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domingo, 31 de agosto de 2014

Os trovões de antigamente

Rubem Braga

Estou no antigo quarto de meus pais; as duas janelas dão para o terreno onde fica o imenso pé de fruta-pão, à cuja sombra cresci. O desenho de suas folhas recorta-se contra o céu; essa imagem das folhas do fruta-pão recortada contra o céu é das mais antigas de minha infância, do tempo em que eu ainda dormia em uma pequena cama cercada de palhinha junto à janela da esquerda.

A tarde está quente. Deito-me um pouco para ler, mas deixo o livro, fico a olhar pela janela. Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente. E essa trovoada de verão é tão Cachoeiro, é tão minha casa em Cachoeiro! Não, não é verdade que em toda parte do mundo os trovões sejam iguais. Aqui os morros lhe dão um eco especial, que prolonga seu rumor. A altura e a posição das nuvens, do vento e dos morros que ladeiam as curvas do rio criam essa ressonância em que me reconheço menino, ajustado e fascinado pela visão dos relâmpagos, esperando a chegada dos trovões e depois a chuva batendo grossa lá fora, na terra quente, invadindo a casa com o seu cheiro. Diziam que São Pedro estava arrastando móveis, lavando a casa; e eu via o padroeiro de nossa terra, com suas barbas empurrando móveis imensos, mas iguais aos de nossa casa, no assoalho do céu – certamente também feito assim, de tábuas largas. Parece que eu não acreditava na história, sabia que era apenas uma maneira de dizer, uma brincadeira, mas a imagem de São Pedro de camisolão empurrando um grande armário preto me ficou na memória.

Nossa casa era bem bonita, com varanda, caramanchão e o jardim grande ladeando a rua. Lembro-me confusamente de alguns canteiros, algumas flores e folhagens desse jardim que não existe mais; especialmente de uma grande touceira de espadas de São Jorge que a gente chamava apenas de “talas”; e, lá no fundo, o precioso pé de saboneteira que nos fornecia bolas pretas para o jogo de gude. Era uma grande riqueza, uma árvore tão sagrada como o fruta-pão e o cajueiro do alto do morro, árvores de nossa família, mas conhecidas por muita gente na cidade; nós também não conhecíamos os pés de carambola dos Martins ou as mangueiras do Dr. Mesquita?

Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.

Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.

Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às Vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.

E naquelas tarde as trovoadas tinham esse mesmo ronco prolongado entre morros, diante das duas janelas do quarto de meus pais; eles trovejavam sobre nosso telhado e nosso pé de fruta-pão, os grandes, grossos trovões familiares de antigamente, os bons trovões do velho São Pedro.

(Ai de Ti, Copacabana)

In: Contos e crônicas. 1º vol. Org: Leodegário de Azevedo Filho, Layla da Silveira Thomaz, Maria Augusta do Coutto Bouças. Rio: Edições Gernasa, s/d.

Ação contra Eternit prevê multa de R$ 1 bilhão


Rio de Janeiro - A fabricante de telhas Eternit foi processada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pode ser condenada a pagar multa de até R$ 1 bilhão. A ação é resultado de uma investigação na fábrica da empresa em Guadalupe (zona norte do Rio de Janeiro), que apontou risco de exposição dos trabalhadores ao amianto, cuja fibra pode causar câncer de pulmão e outras doenças que demoram até 30 anos a se manifestarem.

O amianto tem seu uso proibido em 55 países, inclusive em toda a União Europeia (UE) - que aboliu o mineral após uma série de mortes de trabalhadores em fábricas de telhas e outros produtos, inclusive da própria Eternit.

A procuradora do MPT Janine Milbratz Fiorot, responsável pela ação, disse que na unidade do Rio de Janeiro foram encontradas irregularidades como funcionários sem máscara de proteção na área de produção, pó de amianto no chão e vestiários inadequados.

Os macacões dos operários não podem sair das fábricas diante do risco de contaminação. Por isso, é necessário um vestiário "duplo". O emprego deixa a vestimenta de trabalho em um ambiente e toma banho e veste a sua roupa em outro. As exigências, ressalta a procuradora, estão previstas em lei.

No Rio de Janeiro, há uma legislação específica para o banimento gradual do amianto. Janine Fiorot diz que a "negligência da empresa" fere essa lei e contraria recomendações da Organização Mundial do Trabalho (OMT) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Está marcada para o próximo dia 4 a audiência na qual a Justiça do Trabalho, que já recebeu o processo do Ministério Público do Trabalho fruto de investigação iniciada em 2008, decidirá se a empresa será condenada ou não. Também será definida uma eventual autuação e seu valor.
Procurada, a Eternit informou apenas que não foi oficialmente comunicada sobre a ação e, portanto, não tem conhecimento do processo.

Segundo processo - Esse é o segundo processo que o MPT move contra a Eternit no valor de R$ 1 bilhão. Em agosto do ano passado, a companhia foi acionada por contaminação por amianto na fábrica de Osasco (SP), fechada em 1993.

Na época, a Justiça do Trabalho determinou à empresa custear plano de saúde para ex-empregados da unidade - alguns manifestaram a doença após o fechamento das fábricas.

