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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tiririca está na Comissão de Educação e Cultura. Tudo bem, para você?

Deputado federal Tiririca (PR-SP) vai participar da Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Sua indicação para a comissão foi confirmada pelo líder do PR, Lincoln Portela (MG).

"Devemos frisar que a comissão é de educação e cultura. Se ficarem falando que é só de educação fica diferente, em vista das coisas que andaram falando dele. Tiririca é um palhaço de grande experiência e com certeza vai contribuir com projetos e com suas propostas para a área cultural", disse Portela.

As comissões da Câmara serão instaladas na semana que vem. Além de tratar de assuntos referentes à educação em geral, a comissão também analisará projetos sobre desenvolvimento cultural.

Antes de tomar posse, Tiririca teve que provar à Justiça que não era analfabeto. Segundo decisão da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, o palhaço comprovou que, mesmo com dificuldades, conseguia ler e escrever.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

OLHOS CASTANHOS.


Teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
são pecados meus,
são estrelas fulgentes,
brilhantes, luzentes,
caídas dos céus,

Teus olhos risonhos
são mundos, são sonhos,
são a minha cruz,
teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
são raios de luz.

Olhos azuis são ciúme
e nada valem para mim,
Olhos negros são queixume
de uma tristeza sem fim,
olhos verdes são traição
são crueis como punhais,
olhos bons com coração
os teus, castanhos leais.

Alves Coelho

OLHOS VERDES - GONÇALVES DIAS.


Eles verdes são:


E têm por usança
Na cor esperança
E nas obras não.

Camões, Rimas.
São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;

Uns olhos cor de esperança
Uns olhos por que morri;
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte.

Diz uma - vida, outra - morte;
Uma - loucura, outra - amor.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,

Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
São uns olhos verdes, verdes,
Que pode também brilhar;
Não são de um verde embaçado,

Mas verdes da cor do padro,
Mas verdes da cor do mar.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,

Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Dizei vós, ó meus amigos
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança

De uns olhos da cor da esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,

Uns olhos da cor do mar;
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,

Que, ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Antonio Teodoro dos Santos - uma história para ser contada.

"Senhores vou descrever
Anedotas e gracejos;
As astúcias de Bocage
Em todos os lugarejos
A pedidos insistentes
De todos os sertanejos"
(Antonio Teodoro dos Santos - Piadas do Bocage, editora Luzeiro 1959)

Todos sabem - ou deveriam saber - que Antônio Teodoro dos Santos, o Poeta Garimpeiro, foi o grande desbravador da Literatura de Cordel em São Paulo. Portanto, se hoje conseguimos falar com mais propriedade sobre cordel em espaços diversos, em parte devemos a ele essa abertura.


Dito isso, é preciso reconsiderar algumas coisas: Teodoro, nascido em 1916, bateu às portas da recém fundada Editora Prelúdio no início dos anos 1950. Lá, se instalou e produziu centenas de folhetos, alguns ainda republicados e com público cativo, casos de JOÃO SOLDADO e LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO. É autor, também, de VIDA E TRAGÉDIA DO PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, que vendeu, num mês, a impressionante marca de 280 mil exemplares e chamou a atenção de pesquisadores como Raymond Cantel e Orígenes Lessa.

Teodoro teve um poema musicado pela maior dupla caipira de todos os tempos, TONICO E TINOCO, o que foi possível pela aproximação que havia entre a música do interior de são Paulo e a poesia popular do Nordeste, na editora Prelúdio. Era, segundo os que o conheceram, um tipo engraçado de um bom humor a toda prova.

O tempo passou e veio a parte mais triste da história: a bebida. Apesar de inúmeros sucessos e do dinheiro ganho nos tempos áureos do cordel em São Paulo, foi, pouco a pouco, se afastando e sendo afastado da Prelúdio. Mesmo assim, emplacou sucessos, como o circunstancial A CONQUISTA DA LUA, de 1969.

Em 1972, ensaiou a volta: de paletó, gravata e com um caderno embaixo do braço, procurou o diretor da prelúdio, Arlindo Pinto de Souza. O caderno continha aquela que ele considerava sua obra definitiva: OS GAFANHOTOS DO FIM DO MUNDO, um poema apocalíptico tão ao gosto dos bons poetas e do público. Na editora, no bairro do Brás, foi recebido friamente. Arlindo, que devia tanto a Teodoro, sequer se dignou a olhar o conteúdo do caderninho.

De volta à casa humilde onde morava com a esposa e seis filhos, Teodoro trancou-se no quarto e chorou. Chorou e chorou. A partir daquele dia, não foi mais o mesmo. Vivia em estado depressivo e bebia cada vez mais. Acreditava ouvir vozes. Numa ocasião, foi internado à força, num hospital em Santo André, onde ficou dois meses.

