Quem não tem dinheiro, faz do cu um candeeiro.

Estas pessoas fizeram, observem:















terça-feira, 4 de maio de 2021

A evolução da TV

 


Groucho  Marx, comediante estadunidense uma vez indagado sobre o que ele achava da televisão, respondeu:

“Considero a televisão muito educativa. Cada vez que alguém na sala liga o aparelho vou para o quarto ler um livro”.


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Adágios gaúchos

 


Adágios ou frases são marcas registradas da sabedoria popular gaúcha, sempre em forma de comparação, externam de maneira irônica principalmente a má qualidade de determinada pessoa ou assunto. Desta forma a cultura popular gaúcha se estende além da dança, da música e da poesia. Os adágios estão inseridos no folclore daquele estado e ditas de boca em boca mostram o sarcasmo do gaúcho diante de suas adversidades.

A seguir alguns exemplos de adágios riograndense para que possamos também debochar de tudo aquilo que está errado e nos causam descontentamento. Confiram:

“Mais desengonçado que galope de vaca”

“Mais perdido que cupim em metalúrgica”

“Mais grosso que dedo destroncado”

“Mais angustiado que barata de ponta-cabeça”

“Mais constrangido que padre em puteiro”

“Mais nojento que mocotó de ontem”

“Forte que nem toco de cigarro amanhecido”

“Mais atrasado que recado de gago”

“Mais comprido que esperança de pobre”

“Mais feio do que cair com as mãos no bolso”

“Igual casa de esquina, dando pros dois lados”.

“Igual coruja de corredor, andando de pau em pau”.

“Mais curto que coice de porco”

“Mais pra baixo que cu de calango”.

“Alegre como lambari de sanga”

“Assanhada como solteirona em festa de casamento”

“Cara amarrada como pacote de despacho”

“Chato como chinelo de gordo”

“Contrariado como gato a cabresto”

“Desconfiado como cego que tem amante”

“Mais assustado que cachorro em canoa”

Foram aí algumas frases corriqueiras do folclore gaúcho para que possamos rir de tudo aquilo que de tão fora do comum nos chama a atenção. Viva o Rio Grande do Sul.

Por: Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA

sábado, 1 de maio de 2021

Ex-presidente do Uruguai, José Mujica, está fora de perigo

 


O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, encontra-se hoje bem e sob observação médica após ser submetido a uma intervenção endoscópica no esôfago.

O Movimento de Participação Popular, que ele lidera, informou em nota que ele está fora de perigo e permanecerá internado nas próximas horas para maiores cuidados.

'Agradecemos todas as expressões de afeto recebidas junto com os votos de recuperação', acrescentou a nota a respeito da preocupação pública que a notícia de sua internação hospitalar suscitou na noite passada.

Mujica teve um problema no aparelho digestivo que lhe causou algum desconforto e os médicos interpretaram que podia ser uma espinha de peixe que ficou presa ao nível do esófago, por isso decidiram fazer uma endoscopia.

A Dra. Raquel Panoni, que cuida da saúde do ex-presidente, garantiu à imprensa que o procedimento foi bem-sucedido e por meio do qual foi observada inflamação na mucosa, enquanto a paciente de 85 anos permanecia de bom humor.

Via – Prensa Latina

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