Segundo Janine Fiorot, a empresa tem de substituir o amianto, pois já há tecnologia disponível para a produção de telhas com outras matérias-primas. "A opção pelo amianto é em razão do custo, mais baixo", observou a procuradora.

Com 2.500 funcionários no Brasil, a Eternit tem quatro fábricas, nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Goiás. Em 2013, seu faturamento foi de R$ 957,3 milhões.
As doenças mais comuns associadas ao amianto são dois tipos de câncer. Conhecida como "pulmão de pedra", a asbestose, aos poucos, destrói a capacidade do órgão de contrair e expandir, impedindo o paciente de respirar. Já o mesotelioma acomete principalmente a pleura (membrana que envolve o pulmão). (FP)

A única certeza: o PSDB acabou


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Aécio Neves parece já ter jogado a toalha. Aliás, começou a parecer já no debate da Band, quando, em vez de atacar Marina Silva, que lhe tomou o segundo lugar na corrida eleitoral, centrou fogo em Dilma. Aliás, já se fala até em ele desistir e disputar o governo de Minas.

Na última sexta-feira, enquanto até o Datafolha – que o “segurou” o quanto pôde com mais intenções de voto do que realmente tinha – trazia ao tucano a péssima notícia de que estava caminhando rapidamente para terminar a eleição como “nanico”, ele dizia que o governo Dilma teria “acabado antes da hora”.

Ah, esses tucanos… O que pode ter acabado antes da hora é a candidatura presidencial de Aécio e a disputa pelo governo do Estado de Minas Gerais, com o PT disparando na frente.

Ainda assim, uma inexplicável onda de militantes tucanos anda por aí comemorando a divisão do país entre Dilma Rousseff e Marina.

Em relação à eleição presidencial, está acontecendo por aqui o que aconteceu na Venezuela no ano passado: uma disputa apertadíssima entre Nicolás Maduro e Henrique Capriles. Assim será no Brasil. Quem vencer a eleição presidencial, vencerá por margem apertada…

A desinformada militância tucana fica se masturbando mentalmente com uma história maluca de que o PT teria “acabado” simplesmente porque Dilma e Marina estão empatadas. Mas, enquanto isso, o PSDB e seus colunistas amestrados entram em desespero.

Explico: projeções dizem que PT deve eleger em 2014 uma bancada de deputados federais superior à que elegeu em 2010 (88 deputados). Provavelmente, elegerá uma centena de deputados. O PSDB vem elegendo cada vez menos deputados desde 2002 e, em 2014, deve sofrer uma profunda redução de sua bancada atual.

A razão para uma redução mais drástica da representação parlamentar do PSDB reside justamente no que militantes tucanos desinformados estão comemorando, o quadro da sucessão presidencial.

A votação dos candidatos a presidente influi consideravelmente no tamanho da bancada que o partido de cada um desses candidatos terá na legislatura seguinte. Ora, se com José Serra tendo cerca de 45% dos votos em 2010 o PSDB só elegeu 52 deputados, quantos elegerá em 2014 com Aécio terminando a corrida pela Presidência, por exemplo, com os 15% com que apareceu na última pesquisa Datafolha?

A eleição presidencial está indefinida. Em primeiro turno, segundo o Datafolha Dilma e Marina estão empatadas. Em segundo turno, Marina vence por 50% a 40%. Além dos 7% de indecisos, se Dilma tirar 5 pontinhos de Marina elas empatam em 2º turno.

Não existe uma situação desesperadora para o PT, portanto. Dizer que o partido “acabou” é um hilariante autoengano da militância tucana o qual as instâncias partidárias tucanas obviamente não compartilham, até porque sabem que quem está acabando é o PSDB.

Quantos deputados o PSDB deve eleger neste ano? Em uma “conta de português”, pode-se dizer que se Aécio tiver um terço da votação que Serra teve em 2010 a nova bancada de deputados federais tucanos será de uns 15 ou 20.

Enquanto isso, na eleição presidencial o reduzido contingente de indecisos mostra que a situação chegou a um ponto de quase cristalização.

Em segundo turno, da pesquisa anterior do Datafolha (no dia 18) para cá Marina cresceu 3 pontos, mas, descontada a margem de erro, pode ter crescido só 1 ponto, ou seja, pode não ter crescido nada.

Em 10 dias, a situação em segundo turno mudou muito pouco. A subida de Marina pode parar por aí, pois com 7% de indecisos não há muito espaço para ela crescer mais.

Mas, na hipótese de Marina vencer a eleição (toc, toc, toc), há que ver quanta importância terão PT e PSDB para lhes ser proposta composição com o eventual novo governo. Afinal, Marina pode até vencer, mas terá que negociar absolutamente tudo com o Congresso.

Aliás, esse é um dos grandes temores dessa terrível possibilidade, pois Marina seria uma presidente fraca em termos de apoio parlamentar, ainda que, nos primeiros meses de uma sua eventual gestão, pudesse contar com o apoio da opinião pública.

Contudo, como está sendo vendido pela campanha de Marina que, vencendo, ela iria resolver problemas seculares que o PT obviamente não teve tempo de resolver, o apoio da opinião pública tende a se desfazer rapidamente.