Viveu os últimos dias de sua vida em Senhor do Bonfim, na Bahia. Faleceu em 23/10/1981, perto da sua cidade natal (Jaguarari-BA), onde estava residindo desde 1979, segundo informação de sua filha, Maria Lúcia dos Santos, que vive em Poá, Grande São Paulo. Teodoro morreu sem encontrar a pedra preciosa que buscara durante toda a existência, para aliviar a penúria em que viveu boa parte da vida.

Mal sabia ele que havia encontrado uma jóia ainda mais rara, a POESIA, que lhe conferiu o que foi negado a muitos autores de vida abastada: a imortalidade literária.

Fonte: CORDEL ATEMPORAL - http://marcohaurelio.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

FIRMINO TEIXEIRA DO AMARAL.

"Um dia determinei
A sair do Quixadá
Uma das belas cidades
Do estado do Ceará.
Fui até ao Piauí,
ver os cantadores de lá"
(Firmino Teixeira do Amaral em "A peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum)

Firmino Teixeira do Amaral, poeta da Literatura de Cordel
Segundo o conceituado pesquisador Ribamar Lopes, na antologia Literatura de Cordel, editada pelo BNB, Firmino Teixeira do Amaral era piauiense, nascido na localidade de Bezerro Morto, então pertencente a Amarração, hoje Luís Correia-PI.

Informa Veríssimo de Melo, que Firmino Teixeira do Amaral nasceu em 1896 e faleceu em 1926.

O poeta viveu boa parte de sua vida em Belém-PA, sendo um dos principais autores da Editora Guajarina, do pernambucano Francisco Lopes, uma das maiores gráficas cordelinas do passado. Tendo retornado ao Piauí, findou os seus dias na cidade de Parnaíba.

O folheto "Peleja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum", escrito por volta de 1916, teria sido uma contribuição do poeta ao famoso Cego Aderaldo, que se encontrava doente em Belém, impossibilitado de ganhar o seu sustento. Com essa informação é reforçada a teoria de que a tal peleja - uma das mais famosas da Literatura de Cordel -, nunca ocorreu de fato, sendo pura imaginação de Firmino.

São de sua autoria as seguintes obras:

- PELEJA DE CEGO ADERALDO COM ZÉ PRETINHO DO TUCUM
- A FESTA DA BICHARADA OU O PORCO EMBRIAGADO
- A VINGANÇA DO PORCO EMBRIAGADO
- PELEJA DE CEGO ADERALDO COM JACA MOLE, PRIMO DE ZÉ PRETINHO
- O CASAMENTO DO BODE COM A RAPOSA
- BATACLAN
- HISTÓRIA DE CARLOS E ADALGISA
- A PRINCESA MAGALONA E SEU AMANTE PIERRE
- PELEJA DE JOÃO PEROBA COM O MENINO PERICÓ (QUE COM 8 ANOS DE IDADE VENCEU UM ANTIGO CANTADOR)
- PELEJA DE CEGO ADERALDO COM FRANKALINO.



MANOEL D'ALMEIDA FILHO.

"No sertão pernambucano
Veio ao mundo Virgulino,
Antonio, João, Virtuosa,
Ezequiel e Livino,
Maria Analia e Angelica
Nove irmãos num só destino".
(Manoel D'Almeida Filho - Os Cabras de Lampião, Editora Luzeiro ltda)

MESTRE DO CORDEL.
Manuel d´Almeida Filho nasceu em 1914, no município de Alagoa Grande, próximo a Campina Grande. Era filho de agricultores, tendo vivido exclusivamente no campo até por volta dos oito anos, quando foi levado pela primeira vez à cidade, onde se deu seu encontro decisivo com a literatura de cordel.
Quis aprender o ABC para decifrar as palavras nos folhetos, tornando-se, com isso, leitor habitual do gênero. Já por volta de 1936, vivendo como operário na capital paraibana, publicou seu primeiro folheto: A moça que nasceu pintada, com unhas de ponta e sobrancelhas raspadas, que versava sobre um caso polêmico ocorrido no interior do estado.
Logo depois, tornou-se autor-proprietário e mercador ambulante nas feiras entre Pernambuco e o Estado da Paraíba. Foi admirador declarado de João Martins de Ataíde e da roda de cantadores que se reuniam no Recife, em torno do poeta-editor pernambucano.
Romances nordestinos
Em 1940, fixou residência em Aracaju, capital de Sergipe, tornando-se, na década de 1950, um dos mais respeitados autores do gênero. A partir de 1955, passa a negociar o direito de publicação de suas obras com a Editora Prelúdio de São Paulo (hoje Editora Luzeiro, situada na mesma capital), tendo sido, até meados da década de 1990, um dos principais colaboradores da casa.
Aos oitenta anos, ainda em atividade no Mercado Municipal de Aracaju e envolvido com o trabalho de revisão de diversos originais, veio a falecer no dia 8 de junho de 1995.
Escreveu romances de amor e aventuras passados no Nordeste, biografias de cangaceiros, histórias baseadas em produções diversas da cultura de massa, bem como contos de encantamento, de exemplo e faceciosos, alguns desses, de cunho erótico, publicados com o pseudônimo Adam Fialho.
Integram a coleção da editora paulistana em torno de 200 títulos publicados, dentre esses: Vicente, o rei dos ladrões (1953), Josafá e Marieta (1956), Os cabras de Lampeão (1966), Os três conselhos da sorte (1970), Gabriela (1976) e A troca das esposas (1982).
As informações sobre Manuel d’Almeida foram colhidas em depoimento do autor, gravado em vídeo em 1993, e em pesquisas realizadas nos acervos da Fundação Casa de Rui Barbosa, do Museu do Folclore e da Editora Luzeiro.