E não só pelos problemas existentes, mas pelos que seriam criados. A aplicação do ideário econômico e administrativo do grupo político que circunda Marina seria um desastre, com arrocho salarial, aumento do desemprego etc.

Ou alguém conhece outro jeito de baixar drasticamente a inflação que não seja arrochar salários e reduzir empregos?

Marina anunciou que, se vencer, haverá abandono do pré-sal, o BNDES voltará a financiar só grandes grupos econômicos – e bem menos do que hoje –, o Banco Central será independente e o Estado deixará de ser indutor da economia.

O que impediu que os brasileiros sentissem a crise econômica foi justamente o papel do Estado na economia, com os PACs, o incentivo do BNDES e o aumento da atividade gerado pela exploração do pré-sal.

Mas tais desgraças só ocorreriam se Marina vencesse, o que ainda falta muito para se ter certeza de que irá acontecer, ainda que o voluntarismo de alguns tente pintar como favas contadas o que não passa de uma mera e assustadora possibilidade.

Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.



Gilson Caroni
Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela " providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.


1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.

2) No documento consta que políticas fiscais e monetárias serão instrumentos de controle de inflação de curto prazo. Como podemos ler este ponto? Arrocho salarial e aumento nas taxas de desemprego.

3) O programa ainda menciona a diminuição de normas para o setor produtivo. Os mais açodados podem pensar em menos carga tributária e burocracia para as empresas. Não, trata-se de reduzir encargos trabalhistas com a supressão de direitos que facilitem as demissões. Há muito que a burguesia patrimonialista pede o fim da multa rescisória de 40% a ser paga a todo trabalhador demitido sem justa causa. O capital agradece.

4) Redução das prioridades de investimento da Petrobrás no pré-sal. O que significa? Abrir mão de uma decisão estratégica de obter investimentos para aplicar na Saúde e na Educação. Isso, meus amigos mais jovens, é música para hospitais privados, planos de saúde e conglomerados estrangeiros que atuam na educação. O que o grupo Galileo fez com a Gama Filho e Universidade , aqui no Rio, é fichinha perto do que está por vir. Era com uma coisa desse tipo que vocês sonhavam quando foram às ruas em junho do ano passado?

5) Em vez do fortalecimento do Mercosul, o programa da candidata, que " quer fazer a nova política," prega o fortalecimento das relações bilaterais com os Estados Unidos e União Européia. Vamos retroceder vinte anos e assistir a um aumento da desnacionalização da economia latino-americana. É isso que vocês querem?

6) Meus amiguinhos, não sei se foi a providência divina quem derrubou o avião em que viajava Eduardo Campos. Mas o que a vice dele, uma candidata que está à direita de Aécio Neves, lhes oferece é o pão que o diabo amassou. Gosto da vida, gosto da juventude,mas, agora, cabe a vocês escolher o que desejam enfiar goela adentro. Não há mais ninguém inocente. Um bom fim de semana a todos.( Gilson Caroni)

31 de Agosto na história

1969 - Dia dos 3 Patetas             

Junta dos 3 ministros militares assume a Presidência face à doença do gen. Costa e Silva, preterindo o vice Pedro Aleixo, com base no AI-12. Anos depois, sem citar nomes, Ulisses Guimarães alcunha-os de os 3 Patetas.

                A Junta Militar de 69      
 
1889:
Últimas eleições do Império. Como de hábito o governo (liberal) faz ampla maioria. Os republicanos têm 14% dos votos.
  
1919:
Greve geral em Porto Alegre, a partir da Light, reprimida a tiros.
  
1920: 
500 mil operários italianos ocupam fábricas, elegem comitês, criam autodefesa e obtêm conquistas.
  
1928:
Estréia em Berlim a Ópera dos 3 Vinténs, de Kurt Weill e Bertolt Brecht.
  
1942:
Declaração de guerra à Alemanha e Itália; estado de guerra em todo o Brasil.
  
1958:
Distúrbios raciais em Nothing Hill, Londres; 1 morto.
  
1979:1º congresso da mulher metalúrgica de São Paulo.
A mesa do
Congresso
  
1984:
Ato do PT reúne mil pessoas pelas Diretas e contra a participação no Colégio Eleitoral, em SP. Seguem-se atos também diminutos no RJ, SC, MG, GO.
  
1999:
Greve geral antineoliberal na Colômbia, 70% de adesão. As Farc atacam Hato Corozal em apoio.

Vermelho

sábado, 30 de agosto de 2014

Terra Rica é destaque nacional na área da Saúde Pública

Prefeito Mi Molina com a secretária de Saúde Thayze Gizelle durante o anúncio da premiação do município
A Secretaria de Saúde de Terra Rica é destaque entre as 100 Secretarias do Brasil, que estão levando qualidade à saúde pública, sendo premiada no prêmio “Brasil Saudável 2014”, que premia as Secretarias que valorizam os profissionais e a igualdade nas condições de trabalho, incentivo, promoção e elaboração de projetos, que visam o pleno desenvolvimento da saúde em diversos níveis e à integração das ações do poder público, referente à qualidade de vida da população, destacando assim Terra Rica a nível nacional.
“Este reconhecimento se estende a toda equipe da Saúde, que é exemplo de trabalho e compromisso com a comunidade”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Thayze Gizelle Cordeiro. “O trabalho feito com amor e comprometimento não poderia ter outro resultado”.

O prêmio Brasil Saudável 2014, avalia os municípios brasileiros em diversos critérios, e os altos índices de satisfação são determinantes para o reconhecimento nacional.

Via Diário do Noroeste

Livro receitado como remédio

Pediatras têm prescrito a leitura de livros para crianças menores de 3 anos como forma de estimular a linguagem e a interação familiar

Era uma vez uma criança que convivia com livros desde os primeiros anos de vida. Folhear títulos infantis e se encantar com ilustrações fazia parte da brincadeira, banho ou hora de dormir. Desenvolvida desde o nascimento, a prática colaborou para o desenvolvimento da linguagem e aquisição de capacidades socioemocionais. A constatação, longe dos contos de fada, é tão real que médicos estão prescrevendo livros para as crianças durante as consultas. A ação faz parte de uma recomendação da Academia Americana de Pediatria (AAP) e também já é adotada por especialistas brasileiros.

De acordo com a AAP, uma parte importante do cérebro dos bebês se desenvolve nos três primeiros anos de vida e a leitura de histórias com regularidade para crianças, desde o nascimento, pode favorecer esse processo. Ler para bebês ainda pode abrir portas para o mundo das artes, facilitar o aprendizado da leitura e fortalecer as relações entre pais e filhos.

A prescrição, avalia a médica Ana Maria Costa da Silva Lopes, do Departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), se faz necessária do ponto de vista neurológico e em relação à formação da vida psíquica do bebê. “A criança, mais adiante, terá um momento de alfabetização a partir do sexto ano de vida, mas o incentivo da leitura deve ser contínuo”, defende.

Família

Para Ana Maria, os pais precisam ser os mediadores desse processo. É através da voz deles que o bebê descobre enredos, ilustrações e até mesmo o cheiro do papel. “Infelizmente, os médicos estão tendo de prescrever o básico da relação humana. Coisas que já fizeram parte de uma tradição e que não deveriam ter sido perdidas”, pondera.

Doutora em Educação, a professora Elisa Dalabona, da UFPR, argumenta que esse tipo de estímulo pode fazer a diferença na vida das crianças. Entre os benefícios, ela cita a ampliação do repertório imaginário, melhor desenvolvimento da oralidade e da interlocução com o adulto. Ao mesmo tempo, lembra, a leitura abre espaço para trabalhar com emoções, como o medo, nas histórias do Lobo Mau, ou a rejeição, como no caso das irmãs de Cinderela. “Quando a criança sente o prazer da família em contar aquela história, ela retribui isso”, salienta.

Leitura para envolver pais e filhos

Quanto mais leitura, melhor a escrita, defende o gerente de Conteúdo do movimento Todos Pela Educação, Ricardo Falzetta. Na última edição da Avaliação do Ciclo Final de Alfabetização, a Prova ABC, aplicada em 2012 pela organização em escolas públicas e privadas do país, 56% das crianças que cursavam o 3.º ano do ensino fundamental apresentavam leitura inadequada e 70% também não dominavam bem a habilidade de escrever. Ao todo, 54 mil crianças de 600 municípios brasileiros foram avaliadas.

Para Falzetta, a escola precisa estar apta a oferecer leitura de qualidade às crianças, principalmente quando os alunos vêm de famílias em situação de vulnerabilidade. “Essas famílias também precisam ser conquistadas. Elas podem valorizar os livros que os filhos levam para casa, perguntar sobre o que leram na escola ou fazer essa leitura juntos com eles”, assinala.

Em Curitiba, esse trabalho já vem sendo feito na rede pública. A gerente dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de Curitiba, a professora Vera Lúcia Gran Dal Molin, explica que as unidades têm a leitura como orientação de prática permanente. Os berçários contam com cantos para a leitura e os bebês são estimulados a ter contato com os livros assim que conseguem segurar os materiais, relata. As crianças também podem fazer empréstimos para ler com os pais.

Exemplo

O acervo do CMEI Doutor Arnaldo Carnasciali, no Sítio Cercado, tem à disposição das crianças livros com materiais especiais para bebês, como pano e plástico. Tudo fica em sacolas ao alcance dos baixinhos. Um trenzinho com cerca de 200 volumes , em exposição na entrada do centro infantil, oferece unidades para levar para casa. “Também direcionamos uma estante com livros para empréstimos dos adultos. Não fazemos controle do que direcionamos a eles”, observa a diretora do CMEI, Vanessa Martinez.

Por Antoniele Luciano
Gazeta do Povo

Aébrio pode desistir da presidência e substituir Turista da Veiga em Minas



Aécio pode desistir do Planalto e assumir candidatura a governador
Informação é do coordenador de redes sociais do PSDB em Minas Gerais




A entrada em cena de Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, mexeu com o cenário eleitoral e já começa a reorientar as estratégias das campanhas adversárias. O senador Aécio Neves (PSDB), deslocado para o terceiro lugar pela ex-ministra do Meio Ambiente, pode ser, no entanto, o primeiro a adotar uma estratégia de alto risco político.