Creditos à Vilma Mota Quintela.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

José Pacheco.

Sinopse da vida e obra de um dos mestres do cordel.


"...Houve grande prejuízo
no inferno nesse dia
queimou-se todo dinheiro
que Satanás possuía
queimou-se o livro de pontos
perdeu-se vinte mil contos
somente em mercadoria".
(José Pacheco - A chegada de Lampião no inferno, Editora Luzeiro ltda)

José Pacheco da Rocha, ou José Pacheco, como é mais conhecido, nasceu no Município de Corrientes, em Pernambuco, residindo algum tempo na cidade de Caruaru, naquele mesmo estado.
Viveu muitos anos em Maceió, Alagoas, vindo a falecer naquela cidade, provavelmente em 1954. Folhetos de sua autoria foram publicados pela Luzeiro Editora, de São Paulo. Recentemente, a Editora Queima-Bucha, de Mossoró (RN), publicou o folheto A intriga do cachorro com o gato. Além disso, há edições de suas obras pela Catavento, de Aracaju (SE); Lira Nordestina, de Juazeiro do Norte (CE); Coqueiro, de Recife (PE), e por outras editoras.

Seus folhetos mais conhecidos são:
História da princesa Rosamunda ou a morte do gigante e A chegada de Lampião no inferno e A intriga do cachorro com o gato. As histórias de gracejos são um dos aspectos marcantes dos cordéis de José Pacheco, considerado um dos maiores cordelistas satíricos do Brasil.

Porém, o poeta se dedicou ainda a outros temas, como histórias de bichos, religião e romances.

Referências

▪ GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Secretaria do Estado de Ciência e Cultura e Departamento de Cultura – INEPAC/Divisão de Folclore. O cordel no Grande Rio. Rio de Janeiro: 1978.

▪ LOPES, Ribamar. Literatura de cordel: antologia. Fortaleza (CE): 1983, BNB.

▪ PROENÇA, Manoel Cavalcanti (Org.). Literatura popular em verso: antologia. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 1986.
          
▪ CARDOSO, Tânia Maria de Souza Cardoso. Cordel, cangaço e contestação: uma análise dos cordéis "A chegada de Lampião no inferno" (José Pacheco da Rocha) e "A chegada de Lampião no céu" (Rodolfo Coelho Cavalcante). Rio Grande do Norte: Coleção Mossoroense, 2003.
Fonte - site da CASA DE RUI BARBOSA

BIOGRAFIA DE JOSÉ PACHECO
Por Leonardo Vieira de Almeida

Fonte - site da CASA DE RUI BARBOSA

domingo, 20 de fevereiro de 2011

ILHA DAS FLORES

Não passe pela vida sem assistir este curta metragem.

Produção Jorge Furtado.

A CIGARRA

Tantas vezes me mataram
Tanta vezes eu morri
Mas agora estou aqui
Ressuscitando
Agradeço ao meu destino
E a essa mão com um punhal
Porque me matou tão mal
E eu segui cantando
Cantando ao sol
Como uma cigarra
Depois de um ano embaixo da terra
Igual a um sobrevivente
Regressando da guerra
Tantas vezes me afastaram
Tantas reapareci
E por tudo que vivi
vivi chorando
Mas depois de tanto pranto
Eu aos poucos percebi
Que o meu sonho não tem dono
E segui cantando
Cantando ao sol
Como uma cigarra
Depois de um ano embaixo da terra
Igual a um sobrevivente
Regressando da guerra
Tantas vezes te mataram
Tantas ressuscitarás
Tantas noites passarás
Desesperando
Mas na hora do naufrágio
Na hora da escuridão
Alguém te resgatará
Para ir cantando
Cantando ao sol
Como uma cigarra
Depois de um ano embaixo da terra
Igual a um sobrevivente
Regressando da guerra

Leon Gieco.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

TROPA SAUDOSA - NOVA LONDRINA.