Segundo informações de bastidor apuradas pelo repórter Gerson Camarotti e publicadas em seu blog no G1, Aécio adotaria uma posição pragmática diante da queda na pesquisa nacional e das dificuldades de seu candidato em Minas, Pimenta da Veiga, 14 pontos percentuais atrás de Fernando Pimentel, nome do PT ao governo. Aécio teria de optar pelo pragmatismo e "mergulhar um período em terras mineiras".

Segundo um cacique tucano teria dito a Camarotti, o partido teria chegado à conclusão de que "é preciso manter o espaço em Minas". Para isso, poderia lançar mão de uma operação de alto risco: Aécio desistiria da candidatura à Presidência e assumiria a missão de impedir que os tucanos percam a máquina em Minas Gerais, de R$ 75 bilhões e 17 mil cargos comissionados.

Essa hipótese ganhou as ruas nesta sexta-feira, 29, por meio do coordenador de redes sociais do PSDB em Minas, Pedro Brandão Guadalupe. Em postagem no Facebook, Pedro Brandão diz que, "se Marina passar muito Aécio, ele sai, apoia ela, ganha no primeiro turno, e vira Governador de Minas Gerais (sic)". Ele reconhece que não seria a melhor opção, mas garante que "já está certo o cheque-mate a qualquer momento no PT (sic)".

No SQN

Folha e Globo turbinam Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Uma pena que a democracia brasileira fique dependente de dois institutos ligados tão intimamente à mídia de oposição.

O Datafolha pertence à Folha. E a pesquisa de agora foi encomendada pela Folha e pela… TV Globo.

O Ibope tem patrocínio da Globo para a maioria de suas pesquisas de âmbito nacional.

Os números mostram queda da aprovação do governo, de 38% para 35%, contrariando a tendência de várias pesquisas divulgadas dias atrás.

De qualquer forma, a disparada de Marina se explica pela “onda”. Ela é o voto de protesto, turbinado com voto evangélico, mais o voto de oposição.

Dilma oscilou dois pontos para baixo na pesquisa de primeiro turno, de 36% para 34%. Aécio perdeu cinco pontos e foi para 15%.

É inegável, porém, que ela surge como uma potência eleitoral bem mais perigosa que Aécio Neves, porque está conseguindo atrair para si o desejo de mudança dos brasileiros.

As eleições voltaram a pegar fogo!

*****

Saiu na Folha:


RICARDO MENDONÇA, DE SÃO PAULO

29/08/2014 20h25

Pesquisa Datafolha finalizada nesta sexta (29) mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) e a ex-ministra Marina Silva (PSB) numericamente empatadas na simulação de primeiro turno da eleição presidencial. Cada uma tem 34% das intenções de voto.

No teste de segundo turno, Marina seria eleita presidente da República com dez pontos de vantagem em relação à rival: 50% a 40%.

Os dados mostram fortalecimento da candidatura Marina. Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, ela apresenta melhor desempenho nas simulações de primeiro e de segundo turno –a pesquisa antecedente foi feita imediatamente após a morte de Eduardo Campos, o candidato que encabeçava a chapa do PSB.

No intervalo de duas semanas entre os dois levantamentos, Marina cresceu 13 pontos no teste de primeiro turno. Dilma oscilou 2 para baixo.

No embate final contra a petista, onde antes havia empate técnico no limite máximo da margem de erro, Marina foi de 47% para 50%, enquanto Dilma recuou de 43% para 40%.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu de 20% para 15% na simulação de primeiro turno. Num confronto final contra Dilma, ele perderia por 48% a 40%.

Juntos, todos os outros candidatos à Presidência somam 3%. Eleitores que pretendem votar nulo ou em branco totalizam 7%. Outros 7% estão indecisos.

O Datafolha também investigou as taxas de aprovação e reprovação do governo Dilma. Eleitorem que julgam a administração boa ou ótima são 35% ante 38% na pesquisa anterior. A avaliação negativa (ruim ou péssimo) subiu de 23% para 26%. A taxa de regular oscilou de 38% para 39%.

O instituto ouviu 2.874 eleitores em 178 municípios nesta sexta e na quinta (28). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Significa que em 100 levantamentos com a mesta metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.

Via Blog do Miro

30 de Agosto na história

1943 - Dia da Mantiqueira          
                              
O PCB, duramente atingido pela repressão do Estado Novo, conclui a conferência da Mantiqueira, clandestina, em Engenheiro Passos, RJ. Tem então 1.800 militantes soltos. Decide se empenhar para o Brasil entrar na guerra contra o nazismo, elege Prestes para o CC e projeta nova geração de dirigentes: Diógenes Arruda, João Amazonas, Maurício Grabois, Pedro Pomar, Mário Alves.

Arruda em 45
 
1831:
O padre Feijó, min. da Justiça, reduz de 30 mil para 10 mil os efetivos militares na Corte, por temer novas sublevações da tropa.
  
1880:
A Câmara rejeita (por 77 votos a 16) projeto de Joaquim Nabuco (PE) que liberta os escravos até 1890.
  
1818: 
Atentado contra Lênin. A esserista Fanny Kaplan acerta-lhe 2 tiros nas costas.
  
1979:
O STM declara anistiados 316 réus em processos pela LSN; 16 deles estão presos.
  
1985:
A COB decreta greve geral na Bolívia contra plano econômico do governo. Estado de sítio, 1.500 presos.
  
1998:1.800 sem-terra ocupam 10 fazendas no interior de SP.
Logomarca
do MST
  
1999:
O povo de Timor Leste, em referendo, decide pela independência.
  
2000:
O pres Clinton, dos EUA, lança em Bogotá o Plano Colômbia. A pretexto do narcotráfico, visa esmagar a guerrilha e criar uma cabeça-de-ponte na Amazônia.

Vermelho
 

Maclaine Silvério Brandão - a Bela da Semana


Não Sabe você prezado leitor, a beleza incomparável não está em Atenas onde a história nos ilude dizendo ser berço de Deusas com formosura helênica, a beleza feminina não está a léguas de distância, não está nas páginas dos livros de romances onde escritores descrevem musas dos lábios de mel.

A beleza feminina está aqui, pertinho de nós, visível a olho nu, ofertando-nos um espetáculo gratuito à retinas sempre privilegiadas... A beleza feminina no teor de sua sedução tem seu endereço em Marilena... Lá nasceu aquela cujo encanto é digno de louvor.

E os bons ventos trouxeram esta beldade até nós, do glorioso solo marilenense, pisado por pés de outras tantas belas eis que surge a admirável Maclaine a Macky, ela que tem na pele o teor da cor morena, desta cor que prevalece quando o assunto é beleza feminina, eis que ela chega até aqui, como adorno principal desta página referência no quesito exposição de musas.

Não é questão de fazer de criaturas belas uma decoração de vitrine, a beleza de uma mulher salta aos olhos, cai como um colírio suave aprazível a qualquer retina, o intuito, no entanto, é engrandecer estas criaturas que pelo fato de nascer mulher já são grandes, sendo também belas, tornam-se sinônimos da própria supremacia.

Evidentemente a beleza feminina dispensa palavras, sabemos disso, porém, mesmo a inenarrável formosura morena agregada à Maclaine torna necessário o fato de propagar aqui o quão grande é o encantamento daquelas que iguais à ela, semanalmente vem aqui para garantir este espaço como local onde concentra-se o maior índice da beleza neste noroeste extremo do estado.

Nesta comarca exportadora de beleza feminina existe Maclaine, ela é integrante deste seleto grupo de absolutas mulheres naturalmente detentoras de poder, pois, como apreciadores da classe feminina e orgulhosos que somos pelo fato de tê-las, é inegável que aqui nesta comarca composta por quatro cidades existe um recanto de musas.

Testificando esta realidade, basta vislumbrarmos a beleza poética desta que por hora nos beneficia com sua presença neste reduto de notáveis. Se ser mulher já é um grande feito, ser bonita é a maior façanha, e Maclaine tendo em si esta dupla qualidade, que seja, pois, reconhecido, ela atingiu o ápice da condição humana.

Sendo então formosa, que seja reverenciada sua majestade entre as belas, se precisarmos descrever a perfeição nos detalhes de sua composição, veremos que é tarefa vã, pois, a beleza morena de Macky, sempre superará os dizeres, as palavras se perdem diante de uma imagem que fala por si só em todos os discursos.

A beleza no entanto se fez mulher, se fez morena e está entre nós, apreciemo-na Maclaine Silvério Brandão é a Bela da Semana.

*Maclaine Silvério Brandão – 19 anos – Marilena/PR – Filha de Gilberto da Silva Brandão e Edna Silvério da Silva Brandão – Maclaine terminou o Ensino Médio e é torcedora do Corinthians.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Nota de esclarecimento sobre a declaração da candidata Marina Silva no debate da Rede Bandeirantes

Leia a nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre)


Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:
Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a conseqüente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia.
Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong’s internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.
Terceiro, os candidatos que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial. Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional.
Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta.
Xapuri, 27 de agosto de 2014
José Alves – Presidente
Waldemir Soares – Assessor Jurídico

Via PSTU

29 de Agosto na história

 1983 - Dia da CUT          

Finda o congresso de fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Bernardo, SP. Reuniu 5.059 delegados de 912 entidades e elege Jair Menegueli presidente (até 1994). A unidade aludida na sigla não se efetiva, mas a CUT se afirma como maior e mais longeva central da história do sindicalismo brasileiro.