JACÓ E JACOZINHO.
Jacó e Jacozinho foi uma dupla sertaneja de muito sucesso nos anos setenta e início dos anos oitenta, conhecidos como os reis do "lari larai", o sucesso dos irmãos Benedito e Amado eram tanto, que na época os mesmos Jacó e Jacozinho ainda formaram uma segunda dupla, "Amado e Antonio" com este nome eles cantavam músicas de cunho humorístico que se tornaram muito populares no Brasil, entre elas, "Pepino", "A mulher do seu Mané", "O pintinho", "Cupim" e outras. Como Jacó e Jacozinho a dupla chamou-nos a atenção com a música TROPA SAUDOSA, onde na letra é mencionado o nome de Nova Londrina. Ouçam e confiram:

No tempo que eu fui tropeiro
tudo foi felicidade
eu tratava com carinho
a minha tropa de qualidade

Nos lugares que eu passava,
causava curiosidade
acabou aquela lida
acabou minha vaidade

Daquela saudosa tropa
conhecida ate na Europa
hoje só resta saudade.

Me lembro do burro preto
e também da bailarina
da minha besta rusia
e da saudosa granfina

Lembro e tenho saudade
da tordilha campolina
no lombo deste mulão
eu atravessei Nova Londrina

Eu só tive bons produtos
com o meu cavalo enxuto
ganhei aquela menina.

Com o meu cavalo preto
eu lidava com boiada
na chincha da mula baia
arrastei boi da embernada

E o meu burro Picasso
foi o campeão da estrada
a minha mulinha branca
eu não vendi nem por nada

Minha tropa era elegante
fez proeza importante
com minha besta adorada.

Com o meu cavalo branco
eu passeava o fim de semana
com o meu zaino na raia
eu ganhava muita grana

Hoje só resta saudade
daquela tropa bacana
só pude guardar o arreio
e aquela linda baudrana

Lá no fundo da gaveta
a foto da mula preta
e também da besta ruana.


Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

Álvaro Dias perdeu a boquinha


Governo do Paraná cancela aposentadoria de Alvaro Dias

Isso é intriga entre ex-aliados. Richa só cortou a boquinha de Álvaro Botox Dias porque este aproveitador apoiou o irmão Osmar Dias na disputa para o cargo de governador do Estado do Paraná.Não pense que foi porque Beto Richa prima pela honestidade.Nada disso.Não perder de vista que Richa nomeou a familiarada toda para exercer cargo no governo do citado estado. Agora, a pergunta que não quer calar: será que Botox vai "recorrer" da decisão administrativa de Beto Richa?

A Secretaria da Administração e da Previdência do Paraná cancelou a aposentadoria vitalícia de R$ 24 mil do senador e ex-governador Álvaro Dias (PSDB). A decisão foi tomada após a Procuradoria-Geral do Estado ter elaborado um parecer, divulgado no final de janeiro, que pedia o cancelamento dos pagamentos.

Questionada na quarta-feira pela Folha, a secretaria havia informado que o senador continuaria a receber a aposentadoria e que o benefício não seria alterado.

Segundo a Procuradoria, o benefício para Dias, que passou a receber o pagamento em novembro passado, quase 20 anos após deixar o governo do Paraná, já havia prescrito.

No total, o senador recebeu três pagamentos. Ele afirma que doou integralmente todos os valores para instituições de caridade. Ele não terá que devolver o dinheiro.

No mesmo parecer, a Procuradoria-Geral do Estado também havia recomendado o cancelamento de um pedido feito pelo senador para receber pagamentos retroativos equivalentes a cinco anos de aposentadoria --o que custaria R$ 1,4 milhão.

De acordo com o parecer, os pagamentos feriam a Lei de Responsabilidade Fiscal. À época da divulgação do parecer, Dias havia afirmado que não pretendia recorrer da decisão.

Mesmo com o cancelamento da aposentadoria, o número de ex-governadores que recebe o benefício --nove no total-- permanece o mesmo.

Isso porque o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) passou a receber a pensão no final do mês de janeiro. Pessuti, que era vice de Roberto Requião (PMDB), governou o Paraná por cerca de nove meses.

O benefício está previsto num artigo na Constituição do Estado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Índio do Uruguai.

Arnoud Rodrigues.

Eu conheci um velho índio do Uruguai
Que há muito já foi onde a gente nem sabe se vai
Conhece a vida traz prá frente e frente prá traz
Andou nos caminhos do vem, nas veredas do vai.
Eu aprendi com o velho índio do Uruguai,
Que a vida é de quem corre menos em busca do mais.
Disse que o mar, para na areia
Me disse que a alma é mais branca naquele em que a carne é mais feia.
Eu Conheci um velho índio do Uruguai
Que fez e que faz coisas índias que o branco não faz.
Me disse que a Estrela-d'alva assim que sai
É hora de falar ao Filho em nome do Pai.
Disse que o mar, pára na areia
Me disse que fome de amor só o amor é que serve de ceia.
Eu Conheci um velho índio do Uruguai
Que fez e que faz coisas índias que o branco não faz.
Me disse que a Estrela-d'alva assim que sai
É hora de falar ao Filho em nome do Pai.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BIG BROTHER BRASIL

(Luiz Fernando Veríssimo)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser
difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... Todos, na mesma casa, a casa dos "heróis", como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um "zoológico humano divertido" . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão!

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós.. , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir?

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Salve, héróis.


Indignação, falta de respeito, ausência de ética, baixo nível. É o que se pode considerar de certos programas de televisão da nossa era. Sem citar nomes, é certo que veio a mente só de ler; seguem deturpando as mentes frágeis de conhecimento e enchendo o bolso de dinheiro, dinheiro mesmo.

Fato que chama atenção.  Como tanta gente assiste tamanha podridão? Como pode tais programas influenciarem a tanta gente a interagirem e partilharem dos mesmos ideais banais? Chega ser inquietante, inaceitável.

Seria essa uma Burocracia? Cada um vê e faz o que quer? Talvez; mas não poderia ser aceito a alienação de tantas mentes usando de um meio tão importante de comunicação, a televisão. Infelizmente hoje a ferramenta mais usada para manipular a massa desprovida de opinião própria, incapaz de pensar por si mesmo.

O que importa mesmo é ganhar dinheiro a cada "paredão". E o povo mais que encurralado, ganhando R$ 540,00 sendo vitimado a entregar o suor para sobreviver a margem. Não seria tão grave uma intervenção do Governo nisso tudo, ao menos colocaria rédeas na mídia, que acabou colocando rédea em muita gente.


Por: Marcelo S. Leite. No blog  Rabisco Literal, um rascunho da realidade

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FICAR MAIS VELHO...

Há um dia sem igual para todos nós, independente de festa ou não, há um dia ímpar, marca registrada do nosso surgimento, ponto de partida da nossa vida. É a partir deste dia, que iniciamos nossa jornada, é o trajeto que percorremos até nossa consumação.

É um período em que seremos várias pessoas, sim, pois ficar mais velho, implica literalmente eu uma auto-metamorfose, aquele que somos hoje se difere daquele outro que fomos no passado, o acumulo dos anos nos torna pessoas distintas.

Quando crianças, durante nossos verdes dias, tínhamos a ilusão de que o tempo passava devagar, mais tarde, a ansiedade por crescer e nos tornarmos adultos fez passar quase que despercebido a tamanha importância daqueles bons momentos de um tempo único e efêmero onde tínhamos todo tempo do mundo.

Na juventude, nossa energia é fora do comum, época de planos incalculáveis, período de uma autoconfiança inimaginável, sonhos multicores e também a ilusória certeza de que nosso destino tomará exatamente o destino de nossos pensamentos.

Quando adultos, porém, muito daquele espírito sonhador se perdeu, sorte e revés já nos calejaram, tombos e desilusões já nos confiscaram muitos planos e os devaneios do jovem de outrora, perderam-se no adulto que nos tornamos.

Há quem diga que a fase adulta, lá no alto dos nossos trinta e poucos anos é o ápice de nossa existência, onde se tem a maturidade e a consciência do que é a vida, o que somos e para onde vamos. É também fase rigorosa, carregada de experiências, pés no chão, é onde a vida se expõe  exatamente como ela é, sem floreios, é também quando nos damos conta de que os sonhos remotos em sua grande maioria serão sempre unicamente sonhos.

É quando se tivermos saúde e sorte, chegaremos a anciãos, porém, independente de sermos jovens, adultos ou velhos, independente de sermos muita ou pouca coisa, não somos exatamente nada daquilo que pensávamos que seriamos. A vida em sua prática muda todo o trajeto que tínhamos em nossas mentes.

Uma série de fatores e circunstancias traçará nosso destino e aquilo que tiver de ser, fatalmente será. É importante, no entanto termos consciência sobre a saúde, pois esta é indiscutivelmente nosso bem mais valioso e a vida só terá seu real valor mediante ela.