Protesto da CUT, 1985  

1730:Nasce em Vila Rica, filho de escrava, alforriado ao batizar-se, Antonio da Silva Lisboa, o futuro Aleijadinho. Mestre em arrancar beleza da pedra e do lenho, gênio do nosso barroco, será o inventor da brasilidade nas artes plásticas.
Profetas de
Congonhas
1825:
Portugal cede ao inglês G. Canning e acata a independência do Brasil, que aceita se endividar para pagar contas da ex-metrópole.
1842: 
Tratado de Nankin. A China, vencida na Guerra do Ópio, cede Hong Kong à Inglaterra.
1852:
Início das obras da 1ª ferrovia, Mauá-Raiz da Serra, Rio de Janeiro.
1871:
A Câmara vota (61 votos a 35) a Lei do Ventre Livre. Filho de cativa, cativo não é, mas fica até os 21 anos sob tutela do senhor.
1943:
O ocupante nazista impõe o estado de sítio na Dinamarca, face à recusa do governo em aplicar lei marcial contra a Resistência.
1966:
Os Beatles fazem sua última apresentação pública, em São Francisco, EUA. Cresce a legenda irrequieta e contestatória da banda.
1968:
PM e PF invadem a UnB e prendem o líder estudantil Honestino Guimarães.
1971:
Manifestação de 20 mil hispano-americanos em Los Angeles, contra a guerra do Vietnã.
1975:
Golpe militar no Peru depõe V. Alvarado.


Vermelho

Governo do estado: Candidatos partem para o ataque no primeiro debate

Em um programa com poucas propostas, Beto Richa (PSDB), Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) trocaram acusações e apontaram fragilidades mútuas