Sabemos que o dom da vida é algo natural, passageiro e frágil, sua fragilidade assemelha-se à chama de uma vela que se extingue no mais leve soprar de vento. Prudência tem levado muitos à longevidade.

De qualquer forma estou aqui, acumulando minhas experiências... Hoje, 14 de fevereiro é o meu dia, meu feriado pessoal, brindo minha satisfação com todos aqueles com quem divido consideração.

FELIZ ANIVERSÁRIO PARA MIM.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Obrigado Beto Richa.


Durante a campanha eleitoral, o “playboy” Beto Richa prometeu um novo Paraná. Segundo ele, o que fosse bom do governo anterior seria mantido, mas muita coisa precisaria mudar para que nosso Estado melhorasse. Uma de suas  promessas de campanha era a de manter o Programa Leite das Crianças.
Criado em 2003 pelo governador Roberto Requião, o programa entrega 1 litro de leite in natura, pasteurizado e enriquecido com ferro e vitaminas A e D para crianças paranaenses na idade de 6 meses à 3 anos, cuja família tenha rende per capta inferior a meio salário mínimo. Ou seja, o programa atende as crianças cuja família encontra-se à beira da extrema pobreza. Eu mesmo, quando trabalhei na Secretaria da Escola Novo Horizonte, pude acompanhar de perto a felicidade das humildes famílias e suas crianças ao receberem o auxílio.
Conforme Blog do  Esmael Moraes:: “O Programa do Leite era premiado internacionalmente justamente porque reduzia os índices de mortalidade infantil e auxiliava no desenvolvimento das crianças, as ajudava no aprendizado escolar e diminuía casos de doenças e, consequentemente, de internações”. Em outras palavras, o programa Leite das Crianças também é parte da política de Saúde Pública, ao evitar doenças.
Além disso, o programa compra leite de pequenos agricultores espalhados por todo o estado do Paraná. A produção é meio que regionalizada. Portanto, o Leite das Crianças estimula a Agricultura Familiar, cria renda, fixa o homem à terra e desenvolve a economia dos pequenos municípios.
Agora, o governador Beto Richa, com o jeito PSDB de governar, na expectativa de criar um “Novo Paraná”, simplesmente anuncia o fim do programa. A desculpa é que precisa reduzir os gastos do Estado em até 15%. Segundo o Blog do Esmael Moraes, vem aí uma privatização do programa, que vai fornecer leite em pó, imagino eu que comprado de alguma multinacional, juntamente com uma privatização da merenda escolar, como ocorreu na capital, Curitiba, quando administrada por Beto Richa.
Quando eu falava na campanha que o PSDB/DEMOcratas quer o “Estado mínimo” era isso que eu queria dizer, e tinha gente que me achava muito “esquerdista”. Para esta gente, reduzir gastos, reduzir o Estado, torná-lo mínimo é sinônimo de reduzir programas sociais destinados aos pobres, ao invés de cortar gastos dos “peixes grandes”.

Obrigado Beto Richa, por me ajudar a explicar o que é uma política de Estado mínimo e neoliberal.

Por: Cássio Augusto – professor e mestrando em História UEM.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

AS PANELINHAS.

Sempre presente em empresas ou qualquer que seja o ambiente de trabalho, o famigerado grupo infalivelmente se forma para garantir estabilidade, confiança, promoções de emprego e salário e em outras vezes nem por estas intenções, mas unicamente por serem pessoas pervertidas, que se deleitam com a derrota e o revés alheio. O perfil do “paneleiro” em uma indústria ou empresa é o mesmo em qualquer lugar do mundo. Trata-se de um indivíduo egoísta, falso e mal intencionado contra todos aqueles que não fazem parte de sua impenetrável corriola.

São na verdade um câncer social as tais panelinhas, tumor inoperável que fustiga, deprime e mata suas vítimas paralisando-as fazendo com que seus talentos morram antes mesmo de se tornarem embriões.

O membro da panelinha é perseguidor, caluniador, age de má fé, é muitas vezes aquele conhecido indivíduo que usa as outras pessoas como degraus para atingir seu ápice. São os integrantes das panelinhas que covardemente armam as camas de suas vítimas. Tal qual o perigoso caçador que perfidamente ceifa a vida de sua presa.

É muito comum as puxadas de tapetes, onde as vítimas levam quedas de se estatelarem, quedas estas muitas vezes irrecuperáveis, tombos comprometedores na carreira de profissionais que tinham tudo para o sucesso, mas, foram alvos do mortífero veneno das serpentes que compõem este ninho peçonhento denominado panelinhas.