Os oito candidatos ao governo do Paraná participaram de debate na Band
Os três principais candidatos ao governo do Paraná partiram para o ataque na noite desta quinta-feira (28) no debate da Band Curitiba, primeiro encontro entre os concorrentes transmitido pela televisão na campanha deste ano. Em um programa com poucas propostas, Beto Richa (PSDB), Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) trocaram acusações, apontaram fragilidades mútuas e falaram sobre temas como pedágio, saúde, educação e empréstimos para o Paraná.
A presença de mais cinco candidatos — Bernardo Pilotto (PSol), Ogier Bucchi (PRP), Rodrigo Tomazini (PSTU), Geonisio Marinho (PRTB) e Tulio Bandeira (PTC) — pulverizou o debate e acabou inviabilizando a exposição de propostas por parte dos principais concorrentes, que partiram para as críticas logo na primeira pergunta, com um confronto direto entre Requião e Richa.
Ao responder sobre os números de seu governo, o tucano acusou Requião de "tentar dissimular e confundir a opinião pública". “Já está de cabelo branco, é hora de começar a falar a verdade”, criticou. Requião disse que o candidato à reeleição usou de “truculência e exibicionismos” em sua resposta e questionou a política de substituição tributária do atual governo, que segundo ele "derrubou 40 mil empregos”. Richa mandou o adversário “manter o equilíbrio”.
Empréstimos
Gleisi Hoffmann foi questionada pelo candidato à reeleição sobre a demora por parte do governo federal, do qual ela fez parte, para liberar empréstimos para o Paraná. “O Paraná é o quinto maior contribuinte [do país] e o último a receber empréstimos do governo federal”, criticou.
A petista classificou a argumentação de Richa como uma “tentativa de justificar a incompetência de administração e de gestão do Paraná”. “São R$ 817 milhões, [Richa] administrou mais de R$ 100 bilhões em três anos e meio. Gostaria de saber o que fez com os R$ 100 bilhões."
Corrupção e Kinder Ovo
Richa atacou o governo federal e disse que há "obras superfaturadas, corrupção e líderes [do PT] na penitenciária da Papuda”. Gleisi rebateu com o caso da “sogra fantasma” (sogra de Ezequias Moreira, ex-assessor de Richa e secretário estadual, que era funcionária fantasma da Assembleia Legislativa do Paraná). “Em nenhum momento criamos [o governo federal] uma secretaria especial para colocar genro de sogra fantasma.”
A candidata do PT criticou ainda o fato de Richa sempre se dizer “surpreso” com os problemas enfrentados pelo governo. “É um governante de surpresas, parece um governante Kinder Ovo”, ironizou.
Turismo e bronzeado
Principal alvo, Richa entrou em novo bate-boca com Requião. O peemedebista aproveitou uma pergunta do candidato do PRTB, Geonisio Marinho, para dizer que o governador "não trabalha". “[Richa] não gosta de trabalhar, acorda tarde, está muito preocupado com o bronzeado e com o cabelo”, atacou o senador.
O tucano obteve direito de resposta e chamou Requião de “senador turista”. “É o que mais viaja ao exterior com dinheiro público”, criticou. “Na Granja Canguiri [residência oficial do governo do estado], cavalgava todas as manhãs. Eram R$ 8 milhões para ele [Requião] poder se divertir todas as manhãs.” Recentemente, o Ministério Público do Paraná abriu uma investigação sobre o tratamento dos cavalos do Canguiri na época em que Requião governou o estado.
Prisões e aposentadoria
Requião foi questionado por Gleisi Hoffmann por receber aposentadoria de ex-governador e acumular com o salário de senador. O candidato do PMDB disse que abriu mão do benefício por 16 anos, deixando de receber R$ 5,5 milhões. Ele teria aceitado os recursos para pagar indenizações decorrentes de decisões judiciais, após ter denunciado "ladrões". “Precisamos ter coerência. Você já fez campanha batendo em candidato que recebia aposentadoria especial”, cobrou Gleisi. “Fazer o povo do Paraná pagar por aquilo que o senhor fala?", questionou a petista.
Gleisi enfrentou então uma pergunta de Tulio Bandeira sobre a prisão de Eduardo Gaievski, ex-assessor da petista na Casa Civil do governo federal. Gaievski foi preso sob suspeita de pedofilia. Os casos teriam ocorrido quando ele foi prefeito de Realeza, no Sudoeste do estado. Bandeira sugeriu ainda que Gleisi e o marido dela, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, formam uma espécie de oligarquia no estado.
A candidata do PT, que sempre disse desconhecer a investigação contra Gaievski, respondeu que Bandeira "tem 30 inquéritos policiais nas costas" e chegou a ser preso sob suspeita de estelionato. "Não tem moral para chegar aqui e cobrar posicionamento. Nunca respondemos por formação de quadrilha, nem fomos presos por isso", respondeu Gleisi, que disse ter entendido de onde partiam acusações e insinuações sobre o caso do ex-assessor. Bandeira confirmou que foi preso e disse que provaria sua inocência.
Baixa ou acaba
Tema recorrente nas campanhas para o governo do estado, o pedágio foi a principal arma dos adversários contra Requião, que se elegeu em 2002 prometendo reduzir as tarifas. Richa afirmou que o governo do adversário eliminou obras de responsabilidade das concessionárias e que a tarifa dobrou nos oito anos da administração Requião.
Ogier Buchi também acusou Requião de suprimir obras que seriam responsabilidade das concessionárias de pedágio. Recentemente, o candidato do PMDB abandonou uma entrevista à rádio CBN Cascavel, no Oeste do estado, quando perguntado sobre o tema. “Absolutamente não”, negou Requião.
Acusado por Requião de retirar as ações judiciais movidas por seu governo contra as concessionárias, Richa chamou o adversário de "mitômano". "Concordo que o pedágio é muito caro no Paraná, e um dos donos de um dos pedágios mais caros do Brasil é candidato a senador na chapa do Requião" afirmou o tucano em referência ao candidato Marcelo Almeida (PMDB).
Esquerda unida
Gleisi Hoffmann foi alvo dos dois candidatos mais à esquerda, Bernardo Pilotto, do PSol, e Rodrigo Tomazini, do PSTU. Ambos criticaram o governo federal pela "privatização" do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Nesta quinta-feira, o Conselho da UFPR aprovou a adesão do HC a um contrato de cogestão com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Pilotto e Tomazini também criticaram a ação da Polícia Militar nas manifestações contra a adesão do HC e disseram que os demais candidatos, se forem eleitos, trabalharão pelos interesses de seus doadores de campanha.
Considerações finais
No último bloco, os candidatos tiveram dois minutos para fazer suas considerações finais. Beto Richa, o primeiro a falar, disse que seu governo é "vencedor", apesar das "dificuldades enfrentadas". "Somos os maiores geradores de empregos", afirmou o tucano, que prometeu "um novo ciclo de crescimento".
Geonísio Marinho disse que vai aproveitar o que chamou de "onda da mudança". "Subirei nessa onda e desembarcarei no Palácio Iguaçu", previu. "Você que quis gritar gol, que teve essa decepção com a seleção brasileira, chegou a hora de num único clique derrotar 300 prefeitos e 17 partidos."
Gleisi Hoffmann voltou a alfinetar Richa, dando a entender que o governador age pouco. "Vocês já imaginaram se no nosso estado tivéssemos um governo que acorda cedo, dorme tarde, que trabalha, que vai à luta e não fica reclamando nem esperando as coisas acontecerem?", questionou a petista, que prometeu criar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Paraná.
Rodrigo Tomazini destacou que Gleisi e Richa pertencem a partidos que estão no poder e disse que as acusações levantadas no debate serviriam para todos os demais. "São acusações que serviriam para qualquer um deles. Eles trabalham para aqueles que financiam suas campanhas."
Para Bernardo Pilotto, "sobraram baixarias" no debate. "É uma pena que a política do Paraná se resuma a discutir quem acorda mais cedo, quem anda de Porsche e de cavalo. São três candidatos da mesmice e três combinados com a mesmice", acusou. O candidato do PSol disse ainda que o governo de Beto Richa é o "pior dos últimos 30 anos no Paraná."
Requião garantiu ter reduzido a dívida do Paraná de R$ 30 bilhões para R$ 24 bilhões quando governou o estado e afirmou que a atual administração aumentará o endividamento em R$ 9 bilhões. "Estamos vivendo um apagão de administração pública. Estamos vivendo uma mentira".
Túlio Bandeira apostou no discurso da gestão eficiente. "Vou fazer um enxugamento da máquina pública e uma diminuição dos cargos de confiança". Ele afirmou ainda que em seu eventual governo a carreira de policial militar será incentivada.
Para Ogier Buchi, o último a falar, os demais candidatos prestaram um "desserviço" ao não destacarem a "pujança" do estado durante o encontro. "Somos a quinta economia deste país e todos contribuímos para ela", afirmou Buchi, que criticou os constantes ataques durante o debate.
Fonte Gazeta do Povo
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