Quem nunca viu as panelinhas darem golpes fatais na espinha dorsal de uma vítima? Pois, que preste atenção nos convívios trabalhistas, onde a maldita ganância faz do homem um caçador de sua própria espécie. Onde o homem vê em seu semelhante uma ameaça para sua dignidade e seu ganha pão.

Por causa das panelinhas, muitos sucessos não aconteceram, é devido às panelinhas que muitos bons profissionais estão fora do mercado de trabalho, grande parte da má sorte da vida profissional de muitos, não está na incapacidade do mesmo, como assim apregoa a mente positiva, mas está muitas vezes, nos círculos maléficos formados dentro das empresas ou convívios sociais, onde o medo de perder o lugar ao sol faz com que o próximo lhe seja uma ameaça e desta forma extermina-lo é a única solução para garantir sua comodidade e bem estar.

É inadmissível para as panelinhas que idéias novas aconteçam, para as panelinhas, bom mesmo são os membros do seu grupo, pois estes fatalmente rezam na mesma cartilha e rigorosamente seguem a mesma linha de pensamento. Atentai-vos, pois as aves da mesma plumagem andam juntas... Pensemos nisso.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

HOMENAGEM AO MALANDRO

Por Chico Buarque.

Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem não existe mais.
Agora já não é normal o que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital que nunca se dá mal.
Mas o malandro pra valer - não espalha
Aposentou a navalha tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha num trem da Central...

Do álbum Ópera do Malandro 1979.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Calango vascaino.

Não sou torcedor da representação cruz maltina, mas a letra da música de Martinho da Vila é algo sensacional, uma realidade da luta daqueles que são desprovidos de dinheiro contra a discriminação dos pais das moças que não querem suas filhas envolvidas com moços pobres. Pois está aí, o ritmo acalangado do mestre Martinho da vila. cantando e contado a realidade de muita gente. De quebra uma homenagem ao seu time do coração. A benção Compadre Martinho da Vila. Saravá.


Composição: Martinho da Vila

Eu quis namorar a pobre
Pobretão não quis deixar
Só queria moço rico
Pra com ela namorar

Eu quis namorar a rica
Henricão não quis deixar
Pois sonhou com moço nobre
Pra com ela se casar

Tentei namorar a preta
O negão não quis deixar
Tinha que ser moço louro
Pra poder chegar pra lá

Tentei namorar a loira
Seu loiro não quis deixar
Tinha que ser bem moreno
Pra poder miscigenar

Tô sem consolo
Ninguém vem me consolar
Vou cantando meu calango
Que é pra vida melhorar

O meu calango
Até a vida melhorar
E minha única alegria é ver o Vasco jogar
Minha alegria

É ver o Vasco jogar
Eu tô cansado da derrota
Mas não vou me entregar

É de derrota
Mas não vou me entregar
E se a morte é um descanso
Eu não quero descansar

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"Res" publica

(Guernica - Picasso)

"A mente de um empreendedor é uma doença social, cuja as dimensões diabólicas o próprio Cristo é incapaz de conhecer" - August Ramon.

Quando o público se torna privado,
a cidade passa a ser uma empresa,
a sociedade, clientela,
a máquina estatal, uma fonte de investimento,
o bem público, o quintal do administrador.

Quando o público se torna privado,
a segurança se transforma em milícias,
a saúde se desintegra,
a educação se pulveriza,
o social é extinguido.

Quando o público se torna privado,
o caos se instaura,
se institui a corrupção,
as virtudes se tornam raras,
os vícios abundantes.

Quando o público se torna privado,
a política falece,
a democracia é censurada,
o povo é suprimido
e a liberdade é silenciada.

Quando o público se torna privado,
se perde a identidade,
se apaga a história, as raízes,
os costumes, os valores, a cultura,
a MEMÓRIA.

Por: Maicon Fortunato.

Do Blog:  O Pensador  http://blogmeditacoes.blogspot.com/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Latino-americanas

Desafios e avanços nos direitos das mulheres na América Latina

A crescente participação das mulheres nos últimos anos no máximo nível de representação governamental é uma amostra dos progressos realizados na região em matéria de gênero.

Seis delas ocuparam ou ocupam a Presidência da República de países como Argentina, Chile, Costa Rica, Jamaica e Trinidad e Tobago e, recentemente, no Brasil, desde o primeiro dia de 2011, Dilma Rousseff ocupa o cargo político mais importante do país.

Também nos parlamentos da região há um numeroso incremento na representação feminina, que supera inclusive em proporção a representação de nações desenvolvidas.

Entretanto, não quer dizer que as mulheres conquistaram completamente sua autonomia. Pode-se compreender autonomia, a partir momento em que se tem capacidade de tomar decisões sobre sua própria vida, isto é, a capacidade de decidir sobre sua vida sexual, reprodutiva, de integridade física e econômico-financeira.

Apesar de as mulheres, terem avançado no mercado trabalho, em particular na América Latina, com um crescimento notável entre 1990 e 2008 nas zonas urbanas: a taxa de participação econômica das mulheres passou de 42% para 52%.


Mais de um terço das mulheres urbanas maiores de 15 anos não têm ou não recebem nenhuma renda e a maioria não tem acesso a recursos monetários porque sua principal atividade são os afazeres domésticos e as tarefas de cuidado em seus domicílios.

Países como Uruguai, Costa Rica, Argentina, Equador e o Chile, desenvolveram políticas que visam de alguma forma, responder a esta problemática, criando programas de cuidado infantil, igualdade salarial e reformas previdenciárias.

Neste sentido, o desafio atual, principalmente dos países da América Latina é ampliar a universalização desses direitos, superando tanto a dependência do mercado e da relação salarial, como do assistencialismo focalizado, que outorga níveis mínimos de proteção em base à necessidade extrema e não como direito universal garantido.

Além do que, deve-se ter uma preocupação especial à discriminação das mulheres pobres, indígenas e afrodescendentes, cuja situação de desvantagem resume as múltiplas desigualdades que caracterizam a região.

Portanto, para que as mulheres latino-americanas conquistem sua autonomia, é mais do que essencial um Estado que promova políticas públicas que solucionem a carga de trabalho não remunerado e de cuidado que recai sobre as mulheres, para que estas possam ter a oportunidade de acesso a empregos produtivos e bem remunerados e a liberdade de escolher seu tempo e seu lugar de trabalho, ou seja, um Estado que garanta a titularidade de direitos e a expressão da democracia.

Por: Paulo Daniel na  CartaCapital


Morreu de confusão - (Carta de um suicida)

Foi encontrada no bolso de um suicida, em Maceió, a seguinte carta:


"Ilmo. Sr. Delegado de Polícia: 


Não culpe ninguém pela minha morte. Deixei esta vida porque, um dia mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco. Explico-lhe, Sr. Delegado: tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado.


Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha de minha mulher. Resultou daí que minha mulher tornou-se sogra de meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era, ao mesmo tempo, meu genro.
Após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão. Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu à luz um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.


Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos, e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe de minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo. Portanto, Sr. Delegado, antes que a coisa se complique mais, resolvi desertar deste mundo.

Perdão, Sr. Delegado."

Publicado na seção O impossível acontece da revista "O Cruzeiro".

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

Willian Shakespeare




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

POWER BRAZIL - 60 Minutes - CBS Legendado

BOLIVIA

Outros olhos sobre uma Bolívia que de fato existe.
Viagem à Bolívia revela país que cultiva suas tradições ancestrais

Salar de Uyuni é exemplo de lugar que segue aliando raízes andinas a paisagem estonteante

De origem indígena, o presidente Evo Morales incentiva, nas escolas, o ensino dos idiomas quéchua e aimará

RAFAEL MOSNA
ENVIADO ESPECIAL À BOLÍVIA

A pobreza é aparente nas ruas e no povo, mas a Bolívia é dona de uma beleza única.
Um destino que alia cultura de raízes andinas e hispânicas a paisagens estonteantes, caso do Salar de Uyuni, planície repleta de sal, e do lago Titicaca, envolto em histórias reais e mitológicas.
Assim, reunindo regiões geograficamente díspares, a Bolívia encerra sítios arqueológicos como o de Tiwakanu, cujas ruínas contam a história de um povoado que viveu há três milênios.
A porta de entrada para quem chega de avião costuma ser o caos urbano de La Paz, embora, para o turista mais atento, ela se mostre muito mais como um ponto de partida -ou um corredor para fazer turismo nas diferentes partes do país.
É dali que o presidente Evo Morales comanda a Bolívia, tomando medidas que, aos olhos do resto do mundo, podem soar anacrônicas.
E só uma viagem à Bolívia é capaz de desvelar mistérios desse país andino nos assuntos da política ou da antropologia. Para o bem e para o mal, o retrado presidencial está em toda parte: nos hotéis, nos restaurantes, nos bares à beira das estradas e até no painel de alguns táxis.
De origem indígena, Evo Morales incentiva, nas escolas, o ensino dos idiomas nativos quéchua e aimará. E faz até campanha para a extensão do cultivo de coca, assunto polêmico e explosivo.
A Folha foi à Bolívia e, também, à feira Kantuta, no bairro paulistano do Pari, para mostrar uma Bolívia viva e singela, digna e passadista, que resistiu ao tempo cultivando tradições ancestrais.



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